AMIGOS SE SENTEM ASSIM
COMENTEM MUITO, PORQUE ESSE MERECE, EU ME DEDIQUEI.
Capítulo 3 – Amigos se sentem assim
– Vocês dois são hilários as vezes, mas chega a ser meio triste.
– O que quer dizer com isso? – Questionei confuso, mas fui interrompido pela voz baixa e tímida de Jimin, que botou apenas a cabeça para fora do quarto. Ele estava vestindo uma camisa social branca, que eu julguei ser de Taehyung, com os primeiros botões abertos, de uma forma que o deixava sexy e angelical ao mesmo tempo.
– Pensei que fossem me esperar aqui. O ar tá ligado. – Ele reclamou e Taehyung suspirou.
– Estávamos conversando, mas já estamos indo. – Disse se levantando e eu fiz o mesmo, sentindo minhas pernas bambas e a ansiedade batendo na garganta. Deus, talvez o Ji estivesse certo e eu realmente vomitasse.
Assim que entrei no quarto, notei que tinha uma cama grande e uma poltrona grande no canto, a porta do banheiro, uma do closet e que Jimin realmente havia deixado a porra de um balde do lado da poltrona. Taehyung também notou e beijou a testa do menino ao ver aquilo.
Nos olhos de Jimin tinha insegurança. Ele estava vestindo uma cueca azul marinho e a camisa social branca, que era grande demais pra ele, mas que ficava bonita de uma forma que parecia até injusta com o resto das pessoas. Ele me encarava com um olhar receoso, como se minha presença ali fosse como uma bomba, como se me desafiasse a dizer qualquer coisa sobre sua aparência e eu entendia seu ponto depois de o ouvir, porque eu já havia o visto de várias formas, inclusive de cueca, mas nunca havia o visto tentando ser sexy.
– Jimin, acho que falta explicar uma coisa para o Jungkook antes de começarmos, não? – Questionou, acariciando os cabelos loiros com carinho e Jimin mordeu os lábios, desviando o olhar e eu soube que talvez aquela fosse a parte que Jimin tinha tanta vergonha em me contar. O que parecia loucura na minha mente, porque eu jurava que não tínhamos segredo sobre nada, mas eu também escondia certas coisas dele, então seria hipocrisia da minha parte cobrar alguma coisa.
– Bem... É. Quer dizer... Deveríamos, mas... Eu não sei se... – Ele parecia envergonhado e cabulado e eu franzi o cenho, me sentindo constrangido por estar invadindo a privacidade dele daquela forma e já estava pensando seriamente em desistir, quando Taehyung riu, negando com a cabeça.
– Jimin. O que falamos sobre isso? – Perguntou com um tom carregado de ternura. – Não tem nada de errado com o que te faz gozar. Isso não te torna alguém ruim. Certo? – Jimin abaixou a cabeça, envergonhado e concordou, suspirando. – Vamos, diga sem vergonha. Apenas explique para que seu amigo não me soque na cara enquanto estamos transando. – Disse com humor e Jimin respirou fundo, antes de levantar a cabeça e me olhar nos olhos.
– Eu tenho uma parafilia. – Ele disse com firmeza.
– Parafilia? – Questionei confuso.
– É como chamamos uma prática sexual socialmente não aceita. – Taehyung explicou. – Bom, a maioria não é. – Completou dando uma risadinha. – Voyeur e exibicionismo entra na lista, por exemplo. Sadomasoquismo e várias outras também. BDSM de uma forma geral, pra ser mais claro, mas o Jimin vai explicar a parafilia dele.
– Eu... bom, eu gosto de... – Ele piscava várias vezes, enquanto me olhava, então desviou o olhar para Taehyung como se estivesse buscando apoio e depois de receber uma confirmação voltou para mim. – De dizer não.
– De dizer não? – Eu repeti confuso. – Como assim de dizer não? – Taehyung suspirou.
– Vamos melhorar sua forma de explicar isso depois.
– Não tem uma forma de explicar que não pareça terrível. – Jimin disse negando com a cabeça.
– Jimin gosta de certa brutalidade na hora e ele gosta de dizer não e palavras de negação, mas não é o que ele quer dizer de verdade. – Taehyung explicou. – O nome da parafilia é rapeplay, que pode simular um sequestro, entre outras coisas e Jimin é o que chamamos no mundo dos dominadores de um submisso "Break me" porque ele gosta de ser "forçado" ou "dobrado" como preferir chamar. – Disse de forma calma, mas Jimin parecia constrangido, como se não gostasse daquela parte sua. – Você vai ouvir muitos "Não" e "Pare" e ele pode até chorar, mas não é o que ele quer de verdade. Ele tem uma palavra de segurança.
– Amora. – Jimin murmurou e eu me lembrei de mais cedo, quando Taehyung o perguntou se aquilo era um "Não" ou uma "amora" e Jimin havia dito que era um "não" e então ele continuou, como se Jimin tivesse dito sim.
– Se ele diz a palavra de segurança, tudo o que está sendo feito, tem que parar imediatamente. Sem mais, nem menos, não tem contestação, apenas tiramos a mão dele e esperamos ele se acalmar e dar o próximo passo, entendeu? – Eu concordei. – Qualquer outra fala de negação, mesmo que seja chorando ou implorando para parar, não deve ser ouvida, porque ele tá gostando, tudo bem?
– Isso... – Eu encarei Jimin, que parecia corado e envergonhado, ele não olhava pra mim, constrangido em saber que eu sabia daquilo.
– Eu sei o que parece. – Ele murmurou, ainda de cabeça baixa. – Mas não é como se eu fosse estranho dessa forma. – Ele se justificou e se aproximou de mim.
– Por que acha que isso é tão horrível? – Eu questionei tentando soar natural e nem um pouco impressionado.
– Eu sei o que você tá pensando. Não tente mentir pra mim, Jun. – Ele me repreendeu. – Taehy é liberal, mas ele estuda sobre coisas assim. Você deve estar pensando o mesmo que todos pensaram. Que eu estou tentando simular um crime terrível e cruel. Eu não deveria gostar de coisas assim e eu sei disso, okay. – Ele disse de forma rápida e quase desesperada e eu conseguia ver o quanto aquilo o atormentava. Ele não queria gostar daquilo. – Acredite, não foi consciente, sai de uma forma natural. Como se na hora meu cérebro se desligasse e eu não conseguisse pensar o quão errado isso é.
– Ji, tá tudo bem. – Eu murmurei tentando o acalmar, fazendo um carinho de leve em seus braços. – Respira. Isso não é a mesma coisa. Você não ta fazendo nada de errado.
– Mas... – Ele iria rebater e um relance de consciência se fez presente quando meu olhar se conectou com Taehyung.
– Foi por isso que Jaehyun foi embora? Foi isso que ele te disse? – Questionei procurando por seus olhos e Jimin demorou, mas concordou sem muita força. Deus, como eu queria socar aquele homem.
– Jun, eu realmente, realmente, estou te dando a opção de ir embora agora. – Ele disse mais uma vez e eu apenas neguei.
– Por mim está tudo bem. O seu não, nem sempre significa não, tudo bem. Não tem nada de errado acontecendo. – Jimin continuou me encarando alguns segundos, antes de me abraçar apertado e eu retribui, trocando um olhar cumplice com Taehyung, que parecia agradecido por eu não ter sido grosseiro sobre aquilo.
– Ótimo, se sente na poltrona. Vou desligar as luzes centrais para dar um clima mais gostoso e colocar a música de fundo. – Taehyung avisou enquanto ia até o painel de controle do quarto e eu soltei Jimin a contra gosto, vendo ele um tanto constrangido ir até a cama.
– O balde ta do lado da poltrona. – Jimin murmurou baixinho, enquanto se afastava e eu permaneci quieto, me controlando para não falar nada.
A luz forte no meio do quarto se desligou e as da lateral, que eram mais fracas, se acenderam, dando visibilidade do quarto, mas deixando escuro o suficiente para ficar gostoso. A música com uma batida marcante tocou baixinho e Jimin que estava sentado na ponta da cama, esperava pacientemente pelo homem que o tocaria.
Eu me sentei na poltrona, sentindo meu coração nos ouvidos, ansioso demais com aquilo, nervoso porque Deus, eu viria em primeira mão, alguém tocando Jimin sem pudor nenhum, sem nada para impedir minha visão, sem retrovisor ou roupas, sem ter que me controlar ou me envergonhar. Eu estava ali pra ver.
Dividido entre a parte que tinha medo de Jimin saber que eu gostava de ver ele e a parte que queria que Jimin soubesse que era lindo e que não tinha que ter medo de nada.
Assisti Taehyung pegar na gaveta ao lado da cômoda um vidro de lubrificante e três camisinhas e engoli em seco, porque eu realmente veria aquilo. Eu veria Jimin sendo fodido, eu veria as expressões de Jimin enquanto ele era comido, ou enquanto ele comia alguém e aquilo era... era tão... Fodido.
Ele jogou as coisas na cama, e encarou Jimin de cima, suas mãos foram para o cabelo do Jimin com carinho e de uma hora pra outra, o carinho suave virou um puxão agressivo que forçava Jimin a olhar pra cima e eu notei que ele tremia, encarando Taehyung com ansiedade.
O que tinha o controle de toda a situação, o puxou para um beijo, um bruto e violento, que parecia destruidor e aquilo era estranho de assistir. Eu já havia visto Jimin beijando outras vezes, a menina do clube de fotografia, James, Jaehyun e vários outros, mas aquele beijo era tão bruto e esmagador, que eu me peguei ofegando por Jimin.
Tive que me arrumar na poltrona porque era impossível ficar parado e quando Taehyung desceu para o pescoço do menino, que estava com um acesso fácil, graças a camisa larga e de botões abertos, Jimin fez contato visual comigo. Ele parecia estar me checando, como se quisesse ter certeza de que eu ainda estava ali e de que eu não tinha passado mal ou algo do tipo e tinha surpresa em seu rosto ao me encontrar.
Taehyung o empurrou, tentando o deitar e abrir suas pernas e eu vi ele relutar, tentando as manter fechadas e voltar sua atenção para Taehyung, que sorriu, antes de dar um tapa estralado na sua coxa e forçar mais uma vez a abertura das suas pernas, quando conseguiu, se deitou no meio delas, jogando seu peso sobre Jimin, que parecia ofegante, mas virou seu rosto, me encarando novamente, claramente, desacreditado por eu estar ali ainda.
– O que foi? Está surpreso com algo? – Taehyung questionou com certa ironia, enquanto virava seu rosto de volta para ele, tentando o beijar mais uma vez, outro beijo punitivo, se esfregando contra o corpo menor abaixo do seu. – Você é tão bonito. Seu amigo vai adorar ver você sem todas essas roupas. – Ele disse com um tom rouco e baixo, mas que eu conseguia ouvir por não estar tão longe.
– Não, Taehy. – Jimin murmurou, com a voz embargada, parecendo perdido e confuso e estranhamente, aquilo não era tão ruim. – Não pode...
– Não? Mas ele iria gostar tanto. Vamos, Jimin. Você vai gostar também. – Afirmou se levantando o suficiente para ficar ajoelhado entre as pernas do Jimin e passou a mão de leve sobre o pau semi marcado. Jimin levou a mão até a dele, tentando o afastar, sem muita força ou vontade, apenas o segurando e sussurrando palavras, claramente não querendo que ele parasse de verdade e Taehyung o apertou, acariciando lentamente.
A sensação de que aquilo, aquele toque, aquela área, de que eu nunca faria nada daquilo, passou pela minha mente e eu senti meu pau pulsar no Jeans apertado por estar vendo algo que era tão proibido e tão longe da minha realidade, algo que nunca seria meu.
Ele passou o dedo superficialmente, estimulando Jimin e eu conseguia sentir o sangue correndo por mim ao ver Jimin choramingar com tão pouco, murmurando palavras desconexas e perdidas. A outra mão de Taehyung, se espalmou na barriga de Jimin, subindo pela sua camiseta, indo pra dentro do tecido. E as pernas do menino relaxaram na cama, arreganhadas, completamente entregues a Taehyung.
– Taehy. Por favor. – Choramingou novamente e Taehyung começou a abrir a camiseta, o deixando com o peito livre, para então mergulhar contra seus mamilos o chupando com devoção. – Não. Não me toque assim. – Gemeu, mas contrariando suas palavras, suas mãos seguravam os cabelos do homem no lugar, o incentivando a continuar. – Taehy, por favor, isso não. Eu... não consigo...
Taehyung se afastou o suficiente para não soltar o mamilo dele, mas para conseguir olhar para mim e seu olhar era perverso e eu estava ofegante ao ver como Jimin se contorcia em sua boca, chamando seu nome, arqueando as costas e a um passo de chorar de prazer. Ele sabia que havia ganhado e eu não precisava me tocar pra ele saber disso, a forma como eu tentava achar uma posição confortável na poltrona me entregava e ele sorriu dando um último beijo no mamilo vermelho e inchado, completamente usado e maltratado antes de traçar um caminho de beijos até a linha do umbigo para chegar a cueca.
Jimin ameaçou fechar as pernas novamente, mas ele as forçou abertas, Jimin me encarou novamente, rapidamente, confirmando novamente que eu estava ali, seu olhar se prendeu no meu e ele ofegou, parecendo prestes a chorar, voltando seu olhar para Taehyung, que ameaçava tirar sua cueca com a boca.
– Amora. – Ele disse com a voz vacilando e Taehyung o encarou confuso de onde estava, mas se impulsionou pra cima, tirando as mãos dele.
– Algum problema, querido? – Questionou com carinho e Jimin parecia inseguro e ofegante, nervoso de uma forma geral. – Algo que tenha te incomodado? – Jimin encarou seu próprio corpo e então encarou envolta, como se procurasse o problema e então, quando encontrou, disse.
– Eu quero uma coberta. – Murmurou enquanto enxugava uma lágrima que escorria pela sua bochecha e aquilo me deixava alarmado, porque eu não sabia se aquele choro era normal, se era um choro de tesão, se era um choro de amora, o que diabos era aquilo?
Eu estava acostumado a consolar Jimin sempre que ele chorava e isso era tudo o que eu sabia, mas agora parecia que tinha vários tipos de choro e que nem sempre era pra se dar colo ou amparar ele. Isso era novo pra mim.
– Uma coberta? – Taehyung questionou confuso.
– Jun, já me viu sem camisa ou de cueca, mas... – Hesitou, encarando o próprio colo. – Meu pau e minha bunda ainda são áreas... bom, privadas. – Disse constrangido, antes de sussurrar. – Não sei o que você disse pra ele pra convence-lo a ficar aqui até o final, mas não quero que ele veja isso. Quero uma coberta. – Eu encarei aquilo engolindo em seco e naquele momento, notei que Jimin havia olhado apenas para meus olhos, não consciente de que eu estava duro por ele.
– Acha que eu disse algo pra ele? Que eu o subornei pra ficar no quarto? – Taehyung questionou com calma para Jimin, que parecia tímido e inseguro, como se Jimin fosse apenas um bebê precioso que precisasse de todo amor do mundo e não visse a verdade.
– Eu conheço o Jungkook. Ele não teria ficado. – Afirmou puxando a camiseta. – A gente pode continuar a fazer isso com a coberta. Isso é uma amora.
– Está certo. Não deveria contestar uma amora. – Taehyung disse por fim, mas respirou fundo. – Mas gostaria de deixar claro que eu não disse nada a ele e que ele está aqui porque quer. E antes de lhe dar a sua coberta e se não for abuso, gostaria de lhe mostrar o detalhe que está deixando passar. – Ele comentou firme e se virou pra mim, fazendo Jimin também me encarar, com um olhar frágil. – Jungkook, poderia, por favor, abrir a sua calça.
– O que? – Minha boca se abriu e eu sabia que ele pediria algo como aquilo, porque era um tanto óbvio que ele precisava provar para Jimin que sim, eu estava duro, mas a vergonha ao ouvir o pedido dele era grande. Os olhos de Jimin se arregalaram enquanto encaravam Taehyung em desespero, negando com a cabeça.
– Não. Jun, não precisa fazer isso. – Negou. – Isso é demais. Realmente não precisa de tudo isso. Eu não quero ver isso. – Taehyung me encarava com aquele olhar cansado e eu não queria acreditar, mas o pensamento de que Jimin não queria que eu abrisse, por medo de que eu não estivesse duro, passou pela minha mente, porque Jimin parecia insistir que eu sentia nojo dele e a culpa disso era toda minha e da minha total falta de senso sobre seus problemas de autoestima e esse pensamento me fez levar a mão até o botão. – Jun... por favor.
Eu tive dificuldade pra descer o zíper, porque a calça tava apertada e tive que levantar o quadril pra conseguir me puxar pra fora, eu estava olhando pra Jimin, que estava com os olhos marejados, negando com a cabeça, mas seus olhos travaram ao ver meu pau e sua boca se abriu, não acreditando naquilo.
Minha mão desceu e subiu sobre meu próprio pau e sua expressão suavizou, quase derretendo sobre a cama, ainda que estivesse sentado e apoiado sobre a mão. Taehyung puxou seu rosto, para olhar em seus olhos e sorriu ao ver alguma coisa ali.
– Ainda quer uma coberta? – Jimin negou, voltando a se deitar, um tanto perdido e eu suspirei, escorregando na poltrona e abrindo as minhas pernas, me sentindo mais relaxado por estar finalmente livre da calça. – Tire a camisa também, Jungkook. Não precisa ficar com as roupas. – Me avisou e eu confirmei com a cabeça, não querendo falar nada, com medo de acabar com o clima deles, mas quando terminei de puxar minha camiseta pra fora, notei que Jimin estava com os olhos em mim, mesmo que Taehyung estivesse arrancando sua cueca e tocando seu corpo, seu olhar curioso estava em mim.
E talvez ele quisesse saber se aquilo era real, se realmente era por ele. E eu me senti culpado, talvez Jaehyun fosse um puta babaca, mas eu também era. Eu não queria ser, mas talvez eu tivesse sido. Havia negado Jimin apenas por ser uma criança idiota e assustada, com medo de perder o melhor amigo e dele notar que eu sentia atração por ele, mas eu não queria machucar Jimin, não queria que ele tivesse crescido achando que eu tinha esse sentimento por ele. Porque Deus, eu não tinha.
Quando Jimin gemeu mole, arqueando as costas em uma convulsão carregada de prazer, suas mãos tiveram que se agarrar nos lençóis para se segurar em alguma coisa e seus olhos quase se fecharam, quase perdendo o contato com os meus, eu desci o olhar pelo seu corpo, encontrando Taehyung com a boca em seu pau, subindo e descendo em um boquete que parecia a definição de luxuria e novamente me peguei com o pensamento de que eu nunca poderia toca-lo daquela forma. De que nunca seria eu ali.
Minha mão se apertou em volta do meu próprio pau, começando a me masturbar lentamente, enquanto assistia aquilo e tentei ir devagar, me torturando, porque eu sabia que era só o começo. Taehyung pegou o vidro de lubrificante, se afastando do pau babado e melecou o líquido em todos os lugares de uma forma tão pornográfica, que eu joguei minha cabeça pra trás, mordendo os lábios para não fazer nenhum som que não deveria.
Meu olhar dividia entre os dedos de Taehyung, que preparava a bunda de Jimin e os olhos dele, que me encaravam com devoção, perdidos no próprio prazer e eu tinha quase certeza, que ele nem ao menos estava me enxergando de verdade ali.
Eu já estava pulsando, derramando sêmen pra todo lado, mas me impedia de gozar, porque eu queria ir até o final, queria ver tudo. Queria ver Jimin ser fodido de verdade. Queria aguentar até ver ele gozar. Até ver ele se derreter em um prazer, que nunca seria eu a lhe dar.
– Jun... Isso.... Mais... – Eu me assustei, mas ele não pareceu notar. – Por favor, Jun. Eu só preciso. Um pouco. Não aqui. – Eu parei minha mão ao escutar o choramingo sem contexto, encarando Taehyung, que agora sorria de lado e se debruçou sobre Jimin, lhe dando um beijo sobre a bochecha, tentando tirar sua atenção de mim.
– Jimin. – O chamou com paciência. – O que acha de chamar o seu Jun para perto? – Questionou ao ter o olhar perdido do menino sobre o seu e eu me arrepiei ao ouvir a pergunta. – Acha que ele pode tocar em você? – Jimin parecia perdido e meio alto, mesmo que estivesse completamente são.
– Tocar em mim? – Ele repetiu aéreo, como se fosse loucura. – O Jun... ele não...
– Não pense na resposta dele. Deixe ele decidir se ele quer ou não. – Taehyung o repreendeu com carinho. – Pense na sua resposta. Você deixa ele tocar em você? – Jimin respirava com dificuldade e eu havia parado de respirar, porque Deus, eu estava mesmo esperando por aquilo?
– Não.
| VOYEUR |
Ai cara, essa historia, ela tá me destruindo.
O QUE VOCÊS ESTÃO ACHANDO???
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