Capítulo Oito


Helena cada dia que passava estava mais apaixonada por Diogo. Era carinhoso e muito doce quando estavam juntos. Mas estava nervosa, o namoro deles seguia para outro caminho sempre que ficavam a sós, uma mão ali, um calor pelo corpo aqui. Eram desejos estranho que seu corpo emanava quando os beijos entre ambos ficavam mais quentes e vorazes. Estavam namorando as escondidas por um mês, sua mãe já sabia era muito esperta e todo santo dia lhe alertava para não cometer besteira e criar juízo. Para sua sorte ninguém mais desconfiava dos dois, bem era isso que ela achava. Cinthia continuava a tratando como sua filha mimando-a e lhe dando presentes, ajudando-a nas lições difíceis da escola e compartilhando pequenos segredos, e um deles não lhe agradou em nada. Ela disse que a filha de uma prima do marido era muito apaixonada por Diogo, mas que seu filho não dava a atenção que a moça merecia, que fazia gosto da união deles. Helena ficou com medo de perder Diogo para esta prima. O amava tanto que morreria se algo ou alguém os separassem.

—Pensando em mim? —E lá estava ele parado em sua frente de braços cruzados e sorrindo. Como podia ser assim tão perfeito? O amor realmente deixa tudo de uma perspectiva diferente na vida. O amor deixava seu mundo cor de rosa.

—Diogo! —Levantou-se para jogar-se em seus braços morta com a saudade que lhe consumia dos dias longe dele.

—Oi amor. —agarrou firme tirando-a do chão para girar no ar.

—Sempre estou pensando em você. Sempre estou com você na mente e no coração. —confessou gargalhando quando ele a girava.
Diogo a segurou nos braços firme e caçou seus lábios para um beijo, um beijo intenso e avassalador que só ele lhe dava.

—Senti sua falta, amor. —Fechando os olhos cheirou seus cabelos. Diogo havia feito uma viagem de três dias para comprar os animais de sua fazenda. —Da próxima vez você vai comigo, eu não aguento ficar um dia sem te ver. — As mãos já calejadas agora seguravam seu rosto enquanto os olhos examinavam cada detalhe, ele estava tão apaixonado que achou que tinha esquecido algum detalhe dela em apenas três dias. —Sem te beijar. — Os grossos lábios deslizaram pela comissura de seu pescoço parando em sua nuca. —Sem te sentir. — Murmurou cheirando seus cabelos. —Meu deus! Helena eu te amo tanto. — a voz saiu esganiçada. Diogo estava completamente louco de desejo, e era um desejo que cutucava seu jeans a um bom tempo. Não queria apressar nada. Mas ia ficar louco se tivesse que esperar um pouco mais para tê-la por inteiro como um homem e mulher.

—E como foi à viagem? Deu tudo certo? — Segurou sua mão para sentarem.

—Sim. Melhor impossível. —Sentando-se com as costas na árvore puxou-a para sentar entre suas pernas. Helena deitou a cabeça em seu peito e entrelaçou as mãos a dele descansando sobre a barriga. —Eu tava empolgado, mais o pai estava ainda mais. Comprei quarenta novilhas e dois touros. O pai queria comprar logo cinquenta cabeças, tive que mandar ele se controlar. —Riu. —No fim ele comprou cinco cavalos. A mãe vai surtar quando souber o tanto que gastamos.

—Ele esta orgulhoso do garoto dele. Como eu também estou. —Virou-se para encará-lo.
Diogo percebeu que ela estava diferente. Estava feliz, mas tinha algo lhe incomodando.

—Aconteceu alguma coisa na minha ausência?

—Não, esta tudo bem. — Olhou para o chão. Helena você teria que trabalhar mais em suas mentiras.

—Helena! — Erguendo seu queixo Diogo perguntou mais uma vez. — O que aconteceu? Sei que tem algo, e não minta para mim. Sem mentiras, tudo bem?

—E bobagem minha. —Tentou desconversa.

—Nada que deixe você assim será bobagem pra mim.

—E que sua mãe ontem estava comentando sobre sua prima.

—Oh, entendi.  —Ajeitou-se para começar a explicar esta situação. —Mamãe tem desejos e escolhas diferentes das minhas, amor. Ela pode sim querer que eu fique com a Karolina e tudo mais, porém a decisão final e minha. E eu estou como você, eu tenho você, e não quero ninguém mais. Me entendeu?

—Sim. Desculpa por isso. — Aconchegou-se a ele.

—Não precisa, eu conheço a mãe que tenho. Ela tem ideias e desejos que gosta de deixar bem claro. Mas isso não significa que aceite ou esteja de acordo como as decisões dela amor. Eu amo você, e quero me casar com você. —Sorriu a beijou.

Helena era uma boba por sentir este tipo de insegurança. Diogo a amava a ponto de ir contra as decisões de sua mãe, tinha que confiar mais em si.

—Vem cá, me abraça e mata minha saudade de você. Foram três dias longe dos seus beijos e carinhos. — Manhoso lhe abraçou beijando cada canto de seu rosto.

Deitados na grama olhando o entardecer com o céu ainda azulado o casal de mãos dadas curtiam o silêncio do momento em baixo do pé de copaíba. Seus corpos desejavam mais que os beijos arrebatadores, desejavam mais que as trocas de juras de amor. Diogo queria mais que aquilo, e Helena também. Só havia uma coisa a se fazer, se deixar levar pelo ímpeto, pela luxuria e o desejo carnal de seus corpos e se entregar aquela sensação. Diogo deitado ao seu lado segurou sua cintura puxando seu corpo para cima do dele, os grandes seios esmagados por cima de seu peitoral, as pernas entrelaçadas à dele, o calor da virilha dela de encontro com seu membro duro dentro do jeans. Beijou-a com tanta fome, as mãos calejadas desceram por suas costas até chegar a bunda que foi amassada firme. Helena tentou se desvencilhas de seu aperto.

—Não, por favor! Não me nega isso, estamos juntos há tanto tempo. Eu desejo você, preciso de mais. —Ofegante ele separou os lábios do oco de seu pescoço para olhá-la. Helena viu as labaredas flamejantes que eram aqueles olhos castanhos. —Me deixa torná-la minha mulher, só minha... Toda minha. —Murmurava entre os beijos e caricias.

Helena sentiu o corpo aceitar aquela sensação diferente, o arrepio pelo corpo, o calor no ventre, o coração acelerado. Diogo ficou por cima dela, as mãos do lado de sua cabeça segurava todo o peso de seu corpo.

—Te amo, te amo tanto. — deslizou o nariz em sua pele inalando o seu cheiro. Arrepiada, Helena fechou os olhos com a deliciosa sensação de cocegas. —Você me ama, Helena?

—Sim... Sim, eu amo. — engasgada com o prazer, gemeu com a língua de Diogo deslizando em seu decote.

Dedos hábeis abriam os botões de seu vestido. Castos beijos eram depositados pelo caminho onde os botões se abriam. A sensação era estranha enquanto com a boca Diogo a acariciava. Queria que parasse, mas não conseguia coordenar as ideias nem o pensamento. Uma sensação tão intensa e deliciosa como aquela só podia ser pecaminosa. O bom senso ameaçou recuperar seu lugar só que era tarde a boca dele caiu faminto sobre seu seio, ele sugou firme um e sua mão amassava o outro.

—Diogo! —clamou.

A língua circulou seu mamilo vagarosamente e os dentes se fecharam em torno dos picos enrijecidos. Queria gritar, mas corriam o risco de serem pegos ali em um momento constrangedor e intimo. Fechou os olhos ao sentir a ponta dos dedos dele no elástico de sua calcinha, ele a puxou de lado e tocou lá, tocou naquele lugar que queimava em antecipação. Os dedos deslizaram por sua boceta escorregadia, seu vestido estava no meio da cintura. As grossas pontas de seus dedos tocavam um ponto duro de sua boceta, e cada vez que fazia isso sentia o corpo elevar-se. O viu ficar de joelhos entre suas pernas, sem quebrar aquele contato visual Diogo abria os botões de sua camisa com rapidez puxou de dentro do seu jeans para abrir os últimos e só assim revelar o robusto peitoral coberto por alguns pelos. Agarrando as mãos de Helena ele a, pois no corpo, queria que ela o sentisse, queria que ela o tocasse. Os finos dedos deslizaram por sua barriga temerosos. Ele abriu o cinto, desceu o zíper e libertou seu pênis ereto, Helena nunca tinha visto algo daquele tipo, era grande cabeça polpuda e rosada com um liquido cremoso e perolado na ponta. Ele segurava a base massageando lento. Devia sentir dor porque cada vez que fazia isso mordia os lábios.  Novamente caiu por cima de seu copo, apoiando em uma das mãos a outra ele segurava seu pau. Estava nervosa sabia que aquilo iria doer, devia desistir era errado fazer isso. Uma mulher não devia se entregar a um homem que não fosse seu marido, mas não houve tempo para arrependimentos uma dor aguda a trouxe de volta para a realidade e aquele lugar. Suas unhas cravaram em seus braços e choramingou querendo parar, mas os beijos dele e as caricias que fazia naquele ponto de sua boceta fora deixando sua mente cada vez mais enervada, instantes depois a dor foi substituída pelo prazer e a loucura venceu a sanidade.

Diogo sempre soube que havia uma intensa paixão na mulher que escolheu amar. Mas estava surpreso como a profundidade de suas respostas. Cada vez que estocava a sentia se apertar contra ele. Sempre se orgulhou de ser capaz de controlar-se e levar uma mulher ao ponto máximo do prazer, mas os movimentos espontâneos e inocentes de Helena ameaçavam esta capacidade. E ela nem notava a luta que ele travava com o próprio corpo. Estava tomada pelas sensações, girando numa orbita própria que não admitia controle ou logica. Quando ela se agarrou a seus braços percebeu que estava chegando à beira de um precipício e com toda certeza gritaria com a queda que teria. Esmagou os lábios junto aos delas e sorriu com seu choramingo e surpresa quando seu clímax e o dela chegaram.

Arrepiados, ofegantes e satisfeitos. Com lentos e carinhosos beijos ele a acalentava de seu choro copioso depois que as sensações foram passando.

—Esta tudo bem amor. Sei que esta achando que foi um erro. Mas não foi, e algo bonito entre um homem e uma mulher. E a roda da vida. E além do mais ninguém jamais saberá isso de nos dois. Apenas eu e você, meu raio de sol. — com o polegar limpou a lagrima que escorreu.

O casal estava tão envolvido um no outro, tão envolvidos na arrebatadora paixão que nem perceberam que não estavam sós.


Notas da autora.
"Taquepariu, agora a porca torce o rabo. Quem será que viu os dois? Ainda mais em um momento tão íntimo? Segunda vamos descobrir pessoal. Beijos bom final de semana."

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top