Sinto Muito.
"Enquanto tentava conforta-la, quem acabou recebendo conforto fui eu."
- My Shy Boss.
Dylan
Eu fui um tolo... Estava me sentindo um inútil por ter discutido com a Melinda, eu não imaginava que ela fosse reagir daquela forma, foi a primeira vez que a vi tão brava, eu notei em seus olhos que ela havia ficado decepcionada comigo, mas eu só estava tentando advertir que era errado julgar alguém por ciúmes, pensei que ela fosse me entender. Eu estava me sentindo péssimo, por que as coisas tinha de ser tão complicadas?
Ela não entrou em contato comigo durante todo aquele dia, só fomos nos comunicar na manhã seguinte, na escola, quando eu vi o idiota do Eduardo conversando com ela, eu não sabia o que eles estava falando, mas eu tinha certeza que ela não queria que ele estivesse ali, pude notar seu desconforto de longe.
Ao me aproximar, ele revira os olhos e da um sorriso cínico. - O namoradinho perfeito veio salvar a donzela indefesa? - ele provocou.
- A Melinda não precisa que ninguém a defenda, ela sabe se cuidar sozinha, a não ser que você invente de usar de violência para tentar algo... - respondo com raiva.
- Você se acha, não é, moleque? - Eduardo fala, vindo para cima de mim, neste exato momento, Melinda se intromete na minha frente, em uma tentativa de me defender.
- Para Eduardo! Eu já disse que não quero que você chegue perto de mim! Se continuar insistindo, eu vou contar para meu pai e a para a direção. - ela diz, sua voz estava rouca, mas tentou ser firme, começo a ficar preocupado.
- Você está incomodando a Melinda? O que você quer em? Eu não vou permitir que você continue incomodando-a! - grito, eu estava perdendo o controle, queria socar a cara dele, mas Melinda segura em meus braços me impedindo.
- Para Dylan... Por favor, para. Não entra na onda dele! - ela implora, seus olhos estavam em desespero e senti algo se quebrar dentro de mim, ela estava com medo, medo do Eduardo, medo que ele fizesse algo contra ela e contra mim.
Ele ri. - Você é uma vergonha, Dylan, um fraco. - ele continua me provocando.
Dessa vez, ela segura meu rosto com as suas mãos e olha no fundo dos meus olhos, algumas lágrimas descem por seu rosto e isso acaba comigo, porque eu não estava conseguindo protege-la deste infeliz.
- Por favor, faça isso por mim. - ela fala com a voz baixa.
Pego na mão dela e a puxo para longe daquele infeliz, a levo para a parte de trás do colégio, onde ficava vazio naquele horário.
- Melinda... Me diz o que o Eduardo queria com você. - peço, eu ainda estava tentando controlar a minha raiva.
- Ele... Ele estava me pedindo uma chance para ficar com ele, na verdade, ele estava insistindo muito, mesmo eu deixando bem claro que não queria nada com ele e que não o amava. Estou com medo, Dylan... Medo de que ele possa tenr algo contra mim ou contra você, ele parece estar fora de si... Eu não o reconheço mais, acho que nunca o conheci de verdade... - ela fala, seus olhos me mostravam o quão assustada ela estava, a puxo para um abraço. - Calma, não se preocupe, eu não vou permitir que ele faça nada contra você, mesmo que eu precise contar aos adultos, acho melhor contarmos, se ele aind ate incomoda, nãoa cho que vá parar tão cedo...
- Eu estou com tanta vergonha de ter que contar isso para meu pai e a direção...
- Quem tem que se envergonhar é ele, e não você. Melinda, você não fez nada de ruim, apenas cometeu o erro de já ter gostado deste infeliz no passado, não é sua culpa que ele seja um ogro e não saiba ouvir um não. Eu vou te proteger, mesmo que não precise, juntos somos mais fortes, não acha? - falo e a solto do abraço, mas seguro em seu rosto com cuidado.
Ela sorri timidamente. - Desculpa, meu amor... Eu perdi a cabeça quando ouvi você defender a Ana e...
- Não, não precisa se desculpar, eu não devia ter dito aquelas coisas daquela forma, tinha outros meios de eu falar minha opinião sem parecer estar brigando com você. Eu não pensei que você fosse ficar tão brava, me arrependi muito de ter te irritado ontem, me desculpa também. Prometo que isso não voltará mais a se repetir.
- Irei tentar não falar mais da Ana. Obrigada por tudo, por ser esse namorado maravilhoso para mim, mesmo que eu tenha ignorado todas as suas mensagens, você ainda veio me ajudar com o Eduardo...
Sorrio. - Que tipo de namorado eu seria se deixasse você ser incomodada pelo canalha do Eduardo? Não se culpe, eu amo você, amo muito, por isso sempre irei estar aqui por você. - falo, e a puxo pela cintura, nossos corpos ficam colados, e sinto que posso perder o controle se continuarmos com nossos corpos tão unidos daquela forma, desgrudo um pouco do corpo dela e a vejo sorrir.
- Está dificil de controlar? - ela me provoca, e coloca sua mão por de baixo da minha blusa de uniforme, fazendo carinhos em minhas costas, minha respiração fica descontrolada e seguro seu braço, impedindo-a de continuar com aquilo.
- Não provoca Melinda... Não estamos em casa. - falo com a voz rouca.
- Em casa também não podemos... - ela diz e sorri maliciosamente.
- Você é uma garota má.
- Sou? Então eu comrrompi o menino bonzinho? - ela brinca e ri.
Não aguento sua ironia maldosa e a puxo para um beijo, vários beijos aliás, intensos e que estavam me levando a loucura, só nossos beijos não pareciam estar sendo suficientes, então, resolvo parar, a afasto com cuidado.
- Hora de pararmos.
- Vai ser assim até quando menino bonzinho? - ela brinca.
- Tenha mais juízo, meu amor... - brinco e sorrio, pego a mão dela e saímos de lá, segundos depois o sinal tocou, era hora de entrarmos em sala.
Estava tudo tranquilo, e eu estava pensando em Melinda até quando não era o momento, não percebi quando Lucas me cutucou.
- Oi? - pergunto, assustado.
- Estava viajando em cara... Pensando na "Princesinha da turma D"? - ele brinca e ri baixinho.
- É... Eu estava pensando nela, mas e aí, o que você tem a me contar?
- Vou falar bem baixinho, ninguém pode escutar, no momento é um segredo. Mas eu cinversei com o Márcio ontem e eu consegui o convencer a tentar ficar comigo, sabe, juntos, como namorados... Ou ficantes...
- Uau... Que legal cara, fico feliz por vocês, então, vocês dois estão juntos?
- Sim, mas é um segredo, não queremos espalhar porque o Márcio está com medo de dar errado sabe, mas digamos que nos beijamos muito ontem... - Lucas diz e ri.
- Eu torço para qu o Márcio goste de você amorosamente, são um belo casal. - confesso e vejo o olhar de felicidade do Lucas.
- O Hugo sabe, o nosso grupinho pode saber, ele não se importa, só o restante do colégio que não pode nem sonhar que...
- Mas vocês dois se beijaram na frente de todo o colégio, acho que eles dveem desconfiar...
- É, verdade, mas sabe como o Márcio é...
- Daqui a pouco ele se cansa de esconder isso e vocês dois estarão andando de mãos dadas pelo colégio.
- Estou ansioso por isso... - Lucas diz e a professora nos chama a atenção, pedindo silêncio.
Paramos de conversar e tento prestar atenção na aula.
.... .... ....
Durante a tarde, tenho uma surpresa ao atender a porta da minha casa, era a Ana, eu não lembrava d eter passado meu endereço a ela.
- Ana?
- Olá... Então, eu pedi seu endereço para o Hugo, desculpa não ter avisado que eu viria...
- Entre. - digo, achando isso suspeito.
- Então... Eu estou aqui porque escutei algo que me deixou preocupada e eu achei melhor contar pessoalmente. - ela diz com o olhar aflito.
- Sente-se.
Ela se senta no sofá e me sento de frente a ela. - Escutei o Eduardo contar que ele vai espalhar um vídeo antigo de intimidades entre ele a Melinda... Eu não sei se ele vai fazer isso mesmo, mas achei melhor avisar, talvez você consiga o impedir.
- O quê? Esse infeliz gravou um video sem o consentimento da Melinda e quer espalhar agora que ela não está mais com ele? - falo, furioso.
- Não sei se foi sem o consentimento, o que eu sei é que ele vai espalhar e acho isso injusto, já que ele só está fazendo isso porque ela está com você.
Eu conhecia a Melinda, sabia que ela jamais aprovaria uma gravação de intimidade, isso era coisa do canalha do Eduardo. - Ok, obrigado por vir aqui me contar.
- Posso beber um pouco de água?
- Claro, desculpa não ter oferecido antes. - levanto e vou em direção a cozinha, quando entrego o copo de água a ela, não sei como, mas o copo se desequilibra e cai em cima dela, toda a água, e é por pouco que o copo não quebra, eu consegui pegar no ar enquanto caía.
- Desculpas! Minha nossa, como eu sou desastrada! - ela grita, noto que sua blusa está toda molhada.
- Não tem porque se desculpar, acontece. Quer trocar de blusa? Eu te empresto uma minha, amanhã você me devolve. - sugiro.
- Claro, se puder e me desculpa novamente. - ela fala de forma envergonhada, sorrio e peço para ela me seguir até meu quarto. Pego uma blusa de manga preta larguinha, e quando me viro, noto que ela está de costas só de sutiã.
Ela se vira assustada para mim e tenta se tampar com as mãos, ma snão consegue e pede mil desculpas.
- Era só ter pedido para ir ao banheiro. - falo, um tanto constrangido, ela estava se sutiã na minha frente, neste momento me apresso e vou até ela para entregar a blusa, mas tropeço em algo que estava caído ali e caio em cima dela, e quando olho, ela está sem o sutiã, com os seios a mostra, entro em despespero quando os vejo, pois eu não percebi e nem sabia como o sutiã dela havia caido com a queda, quando eu estava prestes a me levantar, ela me segura e me beija. Não correspondo, afasto o rosto do dela, mas ela pega em minha mão e coloca sobre seu seio, foi tudo muito rápido, eu jamais imaginei que ela fosse fazer algo assim, neste momento, escuto a voz de Melinda, ela estava de pé me olhando com a mão no seio de outra garota, como explicar algo assim? Levanto-me rapidamente, Ana faz o mesmo e coloca a minha blusa e começa a se vestir.
- Não é nada disso do que está pensando... Eu juro!
Melinda parada, com os olhos marejados e su pude sentir que ela estava com raiva.
- Por que não conta a verdade Dylan? Que nos apaixonamos e estamos juntos. - Ana fala e sinto uma pontada no peito, foi tudo uma armadilha dela, ela com toda certeza armou tudo isso e fez algo para Melinda vir aqui e nos ver.
Como eu pude ter sido tão cego? Como fui tao ingênuio de achar que ela era uma boa garota? Eu devia ter acreditado na Melinda.
- O quê? Ana, pare de mentir! Diga a verdade.
- Mentir? Você está louco de desejo por mim, e não é a primeira vez que nos amamos, por que não larga ela?
- Cala a sua boca, sua sonsa! - Melinda grita e parte para cima da Ana, as duas começam a se bater na minha frente e se eu não segurasse a Melinda, ela iria machucar feio aquela garota.
- Melinda! Calma! - grito e tento seugurá-la.
- Tira essa garota daqui agora! Se não tirar, eu vou acabar com ela!
- Eu sei o caminho de casa sozinha! Você não é mulher o suficiente para fazer o Dylan feliz, por isso ele me procurou.
Melinda bate forte no rosto de Ana. - Insuportável, sonsa! Eu sei que você armou isso! Sei que o Dylan nunca seria capaz de me trair assim... Pensou que eu não fosse confiar nele, não é? Se ousar a chegar perto do meu namorado novamente, eu acabo com a sua raça. - ela a ameaça.
Ana não fala nada, só grita de raiva e vai embora correndo. Quando ficamos sozinhos, Melinda grita e começa a bater em mim, não muito forte, mas não muito fraco também.
- Se confia em mim, por que está me batendo? - grito, mas permito que ela me bata, até que ela se sinta melhor.
- Porque eu te avisei! Eu disse que ela era um falsa! E você não me escutou! Você merece ter passado por isso, estou com raiva porque você é um idiota que não enxerga a verdade! - ela grita, ainda me batendo, até me empurrar e eu caio na cama.
Ela fica por cima de mim e continua me batendo. - Se defenda, seu idiota! - ela grita, então, eu seguro os braços dela e a beijo.
Mas após alguns segundos ela se afasta do beijo e deita ao meu lado chorando.
- Melinda... Por favor, não chore. Não suporto te ver chorar, podr me bater, se isso te fizer se sentir melhor...
- Estou chorando de raiva, seu bobo... Raiva daquela garota e raiva por eu ter um namorado tão bobo, tão ingênuo...
- Achei que você gostasse da minha ingenuidade...
- Não em momentos assim... Mas sabe, isso é bom para você aprender a ficar mais esperto em relação as garotas e passar a acreditar quando eu digo algo.
- Desculpa, eu fui um tolo por não ter acreditado em você. Eu mereço isso.
- Merece, mas eu fiquei com muita raiva quando vi sua mão no seio daquela garota...
- Ela que segurou minha mão e levou até lá. Foi tudo muito rápido, quando eu iria me asfastar vi você nos olhando, eu paralisei, desculpa. Realmente acredita em mim?
- Acredito, eu sei que você não fez isso, sei que foi armação dela, eu recebi uma mensagem estranha e vim... Eu já desconfiava qua alguém estava armando.
- Sinto muito, Melinda... Muito mesmo. Eu vou explicar tudo...
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top