Capítulo 1 - o despertar

Cheguei na escola e fui até a minha sala, pois eu já sabia qual era. Quando entrei Meghan estava lá me esperando.

Meghan: oiee! - ela veio até mim me abraçando - que saudade!

S/n: oi! - abracei ela de volta - também estava com saudade, como você está?

Meghan: eu estou bem. E você?

S/n: também - me sentei em uma das cadeiras e ela na mesa a minha frente. - não era pra você estar na sala dos professores no seu primeiro dia como uma?

Meghan: ah eu sabia que você viria aqui então vim aqui te ver e te contar a novidade.

S/n: e que novidade é essa? - perguntei curiosa - o que ouve?

Meghan: um professor da U.A está aqui! - disse animada - nossa escola foi sorteada e ele veio aqui para escolher um aluno para ir para a U.A.

S/n: que legal! Boa sorte pro pessoal do primeiro ano.

Meghan: mas é lerda né? - ela revirou os olhos - não percebe que é a sua chance?

S/n: como assim chance? Eu estou no segundo ano lembra? Não posso mais entrar.

Meghan: claro que pode! Ele veio aqui escolher alguém pelo seu potencial e não pela idade.

S/n: do mesmo jeito, ele veio escolher alguém pelo seu potencial ok. Mas isso não quer dizer que ele vá me escolher. Tem muita gente com potencial aqui.

Meghan: você é muito cabeça dura! - disse já meio brava - aff.

S/n: cabeça dura não! Realista!

O sinal tocou, ela se levantou e me deu um beijo na bochecha.

Meghan: Tchau.

S/n: Tchau.

A aula passou normalmente e na hora do recreio peguei minha comida e estava indo para uma árvore onde eu sempre ia para comer aproveitando a sombra, mas antes que eu pudesse alguém esbarrou em mim de propósito me fazendo derrubar a comida em mim.

Caio: opa desculpa eu não te vi.

S/n: não tem como ser mais cínico não? É que eu não senti o seu cinismo daqui.

Caio: desde quando você me enfrenta assim em? Esqueceu da "marquinha" que eu te dei da última vez que me desafiou?

S/n: você não me assusta mais Caio.

Caio: é mesmo? Vamos ver então.
Senti minhas mãos irem para traz sem o meu comando e meus joelhos se dobrarem. Vitor o amigo de Caio estava me controlando.

Caio se abaixou e começou a me bater, enquanto seus amigos gritavam chamando a atenção de todos que como sempre, se juntavam em uma roda vendo o que acontecia apenas rindo sem intervir.

De repente comecei a sentir como se algo quisesse tomar conta do meu corpo. Aquela sensação não era estranha para mim. De repente tudo ficou preto e eu não vi mais nada.

*Meghan on*

Estava mostrando a escola para o professor quando de repente minha individualidade ativou mostrando que o poder de S/n iria despertar. Sai correndo até onde a visão me mostrava onde ia acontecer.

Chegando lá encontrei ela flutuando, como se estivesse em cima de algo. Seus cabelos estavam brilhando e seus olhos brancos, também pude ver uma aura branca com o formato de um lobo gigante atrás dela. Vi três meninos se contorcendo no chão enquanto de suas bocas e narizes saia sangue.

Logo vi o homem a quem estava mostrando a escola correr até ela com os olhos agora vermelhos e com os cabelos para cima. Logo vi os cabelos de S/n pararem de brilhar, a aura do lobo desaparecer, os garotos pararem de sangrar e gritar e ela cair no chão agora sem suas partes de lobo. Ela caiu desmaia e eu corri até ela pedindo para que alguém ligasse para alguma ambulância.

*S/n on*

Acordei em uma cama de hospital com uma dor de cabeça muito forte. Vi minha mãe andando de um lado para o outro e meu pai sentado em um pequeno sofá que tinha no quarto preocupado.

Quando minha mãe viu que eu tinha acordado correu até mim desesperada.

S/m: meu Deus minha filha! Que susto foi esse que você nos deu! - ela dizia pegando minha mão e a apertando com força.

Meu pai se levantou do sofá e veio até mim me dando um beijo na testa, tão preocupado quanto minha mãe.

S/p: o que aconteceu minha princesa? Por que usou sua terceira individualidade?

S/n: eu não sei... Foi tudo tão repentino... - balancei a cabeça confusa - quando fui ver já tinha tomado conta de mim e eu não via mais nada.

S/p: normal meu anjo, seu avô também contava que quando usava mais que 60% da individualidade ela tomava conta do psicológico dele agindo sozinha.

Eles continuaram ali conversando comigo para que eu me acalmasse. Quando saíram Meghan entrou e junto com ela um homem alto com cabelos pretos e longos. Ele ficou parado perto da porta enquanto Meghan correu até minha cama feliz e preocupada ao mesmo tempo.

Meghan: S/n você está bem?

S/n: uma leve dor de cabeça mas estou bem...

Meghan: hmm, logo a dor passa e você melhora por completo. Mas acho que com a notícia você fica boa logo logo.

S/n: ãh? Que notícia Meghan? - perguntei curiosa. Eu não estava sabendo de nada já que meus pais falaram que eu fiquei desacordada por umas três horas.

Meghan: sabe aquele moço ali? - apontou para o homem que entrou junto com ela, que agora estava sentado no sofá.

S/n: sei, o que tem ele?

Meghan: eu vou deixar que ele fale por mim. - ela se levantou e foi até ele, falou alguma coisa que não consegui ouvir e depois saiu me deixando sozinha com ele.

Aizawa: Olá, eu sou Shouta Aizawa. Professor na U.A. - ele disse em um português todo enrolado.

S/n: eu sei quem você é - disse em sua língua, o que o surpreendeu - é um prazer conhece-lo.

Aizawa: hmm... Acho que você já sabe o porque estou aqui, suponho.

S/n: sim eu sei. A moça que estava te ajudando hoje mais cedo me falou que você estava aqui a procura de um aluno para indicar a U.A.

Aizawa: exatamente. E confesso que ao ver você usando sua individualidade fiquei interessado em você, e a moça também me ajudou a entender um pouco melhor a sua situação.

S/n: entendi... Já que ela conversou com você imagino que ela tenha te falado sobre a minha idade e tudo mais né?

Aizawa: sua idade não é problema. Só estaria tudo perdido se você já tivesse terminado o ensino médio.

S/n: hmm... Ok! E o que eu preciso fazer?

Aizawa: eu tenho uns papéis aqui que são iguais a papéis de um intercâmbio, eu estarei responsável por você lá até que você complete 18 anos. Se você aceitar é claro.

S/n: e eu que assino tudo?

Aizawa: não, como você é menor de idade ainda, eu e seus pais temos que conversar.

S/n: ah... claro, meus pais... - Meus sorriso sumiu quando ouvi ele falar dos meus pais. Sabia que eles nunca deixariam por causa do trauma com o acidente da minha irmã, então eu já imaginava que seria em vão. - ok, quando os médicos me liberarem eu falo com eles.

Continua...

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