[ IS-CA :

2. fig. aquilo que atrai e seduz uma pessoa.]

Quase duas da manhã, estamos na espreita em cima de um prédio esperando dar a hora para podermos pegar o que era nosso, de volta. Tudo começou há duas semanas quando nossa encomenda de cocaína chegou do México e acabou sendo apreendida pela polícia do UK. Nós temos apenas hoje para pega-la, ela está no armazém da polícia e irá ser transportada para descarte amanhã.

Não é a primeira vez que nossas encomendas são apreendidas pelos policiais, nós sempre conseguimos pegar nossas coisas de volta independente do que seja ou de com quem esteja. Se nós pagamos pela mercadoria, vamos pega-la de volta.

É para isso que serve o treinamento e as simulações, para podermos treinar todos da melhor forma. Cada simulação e treinamento é filmada e depois cada ação certa rende um tanto respectivo de pontos e cada ação errada faz com que a pessoa perca um número respectivo de pontos também.

Aqueles com os pontos mais altos são chamados para as missões, separados em grupos com tarefas específicas. Toda missão que é bem sucedida tem uma recompensa respectiva, obviamente em dinheiro.

São quatro grupos, o primeiro é o dos Hakers, eles não tem nenhum tipo de revezamento na verdade, são sempre eles independentemente de qual seja a missão. O dever deles é saber a hora exata de agir, eles tem acesso as câmeras, ligações e alarmes. Se alguma coisa acontecer no meio do caminho eles vão saber. Eles são 10 nerds que ficam bisbilhotando tudo para conseguir as informações. Os outros três grupos tem um ponto no ouvido onde eles se comunicam conosco.

Os vigias, eles se espalham pelo perímetro e observam o movimento, qualquer coisa que pareça errada é informada e eles tem um botão de pânico que faz com que os nerds vejam se realmente é uma ameaça ou não.

E outro grupo são os transportadores, eles ficam a duas quadras do armazém esperando o momento certo para ir com o caminhão até lá e pegar nossas drogas de volta. No caminhão há 6 homens e o motorista, todos armados e com identidades falsas, porém sem permissão para atirar.

Por último e não menos importante o "esquadrão estrela", não me julgue quem inventou esse nome foi o Louis. Faz parte desta equipe, eu, Louis, Camila, Matt e Josh. Todos com o mesmo equipamento: colete a prova de balas, uma arma tranquilizante e uma calibre 32. O botão de pânico para caso sejamos pegos, facas e uma micro-câmera na jaqueta. Somos os únicos que temos permissão para atirar ou fazer algo fora do plano.

Nossa parte é apagar os seguranças do lado de fora, entrar e abrir o estacionamento para poder tirar a droga de lá. Parece fácil? Não, e não é mesmo.

- Tem alguma coisa errada... - Louis diz enquanto observa os guardas.

- O que? - Camila diz.

- Há três deles nas verticais e cinco nas horizontais, geralmente são cinco nas duas.

- Talvez tenham sido despedidos ou estão de folga... - Josh se manifesta, sempre com comentários óbvios, obrigada por nada!

- Acho melhor vocês calarem a boca pra que nenhum deles ouça gente. - Digo sem paciência, Louis anda numa certa noia ultimamente, não quero começar a ouvir toda aquela teoria da conspiração.

- E se for uma armadilha? - Louis diz baixo, me ignorando.

- Acho que já saberíamos. - Digo já irritada, qualquer coisa que aconteceu desde sábado é um motivo para Louis pensar em mil possibilidades, até mesmo quando seu computador travou por um mísero segundo ontem a noite durante a reunião, ele jurou que alguém podia ter invadido o computador dele e estava ouvindo toda a reunião e então todo mundo foi obrigado a deixar os eletrônicos em uma outra sala.

- Você quase foi pega no domingo, e nós não sabíamos também, nunca subestime o inimigo. - É a vigésima vez que ele diz isso, já estava ficando cansativo.

- Louis, se for a porra de uma armadilha ou não nós só iremos saber quando começarmos. Então, por favor... - Digo para ele e ele me mostra o dedo do meio, tão maduro. Ela sabia o quanto aquela situação me chateava e mesmo assim não deixava de retomar o assunto.

- Hey.... 10 minutos para o início da missão, fiquem em suas posições. - A voz do Abel é bem clara no nosso ponto, nós então paramos de falar e só começamos a nos comunicar por sinais.

Cada um em sua posição, respirando o máximo de ar possível para correr em seguida . A adrenalina já começa a dar o ar da graça, corações palpitando e mãos suando. Não estaríamos assim se não tivesse a possibilidade de ter uma armadilha lá dentro.

Eu nem vejo os dez minutos indo, eles apenas vão. Quando percebo ouço o "já" do Shawn no meu ouvido.

- Horizontal, respectivo. - Louis diz e cada um já sabe o que fazer.

Devemos atirar primeiro nos guardas da horizontal que são cinco, e respectivamente. Por exemplo: Louis está na ponta da esquerda então deve atirar no guarda da ponta esquerda. Eu estou ao lado direito de Louis, então miro no guarda a direita do que Louis ira atirar.

Não é um tiro comum, é um tranquilizante. Por que? Porque não faz barulho, não mata e não deixa rastros.

- Um, dois, três... Atirar! - Louis fala e então no mesmo instante todos atiramos na pernas dos guardas ao mesmo tempo, todos eles caem, ficam confusos mas logo começam a perder a consciência.

- Vertical a direita, Josh, Camila e Math. - Ele diz então os três vão lá e repetem o mesmo ato que fizeram. Quem comanda é o Matt.

- Ok, atiramos cada um no canto e então em seguida um em cada perna no do meio.

- Ok. - Concordo com Louis.

- Um, dois, três... Atirar! - Dois homens no chão. - Atirar! - O outro que se assustou cai no chão também.

Ele sorri para mim e nós seguramos o riso, Louis faz sinal para descer do prédio e então cada um encontra sua corda e desce. Agora vem a parte mais legal, a outra horizontal. Eles estão do outro lado sem ter ideia do que estar acontecendo. E então nós corremos até eles e atiramos. Eles caem, como os outros.

- Ótimo, vocês foram bem mas tenham mais cuidado do lado de dentro. Para entrar vocês vão precisar do cartão magnético ele esta na jaqueta do primeiro guarda á esquerda. Assim que entrarem terá dois deles olhando para vocês, então estejam preparados para atirar e lutar. Aguardem as instruções. - A voz de Abel é clara e então todos olharam para Louis para saber suas posições.

- Pegue o cartão Josh, Gigi e o Matt vão com a mira pronta atrás dele.

Concordo com a cabeça e vejo Josh indo pegar o cartão, temos pouco tempo.

- Quanto tempo temos? - Camila pergunta, parece até parece que estava lendo minha mente.

- Menos de uma hora. - Louis diz olhando pra o relógio.

O tempo começou a correr a partir do momento em que atiramos o tranquilizante no primeiro guarda. A dose que os atinge garante no mínimo 1 hora e meia de inconsciência e no máximo 8 horas, depende da pessoa. Nós não trabalhamos com riscos então nos obrigamos a usar o mínimo de tempo.

Josh volta com o cartão e eu e Matt nos posicionamos atrás dele com a mira pronta. Ele coloca o cartão na máquina e a porta abre, os policiais olham confuso para nós, todos mascarados e com armas, mas eles não tem tempo para pensar, em dois segundos um deles esta no chão. Meu tiro foi certeiro mas o cara era grande e demoraria um pouco para fazer efeito. Ele veio para cima de nós e Josh deu um passo para trás ficando ao meu lado.

Não era uma luta justa de qualquer forma, mas não durou mais do que 30 segundos, assim que desviei do seu soco bati com a minha arma em sua virilha ele caiu, Matt o chutou em seguida e só parou quando ele estava totalmente inconsciente.

Louis e Camila entram atrás de nós, e então esperamos as instruções.

- Agora vocês precisam esperar e fazer silêncio, na sala há direita está os controles. Todos os outros estão lá comendo, os bolinhos deles tem tranquilizante também então esperem até que eu veja que estejam todos apagados. - Essa é a instrução mais difícil, fazer silêncio com Louis ao seu lado.

- Você acha que já devíamos chamar o caminhão? - Josh diz.

- Acho que você devia calar a boca - Digo rude e ele recua. Olho para o relógio e começo a contar o tempo, ficamos parados por 3 minutos até Abel dizer algo.

- Peguem o cartão e entrem, fiquem com as armas no jeito, o caminhão está chegando. Apenas apertem o botão de sempre para a liberação da garagem e a abertura do armazém.

Louis me olha, eu sei o que fazer.

- Gigi e Camila vão para a sala e nós vamos até a entrada para ajudar com o carregamento, fiquem de olhos abertos.

Peguei o cartão da mão de Josh sem nenhum aviso ou delicadeza e fui até a porta da sala com a Camila atrás de mim. Coloco o cartão na máquina e ela se abre, tem uns 8 ou 9 apagados aqui. Vou até o painel e aperto os botões para fazer o que Abel pediu, e então o servidor pediu uma senha, droga. Aperto o botão de pânico no meu colete que aciona um microfone que faz com que Abel me escute.

- O servidor está pedindo uma senha Abel - Eu digo e olho para Camila, seus olhos estão arregalados.

- Como? Você tem certeza? -

Com certeza ele não contava com isso, não agora.

- Olhe pela câmera do meu colete você mesmo, o servidor está pedindo uma senha - Digo irritada com o fato de tudo que eu faço estar dando errado.

- Não era para isto estar acontecendo... Droga. Deixe eu pensar... Pegue o pendrive de ao lado esquerdo do colete, encontre alguma entrada por aí... - Faço o que é pedido imediatamente.

- Pronto Abel - Digo rapidamente.

- Ótimo, espere um pouco eu estou invadindo o sistema... Achei, a senha é px768

Ele diz e eu digito, e então o barulho do estacionamento se abrindo é ouvido, eram das as portas do armazém é claro, finalmente volto a respirar com regularidade.

- Muito bem Gigi, você foi perfeita. Tire o pendrive dai para que não cheguem até nós. Eu lhe direi assim que eles terminarem, vocês ainda tem 26 minutos.

- Que Deus nós ajude - Digo e corto a nossa comunicação guardando o pendrive em seguida.

- 26 minutos? Mais que droga - Camila diz um pouco alterada.

- Respira, vai dar tempo, já fizemos essa missão com tempos bem piores. - Tento acalmar não só a ela mas a mim mesma, não estávamos com sorte e qualquer outro imprevisto poderia fazer com que tudo desse errado.

- Não sabia que Matt era tão bom com armas.m - Ela comenta, tentando não pensar em como tudo podia dar errado provavelmente.

- Eu treinei ele. Não sei como Louis te treinou mas, se quiser mudar de treinador... Eu estou disponível - Lhe ofereci um sorriso que foi retribuído, mesmo com a masca eu pude ver leves rugas se formando perto do seus olhos.

- Lou não deixaria... Meio que eu já pedi e ele disse que você é rebelde de mais pra me treinar... - Ela tinha uma voz chateada.

- Sério? - Fico meio sem acreditar no que eu ouvi, mas depois de uma pequena reflexão eu souto uma confissão - É eu ando meio fora da linha ultimamente

- Com quem passou aquela noite? - Ela provavelmente não sabia sobre O Inferno.

- Um cara novo... Valeu a pena. - Camila era a mulher mais próxima de mim no cartel, não que tivesse muitas mas ela realmente era legal e nós conversamos muito.

- Deu seu telefone pra ele? - Ela pergunta sem muita pretensão, eu estava ansiosa com a demora que estava levando para a gente sair daqui.

- Dei, mas não conte pro Louis, fique no time das meninas - Ela riu com o que eu disse e eu também.

- Ele também saiu naquela noite - Ela libera uma informação que não era muito relevante mas realmente chamou minha atenção e então eu desejei mais alguns minutos para poder falar sobre isso sem ninguém ao nosso redor para ouvir.

Pelo o que eu sabia, Louis ia com Camila, Matt, Josh e Abel comprar armamento. Esse tipo de operação só pode ser conduzida por ele ou por mim, em casos extremos o Josh. Mas isso realmente era algo difícil de acontecer, Louis não ir para uma operação por capricho...

- O que? Mas ele não iria para a operação...

- Ele não foi, foi para um encontro... - Camila realmente tinha feito a lição de casa e contaria a fofoca de forma completa.

- Como você sabe? - Minha voz sai ansiosa por uma resposta.

- Eu vi ele saindo de terno, todo arrumado e com um presente na mão, eu senti o cheiro de Channel de longe.

Channel? Fazia meses que não sentia o cheiro desse perfume específico de Louis, era apenas para ocasiões especiais.

- Camila você tem que me falar essas coisas com mais regularidade. Você acha que ele encontrou alguém fora de tudo isso?

Já comecei a formular teorias na minha mente, talvez eu não seja tão diferente de Louis assim.

- Acho que sim, porque ele voltou antes da meia noite e o cabelo não estava diferente e ele não tinha nenhum traço de cigarro, o que quer dizer que ele não transou.

Um presente, Channel, cabelo intacto e sem cigarros, com certeza um encontro.

- Filho da puta! - eu praguejo - Ele não me disse nada - Eu estou tão surpresa quando brava, me sinto traída na verdade.

- Eu vi ele falando no celular particular ontem, ele tinha um sorriso no rosto. - ISSO SIM ERA INCOMUM.

- Quem diria... Louis apaixonado...

Minha mente borbulhava, era uma espécie de epifania, nunca tinha visto isso.

- Eu não tenho certeza mas é o que tudo indica - Ela tem seus olhos fixos no meu rosto que estava totalmente chocado com tantas informações.

- Faz todo o sentido Camila. Apenas fique de olho e me mantenha informada

- Tudo bem. Eu vou tentar...

- O que ele disse sobre o meu sumiço no café de segunda? - Ela parece pensar por um momento.

- Nada de mais, ele estava preocupado e você se divertindo... Mas me diz, se o cara te ligar, vai sair com ele? - Aquela altura eu não me lembrava mais de Z, mas só na menção brava da sua pessoa eu ja me sentia brevemente em êxtase. Eu realmente andava muito tensa, precisava relaxar.

- Por que não? - Dou os ombros.

- Não tem medo de se apaixonar? - Eu sabia porque ela perguntava aquilo, não era sobre mim e sim sobre ela.

- Camila, eu não sou do tipo que se apaixona, eu sou do tipo que decepciona - Minha frase foi quase cuspida e ela ri.

- Josh que o diga... - Camila me lembra de um erro da minha vida e sinto um breve gosto de bile na minha garganta.

- Eu nunca disse que gostava dele, ele procurou pelo amor no lugar errado e ele sabia disso - Esse assunto me dava vontade de vomitar, sinceramente. Josh era legal até o dia que eu dormi com ele então ele ficou grudento e dizendo que me amava.

- Eu queria ser como você... - Ela diz depois de um tempo, senti a angústia em suas palavras.

- Sente falta dela? - Pergunto de forma cuidadosa jamais que era um assunto delicado.

- Muita. - Camila diz cabisbaixa e então decido parar de falar.

- Já podem fechar o armazém e o estacionamento, saiam dai o mais rápido possível com o cartão e o joguem lá no lado de fora, sejam rápidas.

Eu e Camila seguimos as instruções, assim que deixamos o prédio saímos correndo até o outro quarteirão onde havia um carro estava estacionado. Entramos e Camila já ligou o rádio, antes mesmo de tirar as máscaras, adoro o jeito espontâneo dela.

- Eu amo essa música. - Ela disse aumentando o volume, eu já havia ouvido, talvez na outra noite com Z, não tinha certeza mas simplesmente concordei. E então eu liguei o carro e comecei a dirigir.

- É a minha música da balada. - Comento com um sorriso no rosto e acelero o carro, não demorei muito para ultrapassar o caminhão.

Camila cantava cada música, uma por uma, até chegarmos ao nosso destino, o depósito do cartel.

Eu e Camila começamos a arrumar o lugar para colocar a heroína no lugar, o caminhão chegou e então a parte de trás foi aberta. Josh estava amarelo e Matt e Louis vermelhos de raiva. Que diabos?

- O que houve? - Pergunto para Louis que tirava o colete, ele estava a ponto de explodir, sem dúvidas.

- Matt achou um bilhete no meio da droga.

- Um bilhete? Como assim? - Eu estava confusa, quem deixaria um bilhete no meio das drogas, e porque isso irritaria tanto Louis?

- Um bilhete e uma aparelho. - Matt diz me dando um pedaço de papel e um pequeno rastreador.

Eu respirei fundo e abri o papel.

" VOCÊS ESTAVAM ATRÁS DAS DROGAS E NÓS ATRÁS DE VOCÊS! NÃO É ENGRAÇADO? CHEGA A SER RIDÍCULO O QUANTO VOCÊS SÃO OTÁRIOS, A DROGA É SÓ UMA ISCA, EU ESTOU DE VOLTA VADIAS"

- "Eu estou de volta vadias"? Alguém realmente não superou o ensino médio. Você acha que é um inimigo antigo? Isso não faz sentido. Estão todos mortos Louis. Não estão?

- Nem todos... - Ele diz torcendo a boca, cada vez mais vermelho de raiva.

- Droga Louis, que merda. Você acha que foi a mesma pessoa que denunciou a gente?

E então todas as paranóias e teorias da conspiração já não pareciam bobas, não eram irritantes mas sim necessárias.

- Eu tenho certeza - Matt diz com raiva na voz, ele havia tirado a camisa e massageava a própria cabeça.

- Que merda Louis isso aconteceu de baixo dos nossos olhos. - Aparentemente estávamos todos muito irritados.

- Não me diga Gigi, a rainha da razão... - Ele diz ainda mais irritado, não me dou nem ao luxo de me ofender com seu comentário.

- Louis... - Analisei o rastreador na minha mão e vi as iniciais "JT", isso só pode ser de um fornecedor. Ele ja estava desativado de qualquer forma - Olha só, a pessoa não é tão esperta, isso aqui foi fornecido pelo Jared.

- Jared? Me deixe ver. - Dei o aparelho para Louis que estava atento ao aparelho agora - Merda, não é mesmo? Quem é otário agora? - Ele fala meio que para ele mesmo.

- Continua sendo você.

- Você vai fazer ele te falar Gigi. - Talvez eu deve apenas ter ficado quieta.

- Falar o que? - Não fazia sentido.

- Pra qual filho da puta ele forneceu isso.

- Ele não vai dizer assim, tão fácil... - Jared era um cara muito sigiloso, mas assim como todo mundo nesse mundo tinha um preço.

- Seduza ele. - Louis parecia falar serio e isso me assustou de verdade.

- Eu sou sua puta agora? - Eu estava realmente brava com isso agora.

- Não se faça de puritana... De qualquer forma você ja ficou com ele, é um remember...

- Como você tem certeza que ele vai me dizer assim? Faz anos que eu fiquei com ele... Eu não sei Louis - A lembrança de Jared era extremamente vaga, eu não estava totalmente sóbria naquela época da minha vida.

- Apenas peça a informação, faça ele pensar que a ideia de te dizer por uns beijos é dele, você é boa nisso, nunca vi um cara te recusar

Sua voz era mais calma agora, ele parecia suplicar, totalmente desesperado.

- E se ele não quiser só, beijos... - Era uma possibilidade, sem dúvidas.

- Ele é bonito, vai ser só mais uma figurinha repetida para sua lista. Seja a isca desta vez.

revised at 25/07/2020