Sempre que precisar


Hi baby gays!! ❤️

Não acredito que tô postando as 4 da manhã!!! Que ódio!! 😭 Enfim, boa leitura pra vocês!








Mais uma vez, Minho estava ansioso, aquela noite foi péssima e não conseguia fazer nada que não fosse pensar em jisung e que talvez tivesse se precipitado o chamando para um encontro. Minho não sabia nada sobre encontros, nunca foi em um e bom, vocês sabem, ele não era nenhum expert em romantismo, então ele resolveu perguntar ao único de seus amigos que tinha alguma experiência no assunto, Hwang Hyunjin.

— O que você tá fazendo aqui a essa hora, Lee? - o Hwang perguntou assim que abriu a porta. Ele havia ignorado as ligações e mensagens do amigo porque queria dormir, mas Minho era tão sem noção e tão “de casa” que provavelmente não viu problema nenhum em bater na porta de sua casa a uma e meia da manhã.

— Eu preciso de ajuda e você me ignorou! Sei que é de propósito, você nunca dorme cedo 

— Talvez porque eu não queria conversar, parou pra pensar nisso?

Minho revirou os olhos e entrou na casa mesmo sem a permissão do amigo. — Você não tem essa opção, precisa me ajudar. Eae Yongbok! - cumprimentou o garoto loiro que estava no sofá da sala com um cobertor. 

— Saudações, Lee min-ho. Uma excelente noite para o senhor. 

— Não seja tão formal e não precisa me chamar de senhor, é um pouco estranho e nós temos basicamente a mesma idade. - Minho falou com um sorriso. Felix ainda falava formal demais a maioria das vezes, mas era fofo ver como ele estava se esforçando para melhorar a comunicação. 

— Perdoa, esqueci a palavra que me ensinou outro dia e o Ryumjein não quis me ajudar. Como era mesmo? Para chamar um amigo mais velho?

— Hyung? 

— Ah! Sim, sim, Min-ho hyung. Obrigado. 

Hyunjin revirou os olhos e bufou. Ele não aguentava mais aquele moleque falando seu nome errado, achava até que ele estava fazendo de propósito, pois ele acertava o de todo mundo, menos o seu. — Para de tentar falar meu nome 

— Credo Hyunjin, para de ser grosso, o menino tá se esforçando - Minho disse sério e voltou a atenção ao Lee mais novo. — Você está indo muito bem, Felix, tenho certeza que logo logo vai estar falando com mais fluência. 

— Assim espero, não quero ter problemas de communication quando começarem as aulas. - ele disse em um suspiro chateado. — Hyung, desculpe perguntar, mas o que está fazer aqui a essa hora? 

Mais uma vez os olhos de Hyunjin rolaram para trás. — Não te interessa, Felício, ele veio falar comigo e não com você. 

— Para de ser babaca com ele, Hyunjin. - Minho resmungou mais uma vez lhe deu um cutucão com o cotovelo. — Olha, eu preciso de ajuda e quanto mais opiniões melhor… calma, deixa eu resumir pra você, bokkie. Tem um menino que eu gosto, o jisung, lembra que eu falei? - perguntou e o mais novo concordou atento. — Então, hoje ele disse que gosta de mim também, aí eu chamei ele pra a gente sair amanhã, mas não faço ideia de para onde vamos. 

— Ah! um… date romântico?

— Isso! Aí eu vim perguntar pro Hyun, porque ele é o único do nosso grupo que tem namorada e o changbin ia ficar me zoando. Você parece saber de coisas românticas, então pode me ajudar também. 

— Que besteira, porque só não pesquisou no Google? Leva ele num motel e já era. Não tinha necessidade nenhuma de vir aqui me encher o saco de madrugada - o Hwang bufou ganhando um olhar mortal do amigo. — O que é? Eu já tava indo dormir. 

— A gente não tem idade pra entrar nesse tipo de lugar e eu quero fazer algo especial pro meu esquilinho fofo 

— Hm, por que não leva ele para o cinema? - Felix falou. — Eu acho romântico e vocês podem ficar de mãos dadas 

— Que?! Esquece, eu não posso segurar as mãos dele, vou ter um treco!

— Para com isso, Minho, me dá vergonha alheia, você parece um vijão igual a Francine aí. - Hyunjin alfinetou. — Se for pra ir no cinema, que seja para atacar, mas como eu sei que você não tem coragem pra nada, deveria levar ele ao parque de diversões, pelo menos vão se distrair e você não vai ficar tanto tempo pensando no que deve falar. 

— Eu não gostei dos comentários, mas parece uma boa ideia, o que acha, Felix?   

— Na verdade é uma ideia muito boa! Sabe o que é muito romântico? Beijar na roda gigante. - o Lee mais novo contou suspirando. — Eu viu em um filme, mas aqui deve ter uma boa vista também. 

— Ah! É uma ótima! - Minho se empolgou com um pulinho. — Vou fazer issoo!

— Não acho uma ideia tão boa assim, você está esquecendo de um detalhe, Minho e você vai estragar tudo.. 

— Aí é verdade!  eu vou ficar nervoso e estragar tudo… - Minho murmurou.

— Não era isso, é que você tem... 

Ele nem conseguiu terminar a frase, pois Minho já estava eufórico e o interrompeu. — Ah! Felix, você deveria ir também, vocês dois, assim garantem que eu não vou fazer besteira. An? - perguntou olhando para o Hwang que não parecia nada feliz com a ideia. — Por favor, Hyunjin, o Bin vai ficar me zoando se eu chamar ele..

— Tá, eu posso até ir, mas o Fefito fica em casa. 

Felix franziu o cenho por um minuto, mas logo sua expressão se tornou um biquinho chateado. — Ah… eu queria muito conhecer parque, mas tudo bem, eu fico em casa se isso fizer o Ryãnjen se sentir melhor…

— Você é um monstro Hwang Hyunjin! sua mãe não vai gostar nada de saber que vai sair e deixar seu host brother sozinho em casa. Você vai sim, felix. 

Os olhos de Hyunjin já não se aguentavam sozinhos no lugar e reviraram mais uma vez, antes de um suspiro derrotado. — Tá, mas eu não vou ficar cuidando desse bebezão não. Se quiser ir, vai, mas eu vou chamar a Hari pra me fazer companhia e nem pense em ficar perto dela, tá ouvindo? -  apontou para o mais novo e Felix nada disse, só revirou os olhos para ele da mesma forma que fez.

— Então tá combinado. . . Será que o Hanji vai achar ruim se eu levar mais gente pro nosso encontro? 

— Avisa pra ele ué e a gente não precisa ficar grudado, vamos juntos e lá você desenrola - o Hwang explicou como se fosse óbvio e por incrível que pareça, Felix concordou com um sorrisinho e os polegares levantados em sinal de “joinha”.

— Certo, vai ser isso !

No fim todos concordaram, Minho voltou para a casa, falhando mais uma vez em tentar dormir, foram só alguns cochilos, mas assim que o sol nasceu, ele pulou da cama e tentou fazer algo para se distrair até o horário de sair. Ficou combinado que se encontraria com os meninos em frente ao parque às oito horas da noite, pois iria buscar jisung em casa às sete, mas infelizmente as horas não passavam de uma vez e Minho, que já não havia dormido muito bem, passou o dia todo ansioso, batucando nas coisas e andando em círculos pela casa. Para escolher a roupa então, foi uma luta e acabou sobrando para Felix, já que Minho foi até a casa de Hyunjin e ele não estava lá. 

— Hyung, essas vestes são meio estranhas… - Felix comentou tentando segurar o riso. Minho usava uma calça rosa choque, que acreditava fazer parte de alguma fantasia, levando em consideração o tecido brilhoso e uma camisa pólo de manga longa, listrada preta e amarela.

— Você acha que ele não gosta de abelhas?

— Não parece muito apropriado.. 

— Eu desisto, vou cancelar, falar que tô doente,sei lá - Minho bufou chateado e se jogou na cama ao lado de Felix, afundando o rosto no colchão totalmente derrotado.

— Se acalmar, minho hyung. Eu ajudo a escolher algo bonito e comfortable. - Felix passou longos minutos revirando o  guarda roupas dele de cabeça para baixo, procurando algo que agradasse o mais velho, mas estava difícil, pois reclamava quando estava formal demais e também reclamava se estivesse simples demais. — então usa sua camisa de abelha, hyung, só troque essa calça, ela não combina com nada.

— Mas e se ele não gostar mesmo de abelhas?

— Então põe o moletom de gatinho, todo mundo ama gatinhos.

Minho olhou apreensivo para suas gatas deitadas preguiçosamente na cama ao lado de Felix. — O que vocês acham, meninas?

— Elas gostam, Hyung. Põe, vai ficar bonito. - o australiano apoiou com um sorrisinho.

Minho acabou concordando, colocou o moletom preto com estampa de gatinhos e para não ficar tão largado a ponto de parecer que não se importava, colocou uma camisa social por baixo, deixando as golas de fora, assim ficava meio termo, nem formal demais, nem simples demais. 

As seis horas ele saiu rumo a casa de jisung para não se atrasar, só que ele não morava tão longe assim, coisa de dez minutos no máximo, então ficou caminhando pelo bairro até cinco de cinquenta e cinco, esperando  cada segundo para poder tocar a campainha. O que ele não sabia, era que jisung já estava começando a entender como ele funcionava e acabou abrindo a porta antes. 

— Sabia que você já estaria aqui - o Han falou com o sorriso mais fofo do mundo e Minho suspirou apaixonado com uma cara de bobo. — Tá tudo bem, mi? 

— An? É.. sim, tô ótimo.  você tá ótimo também. Uau, você tá… an, nossa, tipo - ele não parava de gaguejar com os olhos arregalados e fazendo gestos engraçados tentando encontrar as palavras. —Ta lindo, Hanji. Muito lindo. 

— Ah, obrigado, mi. Você tá lindo também. Eu adorei o seu moletom. 

— Eu não sabia o que escolher, aí o Felix me ajudou, ele disse que todo mundo ama gatinhos e que você iria amar… Quer pra você? Eu te dou 

Jisung deu uma risadinha e negou com a cabeça começando a caminhar em direção ao parque. — Não precisa mi, eu acho mais legal ver você com ele, mas pode me emprestar um dia. 

— Tá! Ótimo!  

— E esse Felix, quem é? Hmm.. deixa eu adivinhar, é uma espécie de esquilo nova?

— Não, não, ele é uma pessoa, ele não se parece nada um com esquilo. - garantiu todo preocupado, como se Jisung fosse ficar chateado por comparar outra pessoa com um esquilo. — Ele é amigo do Hyunjin… quer dizer, não são amigos, AMIGOS, mas o Felix mora na casa dele. Ele veio da Austrália pra estudar aqui, eu vou te apresentar quando a gente chegar lá no parque. Você tem certeza que não se importa deles irem também?

— Tenho certeza. Eu chamei os meninos também, acho que vai ser divertido.

— Aff então vou ter que chamar o bin, se não ele vai ficar me enchendo o saco falando que nunca chamou ele pra nada. 

… 


Quando chegaram ao parque, os outros já estavam lá esperando por eles e Felix acenou com um grande sorriso, diferente de Hyunjin, que estava todo emburradinho de braços cruzados, pois além de Felix, Chan também estava lá. Minho se aproximou para apresentar Jisung, que tinha um sorrisinho tímido no rosto

— Oi gente!  Felix, esse é o meu… an.. o ji…

— Quokka!! - o Lee mais novo apontou. — Ele é igualzinho mesmo, hyung! Que fofinho - Felix estava todo animado para conhecer o Han de tanto que Minho havia falado sobre ele, mas só percebeu o que havia falado alguns segundos depois. — Nossa, me desculpa! Nem conhece eu. Sou felix 

Jisung riu e apertou a mão que foi estendida em sua direção. Ele não ficou chateado, na verdade já estava tão acostumada e mal poderia se importar, principalmente agora que entendia um pouco mais da fixação de Minho com roedores bochechudos. — Não tem problema. Prazer, eu sou o jisung. O mi disse que você ainda está aprendendo nossa língua.

— Ainda me atrapalho em algumas coisas, mas eu melhorar a cada dia. 

— Ah! Nossa, deve ter melhorado mesmo! - Hyunjin usou de ironia, fazendo Felix se encolher um pouco envergonhado.

Hari não gostava nada de como o namorado tratava o australiano e deu um tapa no braço dele. — Amor, não fala assim com o Lix, ele tá se esforçando! Não fica chateado, Lix, ele só tá brincando. 

— O hyunzinho não tem muita paciência com australianos, né baby? - Chan falou com um biquinho só para provocá-lo ainda mais e viu o Hwang revirar os olhos antes de pegar a mão da namorada e entrar no parque. 

Depois que jeongin chegou seguido por Changbin, eles finalmente puderam entrar no parque. Por alguma ironia do destino ou armação de seus amigos, Minho e jisung acabaram se perdendo dos outros entra uma fila e outra para os brinquedos. Quando se deu conta, o Lee até ficou um pouquinho ansioso, mas acabou perdido mesmo na risada de Jisung e não teve nenhum sinal de silêncio desde que começaram a conversar. 

Passar um tempo com o Han era muito mais fácil agora e sempre acabava chegando a conclusão que havia ficado nervoso por besteira, sem motivo algum. Os dois estavam sempre rindo, principalmente quando Minho falava demais e acabava cometendo um “sincericídio”.  

Jisung achava muito fofo e já nem ligava para as atrocidades ou a quantidade exageradas de elogios que ele soltava sem pensar, pois pelo menos sabia que ele estava sendo verdadeiro em suas intenções, pois seu maior medo era acabar como uma protagonista de comédia romântica, que logo quando está se apaixonando, acaba descobrindo que o relacionamento não passava de uma aposta ou algo do tipo. Na verdade não era bom, nem pensar nessas coisas, pois estava mesmo gostando de Minho, por mais irônico que aquilo pudesse parecer. 

Depois de algum tempo tentando decidir o próximo brinquedo e iriam, jisung apontou para a montanha russa que não era alta, mas parecia bem rápida e disse: — Mi, vamos nesse? 

Minho já saiu concordando sem pensar, pois estava ocupado olhando para o sorriso de jisung e quando se deu conta, já estava sentado no carrinho, fechando as travas de segurança. Realmente, aquilo não era alto, mas era rápido demais, Minho não queria demonstrar que estava com medo, mas começou a gritar como uma garotinha assim que o carrinho começou a andar e aquilo rendeu boas risadas a Jisung durante todo o trajeto. 

— Tá tudo bem, mi? - perguntou assim que saíram do brinquedo. — Meu deus, você tá pálido! Vamos sentar um pouquinho e comer algo? 

— Eu tô bem, Hanji 

— Sem discutir! Vamos comer pasteis ou hot dog? - o Han perguntou olhando para as barraquinhas com o dedo indicador apoiado na boca para mostrar o quanto aquela era uma decisão difícil e do fim o ergueu com uma expressão de quem havia acabado de ter uma excelente ideia. — Já sei! Vamos comer os dois! 

Minho continuou repetindo que estava tudo bem, que não estava com fome e só faria companhia, mas simplesmente perdeu toda a pose quando o Han levou comida até sua boca. Nessa brincadeira ele acabou comendo dois cachorros quente, um monte de pasteis e ainda teve espaço para a sobremesa. Isso porque não estava com fome, ein!

— Mi, você tá todo sujo ! - avisou rindo e passou o polegar sobre a calda que estava nos lábios dele e levou até a própria boca na maior naturalidade. — Hmm chocolate. Vamos na roda gigante? 

O pobre coitado do Lee Minho simplesmente travou não só com o gesto, mas com a aproximação repentina também, seu coração até chegou a acelerar e viu seu próprio reflexo nos olhos redondos de jisung. Ele concordou sem entender mais uma vez, e assim como na montanha, só voltou ao próprio corpo quando a cabine da roda gigante se fechou com os dois lá dentro. — Ein, mi? - Ele perguntou alguma coisa, mas droga! Não fazia ideia do que estava falando. 

— An?

— Perguntei se já veio na roda gigante alguma vez. Nossa você tá bem distraído hoje, ein. Aconteceu alguma coisa?

— Não, não. Nunca vim na roda gigante, mas o Felix disse que eu tinha que te beijar lá em cima, porque é romântico. - falou sem dar muita importância, focado demais nas janelas da cabine quando o brinquedo começou a se mover.

— Ah, sério? E você vai fazer isso? 

— Se você quiser… 

O Han riu soprado e pegou o celular para tirar fotos da paisagem ficando cada vez menor conforme subiam. Era realmente bem alto, não estava nem na metade e já dava para ver grande parte da cidade. — Acho que você não precisa esperar chegar lá em cima..  - respondeu simplesmente, dando as costas ao Lee para apreciar a paisagem. 

 O silêncio se instalou na cabine, mas não ficou incomodado, ele e Minho já estavam em um nível de intimidade que o silêncio já não era mais constrangedor, pelo contrário, era bem confortável e gostava muito desses momentos também, mas assim que olho para o Lee, percebeu que ele estava no mesmo lugar perto tá porta, com o corpo todo tenso e travado como um pedaço de pau, segurando o pequeno puxador com uma força desnecessária.   — Mi?! O que foi? 

— E-eu acabei de lembrar que tenho medo de altura… 

— MINHO!!  COMO VOCÊ ESQUECE UMA COISA DESSAS?! ! 

— Seu sorriso é tão bonito que me distraiu. - seu tom era baixo e sério, não estava fazendo gracinha, só respondendo sinceramente como sempre, mas jisung achou graça e caminhou até ele. 

— Você tá brincando, né? 

— Não, Hanji. Eu tô me cagando de medo… não literalmente, mas minhas pernas estão congeladas, não consigo me mover. 

O Han ficou pensando em formas de resolver o problema, até tentou assinar para o homem que controlava o brinquedo, mas não houve sucesso. — Tá, eu acho que é melhor você sentar no banquinho. Vem aqui.

— Não consigo andar, Hanji! - Minho acabou falando um pouco mais alto do que queria, pois estava desesperado. Seu coração disparou e nem foi no bom sentido, eram palpitações fortes e doloridas, o ar pareceu faltar, se sentia sufocado e suas pernas tremiam sem permissão, fora que tinha certeza absoluta que poderia colocar tudo que comeu para fora. Não deveria ter comido tanto. — eu tô um pouco tonto - Avisou sentindo aquela sensação de desmaio tomar conta de seu corpo e os joelhos falharam, até que sua atenção foi chamada para outro lugar. Jisung estava segurando sua mão. 

— Respira fundo, mi. Eu tô aqui com você, nada de ruim vai acontecer - Garantiu com um sorriso tranquilo.

 Minho tentou, mas  não teve tempo de responder nada, pois os lábios de jisung tomaram os seus com um selinho demorado  e meio torto que se tornou um beijo calmo assim que suspirou pela surpresa. As bocas se entreabriram procurando uma forma de se encaixarem confortavelmente e isso não demorou a acontecer, logo encontraram um ritmo, explorando e expandindo os movimentos sem nenhuma pressa. Minho esqueceu completamente que estava em meio a uma crise de ansiedade, na verdade até se esqueceu de onde estava, não via mais nada além de jisung, tanto que soltou o puxador que segurava com tanto ímpeto para abraçar o corpo menor sem muita certeza do que deveria fazer com as mãos e de repente, a porta se abriu indicando o fim do passeio. 

Jisung se afastou com as orelhas vermelhas e a cor se espalhou para seu rosto rapidamente. Ele não soltou a mão de Minho, saiu o puxando para fora do brinquedo sem saber o que dizer, pois o Lee estava com uma cara de espanto, com os olhos bem arregalados e a boca semi aberta desacreditado. — Mi? 

A expressão assustada foi pouco a pouco se transformando em um enorme sorriso que ocupou todo o rosto de Minho e ele começou a gritar do nada, rindo e erguendo a mão que estava entrelaçada com a de jisung, às balançando juntas em frente ao rosto e pulando. — AAAAAAAAAAAAAAHHHHH!!!!

— O que foi Minho? Tá tudo bem? Você ainda tá em choque? Eu acho que é melhor a gente ir até a enfermaria, deve ter alguém lá pra ajudar, ou podem ir para o hospital 

— VOCÊ ME BEIJOU??!! ME BEIJOU DE VERDADE?! 

— Beijei … 

— AAAAAAAAHHHHHH!!!!!!

Céus, que vergonha! Jisung cobriu o próprio rosto com a mão que lhe sobrava e Minho continuou fazendo a maior festa. Quem vai poderia até pensar que ele havia ganhado na loteria ou algo do tipo, mas não, foi só um beijo. Só um beijinho… — Meu deus! Eu te beijei!! 

— BEIJOU!!! 

— AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!! - Então os dois surtaram e acabaram se beijando novamente mais algumas vezes antes de voltarem a se encontrar com os amigos.


Já eram por volta de dez e meia da noite, o parque já estava fechando, Hyunjin vinha com a cara amarrada de sempre, Hari estava ao seu lado com um urso de pelúcia em mãos, changbin e Chan estavam rindo muito, e Felix e jeongin vinham um pouco mais atrás com um monte de pelúcias em mãos. Pelo jeitos, todos haviam se divertido. 

Changbin parou de rir no mesmo segundo que viu os minsung de mãos dadas, apontou para elas e voltou a encarar os dois. — Aí Romeu!!  O encontro foi bom?

— Ótimo!! Ele me beijou! - Minho explanou na rodinha e jisung deu um tapa forte na própria testa assim que eles começaram a murmurar “Hmmm”  — Desculpa, hanji… ele não me beijou, na verdade não aconteceu nada de muito relevante. 

— Nós entendemos - o Seo deixou tapinhas cúmplices em seu ombro decidindo não pressionar, pois tinha certeza de que Minho contaria tudo nos mínimos detalhes depois. — Então, bora? 

Minho negou rapidamente com a cabeça e exibiu as mãos dadas mais uma vez. — Eu vou acompanhar o ji até em casa, vocês podem ir sem mim. 

Todos se despediram entre piadinhas e jisung teve certeza absoluta de que jeongin  encheria seu saco mais tarde, mas tudo bem, nada seria capaz de atrapalhar sua felicidade, porque sim, mesmo morrendo de vergonha, estava muito feliz e não se arrependia nenhum pouquinho do que havia feito. Ele e Minho foram caminhando lentamente para casa, nenhum dos dois queriam se despedir, tanto que o abraço na porta de casa durou cerca de cinco minutos e só se soltaram, pois sua mãe chamou pela janela. — Eu amei a noite, mi.. muito obrigado, me diverti muito. 

— Eu que agradeço… an.. quer dizer, eu sou grato por você ter segurado a minha mão… sempre vou me lembrar disso. Obrigado. 

Jisung sorriu adorável e o abraçou forte, deixando um selinho em seus lábios. — Posso segurar sua mão sempre que precisar, mi. 

— Vou adorar, assim como os seus beijos - sussurrou a última parte antes de roubar um último beijinho. — Boa noite Hanji.

— Boa noite, mi. 


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