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Isabel

Verifico novamente minha roupa novamente.

Embora ninguém tenha dito a Bella com quem iremos sair, está óbvio que ela sabe, principalmente quando minha mãe perguntou justamente a ela se a roupa estava boa.

_ branco e azul? Verde sempre fica bom em você _ minha mãe diz me vendo pronta.

_ quero variar um pouco, sempre uso verde ou amarelo_ resmungo tentando controlar a ansiedade _ está tão feio assim?_ questiono pronta para trocar de roupa.

_ não, está linda, minha filhota sempre está linda, mas verde realça sempre sua beleza _ diz e eu ergo os sobrancelhas pegando uma regata verde escura.

_ com licença?_ peço e ela me dá espaço.

Com um casaco branco, uma calça jeans e uma blusa verde minha mãe aprovou minha roupa batendo diversas palmas.

Meu pai tinha uma carranca nos vendo sair de casa como se fossemos suas filhas mais novas indo para a primeira festa de noite.

_ acho que vou desmarcar, Bella ficará mal_ digo rapidamente em frente a casa pronta para pegar meu celular.

_ filha, vamos lá, é importante se importar com sua irmã, mas você tem que se colocar em primeiro lugar as vezes_ diz e eu sorrio coçando a nuca _ queixo erguido, sorriso confiante, cabelo para o lado e ombros para trás _ me corrige mexendo em meus cabelos.

_ eu gosto dele separado_ resmungo tentando arrumar.

_ porque não amarra? Aparece mais seu rosto, você fica tão linda de cabelo preso_ diz e eu respiro fundo nervosa.

_ estou feia?_ questiono pronta para fazer o que ela disse.

_ está linda, eu que estou nervosa, desculpa _ pede.

O grande jeep de Emmett parou em frente a casa, e de lá, desceu o grande homem vindo até nós em passos largos.

_ oi, meu amor_ diz pegando meu rosto em suas mãos onde ele deixa um beijo castro em minha testa_ olá, Reneé_ diz dando um abraço apertando em minha mãe.

_ então? Vamos?_ questiono apressada com medo de Bella o vê-lo.

Seguimos para o carro, Emmett ajudou minha mãe entrar no banco de trás e a ajudou a colocar o cinto.

_ parece cinto de cadeirinha de criança, eu vivia me batendo com esses quando colocava em vocês quando eram pequenas_ resmungou se ajeitando no banco.

Bato no ombro de Emmett quando ele pega na minha bunda fingindo me ajudar a subir no enorme carro.

_ onde vamos?_ minha mãe questionou quando todos já estavam no carro.

_ em um restaurante que gosto muito _ respondeu prontamente de forma educada como um perfeito genro.

_ bom... vocês estão se cuidando, não é?_ questionou me fazendo engasgar sozinha tendo um coro de risada de ambos.

_ mãe!? Eu já não te respondi isso?_ questiono brava.

_ sim, mas do que adianta vc se cuidar e ele não? Há muitos homens que dão golpe da barriga_ dou risada sentindo meu rosto esquentar.

_ não há o que se preocupar Reneé _ Emmett diz e minha mãe estreita o olhar no retrovisor me observando.

_ então? Qual suas intenções com minha filha?_ questionou e olhei torto para ela pelo retrovisor.

_ as melhores possíveis, casamento e mais coisas, lógico que se ela aceitar, é claro_ respondeu cordial mantendo o olhar na estrada.

_ e você quer ter filhos?_ travei no lugar tendo meus olhos cravados nele, sei que isso deve ter o deixado desconfortável.

_ah... uma criança é sempre bom, o corpo é da Bel, se ela quiser ter estarei ao seu lado dando apoio, mas não posso concordar se quero ou não, sendo que não serei eu a carregar a criança, a única coisa que tenho certeza é que quero sua filha para o resto da vida_ olhei para o teto tentando controlar a vergonha.

_ ah!... Que amor_ levo as mãos ao meu rosto tentando me fundir ao carro.

O restaurante finalmente chegou depois de uma longa interrogação vergonhosa.

Emmett como um completo cavalheiro me ajudou a sair do carro e ajudou minha mãe se livrar do cinto-de-segurança.

Seguimos para o restaurante muito bonito e aconchegante, as luzes são amarelas e as cadeiras são substituídas por bancos de couro marrom, em cada mesa há uma vela e os garçons rodam para cima e para baixo cuidando dos clientes.

Emmett nos guiou até uma mesa mais afastada com banco em formato de C fazendo nós dois ficarmos próximos e minha mãe afastada de nós, já que ela se esgueirou até a ponta para ler o cardápio e encher o garçom de perguntas.

_ eu pago a minha parte e da minha mãe _ digo baixinho para minha mãe não ouvir.

_ eu nem vou comer, relaxa, eu pago, eu sempre pago_ diz dando os ombros passando o braço em volta de mim pousando sua mão em minha cintura.

_ você paga só para mim, eu e minha mãe vamos sair caro_ digo dando uma rápida olhada no cardápio vendo que o preço é um pouco salgado.

_ esqueceu que eu sou de uma família rica_ diz e eu torço os lábios brava.

_ então você paga_ resmungo um tanto mais contente.

Embora eu nunca tenha me importado dele pagar as coisas, é minha mãe, eu tenho que cuidar dela.

_ me deixe ser um bom genro, guarde esse dinheiro e leve ela para almoçar junto com a Bella _ sugere e eu concordo sabendo que aquela era a melhor decisão.

_ oh! Tem lagosta, adoro lagosta_ ela comenta se arrastando até meu lado para mostrar o cardápio.

_ pode pedir o que quiser mãe _ digo e ela sorri pedindo para ela e para mim também.

Emmett pediu um prato mais simples, uma sopa de cogumelos.

E claro.

Um vinho para acompanhar.

Para eles, já que eu pedi um suco de laranja.

O jantar rendeu muitas risadas e muitas caretas já que eu nunca tinha comida um bicho tão feio, é gostoso, mas é muito feio.

Após um jantar muito vergonhoso com lembranças velhas do meu primeiro amor no fundamental, o jantar acabou.

Agora estou em frente ao restaurante com Emmett, minha mãe foi ao banheiro.

_ está tão bonita_ diz deslizando as enormes mãos pelo meu rosto.

_ estou como sempre_ retruco dizendo a verdade.

_ para mim não, toda vez que eu te vejo é como se eu me apaixonasse de novo, como se eu visse o amor da minha vida pela primeira vez, como se todas as vezes rolasse o amor a primeira vista_ diz e eu desvio o olhar envergonhada.

_ eu sei disso_ digo baixinho abraçando seu corpo.

_ eu quero tanto te beijar e tirar suas roupas, me sinto um adolescente à flor da idade _ diz e eu dou risada erguendo o rosto.

Dou-lhe um leve beijo nos lábios o impedindo de me tocar.

_ lamento, vai ter que esperar_ digo a verdade e ele torço os lábios como uma criança birrenta.

_ não posso tirar nem uma casquinha?_ questionou e eu dei risada afastando suas mãos da minha bunda.

_ me desculpa, docinho, vai ter que esperar_ digo e ele revira os olhos.

_ vou entrar em abstinência, já posso até virar padre!_ diz e eu dou risada o imaginando como padre.

_ eu acho que ia ficar muito bem, muito atraente_ digo e ele sorri me abraçando.

Mas como o que é bom dura pouco, minha mãe logo chegou falando alto e elogiando o quanto os banheiros daqui são limpos.

A noite foi boa, muito boa...













Desculpa qualquer erro ortográfico

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