18 - Karaokê

Depois de muitas e muitas fotos, eu deixei Dimitri e Kat em um spa moderno e relaxante, numa tentativa de distraí-los. Distraí-lo. Queria poder relaxar com algumas massagens também, mas eu deveria me encontrar com a Petunia em seu escritório às 17:00hs.

"Volto rápido, preciso resolver algumas coisas com esta minha amiga."

"Hum... Tem certeza de que não quer ficar aqui? Isso é tãooo bom!", Dimitri perguntou.

Ele e Kat estavam com as costas nuas, cheias de pedras porosas para massagem. Parecia mesmo muito bom, mas eu deveria resistir à tentação e ir atrás do bendito manuscrito.

"Tenho, mas aproveitem. À noite nos encontramos no calçadão."

Chamei um táxi e passei para o motorista o endereço. Depois de meia- hora de trajeto , cheguei ao escritório da tal mulher. E não era bem um "escritório". Era uma casinha. Uma casinha branca, com diversos sininhos decorativos e vasos na varanda. Apertei a campainha, imaginando se não errei o endereço.

"Pois não?", disse uma jovem voz no interfone. Achei engraçado ter um interfone em uma casa de apenas um andar. Talvez fosse uma tentativa de dar um ar de escritório ao local.

"Gostaria de falar com a Petunia Stiller. Marquei um horário com ela hoje."

"Ah, claro! Pode entrar."

Quando entrei na pequena recepção, percebi que a aparência interna era diferente da externa. Lembrava uma recepção de dentista, com cadeiras, revistas, TV ligada e uma jovem recepcionista. Mas ainda tinha a doçura de uma casinha, com vasinhos, quadros de ursinhos, flores cor de rosa estampadas na parede e um filtro de água decorado. Parecia o escritório da Barbie.

A recepcionista, uma mocinha de óculos e cabelos castanhos que me atendeu no interfone, me deu as boas- vindas.

"A senhorita Stiller irá te atender daqui a pouco. Ela está... Bem... Resolvendo algumas questões."

Escutei uma voz irritada gritando atrás da porta, no fim do corredor. Ela era aguda, estrondosa e floreada apesar da irritação. Uma das vozes mais insuportáveis que eu já ouvira em toda a minha vida. Sorri para a pequena secretária e coloquei meu fone de ouvido, enquanto aguardava a dona daquela voz irritante terminar sua discussão.

Eu estava completamente inerte em uma musica de K-pop, quando a secretaria me chamou, com um cutucão. Sim, eu nunca tinha escutado pop coreano, mas depois que eu fiz amizade com uma coreana doidinha no We chat, ela não parou de me mandar essas músicas, e eu confesso... A vontade de sair dançando em cima da mesinha de centro do escritório não era pouca.

"A senhorita Stiller te espera na sala. Fica no final do corredor."

Não sei porque, mas eu estava nervosa. Parecia que eu estava em algum tipo de entrevista, ou sei lá. Mas assim que eu entrei, dei de cara com uma figura divertida e bem infantil. A mulher usava uma blusa de cachorrinho, calças cor de rosa e saltos amarelos. Ela era uma loira de meia idade, bem alta e um pouco gordinha.

"Ahh, minha querida, estava te esperando!", ela dizia, com sua voz irritante, já me abraçando.

"Nossa, sério? Eu..."

"Eu tenho tantas perguntas e claro, muitas coisas para dizer. Novidades incríveis!"

"Bom. Estou curiosa! Pode dizer!", apesar de irritante, a mulher me tirava muitos sorrisos.

"Sente- se."

Ela me fez sentar em uma poltrona gigante de ursinho. Fiquei me perguntando de onde aquela mulher havia conseguido um gosto tão excêntrico.

"Você deve estar se perguntando da onde eu tirei um gosto tão excêntrico, não?"

Naquele momento, me senti dentro de um filme de terror, ou em um romance distópico onde os personagens liam a mente dos outros. Tentei disfarçar o espanto.

"Ah... Não, eu achei bem legal."

"Ainda assim, responderei a suposta pergunta. Bem... se quero inspirações para as aventuras do pequeno Pablo, devo imergir neste mundo infantil."

De repente eu me toquei e reconheci quem era a portadora da voz irritante diante de mim.

"Espere ai... Você é a Tunia S., autora de Pablo e o mundo dos Spells?"

"Olha, me sinto ofendida por não me reconhecer!", ela deu uma palmadinha em meu ombro e riu.

Aquela mulher, das roupas malucas e do escritório esquisito era praticamente a maior escritora de historiais infantis da atualidade.

"E-E-Eu...", gaguejei, tentando retomar à educação.

"Calma querida, não precisa gaguejar. Afinal, você é tão escritora quanto eu."

"Sim, mas..."

"Eu queria te dizer que li Algumas Cartas. E estou sem palavras. Eu ainda não terminei, mas posso dizer que é um dos melhores livros que eu li. A coragem de Dimitri, a força para enfrentar os seus problemas existenciais, familiares e patrióticos. A doçura de seu amor pela garota Yelzen."

Ver ela falando com tantos detalhes sobre meu livro fez o meu rosto esquentar, e aos poucos ruborizar. Eu só queria pular de felicidade ou chorar de emoção.

"Então, estou te entregando seu manuscrito."

Ela passou o pacote de folhas para mim. O nervosismo inicial passou, por sorte.

"Mas não é só isso. Tirei muitas cópias dele para todos os escritores e editores que eu conheço. Se todos gostarem, Brenda, você terá uma força intensa de marketing em seu livro, sem falar nas boas propostas que diversas editoras vão oferecer pra você. E confie em mim, você merece."

Senti meu sorriso se abrir de orelha à orelha. Meu coração parecia estar a ponto de explodir de entusiasmo. Eu não queria que o manuscrito de Dimitri fosse para tão longe, mas com tudo isto acontecendo, eu acreditava que não foi por acaso o manuscrito ter ido parar nas mãos dela. Algumas Cartas, em breve, sería conhecido pelo mundo.

"Muito obrigada, senhorita Stiller. Eu... Nem sei como te agradecer.", disse me levantando, e agarrando com todas as forças meu manuscrito.

"Não por isto, querida. Todos vão se apaixonar por Dimitri Strauss."

Queria poder mencionar que todos já se apaixonaram por ele, mas ela não entenderia minha humilde piada. Queria contar que eu mesma já estava apaixonada por ele. Entretanto, a famosa "fase de negação literária" não me permitia isto.

"Espero que sim!", encerrei.

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Voltei completamente extasiada do escritório de Petunia. Ela me dissera que entraria em contato, assim que alguma editora demonstrasse interesse por Algumas Cartas. Agora só bastava aguardar a resposta.

Dimitri e Kat já estavam no Hotel. Como estava um pouco tarde, resolvemos tomar um banho e trocar de roupa para curtir a noite.  Decidimos ir para a montanha russa no domingo, pois assim poderíamos curtir mais à vontade. Após o banho, vesti uma saia florida e regata preta, com uma sapatilha branca. Kat colocou um vestido vermelho, de mangas curtas, com a saia rodada que batia na coxa e Dimitri usava uma calça caqui, camisa branca e mocassins pretos. Nós três nos encaramos no espelho.

"Lindos e cheirosos. Agora só curtir.", Kat disse, nos abraçando.

"Os três mosqueteiros voltaram.", concluí, com o sorriso malicioso.

"A NOITE É NOSSA BROTINHOS!", Dimitri berrou.

"Ai, para de gritar garoto", Kat colocou as mãos sobre os ouvidos.

"Desculpa, me empolguei. Damas?", ele nos ofereceu seus braços. Kat segurou o esquerdo e eu o direito.

Quando entramos no táxi, o motorista ficou nos encarando, provavelmente pensando "cara sortudo, tá saindo com duas mulheres", mas não nos importávamos mais com isto. Na verdade, era até que engraçado.

"Quais são os planos?", Dimitri perguntou para Kat, nossa Mestra de Cerimônias, de acordo com ele mesmo.

"Vamos à um bar karaokê!"

"E o que seria um karaokê?"

"Uma prática milenar japonesa, que se consiste em cantar uma canção, olhando as letras da televisão, com um fundo completamente nada a ver e com um playback. Nasceu em 1940, mocinho. Você deveria conhecer."

"Desculpe, estava ocupado demais lutando em uma guerra!", ele replicou, mas sem perder o bom humor.

"Di, como você está nas musicas?", perguntei.

"Ah... Andei escutando algumas dos anos anos 70 e 80. Ainda não estou nas atuais. Bom... exceto pelo fato de que nestes dias escutei um tal de Beer na rádio, mas não gostei."

"Beer? Cerveja?", Kat perguntou, estranhando o nome esquisito.

"Pode cantar um trecho pra gente?", pedi.

"Yeah, is it too late now to say sorry?".

Ele ficou um pouco ruborizado na hora de cantar, mas ele tinha um tom de voz muito bonito. E eu sabia disto, desde que escrevi o capitulo dos soldados cantando nas trincheiras. Ele era ótimo.

"Tá. Primeiro, o que você escutou se chama Bieber. Segundo, se não gostou, como cantou o refrão tão certinho? E terceiro, você canta muito bem. Aposte dinheiro no Karaokê que vamos sair gordos no final da noite.", Kat disse, dando tapinhas nos ombros dele.

A principio, íamos em um dos barzinhos no calçadão da Disney, mas resolvemos conhecer outros lugares de Orlando, então chegamos ao Kal's Bar e Karaokê. Lá dentro, as paredes eram feitas de madeira, os assentos eram estofados e o palco com cortinas azuis. O telão de trás era moderno e enorme.

O garçom perguntou o que queríamos, então, pedimos fritas e alguns coquetéis de frutas. Para mim, eu pedi sem álcool. Nunca fui de beber. Kat e Dimitri pediram os normais, com álcool.

"Eu não acredito que estão aqui."

Nos viramos e vimos que a dona da voz que nos chamara era Hazel, a amiga de Kevin, com mais duas amigas e um amigo.

"Hazel Grace Lancaster!", disse me levantando para abraçá-la. Ela riu com a referência do seu nome.

"Você nunca vai se cansar de parafrasear John Green, não é Brenda Crank? Hey Dylan, hey Kat?", ela olhou para Dimitri, ruborizada.

"Olá, Haz!", ele também a abraçou, deixando-a ainda mais vermelha e eu bem vermelha também.

Vermelha de ciúmes lancitante.

"Estes são Dorian, Hilda e Sue, meus amigos da Faculdade.", ela gesticulou para os amigos irritantemente sorridentes.

Convidei eles a se sentarem conosco, apesar da minha consciência gritar negativas acerca disto.

"O que fazem em Orlando?", perguntei.

"Entramos mais cedo de férias na faculdade, então... Estamos aqui. Já estamos há uma semana e posso dizer que Orlando é um lugar incrível. E vocês, estão há quanto tempo?"

"Desde ontem à noite. Mas vamos embora na segunda."

"Nossa, porque tão rápido?", Hazel meneou a cabeça.

"Ah eu vim resolver alguns problemas com o livro que estou escrevendo, mas agora só estamos aqui para curtir."

Os petiscos chegaram, e enquanto Hazel conversava alguma coisa com seus colegas, Dimitri me perguntou baixinho.

"Problemas com livro? Não sabia que você escreve um livro...".

Meu sangue ferveu pela tensão. Nem havia notado que eu havia dado com a língua nos dentes e mencionado o livro. Se eu fosse outra pessoa, com certeza me mataria.

"Ah... Sim. Mas não é nada importante."

"Deve ser algo importante sim... Pra fazer você vir até Orlando...", ele estreitou os olhos, escorando-se mais próximo a mim.

"Vamos beber estes coquetéis logo. Parecem deliciosos.", apontei para a bandeja que o garçom trouxe, junto dos petiscos.

Ele me encarou, desconfiado e desacreditado e deu um gole em sua bebida. Seus olhos brilharam com um fogo diferente e ele entornou todo o líquido em segundos.

"Nossa... Isso aqui é muito bom. Garçom... Me traga mais um, por favor."

O garçom, que se mantinha próximo a nós colocou sobre a mesa mais um copo decorado, com o liquido rosa e guarda-chuvinhas bufantes.

"Hey, Dy. Vai com calma... Isso aí tem álcool.", alertei.

"Relaxa brotinho. Durante a guerra e eu meus parceiros bebíamos copos e copos de chope. Não vai ser isto que vai me abater."

Após mais três copos, Dimitri estava completamente louco.

Ele ria das pessoas cantando no palco, e qualquer um via claramente que elas estavam ficando incomodadas com a atitude dele. Tanto que, em um determinado momento, um homem o desafiou, depois de seu quarto solo.

"Aí cara, já que que você tá rindo aí, faz melhor!"

Dimitri se levantou, deu uma piscadinha para nós, tomou o microfone das mãos do homem e disse:

"Fica vendo, seu trouxão!"

Os urros dominaram o local. Dimitri deu uma desfilada no palco e pediu para que tocassem Bad Romance, da Lady Gaga. Ele tirou a camisa e colocou na cabeça, imitando uma peruca.

As pessoas começaram a aplaudir enquanto ele dançava feito um lunático no palco. Coloquei as mãos na cabeça, querendo saber o que eu fiz da minha vida para merecer aquilo. Hazel ria. Já Kat tirava fotos. Parecia que só eu estava odiando aquele showzinho.

"Preciso registrar este momento para esfregar na cara dele quando ele estiver sóbrio. ", Kat ria, enquanto apontava a câmera para ele.

Quando ele acabou, todos aplaudiram. As garotas não paravam de encará-lo e eu não parava de matutar homicídios terríveis em minha mente, contra elas. Dimitri já poderia ser coroado o rei do Karaokê. Ele se jogou do nosso lado, suado, vestindo a camisa.

"Você foi incrível, Samberg. Uma verdadeira diva.", Hazel disse.

"E você é um brotinho muito lindo mesmo! Ei, tem algo na sua boca.", ele apontou para os lábios dela.

"O quê?"

"A minha!"

E deu um beijo profundo e dolorosamente longo em Hazel, na minha frente. Aquilo foi o estopim.

"Já chega por hoje, Samberg! Kat, chame um taxi, um Uber. Qualquer coisa!"

Kat se levantou, já ligando para algum motorista e eu puxei Dimitri pelo braço com toda a força e raiva que eu podia.

"Me desculpe por isso gente, principalmente você, Hazel."

"Sem problemas... Hey, Dylan... Me liga?"

Ele sorriu e acenou para ela, cambaleando. Eu queria matá-lo. Queria matar todo mundo. Joguei ele com força para dentro do táxi e fomos até o hotel. Na entrada, um dos porteiros viu o estado de Dimitri e resolveu nos ajudar.

"O que houve com ele?"

"Exagerou nas batidas!", eu disse, ofegante pelo peso daquele homem gigantesco.

"Nossa toda vez que vemos alguém assim por aqui lembramos da nossa chefe, a senhora Daylin."

"Por quê?", perguntei, distraída e bem próxima do elevador. Kat me ajudava a segurar Dimitri pelo outro braço.

"Digamos que quando ela bebeu pela primeira vez, não deu muito certo."

Sorri educada, mesmo não entendendo a piada interna.

"Melhoras para seu amigo."

"Obrigada pela ajuda!", agradeci e apertei o botão do nosso andar.

Assim que entramos no quarto, jogamos Dimitri na cama e o cobrimos, arrancando os sapatos.

"Amanha ele vai acordar com uma baita ressaca."

"Estranho, Kat... Ele sempre bebeu com os amigos. Parecia que hoje... Foi a primeira vez."

"Vai ver, naquele corpo literário ele estava acostumado. Esse corpo é novo. É como se ele fosse... Uma criança."

"Pode ser.", concordei.

"Brendy..."

"O que?", perguntei, ainda encarando um Dimitri desacordado.

Ela se aproximou e, com uma cotovelada, sussurrou.

"Acha que ele, com esse corpo novo... é virgem?"

Meu rosto entrou em combustão e eu quis matar Kat.

"Cala a boca Katrinne!", ralhei e olhei para Dimitri de novo. "Bom... Acho que hoje dormiremos no chão."

"Acho que sim."

Kat tomou um banho e enquanto ela tomava, armei uma cama no chão para nós. Depois eu tomei, vesti um pijama de flanela e escovei meus dentes.

"Vai deitar?", Kat perguntou.

"Já vou!"

Fiquei olhando as minhas mensagens no celular, na janela do quarto. Kat caiu no sono rápido. Tinham mensagens de Kevin, mas resolvi olhar elas depois. Me sentei na cama ao lado de Dimitri. Ele estava adormecido, ou ao menos parecia. Eu olhava para a direção da janela em que eu estava, que me dava a visão da cidade e de uma noite estrelada.

"Nossa!"

Dei um sobressalto.

"Oi. Você me assustou.", suspirei.

"Desculpa... É que...  Nossa não zombe de mim, se eu te disser..."

"D-dizer o que?", gaguejei, com a intensidade de seu olhar sonolento em meu rosto.

"Você... É tão linda, Brenda."

Revirei os olhos, na tentativa de demonstrar um falso desdém. Na tentativa de suprimir cada efeito masoquista que Dimitri exercia sobre mim. Porque, cada vez que ele tentava se aproximar de mim, doía. Mas era uma dor que eu desejava sentir cada vez mais.

"Você está bêbado, Dimitri. Vai dormir.", empurrei ele, mas de nada adiantou. Ele já estava sentado na cama.

"Talvez... Mas isso só serve pra dizer de uma vez o que quero dizer."

"E o quê você quer dizer?", o encarei, confrontando-o, ainda com medo do que ele poderia dizer;

"Que... Não consigo parar de pensar em você. Que..." 

Seus dedos fizeram círculos nas maças do meu rosto, aos poucos, subindo aos meus cabelos, como crianças fujonas.

"... Antes eu achava que você me deixava confuso, mas agora só posso concluir que você me deixa mais que confuso. Você me deixa louco."

Ele se aproximou mais, tanto que podia sentir sua respiração batendo contra a minha. Se misturando a minha. Calor e arrepios irradiando-se por todo o meu corpo. Meu cérebro incapaz de registrar tais efeitos corretamente. A respiração errática. O coração fora do ritmo pré-determinado. Eu era um computador falho, com defeito. E eu sentia que ia quebrar.

"Eu só penso em você, Brendy. Só em você.", balbuciou.

E com um toque suave em meu rosto, seus lábios, os lábios de Dimitri Strauss, conheceram os meus. Como se eles tivessem sido feitos para mim, e os meus para ele. Se encaixando perfeitamente, como peças de um quebra-cabeças. A princípio, era impossível corresponder ao beijo, devido a recorrência rápida dos fatos. Todavia, instantes depois retribui o selar com todas as minhas forças, como se finalmente todo o meu sonho, desde que eu o criei, estivesse se tornando realidade.

Então o beijo, calmo e suave, se encerrou, como se a eternidade fosse rápida demais. Ele me encarou, com os dedos ainda cravados em meus cabelos.

"Estou com sono, brotinho."

E se deitou, com um sorriso no rosto.

"Droga!", foi tudo o que eu pude dizer.

Hey people... Tudo bem?

O quê acharam? E esse beijo? Dimitri tava atrevidíssimo hoje ein hahahah🌚
Como será que ele vai reagir? E Brenda? 

E dedico o capitulo a minha amigona mkp_baldini e a personagem dela, a minha bolinho Daylin... ela e o Dimitri podem dar as mãos porque os dois bêbados são o terror heueheueh

Beijos da Carol

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