AMIGOS GOSTAM DE SE REUNIR
Essa atualização é um patrocínio pra Bella, que faz resenha dos capítulos com figurinhas do zap. Obrigada Bella. Eu te amo.
COMENTEM BASTANTE E DEEM AMOR A HISTÓRIA.
BOA LEITURA.
Capítulo 6 – Amigos gostam de se reunir
Meus pais estavam bem. Com saudades, mas bem. Minha mãe chorou, como sempre e isso me fez chorar, porque eu também estava com saudade. Ela me chantageou com bolo e biscoito, e disse que até mesmo pediria para a tia Liny, mãe do Ji, preparar a famosa torta de frango, se a gente fosse lá no último fim de semana do mês e eu prometi que faria de tudo pra ir, porque Jimin já havia dito que queria ir e não tinha por que não.
Fazia muito tempo que não íamos para Busan e eu poderia tirar uma segunda de folga da oficina, talvez Jimin conseguisse um substituto na escolinha e eu não tenho certeza sobre Taehyung e o que ele faz, mas talvez... bom, talvez ele conseguisse um dia de folga também, para passarmos um tempo bom lá.
Hoje era quarta e eu não estava atrasado, não mesmo e todas as ligações de Jimin no meu celular eram realmente desnecessárias. Ele estava exagerando. Eu já tava pronto, só faltava terminar de passar o perfume que ele havia me dado, subir na moto e andar as 4 quadras até a casa do Jin, pra então comer guacamole e terminar de ouvir novamente sobre o desenrolar do que aconteceu sobre a maldita briga da panela de Yoongi e Hoseok.
– Eu não to atrasado. – Reclamei enquanto atendia o telefone insistente e quase visualizei ele revirando os olhinhos pra mim.
– Você está, mas esse não é o ponto. Desce que eu vim te buscar. – Ele disse com autoridade e eu parei no lugar como se não tivesse ouvido.
– Como é?
– Eu vim te buscar. – Ele repetiu. – Estou aqui embaixo. Taehy ficou no Jin fazendo a comida e eu era inútil lá. Vim te buscar porque sabia que você ia se atrasar e eu estava certo.
– Eu não to atrasado.
– Apenas desça. – Ele insistiu e eu revirei os olhos, calçando o tênis de qualquer jeito enquanto resmungava sem som, porque ele era um mandão quando queria. – Muito estranho dizer que eu consigo sentir que você ta resmungando?
– Eu já to indo. – Desliguei o telefone, peguei minha carteira, chaves e então desci. Ele estava no carro, olhando para o pouco movimento e não se assustou quando eu abri o carro. – Você é um mandão.
– Eu também te amo. Como passou de ontem? – Disse com deboche. – Vamos, diga que estava com saudades e que não vive sem mim.
– Eu ia de moto, não precisava me buscar. – Eu resmunguei, sem dar o braço a torcer de que sim, eu estava com saudade mesmo que só tivesse passado um dia, mas ele limpou a garganta, dando a seta e saindo com o carro.
– Vamos pra casa do Taehyung depois do Jin. – Ele me avisou.
– Quando isso foi decidido? – Eu questionei confuso.
– Bom, eu costumo dormir na casa dele de quarta. Era pra eu ter te avisado, mas eu esqueci. Sinto muito. – Ele não olhava pra mim, envergonhado provavelmente. – Não se preocupe, eu tenho algumas roupas no apartamento dele, algumas que não são do trabalho, não vai precisar trabalhar amanhã com roupas da pré-escola, eu juro.
– Eu não precisava ir hoje. – Eu disse, mesmo que eu não concordasse ou gostasse daquilo, mas uma parte de mim, a parte que dizia que no final de tudo, eu seria o que sairia machucado, queria começar a me preparar mentalmente para o momento, não me apegando tanto aos dois. – Poderia ser só vocês.
– Não. Taehy quer você junto e eu... bom. Hoje foi um erro de comunicação, então talvez tenhamos que deixar os dias fixos marcados. Costumávamos passar as quartas juntos, as sextas saíamos com alguns amigos e depois dormimos no meu apartamento e os sábados, bom, você viu o que acontece aos sábados.
– E o meu apartamento? – Eu questionei, me sentindo emburrado, por não ter sido posto na conta deles. – Nunca vamos ao meu apartamento? – Ele me encarou rapidamente, logo voltando o olhar para a pista.
– Bom, eu... eu não sei. Você quer que a gente vá? – Ele disse confuso. – Quer dizer, eu vou sempre e eu estava lá na segunda. Eu tenho até a chave da sua casa, Jun. É uma pergunta boba, mas o Taehy não tem e... se você quiser, nós podemos ir, mas você tem que chamar ele se quiser que ele vá. É só chamar e a sua casa vira como qualquer outro lugar. – Sua fala me prendeu por um segundo e então eu o analisei, ele mordia o lábio e eu o olhei tentando ler as entrelinhas, porque tudo com Jimin parecia daquela forma, eu tinha que olhar de verdade.
Eu tinha que ser um verdadeiro Voyeur.
Porque só observando ele, eu iria entender o que ele tentava me dizer e eu não enxergava, mas não importava o quanto eu olhava, o quanto eu tentasse, não fazia sentido pra mim.
– O que quer dizer com qualquer lugar?
– Você sabe... Sua casa sempre foi... nossa, eu acho. – Ele deu de ombros, sem me olhar, como se aquilo fosse obvio. – Os meninos nunca vieram aqui, é sempre você que vai em algum lugar e quando compramos elas, decidimos que as reuniões e coisas assim, seriam na minha casa. Eu sou o único que entra na sua, porque ela é como... – Ele parou, como se estivesse pensando e seu sorriso foi se abrindo, mesmo que seu olhar estivesse na pista molhada. – Como a casa da arvore, ou o seu quarto, ou até aquele maldito sótão que você encheu de luzinhas pra gente se esconder durante o inverno, lembra daquilo? – Eu sorri enquanto o observava, porque eu lembrava.
Estava marcando uma tempestade de neve horrível pra Busan. Nós deveríamos ter nossos 14 anos e tudo indicava que aquele seria o pior fim de ano de todos. Jimin estava triste, porque ele gostava de ir ao centro da cidade durante a semana de Natal para ver as apresentações de luzes, mas com o temporal, tudo havia sido cancelado. Não tinha uma única luz e tudo na cidade era branco.
Quando eu pedi, minha mãe deixou eu usar o sótão da casa e todas as luzes e enfeites que tínhamos para decorar aquele canto e durante todo o fim do ano, monopolizamos aquela parte da casa, ninguém podia entrar, porque era nosso show de luzes exclusivo e Jimin chorou agarrado em mim a primeira vez que viu. Tomávamos chocolate quente e passávamos a noite ali em cima, apenas vendo luzes e conversando embolados em cobertores pesados vendo a neve gelada cair do lado de fora, através de uma janelinha minúscula.
Jimin se agarrava em mim e costumava dizer que ali era o melhor lugar do mundo e odiamos quando a neve derreteu e tivemos que desmontar aquilo. Então sim, eu me lembrava daquilo.
– Acha que a minha casa é como um refugio nosso? – Eu questionei, sentindo meu coração transbordando de ternura porque, inconscientemente, talvez eu tivesse feito dela aquilo. Porque eu sempre fazia. Eu sempre procurava uma forma de achar um lugar onde pudesse ter Jimin pra mim, onde pudesse o esconder do resto do mundo e o fazer exclusivamente meu por algum tempo e talvez não tivesse sido consciente, mas agora que ele falava sobre isso, parecia que era o que eu havia feito.
A casa da arvore, o meu quarto, o sótão, a cabana 16 no acampamento, o nosso quarto na faculdade e todos os lugares que eu não deixava os outros entrarem, porque eram lugares privativos, meus e do Jimin, eram apenas isso, uma forma de ter ele pra mim e minha casa parecia ser mais um desses lugares, mas um refugio nosso do resto do mundo.
– É. Mas é uma coisa boba, não é? Eu sei que isso é uma besteira minha. – Ele resmungou rindo, mas parecia levemente triste. – Pode chamar ele se quiser, não é como se não tivesse levado outra pessoa lá enquanto eu não estava. É só que... eu não sei. – Avisou estacionando o carro enfrente a casa de Jin. – Acho que eu fico meio confuso quando to com você. – Ele riu. – Está tudo bem. Sempre teremos o inverno daquele ano. – E sem me deixar falar mais, ele destravou o cinto e saiu do carro.
Levar pessoas? Quem eu levaria? Eu acompanhei com os olhos ele entrando na parte coberta da varanda da casa e apenas suspirei, Jimin sabia ser complicado quando queria e recentemente descobri que ele realmente era bom no jogo de esconde-esconde. Tirei o cinto, me sentindo cansado, e também sai, vendo ele tocando a campainha e se virando pra mim para trancar o carro. Antes que eu chegasse nele, a porta já estava aberta.
Yoongi já o puxava para dentro enquanto fofocava sobre alguma coisa sobre a escola e eu apenas fechei a porta e cumprimentei de longe Namjoon e Hoseok que estavam na sala bebendo e jogando alguma coisa na televisão e fui para a cozinha procurar por Jin e Taehyung.
Jin estava fazendo as quesadillas e Taehyung estava amassando o abacate, mas depois do episodio com o liquidificador, eu já havia notado que ele não era exatamente bom na cozinha.
– Boa noite. – Eu disse observando eles, que sorriram pra mim e dei um passo pra trás com a aproximação repentina de Taehyung, que invadiu meu espaço pessoal para enfiar um doritos com guacamole na minha boca.
– Então... o que acha? – Questionou com um sorriso charmoso e eu o encarei como se ele fosse um cão de três cabeças, porque Jin estava ali e o combinado era que ele era o namorado de Jimin e eu o melhor amigo, mas agora ele estava tão próximo que eu conseguia sentir seu peito no meu.
– Acho que... tá bom. – Eu comentei meio perdido e Jin riu.
– Surpreendente, considerando que Taehyung seguiu a receita das vozes da cabeça dele. – Debochou. – Escuta, Jimin entrou com você? – Aquela pergunta, me fez dar um passo pra trás, tossindo e olhando com repreensão pra Taehyung, porque era óbvio que Jin havia dito aquilo, para nos lembrar da Existência de Jimin, estranhando nossa aproximação e eu concordei.
– Ele tá com o Yoongi. Vocês precisam de ajuda? – Questionei e ele deu de ombros.
– Você é o único que sabe cozinhar aqui. Então eu adoraria. – Jin disse rindo.
– Você cozinha? – Taehyung disse com curiosidade e eu apenas dei de ombros também, sem saber o que responder, porque não era grande coisa.
– Bom, seu namorado não é muito bom com qualquer coisa que não seja fervendo água e alguém tinha que alimentar ele depois que ele saiu da casa dos pais. – Jin contou risonho enquanto me encarava.
– Jimin consegue ser pior que o Hoseok na cozinha. – Comentei rindo, me lembrando do dia que ele tentou me surpreender fazendo uma lasanha, mas o recheio era puro sal. Ele ficou triste por não conseguir e eu até tentei comer pra deixar ele feliz, mas quando ele provou, ficou envergonhado e não me deixou terminar o prato, ficou bravo por eu ter mentido e pediu uma pizza. Depois disso não tentou novamente e eu passei a ser o único a cozinhar pra ele.
– Isso é muito legal da sua parte. – Taehyung comentou com um sorriso e eu fiquei envergonhado.
– Bom, eu posso fazer os tacos e você derrete o queijo do nachos? – Questionei lavando a mão e Taehyung percebeu que eu estava desconversando, mas apenas concordou.
– Eu vou ver se os meninos precisam de alguma coisa. – Jin disse limpando a mão em um guardanapo, mas hesitou. – Vou pedir pro Jimin vir aqui. – Eu suspirei, Jin estava desconfiado que Taehyung estava dando em cima de mim? Isso... eu nunca trairia Jimin. E depois de dizer isso, ele saiu da cozinha.
– O que foi aquilo? – Questionei baixo mais irritado. – Agora Jin está com uma impressão errada.
– Ele está? Acho que ele está com a impressão de que somos bem próximos. – Ele disse bem-humorado. – E dado os acontecimentos do último domingo, onde você gozou no rosto do meu namorado, eu acho que somos.
– Não vamos falar sobre isso.
– É, não vamos. – Ele negou ainda rindo. – Eu comprei chocolate e algumas outras coisas. Vamos fazer um tipo de fondue quando chegarmos em casa. – Me avisou e eu o encarei confuso.
– Por que não trouxe? Poderíamos fazer aqui. O Jin gosta dessas coisas. Acho até que ele tem uma daquelas máquinas esquisitas de Fondue. – Disse pensativo, enquanto via ele sorrir de lado, como se eu fosse engraçado.
– Porque apesar de achar tentador, acho que seria exibicionismo demais para o nosso querido Jimin e também acho que ele está disposto a deixar que apenas você participe das nossas noites. Então... vamos esperar chegar em casa pra isso. – Ele piscou e eu ofeguei, porque agora eu tinha pegado o ponto.
A imagem de Jimin, chocolate, frutas e chantilly invadiu a minha mente e eu tive que engolir a saliva que se acumulou na minha boca e quase engasguei ao ouvir a voz dele atrás de mim com animação.
– Por que o Jin me mandou vir aqui? – Ele questionou com um sorrisinho cumplice. – Vocês... não estão fazendo nada estranho, então?
– Taehyung estava. – Eu disse me justificando.
– Bom, já que eu sou o culpado de tudo. Vem aqui Jimin. – Ele ordenou e eu tremi ao ver o quão obediente ele era. – O que seus amigos estão fazendo?
– Jin entrou no jogo com o Namjoon, e Hoseok e Yoongi estão conversando sobre o fim de semana em Daegu. Por quê? – Disse confuso e se assustou ao ser colocado em cima do balcão de mármore. – Taehyung?
– Calma. Não vai ser nada demais. Eu só quero um beijinho. – Eu engoli em seco e assisti ele se encaixando entre as pernas de Jimin e as mãos dele o puxando para perto, para então um beijo violento e bruto começar, Jimin ofegou e levou as mãos até os cabelos dele, absorvido por aquilo.
Quando Taehyung foi descendo para seu pescoço, algo foi dito em seu ouvido e seus olhos se abriram, ele me olhou, ofegante, perdido e excitado, daquela forma que me deixava quente. Sua mão saiu do cabelo do homem e se estendeu pra mim e eu ofeguei, porque até então, eu estava sem reação, abalado demais com a cena, porque eu sabia o quão excitante era o beijo dele.
E assim que eu dei a mão pra ele, Taehyung me deu espaço, pra Jimin me puxar e eu tomar o lugar Taehyung. Jimin me olhou nos olhos, ofegante e um pouco tremulo, seus dedos deslizaram sobre minha boca, com fascinação e eu observei que os dele estavam vermelhos.
– Eu quero que você beije ele. – Escutei a voz de Taehyung atrás de mim e suas mãos apertaram meu ombros, me empurrando para frente, me incentivando para chegar mais perto. Levei minhas mãos até os quadris de Jimin. Porque diferente de ontem, quando estávamos sozinhos e vulneráveis, quando nossa amizade estava em jogo, agora era como domingo, Taehyung estava nos guiando e não parecia mais tão arriscado. Era diferente, mais seguro.
– Me beije, Jun. – Jimin murmurou fraco, sofrido, quase como se estive me implorando por aquilo e eu podia ver nos seus olhos que pra ele, era algo incerto. Eu concordei com a cabeça, sem saber o porquê, deixei minhas mãos escorregarem pela suas costas, me ajudando a ter uma pegada mais firme em seu corpo, o firmando em minhas mãos e tomando posse daquilo, que naquele momento, eu queria sentir que era meu e colei sua boca na minha.
Diferente do que pareceu com Taehyung, senti ele amolecer, se desmanchando nos meus braços, derretendo como se aquilo fosse demais pra ele se sustentar sozinho e eu sorri entre o beijo, me debruçando mais sobre ele, porque Deus, eu poderia devorar ele ali mesmo, em cima do balcão do Jin.
Seus braços estavam enlaçados em meu pescoço, buscando segurança e Taehyung estava nas minhas costas, eu conseguia sentir a respiração dele na minha nuca, as mãos no meu quadril e talvez a pélvis dele na minha bunda, mas não me parecia tão errado, já que era ele.
Jimin me beijava com aquele fervor único que era dele, com aquela ânsia e dedicação que apenas a sua boca poderia me dar e eu estava prestes a ver o céu e conhecer o paraíso, quando a porta da cozinha se abriu e eu escutei o som surpreso.
– Que porra... – Jin entrou com rapidez e fechou a porta. Taehyung sorriu, sem se afastar, mesmo que eu, em reflexo, tivesse tentado, ele parecia calmo e Jimin, ainda um pouco desconcertado e perdido, ainda encarava meu rosto, completamente aéreo. – O que tá acontecendo aqui? Vocês estavam se beijando?
– Bom, eles estavam. – Taehyung disse com um sorriso enquanto abraçava minha cintura e colocava a cabeça no meu ombro. – Foi pra isso que você mandou o Ji aqui, não foi? Pra ele participar?
– Não, eu... – Jin encarava Taehyung como se ele fosse o ser humano mais louco do mundo e quando desistiu, e se virou para gente. – Quando foi que vocês dois enlouqueceram? – Questionou, mas eu apenas neguei.
– Eu tenho me perguntado isso também. – Murmurei enquanto acariciava os braços do Ji. – Escuta, isso... meio que é um segredo. Pra todos os efeitos. Taehyung é o namorado e eu não faço parte de tudo isso. Então, não conte.
– Está pedindo mesmo pra eu manter segredo sobre uma coisa pela qual todo mundo naquela sala está esperando a anos? – Eu franzi o cenho, antes de revirar os olhos e depois encarei Jimin, como se estivesse provando meu ponto de que, não teríamos paz se não tivéssemos posto limites e ele concordou suspirando.
– É. Estamos. – Jimin disse com a voz falha. – Vai ser confuso e difícil como o inferno se todo mundo ficar sabendo. Estamos tentando lidar com isso entre nós primeiro. Quando conseguirmos, vamos falar com vocês. – Ele respirou fundo. – Não vai demorar tanto. Eu prometo.
– Eu espero que não. Porque somos seus amigos e vamos apoiar vocês. – Jin disse com carinho e Jimin concordou respirando fundo.
– Sabemos disso Jin. – Ele coçou a nuca e me empurrou pra conseguir descer de onde tava. – A questão é só toda complicada, você sabe.
– Deve estar sendo difícil. – Jin murmurou encarando Taehyung e depois desviando sua atenção para mim e Jimin concordou, indo até ele.
– Você não imagina o quanto. – E com isso, Jimin o abraçou e eu quase tive um piripaque ao sentir Taehyung também me abraçando por trás.
Estávamos mesmo em uma situação difícil.
EAE, VOCÊS TÃO GOSTANDO?
TODO MUNDO ANSIOSO PRA COMER FONDUE?
QUERO SABER COMO VOCÊS TÃO E O QUE ESTÃO ACHANDO.
BEIJOS COLORIDOS. I PURPLE U.
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