Uma chance

Hi baby gays!! 

Tudo bem aí? Feliz dia dos namorados pra vcs 😘





Na manhã seguinte, jisung acordou mais cedo que o outro e se apressou em deixar a barraca para fazer sua higiene e encontrar os amigos para o café da manhã. Ele gostava de acordar e ficar em silêncio alguns minutos, só que isso seria impossível se Minho acordasse tão insuportável quanto costumava ser. Na dúvida é melhor prevenir.  Naquele dia tinham muitas atividades programada e de todas, a que estava mais empolgado era a gincana com as outras escolas. Han adorava competições e aqueles jogos em equipe, sempre via nos filmes e sempre quis participar, mas seria só no final da tarde, então ainda teria um longo dia pela frente.

Jeongin o esperava na porta do refeitório e assim que se encontraram, ele o abraçou por trás, apoiando o queixo em seu ombro e foram caminhando de um jeito meio torto para pegar o lanche e depois procurar uma mesa vazia. — E aí? Como foi a noite?

— Tranquilo, eu dormi rápido, nem vi quando o o insuportável entrou, ele ficou quietinho. - contou. — Ontem depois que você saiu, ele ainda veio falar comigo - revirou os olhos. — dei um fecho nele, tomara que funcione. Não quero que ele estrague o dia de hoje, tô muito ansioso pra competição.

Jeongin riu. Ele sabia muito bem o quanto o Han estava animado, pois há meses o ouvia falar sobre aquilo e sobre um possível amor de acampamento que encontraria naquela competição. — Vai dar tudo certo, hanji, tenho certeza.

— Aí, eu preciso ganhar, tem que ser o primeiro lugar. Se pudermos escolher, fica no meu time? Você é bom em correr.

— Claro que sim, mas acho que vai ser sorteio.

— Hmm tomara que não. - os dois pegaram suas bandejas com lanche e se sentaram em uma mesa. — E o minnie? Já falou com ele? Não aparece desde ontem…

— Ainda não, tô ficando preocupado. Ele não costuma acordar tarde. - disse pensativo e deu outra olhada geral no refeitório a fim de encontrar o amigo, mas ele realmente não estava. — Nem sinal do Bang também… suspeito

— Muito suspeito..

— Mas o Minho tá ali, oh! E tá olhando pra você, pra variar - jeongin falou rindo e o Han fechou a cara. — Não faz assim, não é culpa minha.

Jisung olhou em volta e encontrou o olhar de Minho, que o encarava com uma certa expectativa diferente. Não entendeu muito bem, só ignorou e continuou conversando com o amigo. — Ontem na fogueira, ele tava estranho…

— Como assim?

— Primeiro ele me trouxe uma mantinha e depois veio com um papo torto, aí pediu desculpas e disse que fica nervoso quando fica perto de mim… ah, e ele também colocou a mantinha em mim enquanto eu dormia.. - haviam outras coisas estranhas que aconteceram durante a noite, mas jisung não tinha certeza se estava sonhando.

— Viu só?! Eu disse que ele gosta de você!! To falando Hanji, eu tenho faro pra essas coisas, eu sinto de longe um climinha de romance.

— Não começa, Innie. - bufou. — Tá na cara que ele tá tentando brincar comigo, igual naqueles filmes de bullying, aí ele faz eu me apaixonar por ele e depois descubro que era tudo fingimento por causa de uma aposta, aí meu coração fica quebrado pra sempre e nunca mais confio em homem.

— Isso aqui não é um filme, Hanji! Ele pode ser insuportável, mas não deve ser um monstro. - voltou a olhar para o Lee lá longe. Ele parecia muito interessado em tentar entender o que estavam falando. Era engraçado, pois ele claramente estava ignorando os amigos para olhar jisung de longe. Com certeza era apaixonado por ele. — Mantenho meu posicionamento, ele gosta de você e não tá sabendo falar.

— Você acha mesmo? - Será? Talvez jeongin tivesse razão… será que era um sonho? — Aí, nada a ver! Esquece isso! Olha o Minnie vindo aí.

— Bom dia, amores!!

— senta aí e pode começar a contar, kimin- jeongin exigiu e não tinha nem como Seungmin negar alguma coisa, já que estava cheio de chupões pelo pescoço.

De longe, Minho continuava atento à movimentação. Jisung parecia normal, provavelmente não ouviu nada que disse durante a madrugada e aquilo era péssimo, porque não queria ter que falar de novo. AH! Que vergonha! Ele não tinha certeza se aquilo era bom ou ruim, mas pelo menos teria tempo de reformular suas frases, pois tinha certeza que a declaração saiu de um jeito estranho e desesperado.

— Para de encarar, parece um stalker maluco! - Changbin disse-lhe dando um tapa na cabeça. Minho estava encarando desde a hora em que chegou e viu jisung e jeongin andando abraçados.

— Será que eles estão juntos mesmo? Nunca vi o ji assim com ninguém, só com o jeongin…

— O que te importa? Você não acabou de dizer que ia desistir? - Hyunjin perguntou. Quando encontrou Minho perto das barracas ele parecia arrasado dizendo que não tinha mais jeito.

— Amor, ele parece de coração partido, deixa ele quietinho. - Hari disse fazendo um carinho nas costas do Lee. O coitadinho parecia tão abatido que até cedeu seu bolo de chocolate para ele.

— Obrigado, Hari. Você é a única que se importa comigo neste grupo.
 
O Hwang revirou os olhos e apoiou o rosto nas mãos sobre a mesa. — Então tenta falar com ele de novo, se não der certo, foda-se, deixa isso pra lá.

— Não tenho coragem… vou acabar estragando tudo e se ele tiver mesmo com o jeongin, vai ser ainda pior.

— Então faz o que quiser. Não sei como ajudar. - Hyunjin não era o ser mais paciência do mundo e só não dava na cara do Lee porque tinha pena.

— Você precisa ser mais sensível, Jinnie. Eu acho que você deveria tentar,Lee know, pelo menos se não der certo, você fica de consciência limpa de que tentou tudo o que podia. -  a única garota do grupo o incentivou. — Tenta conversar com ele durante a caça ao tesouro, parece uma boa oportunidade e vocês vão estar sozinhos.

— Vou pensar sobre isso..

….


A parte da manhã tiveram atividades mais leves, fizeram uma pequena trilha, colheram frutinhas e mais lenha para a fogueira mais tarde, já que não teriam tempo depois por causa da gincana. Minho não tentou falar com jisung durante aquele tempo, estava pensando por onde deveria começar quando o chamasse para conversar e o Han ficou extremamente feliz achando que ele finalmente havia entendido o recado.

Mais ou menos uma hora depois do almoço, todos os alunos começaram a se preparar para a caça ao tesouro. Cada um faria com sua dupla e seria a primeira prova para começar o placar para a gincana e determinarem os grupos. Jisung estava empolgado, nunca teve a oportunidade de brincar de caça ao tesouro, mas parecia muito divertido e como Minho estava quieto até demais, julgou aquilo como um bom presságio de que conseguiria se divertir um pouco.

Ledo engano…

Eles funcionaram bem como dupla até a terceira pista, um detalhe importante é que eram dez ao todo. Começaram a discutir pois a charada era um pouco mais difícil e aparentemente, nenhum dos dois estavam conseguindo resolver, pois faziam alguns minutos que andavam em círculo no meio do mato. Os dois só tinham duas garrafas de água, as pistas anteriores, um mapa com a trilha que deveriam andar marcada em vermelho e um bloco de notas para anotar o local onde encontraram cada um dos enigmas, pois no final precisariam dessas localizações para o último desafio.

— Nós já passamos por aqui, Minho! Estamos perdidos!

— Não tamo nada, eu sei exatamente para onde estamos indo… A gente só precisa subir ali… - Bom, na verdade não tinha ideia de onde estavam e para onde deveriam ir, mas não queria demonstrar isso para o Han. Daria um jeito de encontrar o caminho de volta e ainda por cima, ganhar aquele jogo para ele.

— Eu não vou pra lugar nenhum, vou ficar bem aqui esperando alguém, esse é protocolo de segurança.

— Jisung, não estamos perdidos, olha aqui, a gente só tem que subir mais um pouco. - apontou rapidamente no mapa o recolheu para ele não ter tempo de ver. — Vem, vamos logo.

— Acho que subir a montanha não era parte da trilha…

— É sim, vem logo! Se a gente perder a prova a culpa é sua.

O Han bufou. Não queria perder e muito menos que fosse sua culpa, então continuou o seguindo morro acima, mas algo dentro de si dizia que aquilo não estava certo.

Foram mais alguns MUITOS minutos andando e andando sem parar, provavelmente horas, nenhum dos dois aguentava mais e perderam a noção do tempo, mas Minho ainda não queria admitir que estavam perdidos. Que tipo de namorado seria se não fosse capaz de resolver um mapa bobo daquele.

— Nós estamos perdidos - jisung concluiu ao ver que estava alto demais, podia ver algumas fitas da trilha marcada lá embaixo e bem, a um bom tempo não via uma daquelas em sua frente.

— Não estamos…

— Minho, para! Eu não aguento mais andar, tô cansado. Vamos voltar por favor? - resolveu tentar ser mais educado para ver se funcionava.

— É só mais um pouquinho, tenho certeza de que estamos chegando.

— Me deixa ver o mapa -- pediu com jeitinho, entretanto o outro não parecia disposto a entregar. — Qual é Minho? Me deixa ver

— Não, eu sou o líder, eu ganhei no ímpar ou par - o lembrou. O mapa era sua responsabilidade e era melhor que jisung não visse, senão teria a certeza de que estavam perdidos há tempos.

— Mas estamos perdidos, você claramente não está pronto para essa missão, deixa eu ver?

— Já disse que não, vamos continuar andando, você está nos atrasando.

— Minho, por favor? - pediu mais uma vez com olhos suplicantes e os lábios comprimidos, mesmo assim, o Lee não parecia disposto a colaborar. — Ok, você que sabe. Eu vou descer e esperar alguém, pelo menos lá vai ser mais fácil de me encontrarem - falou tranquilo e deu as costas voltando pelo caminho que vieram.

— Nos separarmos não parece uma boa ideia…- falou, mas continuou lá parado enquanto o outro ia andando. — Jisung, volta aqui!

— Eu vou descer, Minho. Se quiser fica aí sozinho.

— Jisung!! É perigoso andar sozinho! JISUNG!!

O Han resolveu ignorá-lo. Garoto chato, sabia que estava errado e queria continuar insistindo no erro.  Sabia que estava certo em tentar voltar para mais perto da trilha, aquele era o protocolo de segurança que os monitores passaram afinal, continuar seguindo Minho montanha acima não o levaria a lugar nenhum, talvez para a caverna de algum animal selvagem, mas nunca de volta para o acampamento.

— Jisung! Sai da beira, você vai escorregar! - foi só o tempo de terminar de falar e viu o Han rolando barranco abaixo. Ele era tão distraído e atrapalhado que nem se surpreendeu, mas se preocupou e imediatamente correu até ele. — JISUNG!!

— Aí merda! - gemeu de dor ao tentar se levantar. Não tinha sorte mesmo, nem viu aquele buraco e acabou tropeçando. — Argh! Eu acho que torci o pé

— Pera aí, eu vou descer pra te pegar 

— Não, não! Vai buscar ajuda! - gritou, mas de nada adiantou. Minho agia antes de pensar. mal conseguiu terminar sua frase, ele já estava lá ao seu lado. — Seu idiota! Como vamos sair daqui?!

— An.. não sei, acho que se andarmos por aqui deve sair lá embaixo também.  - era como se tivessem caído em outro degrau da montanha, todos deveriam dar no mesmo lugar no final não é? Fazia sentido em sua cabeça.

— Não, Minho, a gente tem que voltar por onde viemos. Você tem que subir por onde desceu e buscar ajuda.

— Esquece, não vou te deixar aqui sozinho, eu posso me perder e ficar escuro, é perigoso.

— Ata, e você aqui vai mudar muita coisa,né? - debochou rindo. Como se o Lee fosse algum profissional de sobrevivência na selva daqueles seriados de tv. Ele era uma piada, nem conseguiu seguir um simples mapa com a trilha marcada.

— Bom, se aparecer algum bicho, eu posso servir de isca pra você se esconder e vai ficar frio, você vai precisar de algo pra te aquecer.

— Já disse que prefiro congelar - falou tentando se levantar, mas sentiu mais uma fisgada no tornozelo. — Ai que dor!

— Deixa eu ver seu pé

— Pra que? Você não é médico!  - perguntou desconfiado. Do jeito que ele era, capaz de puxar só para causar dor. Sempre esperava o pior de Lee Minho.

— Quero ver se está inchado, é bom imobilizar. Eu não sou médico, mas meu pai é e eu sei um pouco de primeiros socorros. Da aqui - pediu novamente e o Han acabou cedendo. — Tá inchando. Melhor tirar o tênis. - Minho tirou o moletom e usou a própria camisa para enfaixar o tornozelo do mais novo. — Acho que isso deve resolver… tá doendo muito?

— Um pouco, mas assim tá melhor. Obrigado..

— Ótimo. Consegue subir nas minhas costas? É melhor a gente continuar antes de ficar escuro, ou pelo menos encontrar um lugar melhor pra ficar. 

— Hmm.. tá.

Minho o ajudou a subir em suas costas e então começou a caminhar tentando manter o mesmo sentido que fizeram antes, torcendo muito para que sua teoria estivesse certa. Caminharam em silêncio por quase uma hora dando pequenas pausas para descansar. Provavelmente, era por volta das quatro da tarde, os amigos deveriam estar se divertindo na gincana e talvez nem tivessem notado sua ausência ainda. Os dois sentaram embaixo de uma árvore para mais alguns minutos de descanso e mais uma vez o Lee checou o pé torcido, só para ter certeza de que estava bem.
— Como tá se sentindo?

— Eu tô bem. Relaxa. - garantiu desviando o olhar dos olhos preocupados de Minho. 

— Me desculpa por isso… eu fiquei com vergonha de dizer que estávamos perdidos… tenho que parar de ser tão teimoso. - suspirou em meio a confissão. Aquilo era ridículo e vergonhoso e para piorar, jisung estava machucado por sua causa. — Você tem razão, eu sou mesmo um idiota.

— Tudo bem. Eu também não admitiria se estivesse no seu lugar. - riu soprado. Nunca que daria mais motivos para o Lee zombar de si. — Só é uma pena porque eu queria muito participar da gincana

Minho percebeu a chateação no tom de voz do Han e automaticamente se sentiu ainda mais culpado. — Acabei estragando seu final de semana… provavelmente as suas duas próximas semanas também - murmurou chateado. — Me desculpa mesmo jisung, não queria que isso tivesse acontecido.

— Você nunca me pediu desculpas, mas desde ontem fica falando isso o tempo todo. O que houve? Achei que me odiasse.  - o Han comentou com uma dúvida sincera e Minho o mirou com uma expressão confusa. — Que foi?

— Você acha que eu te odeio?

— Não acho, eu tenho certeza que você tem algo contra mim. Só não sei o que, porque até onde eu sei, nunca te fiz nada de mal…

Minho ficou estático por alguns segundos encarando o Han. Ele sabia que passava uma impressão errada, mas não sabia que era tanto. — Eu não te odeio, jisung. Nossa… caramba, é isso que você pensa sobre mim?

— Lógico, você achou que eu ia pensar o que? Que gosta de mim?

— Sim.. - murmurou. Aparentemente as coisas eram ainda piores do que pensava. Será que tinha como consertar?

— Você colou chiclete no meu cabelo e depois riu de mim quando eu precisei cortar, Minho! Você me chamou de esquilo careca, na frente de todo mundo !! Ficaram me zoando até meu cabelo crescer - fez um bico magoado que se transformou em uma expressão de raiva quando o Lee começou a rir. — NÃO ACREDITO QUE VOCÊ RINDO !!

— Desculpa, desculpa, desculpa! Lembrei da sua carinha, era só bochechas, tão fofinho - apertou o rosto do mais novo, mas ele deu um tapa em sua mão. — Aiai!!

— Seu monstro, eu te odeio ! - o empurrou de leve e cruzou os braços. Infelizmente não podia sair correndo dali, estava preso e dependendo de Minho para andar. — Sai daqui! Sai de perto de mim!

—  Pera aí, pera aí, me desculpa, Han!

— Você é muito ruim comigo! Por que me odeia tanto? O que eu te fiz, Minho?! - perguntou começando a chorar. Nunca teve a oportunidade de perguntar aquilo e agora estava ali, né? Era bom aproveitar para descobrir, mas infelizmente era muito difícil conter suas lágrimas e aquilo tornava tudo muito humilhante. Ainda bem que estavam sozinhos. — Me desculpa se eu te fiz algo, me perdoa de verdade, mas eu acho que não mereço ser tratado assim.

— Ei, ei, não chora, por favor, não chora jisung - pediu desesperado e sentou em seus próprios calcanhares para ficar de frente pra ele e sem saber o que fazer, o abraçou com força. — Me desculpa, me desculpa. Eu não te odeio, jisung. Juro, eu não te odeio.

— Por que você faz isso comigo?!!

— Me perdoa, eu juro que não é isso, eu não te odeio - garantiu fazendo um carinho nas costas dele, abraçando forte para que parasse de se debater e aos poucos o mais novo foi se acalmando, restando apenas o choro dolorido e ressentido entre alguns soluços. —Desculpa, jisung, me perdoa de verdade, eu juro que não queria te fazer mal, eu só… eu só..

— O que?! Você acha engraçado ficar me zuando assim? Você fez o inferno na minha vida, Minho! Eu chorei tanto por sua causa, chorei tanto…

— NÃO! Quer dizer… eu.. jisung eu só queria chamar a sua atenção, queria que… que fossemos amigos..

— Amigos, assim? - perguntou desconfiado. — Que tipo de amizade é essa que você espera ter comigo?

— Olha, eu nunca fui muito bom com isso. Você chegou na escola e eu… bom, eu te achei… an... jisung,eu só queria ficar perto de você, mas você era quietinho e nunca falou comigo, daí eu tentei chamar sua atenção… eu não sabia que tinha sido tão ruim com você, eu nem lembro das coisas que eu fiz pra falar a verdade. Eu só queria que você fosse meu amigo.

— Sério?

— Eu juro, jisung. Juro mesmo, você pode perguntar pros meninos se quiser. Eu te disse ontem, fico estranho quando você tá por perto, eu fico nervoso e acabo fazendo essas coisas sem perceber, eu falo besteira, faço coisas por impulso. Me perdoa? Me dá uma chance de me redimir com você

— Eu não sei se..

— Por favor -- suplicou e se afastou o encarando nos fundos dos olhos. — Juro que sou legal, eu só preciso de uma chance, tá?

Jisung não tinha certeza se estava fazendo a coisa certa, mas Minho tinha lágrimas nos olhos e parecia estar sendo sincero, pois nunca o viu daquele jeito. O Han não era uma pessoa rancorosa e ouvir o Lee dizendo aquelas coisas, o lembrou vagamente de algo que ouviu de madrugada. Ele não tinha certeza se estava dormindo na hora ou algo do tipo, mas ouviu alguma coisa, e bem, só assim para ter certeza de que ouviu certo. — Tudo bem… - suspirou ainda incerto. — Você tem uma chance.

— Obrigado! Juro que não vou te decepcionar.



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