dezessete
- Ok, quais são os times? - Perguntou Luísa, Paula a namorada de Bill havia chegado há poucos minutos e resolveu topar do nosso futebol repentino.
Estávamos no campo, recebendo rajadas de vento e sol. Muito quente, aliás.
Éramos 8, eu, Luísa, Luke, Catarina, Rodrigo, Bill, Paula e John. Bill pegou duas pedras grandes e colocou de um lado, simbolizando o gol. Logo em seguida, colocou do lado oposto, simbolizando o outro gol.
- Eu só sei que quero ser goleiro, também - John disse, dando de ombros
- Ótimo, assim fica mais fácil de acertar alguma coisa na sua cara sem correr o risco de ir parar na cadeia portuguesa por agressão - Luísa diz
- Você me ama Luísa, assuma. - John diz sorrindo grande e eu estava quase concordando com ele se não soubesse do amor que tem por Eduardo.
Na verdade, o que Luísa tem por John é carinho. Eles já tiveram uma coisa e essa coisa não existe há muito tempo. O problema deles é que a forma de desmostrar esse carinho é totalmente ao contrário do habitual.
Eu nunca vi um casal se amar tanto como Luísa e Eduardo. Ela nunca esteve tão fez com qualquer outra pessoa desde que a conheço como é feliz com ele.
- Eu escolho um time, quem escolhe o outro? - Pergunta Luke, olhando pra mim me desafiando a me voluntariar.
Não vou dizer que não o fiz, porque eu fiz no mesmo instante. Dei um passo pra frente e ergui o queixo.
- Isso está ficando interessante - Bill murmura nos observando, Paula sua namorada concorda.
- Pedra, papel, tesoura? - Pergunto a Luke, ele concorda com um sorrisinho de lado.
Um, dois, três.
Luke mostra a mão primeiro, eu mostro se possível, um segundo depois. Luke Peterson está com uma tesoura, enquanto eu estou com uma pedra.
É meu querido, já comecei ganhando.
- Tudo bem, só estamos começando - ele diz, se afastando e me dando espaço para escolher alguém.
- Eu quero o Rodrigo - Digo, Catarina riu da expressão ofendida de Luísa.
- Como é? - Ela pergunta, Rodrigo vem pro meu lado
- Ele é veloz - dei de ombros
- Então eu quero a Luísa - Diz Luke
- Eu ia chamar ela! - Falo
- Demorou demais.
- Exatamente - Ela foi pro lado dele - demorou demais.
- Tudo bem, tudo bem, quero a Catarina!
Catarina veio animada pro meu lado e do noivo.
- John - Luke chama
- Bill - Chamo o outro Peterson
- Paula. - Ela vai pro time de Luke.
O time é: Eu, Catarina, Rodrigo e Bill.
O time adversário é: Luke, Luísa, John e Paula.
Bill segura uma bola de futebol nos seus braços e coloca no chão. Os pais de Luke saiem da casa e se aproxima de onde estamos:
- Parecem um bando de adolescentes - Diz a mãe
- Já separam os times? - O pai de Luke de pergunta, observando quem era do time de quem - Vamos fazer uma aposta, querida?
Eu amo essa família, porque tudo é motivo pra rir, beber, se divertir e apostar.
- Qual?
- Por Deus, lá vem as apostas! - Catarina resmunga
- Silêncio, querida, estou ouvindo seu pai - Sra.Peterson diz olhando pro marido
- Se o time da minha filha ganhar - Aponta para Catarina, ou seja, meu time - Você vai cantar uma música pra mim hoje a noite na nossa fogueira.
- Fogueira? - Luísa pergunta pra mim, eu dei de ombros sem saber de nada também.
- É só uma fogueira, entre nós - Luke explicou
- Ideia sua, inclusive- Sra. Peterson diz e então olha novamente para o marido e concorda:- Tudo bem, mas se o time do Luke vencer quem vai cantar horrores vai ser você.
- Dos dois jeitos somos nós que vamos se ferrar - Bill disse, com desgosto.
Luísa bate as mãos, uma na outra, animada.
- Vamos começar galera, que vença o melhor time! - Ela disse - E você minha cara - Aponta pra mim- Vai se arrepender de não ter me escolhido primeiro.
- Não leva para o coração - Eu zombo
- Não levar para o coração? Já está cravado no meu coração.
- Dramatica.
- Chega vocês duas! - Luke diz, e sorri pra todos do meu time, principalmente pra mim de um jeito bem malandro- Que vença o melhor time - ele disse, com calma.
Eu corri para meu gol improvisado, me certificado de ver se os gols estão do mesmo tamanho. John corre para o outro gol, no centro do nosso improvisado campo de futebol, está Luke e Rodrigo de frente a uma bola.
- Quem pode, fode. Quem não pode, se fode - John diz, batendo as mãos uma na outra, me encarando com os olhos cerrados. Isso foi um claro convite para que eu perca.
Oh, coitado. Pobre iludido.
- Preparados? - Maria Peterson pergunta, se afastando para assistir com o marido.
- Sim! - Luke e Rodrigo no centro exclama, e em menos de cinco segundos, o jogo começa.
No começo do jogo meu time estava indo bem, Rodrigo corria com toda velocidade, desviava de Paula, de Luísa com facilidade, mas em algum momento minha cara amiga conseguiu roubar a bola, e ela veio correndo com agilidade, focada em fazer um gol em mim. Eu me agachei, com os olhos focados na bola correndo junto de seus pés habilidosos, mas antes que Luisa sequer ouse tentar jogar a bola na minha direção, Catarina consegue pegar a bola e com toda a rapidez e tranquilidade, ela passa para Bill.
Bill corria mas não tão rápido quanto seu cunhado, Rodrigo, que em algum momento recebeu a bola novamente enquanto desviava de Luke que marcava.
Luke sabia que Rodrigo era bom, por isso eu o escolhi. Então Rodrigo corre, Luísa tenta atrapalhar sua jogada, mas ele desvia antes que ela sequer faça alguma coisa, então ele para a bola por um mero segundo e chuta pra dentro do gol.
John pulou para pegar a bola mas pulou miseravelmente para o lado contrário.
A gente comemorou, mas ainda não acabou. Mas pra frente, o jogo estava indo bem, mas em algum momento Paula conseguiu recuperar a bola, e ela correu com ela, quando viu que não dava mais pra ser marcada por três e correr com a bola ao mesmo tempo, ela jogou para Luísa. Luísa viu a oportunidade perfeita de todos estarem em cima de Paula para correr pra minha direção, Luke seguiu seu instinto e os dois vieram na minha direção. Quando Rodrigo, sempre veloz, estava quase alçando Luísa e roubando a bola, ela conseguiu passar pra Luke.
Luke, meu caro marido que viu a oportunidade perfeita para meter o gol em mim. Então eu me concentrei.
Me concentrei no seu foco em me vencer.
Me concentrei nos movimentos do seu corpo.
Me concentrei na agilidade, astúcia e força de vontade.
Eu vi seu pé segurando a bola, ele analisou onde jogar ou a proporção do seu chute, mas não pensou muito, antes que qualquer um do meu time consiga tirar a bola dele, Luke pisca pra mim, provocativo, e joga a bola na minha direção.
Eu vi a bola vindo, bem na minha direção correndo pelo ar. Eu pulei para conseguir pega-la a tempo, entretanto, ela quase tocou na minha mão.
Ou seja, estava 1x1.
O jogo foi correndo, a tensão aumentando, gol ali, tentativa de gol aqui mal sucedida acompanhada de outra bem sucedida. No final, o time do Luke ganhou por 3x2, por um unico gol a mais.
Quando terminamos, estávamos esgotados. Quer dizer, eu estava. Apesar de que amava jogar isso na escola, faz anos que estou fora de prática. Uns 9 ou 10? não sei, por aí.
Então a minha desculpa é que estou muitos anos fora de prática. E é isso. Ninguém pode me julgar.
- Eu disse que você ia ver - Luisa disse se sentando ao meu lado no chão, igualmente suada
- Credo, rancorosa - Eu disse, levantando minha blusa pra me abanar
Luke se sentou do meu outro lado, me encarando com um sorriso convencido no rosto. Os fios loiros caindo no rosto, e seu corpo igualmente suado. Suas bochechas estavam vermelhas devida a correria.
- Preciso de um banho urgente - Luísa disse se levantando e se cheirando. A cada cheirada ela fazia careta.
- Agora que você viu que você fede? - John provoca
Luísa mostra o dedo do meio e caminha em direção a casa dos Peterson. Ao longe vejo Maria Peterson comemorando que o marido perdeu a aposta e que teria que cantar.
- Seu pai sabe cantar? - Pergunto observando o remorso do homem por ter apostado
- Ninguém da minha família sabe - Luke responde achando graça a expressão do pai
- Coitado, ele está sofrendo - Eu digo com dó de verdade
- Você vai sentir pena de si mesma mais tarde quando ouvi-lo cantar.
- Você é tão malvado, Luke - Eu digo, ele aproximou o rosto do meu, passou a língua pelos lábios e sussurrou pra mim:
- Que tal a gente ir tomar banho?
- Esse fedor todo de suor no ar é seu meu querido, não joga pra mim - Me defendo
- Dê qualquer maneira, você está suada.
- Hum, e daí?
- E daí Alicia Campos, que assim como eu, você precisa de um banho.
- Hum, Luke Peterson, você está sugerindo o que estou pensando?
Ele assentiu, com os olhos intensos
- Sim, Lily, estou.
Então fomos. Eu levantei primeiro e sai andando em direção a casa principalmente, porém desviando para a casa de Luke. Assim que entrei eu pude sentir seu aroma pela casa silenciosa.
Eu subi cuidadosamente cada degrau, em direção ao seu quarto, e quando cheguei ao banheiro eu simplesmente comecei a tirar minhas roupas.
Menos de dez minutos depois de eu ter entrado, Luke aparece no seu banheiro. Eu ainda estava de sutiã e calcinha, só esperando por ele.
Ele apenas fecha a porta do banheiro e começa, cuidadosamente a tirar sua roupa sem a mínima pressa. Apesar de seus movimentos dizerem isso, seu olho intenso quase pegando fogo enquanto me observa de cima a baixo diz exatamente o contrário.
Quando Luke está incrivelmente nu na minha frente, ele vem até mim. Suas mãos habilidosas que senti falta desde o momento que voltei para a casa dos seus pais está manhã, descem as alças do meu sutiã. Quando meus seios estão livres de qualquer peça, Luke ajoelha.
Suas excelentes mãos descem por minha barriga, por fim, descem minha calcinha. Luke me admira, de baixo pra cima.
Seus lábios beijam minha virilha, minha barriga, entre meus seios, meu pescoço e meus lábios.
Ele abre seu chuveiro, e então nós dois entramos debaixo dele nos permitindo se molhar.
Eu pego seu sabonete, passo em minhas mãos e logo em seguida em seu corpo. Do pescoço ao peito, do peito a barriga perfeitamente desenhada.
Ele vira de costas, me permitindo ensaboar. Luke então pega o sabonete de mim, e faz o mesmo que fiz por ele.
Ele ensaboa meu pescoço, minha mandíbula, meus seios, minha barriga. Quando estamos livres de sabão, minhas mãos vão para seus braços, então ele me beija.
Luke me pressiona contra o azulejo do seu banheiro, eu sinto seu pau duro também me pressionando e me fazendo a todo instante querer tudo.
Querer ele sussurrando malícias. Me apertando com força. Entrando dentro de mim com todo o desejo do mundo.
E foi o que aconteceu, Luke entrou em mim me fazendo gemer alto. Ele sussurrou em meu ouvido o quanto eu sou linda e o quanto ele sentiu saudades disso por quatro anos.
Saudades de mim.
Saudades de me ter.
Saudades me ver.
Saudades de nos dois juntos no geral e principalmente saudades desses momentos.
Do sexo enlouquecedor, da intimidade interessante e da paixão gritante.
No fim do dia, sentamos ao redor de uma fogueira, todos nós. Comemos marshmelow, rimos bastante, conversamos bastante e admirando a voz não tão bonita do Sr. Peterson cantando para sua amada e debochada esposa que a cada minuto ria loucamente.
Na hora de dormir, eu durmi na cama de Luke Peterson com ele, abraçados como se nunca tivesse existido um ontem e como se nunca fosse existir um amanhã.
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