freedum • 19
[li•ber•da•de
substantivo feminino
1.
grau de independência legítimo que um cidadão, um povo ou uma nação elege como valor supremo, como ideal.]
- Eu estou atrasada? - Disse antes mesmo de chegar perto o suficiente de Zayn.
Era uma pergunta retórica, eu sei que estou atrasada, especialmente porque um cara que claramente não sabia dirigir me atrasou no trânsito, ele criou um engarrafamento e conseguiu deixar ainda mais caótica um sábado a noite londrino.
- Não babe, o tempo é relativo. - Já perto o bastante ele me teve em seus braços, um abraço repleto de saudade de carinho.
Seu cheiro se misturou com um novo perfume, que era tão tão bom quanto o antigo, me deixando relaxada e quase que fora de órbita. Mas Zayn era em quem eu orbitava. Ele encaixou suas mãos no meu rosto e iniciou um beijo calmo, todo e qualquer rastro do irritação pareciam ter sumido do meu corpo drasticamente.
- Me desculpe. - Digo quando o beijo termina, um pouco triste de ter feito Zayn esperar por mim. Eu costumo ser pontual, talvez isso não o deixe chateado. Ele estava sorrindo, aquele sorriso com a língua entre os dentes, ele estava feliz em me ver, eu também estava então sorri de volta, como uma boba.
- Me deixe pagar as entradas e estamos quites. - Era uma bela tentativa, ele realmente tentava pagar tudo por mim, mas assim como ele eu sou teimosa.
- Boa tentativa. - Fiz uma careta e embora eu tivesse tirado meus olhos dele eu posso dizer com certeza que ele sorria ainda mais. Eu olhava ao redor, era um dia cheio no London Eye, como todo sábado a noite.
Algumas semanas atrás eu já não podia me imaginar aqui com Zayn, era um lugar totalmente diferente do que costuma-vos frequentar, não tinha bebidas e muito menos drogas. E sim, eu estava sobrea. Isso também é algo novo, mas não sei o que dizer, quando vejo Zayn realmente não sinto que tenho que usar algo para aproveitar o momento, e estar chapada aqui não me ajudaria em nada.
A ultima vez que estive no London Eye foi com Bella, eu me lembro de como nós passamos horas no Just Dance, zeramos o jogo e depois tomamos sorvete como se não tivéssemos feito nenhuma outra refeição no dia. Bella me deu um coelho de pelúcia que ganhou no tiro ao alvo e eu dei a ela uma tartaruga de pelúcia. Eu tinha quinze anos, ela treze, era o começo de agosto, um dia como esse.
- Gostei da faixa no cabelo, aposto que se atrasou por causa dela. - Zayn me tira de minhas memorias felizes, eu seria capaz de criar novas memorias tão boas como essas hoje?
Eu me lembro do acessório em minha cabeça e reviro os olhos, ele não deixaria passar com certeza, mas eu não ligo, não hoje.
- Não dizer que você está certo, vai morrer com a dúvida. - Ele me puxa para mais perto novamente e rouba um beijo rápido, apenas para deixar minhas pernas moles com sua voz rouca no meu ouvido.
- Será uma existência cruel.
Eu respiro fundo e ele apenas da uma risada gostosa, pena na mão e nós caminhamos até entrada. Compramos nossos tickets e entramos no parque. Zayn tirou uma foto minha sem nem um aviso prévio, eu mostrei a linguá como se estivesse reprovando o ato mas ele não se intimidou.
- Onde quer ir primeiro? - Eu olhei ao redor, haviam tantas opções, e eu talvez não conhecesse todas elas, mas algo me chamou a atenção apesar de obvio.
- Seria muito clichê ir ao carrossel? - Perguntei e apertei nossas mãos que ainda estavam dadas, eu realmente gosto de como elas se encaixam.
- Sim, mas existe uma razão pela qual um clichê é um clichê, eles são ótimos. - Eu fiquei feliz com sua breve aprovação, e sorri como um agradecimento.
- Não poderia concordar mais.
Nós caminhamos até o carrocel e eu escolhi o azul, Zayn ficou em um vermelho. Ele parecia se divertir tanto quanto eu, nós damos a mão quando o carrocel começou a rodar. Nós riamos do quão difícil era continuar equilibrado e de mãos dadas já que a cada momento um cavalo ficava mais alto que o outro e isso aumentava a distancia entre nós. E então eu desisti, já estava quase no final, ele pegou o celular e apontou na minha direção novamente.
- Você está me filmando? - Sua atitude me surpreendeu, ele não era a pessoa que lembrava de tirar fotos sempre, essa era eu.
- Sim, o que você tem a dizer sobre isso? - Seu vídeo parecia ter um proposito, e eu não estava certa sobre ele mas eu teria sim algo a dizer.
- Eu espero que o Zayn do futuro se lembre desse dia como o dia que eu vou vence-lo em todos os jogos do playground.
Minha frase provocadora lhe faz gargalhar, como se ele tivesse certeza de que aquilo realmente não aconteceria, mas eu sou competitiva, era exatamente essa sua confiança que me deixaria motivada em derrota-lo. Vamos ver quem ri mais no final Malik.
- Sua derrota sera memorável babe. - Ele diz assim que para de gravar.
O carrocel para e eu não espero por ele, quero ter algum tipo de vantagem, mesmo que não seja muito útil. Mas eu decido olhar ao meu redor, queria saber se Zayn era tão bom com a mira quanto eu. Eu sei que existe uma chance dele realmente ser já que ele tem mais tempo de carreira do que eu mas Louis sempre me dizia que eu era sua melhor atiradora. não tenho certeza de se ele incluía Zayn na conta mas provavelmente não.
- Por onde começar? - Ele pergunta já ao meu lado, perto de mais eu diria, não sei se conseguiria me concentrar com esse pedaço de mal caminho ao meu lado falando com uma voz propositalmente arrastada.
Ele joga sujo quando quer algo. E eu também.
- Tiro ao alvo. - Minha voz é confiante mas aparentemente eu não passava de uma piada para Zayn nesse momento. Seu sorriso se abriu e ele até fechou os olhos, enquanto ele ria suavemente ele fazia com que não com a cabeça, como se fosse uma péssima escolha.
- Espero que goste de perder. - Ele disse rindo ainda e eu sai de perto dele e toda sua ironia e ar de superioridade. Eu sei que tudo não passava de uma brincadeira mas eu realmente não gosto de ter o meu orgulho ferido.
- Dois tickets por favor. - Disse ao cara responsável pela barraca, dou a ele o dinheiro e ele me entrega os tickets com o troco, olho para Zayn já decidida. - A regra é clara, apenas uma unica chance.
Ele parece surpreso com a minha confiança mas não pareceu me subestimar apesar disso.
- Eu não precisaria de duas. - Ele pega o ticket da minha mão e o usa liberando cinco dados pra cada um dos alvos.
Eu fiquei impressionada para dizer o minimo, ele fez a pontuação máxima de 100 pontos em quatro deles e apenas no ultimo fez 95 pontos. Eu não tenho certeza se foi ou não proposital, mas eu não ganharia dele nessa.
Usei meu ticket, com os cinco dardos na não, sem nem ao menos hesitar eu fiz cinto jogadas perfeitas. Vitoriosa eu voltei meu olhar a ele que fingia não estar realmente impressionado, peguei meus tickets de recompensa com um sorriso aberto.
- Eu ganhei. - Usei o mesmo tom de sua voz um pouco mais cedo, dois podem jogar esse jogo Zayn. Mas nada parecia sair despercebido por ele, então ele se aproxima do meu ouvido e sua voz sai quase como um gemido.
- Dessa vez babe... Ainda temos todos os outros para mudar este placar.
Foi preciso muito foco para realmente entender suas palavras, a tensão sexual era palpável o suficiente para quem visse a cena mesmo que e longe ficasse desconfortável.
- O que você sugere? - Perguntei no meso tom, mas eu não estava pensando exatamente em um jogo agora, talvez uma pegação em publico.
- Vamos pescar. - O ar voltou ao meu corpo e com ele um choque de realidade, sexo no London Eye era quase pedir para ser presa por atentado ao pudor e pertubação publica, a que ponto Zayn Malik me levou? Eu estava excitada no London Eye.
Nós fomos pescar então, mas eu realmente estava muito abalada com o tom das palavras dele e do efeito que elas causaram no meu corpo. Eu tinha apenas um minuto para pescar mais peixes do que ele, e ele havia batido o recorde da barraca. Não foi uma derrota tão feia, eu não bati seu recorde mas cheguei perto. Ele ria, era insuportável com seus tickets de recompensa extra na mão, me limitei a revirar os olhos mas sua alegria me contagiou.
- Eu fui bem, nunca havia pescado antes. - Tentei recuperar meu orgulho ferido.
- Amadora... Realmente foi bem, mas não o suficiente para ganhar de mim. - Ele sorriu mais uma vez mas me puxou para seus braços, me dei um beijo na bochecha e fingi uma careta. - Você quer perder em qual agora?
Olhei ao redor, queria recuperar minha vantagem, estávamos empatados.
- Vamos acabar com os patinhos da lagoa.
A imagem dele com uma arma nas mãos, mesmo que de mentira, era deveras interessante. Observe como uma pessoa atira e então saberá como vence-la, claro que numa luta. Eu não estava planejando lutar com ele, mas talvez com ele, considerando todo o risco que assumi para salvar sua vida mesmo que ele não saiba disso.
- Uma arma na sua mão? - E ai estava o tom debochado em sua voz novamente, ele realmente não fazia ideia do estrago que poderia fazer com uma 38 em cada mão. - Devo ter medo?
- Deve. - Eu falo sério mas ele acha que eu estou brincando, e ri da minha cara, totalmente debochado, eu quase fico irritada mas sua mão ao redor da minha cintura faz com que eu perca qualquer vontade de brigar com ele naquele momento, porque meu corpo queria que ele estivesse mais perto. FOCO.
Desta vez eu fiz questão de começar, não quero que ele me de nenhuma vantagem como no jogos dos dardos. Tenho dez tentativas e dez patinhos, todos caem como o esperado. Zayn leva isso realmente pelo lado pessoal, do jeito que eu havia planejado, ele parecia irritado. Sua postura era perfeita, parecia meu instrutor, a posição da arma era totalmente alinhada e sua mira era impecável. Eu não sei porque duvidei da capacidade desse homem nem que seja por um segundo.
Nós estávamos no mesmo nível mas a experiencia o deixava na frente, mas eram apenas patinhos o que causou um empate. Imaginei Zayn em dos treinos de paint-ball, ele provavelmente sairia sem nenhuma mancha de tinta, não entraria no time que fosse contra ele caso eu não fosse capitã. Seu foco era impecável, desejei ter conhecido ele antes.
- Isso é empate impressionante. - Ele diz, ele não contava com essa.
E então eu já tento pensar num motivo relativamente bom para ter uma mira tão boa quanto a dele já que não deveria ser boa nisso, de uma maneira logica. Me arrependo no mesmo instante por ter me deixado levar pelo momento e ter demonstrado minhas habilidades, era um falha pela qual se Louis soubesse ele me condenaria depois.
- Tenho ainda várias chances de te derrotar. - Ele não parecia curioso pela minha habilidade, ele parecia impressionado mas ainda não o suficiente para suspeitar de algo. Pude respirar novamente sem o peso do erro em meus ombros.
- Essa eu quero ver. - Eu digo o desafiando e pareceu funcionar.
Z me arrastou a mesa de disco, era um jogo bom e justo. Não foi fácil, nem um pouco, ele era realmente bom e eu estava determinada a vence-lo ali, estava cansada de empates. Mas quando já estava no fim dos de minutos e o placar era 24 a 24, basicamente quem marcasse venceria, ele marcou e gritou em comemoração. Eu queria minha revanche mas a regra era clara, maldito momento que eu fui inventar uma regra.
Nós então fomos apostar uma corrida no bate-bate. Péssima ideia, eu já havia visto ele correr e eu sabia que a derrota era certa nesse brinquedo, mas não deixou de ser divertido. Nós literalmente tocamos o terror no brinquedo, as crianças queriam nos matar. Z ganhou a corrida com uma vantagem grande, eu me diverti muito nesse momento porque as crianças tentavam nos copiar e ele continuou se exibindo. Até que nosso tempo acabou, mas acho que seriamos expulsos do brinquedo de qualquer forma, o responsável olhava feio para nós quando saímos de la rindo. Duas crianças.
Ainda nesse momento totalmente infantil brincamos de pega-pega na sala de espelhos. Mas eu deixei que ele me pegasse quando descobri que aquilo significava alguns beijos roubados até que ele resolvesse correr de mim para que eu o pegasse. Era mais uma desculpa para sair correndo e se beijar em seguida. Não sei quanto tempo ficamos nessa mas em algum momento após um beijo urgente ele pareceu ter uma ideia.
- Hey, vamos na cabine?
- Uma foto que eu vou ter pelo menos.- Eu disse ao lembrar das fotos que ele havia tirado e eu nem ao menos tinha ideia de como tinha ficado nelas.
- Não, ela será minha. - Ele protestou enquanto beijava meu pescoço.
- A gente pode tirar duas cópias, você sabe... - Ele para os beijos e me olha, acho que ele realmente não teria pensado nisso caso eu não tivesse dito.
- Ah, certo.
Eu não pude conter minha risada, ele parecia confuso mas logo entendeu. Nós saímos do labirinto de espelhos e fomos a cabina de fotos mais próxima. Nossas fotos saíram uma confusão só, ele desarrumava meu cabelo e eu o dele. Nós riamos e nos beijávamos, era um momento bom, daqueles que quando você esta vivendo já sabe que vai sentir falta.
Já com as fotos na mão eu não pude deixar de ficar feliz, queria que ele soubesse como aquele dia estava se tornando um dos melhores da minha vida e graças a ele eu me sentia feliz de novo. mais do que feliz, eu me sentia livre. Liberdade era a palavra, eu era livre para ser eu mesma sem ter que me preocupar com a impressão que estava passando ou com os julgamentos.
- Obrigada. - Eu o abracei sem ao menos um aviso, mas ele correspondeu sem se importar.
- Pelo o que? Posso saber? - Sua voz era calma e surpresa, ele não esperava por isso, muito menos eu. Mas eu precisava que ele soubesse, mesmo sem ter ideia, de que tudo estava melhor agora com ele, melhor do que já esteve nos últimos anos.
- Por um dia "normal"... E feliz. - Ele me soutou para que pudesse me olhar, provavelmente procurando uma resposta que ele sabe que não poderia ter. Ele me deu um selinho, e então fez sua cara desfiadora.
- Oh não, não é um dia normal... Lembre desse dia como o dia da minha vitória será colossal.
- Eu não teria tanta certeza. - Ele estava levanta tudo isso a sério mesmo.
- Deixo você escolher o próximo. - Ele foi gentil, mas eu não seria, estava esperando por essas palavras desde que perdi no bate-bate.
- Vamos ver como essa sua bunda se meche no Just Dance. - Quando disse isso minha mão apertou sua bunda ele se assustou.
- Oh no... - Ele pulou com o toque mas ele estava rindo disso em seguida.
- Zayn.
- Eu não sei dançar, é injusto. - Ele enguia as mãos como se estivesse se rendendo, eu achei fofo.
- É um jogo também, dê o seu melhor. - Tentei provocar seu lado jogador, não sei se teria sucesso desta vez.
- Não, por favor Gigi...
- Você prometeu, vem. - Peguei sua mão e o arrastei ao brinquedo.
- Cuidado com a música que você vai escolher... - Ele dizia meio sem jeito enquanto subia na plataforma.
- É um clássico. - Eu disse já sabendo exatamente qual a música que eu escolheria.
- Lady Gaga? - Ele perguntou confuso.
- Zayn não finja que você não conhece, Bad Romance é atemporal. - Eu não mudaria a música por uma que não seja igualmente boa, se eu fosse ele aceitaria sem reclamar.
- As coisas que eu faço por amor... - Tentei ignorar sua fala, pensar nela poderia me distrair e eu precisava ganhar desta vez.
De qualquer forma, ele só estava brincando.
Ele não me ama.
A música começou e eu já e arrependi de não estar filmando o momento para poder vê-lo de novo mais tarde, Zayn estava de fato tentando acompanhar a coreografia do telão, eu já sabia de cor mas não deixei que ele tirasse minha atenção. Era obvio que eu ganharia já que os movimentos dele eram atrasados apesar de quase certos, um jogador mediano, mas eu era profissional no jogo em questão.
- Eu ganhei! - Gritei quando o placar apareceu na nossa frente, mas ele não parecia se sentir derrotado.
- Mas isso era óbvio. - Oh ele estava irritado.
- Você foi bem, achei que não iria conseguir nem o mínimo. - Eu digo e ele se aproxima novamente, posso imaginar que é seu joguinho sujo atacando novamente.
- Você realmente se esqueceu dos nossos movimentos na cama, eu estou decepcionado.
- Calado. - Me afastei o quanto antes na esperança do tremor de minhas pernas não me atormentarem mais.
- Martelo? - Ele apontou para o brinquedo que exigiria força, algo que ele claramente era um pouco mais privilegiado do que eu.
- Você ta me zoando?
- Não. - Ele não desistiria, ainda mais depois de eu ter feito ele subir no Just Dance.
- UGH!
Eu reclamei mas o acompanhei até o brinquedo, totalmente relutante eu tentei miseravelmente bater com o martelo com toda a minha força para que a bola subisse mas foi tudo uma grande piada, eu cheguei um pouco acima da metade mas Zayn conseguiu a pontuação máxima, e com a mesma animação usada por mim no fim do Just Dance ele declarou sua vitória, eu por outro lado tinha a expressão derrotada que ele não tinha apresentado na sua vez.
- E Zayn é o vencedor!
Eu achei que ele estava apenas se referindo aquele jogo mas estão eu fiz as contas, já estávamos a horas ali, já havíamos jogado praticamente tudo. Ele estava declarando sua vitoria final e não havia o que eu pudesse fazer contra aquilo.
- Não é possível. - Eu queria praguejar mas estava cercada de crianças naquele momento.
- Jogamos todos os jogos possíveis com duas pessoas, eu ganhei dois a mais, sabe o que significa? - Ele estava animado e eu irritada.
- Calado. - Pensei em mostrar o dedo do meio mas mais uma vez a moral me segurou de fazer o gesto obsceno.
- Me de os tickets vou buscar meu prêmio. - Eu peguei os tickets de prêmios que eu havia conquistado com esforço e os entreguei de forma relutante, o seu sorriso não cabia no rosto.
- Engole esses tickets.
- Mau educada. - Sua voz estava carregada de humor, não queria ter ele escolhendo seu premio de forma vitoriosa na minha frente, era humilhação de mais.
- Vou esperar aqui perto do cachorro quente. - Disse emburrada mas ele não pareceu liga, agradeci pelo gesto.
- Okay.
Comprei uma água enquanto ele não voltava, a noite estava realmente bonita.
Zayn aparece então, e ele não parece ter nenhum grande premio nas sua mãos. Ele se aproximou de vagar, como estivesse em conflito ao se aproximar, havia algo de errado.
- Gigi. - Ele diz meu nome e meu coração gela.
- Sim? - Pergunto com medo.
- Quer saber o que eu peguei? - Uma parte de mim respirou aliviada, era apenas uma brincadeira dele.
- Pelo visto não é algo grande. - Zombo se sua cara e ele ri.
E então algo que eu não esperava acontece.
Ele vem para perto de mim, e abre uma caixa com um anel.
- Você me daria a honra de ser minha namorada? Oficialmente.
Se eu lhe dizer que tudo a nossa volta já não tinha cor, tudo não passava de um borrão e era totalmente insignificante, você acreditaria? O ar fugiu de mim como um covarde, meu coração batia rápido o suficiente para que eu o ouvisse pulando no meu peito. Minhas pernas estavam a muito pouco de falharem e me fazer cair.
Ele havia planejado tudo.
Juntei toda força que havia me sobrado para dizer as palavras sem falhar, tentando conter os sentimentos e não chorar.
- Oficialmente, sim.
Revised at: 07/08/2020
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top