Foi impulsivo? Foi impulsivo


Hi baby gays!!

Olha eu voltando como se nada tivesse acontecido 😁





Jisung ficou por horas em seu quarto pensando sobre o beijo que Minho roubou de si, seus sentimentos estavam confusos, tão confusos que nem respondeu as mensagens que o Lee enviou, ficou as encarando sem saber o que fazer e enquanto ele surtava de um lado, Minho surtava do outro por acreditar que talvez tivesse estragado tudo, não deveria apressar as coisas com o Han daquela forma sem ter a certeza de que ele queria aquilo.

Bom, jisung queria, só que não queria aceitar, pois em sua cabeça, não fazia nenhum sentido seu coração acelerar de paixão pelo garoto que o infernizou a vida toda e que odiava até menos de três ou quatro semanas atrás. Aquilo tudo era muito confuso então achou melhor conversar com os amigos sobre o que estava sentindo, mesmo já sabendo o que eles iriam falar. 

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Jisung suspirou derrotado, era um fato, estava mesmo gostando de Minho e bem, era melhor só aceitar de uma vez e ver no que dava, como Minnie mesmo disse, ele estava no lucro, pois Minho era o mais apaixonado ali, então as chances de se machucar eram menores se fosse parar para comparar. No fim ele acabou dormindo sem responder Minho, aproveitaria para pensar mais um pouco. 


No dia seguinte, não podemos falar que Minho acordou muito mal, até porque, ele nem havia dormido, passou a madrugada toda se martirizando e sofrendo por não receber nenhuma resposta do Han, ele sabia que havia estragado tudo,mas queria pedir perdão. O problema é que só haviam combinado de se encontrarem no dia seguinte, já que jisung já tinha compromissos para aquele dia, mas aquilo não impediu o Lee de aparecer na casa dele às seis e meia da manhã, minutos depois de seus pais saírem e tocar a campainha como um louco até a porta se abrir. 

Jisung tinha o rosto inchado de sono e uma expressão nada feliz, ele coçava os olhos tentando se acostumar com a claridade da rua. — O que tá fazendo aqui, Minho? 

— Eu? An.. é… bom dia… eu vim… nossa me desculpa, Hanji, eu fui impulsivo de novo. - falou envergonhado e agora seus olhos estavam fixados no chão, pois não era capaz de encará-lo. 

— Bom dia… entra ai - jisung disse simplesmente e voltou para dentro da casa sendo seguido por Minho minutos depois. 

O Lee não viu a hora que ele subiu as escadas para o quarto, só percebeu quando ele as desceu arrastando o cobertor e o travesseiro para deitar no sofá. — Pode sentar. 

— Me desculpa, Hanji, eu posso ir embora, a gente conversa outro dia, ou amanhã, ou nunca, podemos só fingir que nada aconteceu… eu posso sumir pra sempre da sua vida se preferir 

— Tá. - o Han murmurou simplesmente e fechou os olhos, deitado confortavelmente embaixo do cobertor. — Você pode fazer aquelas panquecas? 

— Claro!! Com certeza! Eu faço tudo o que você quiser. Dorme mais um pouco que eu vou preparar seu café.  

Jisung não estava acordado o suficiente para entender uma palavra sequer e acabou pegando no sono novamente segundos depois. Minho o observou por um tempo, pois ele era mesmo adorável como um esquilinho e por fim, foi preparar um café da manhã muito caprichado para ele, até passou na padaria para comprar um monte de doces fresquinhos, tudo do bom e do melhor na esperança que fizesse o Han esquecer de seu vacilo ou só não tocar no assunto. 

Ele esperou ansiosamente o Han acordar e quando finalmente aconteceu, foi pego no flagra o observando dormir mais uma vez. — Minho? Por que tá aqui? - foi a primeira coisa que ele perguntou, pois nem se lembrava que tinha acordado, achava que era parte de seu sonho. 

— Desculpa, você disse pra eu entrar e eu entrei…. Fiz café da manhã - contou com um sorriso nervoso. — Eu vou esquentar as coisas enquanto você se organiza aí.

Minho saiu apressado para a cozinha, tentando manter a calma para não derrubar nada e resolveu lidar com a questão do jeito mais fácil possível, ignorando. Sim, ele iria fingir que nada aconteceu na noite passada, quer dizer, se jisung falasse algo, ele pediria desculpa, se não, deixaria como estava mesmo, até porque, não foi nada demais, né? Só um selinho e poderia dizer que foi sem querer, que virou a cabeça por engano ou algo do tipo, sei lá. 

— Tá com um cheirinho muito bom, Mi. - jisung falou distraído e sentou na cadeira com o rosto apoiado nas mãos enquanto balançava as pernas. Ele olhou para Minho,que de repente estava paralisado novamente e piscava lentamente. — O que foi? 

— Você me chamou de mi…

— Ah, desculpa. Você não gosta de apelidos? 

— Apelidos? Não, não, quer dizer, sim, ou.. ah, eu adoro, eu amei muito, pode me chamar assim. - O Lee falou todo afobado e abriu um enorme sorriso. — Eu gostei muito! É a primeira vez que não me chama de Minho ou de idiota… 

Jisung deu uma gargalhada, riu tanto que precisou secar algumas lágrimas que se formaram no canto dos olhos, achava engraçado como Minho conseguiu transformar algo tão pequeno como um apelido em uma coisa grandiosa e ainda ficar todo nervoso e animado com aquilo. — Tá bom, então vou te chamar assim agora, mi. 

Os dois acabaram entrando em outros assuntos durante o café da manhã e nenhum deles sequer mencionou algo sobre a noite passada, parecia até que haviam combinado de não falar a respeito, mas a verdade era que estavam praticamente pisando em ovos para não deixar uma só palavra que pudesse lembrar do assunto escapar. 

 Como Minho já estava ali, jisung o convidou para fazer companhia. Ele precisava ir à escola pegar o histórico e providenciar outros documentos para fazer a matrícula na universidade. Estava ansioso, jisung sempre sonhou em estudar fora, ele acreditava que longe de todos que conhecia, poderia começar uma vida nova sem ser chamado de esquilo, bochechudo, Alvin, ou qualquer outro apelidinho derivado as idiotices de Minho. Ele queria ficar longe de Minho, esse era seu grande sonho, mas aparentemente, ele já não fazia tanto sentido assim, já que o Lee estava bem ali fazendo companhia.

— Você tem mesmo que ir pra tão longe? Por que não estuda em Seul? Todo mundo vai pra lá. - Minho perguntou de repente. Eles haviam saído da secretaria da escola e estavam caminhando de volta para a casa do Han. 

— Eu não queria ir pra onde todo mundo ia…

— Por que? 

O Han deu um riso soprado. Sério que ele precisava perguntar aquilo? A resposta era bem óbvia. — Porque uma certa pessoa infernizava a minha vida e eu queria poder ficar longe dela e de todos que zombaram de mim. 

— Quem foi?

— Sério Minho? 

— Mi ! - corrigiu. — Achei que já tivéssemos acertado nossas diferenças… você sabe que não fiz por mal e pedi desculpas, então você não precisa ir embora pra longe, né? 

— Sim, mas... ah, eu acho que vai ser bom, vou conhecer uma cidade nova e pessoas novas, acho que vai ser legal, né? E o campus parece ser ótimo, tem professores ótimos. Tenho certeza que vou gostar. 

— Não sei pra que conhecer lugar novo e gente nova, o campus de Seul também é ótimo… - murmurou e jisung parou de andar e  ficou o encarando com um sorrisinho de canto. — O que foi? 

— Tá com medo de eu ir embora?

— Sim. Quer dizer, não é medo, eu só… ah, você sabe, a gente acabou de fazer as pazes e…

— Ainda podemos ser amigos, mi. Podemos trocar mensagens e sair juntos quando eu vier passar as férias.

Minho apertou os lábios em descontamento e deu de ombros. — É… fazer o que?

Jisung o olhou com um sorriso muito fofo, com a cabeça pendida para o lado e Minho se viu com toda sua atenção presa em seus lábios rosados. Ah, céus, como queria beijá-lo, queria tanto, mas tanto que só pensava naquilo, parecia que aquele era seu único objetivo na vida, meu deus, precisava muito beijá-lo! E foi isso que fez. O segurou pelas enormes bochechas e o beijou ali mesmo, no meio da rua, sem se importar com nada. Foi impulsivo? Foi impulsivo, talvez estivesse ultrapassando os limites novamente? Com toda a certeza, mas ah, foda-se, não conseguia pensar, estava ocupado demais beijando o dono de todos os seus pensamentos. 

— MINHO, NÃO!! O QUE TÁ FAZENDO?! - o Han gritou com os olhos arregalados e o empurrou antes de sair correndo em direção a própria casa que não estava tão longe dali.

— Hanji… Calma, foi sem querer, me desculpa - pediu, mas o Han já estava longe, então correu atrás dele. — ESPERA AI!! ME DESCULPA!! ESPERA AIII !!

Minho não sabia que jisung conseguia correr tão rápido, quando se deu conta já estava em frente a casa dele e começou a tocar a campainha sem parar. 

Do lado de dentro da porta, o Han ainda estava em estado de choque, ele escorregou escorado na porta até estar sentado no chão,

com as mãos em frente a boca tentando assimilar o que aconteceu, queria gritar, mas o som não quis sair, sua cabeça estava a mil. Socorro! Era a única coisa que pensava e a voz de Minho pedindo desculpas e para abrir a porta estava lá longe. 

— Hanji? Você tá aí? Tá me ouvindo? Me desculpa! Por favor, me desculpe. Eu não queria… Quer dizer, eu queria sim, queria muito, eu sempre quis te beijar, é a coisa que eu mais quis na vida, só não queria que fosse assim… - suspirou. — Desculpa, vamos conversar? Hanji? Fala alguma coisa pelo menos. 

O silêncio se estendeu por alguns minutos e Minho ficou lá esperando na esperança de que ele falasse alguma coisa, mas nada aconteceu.  — Jisung? Por favor fala comigo… me xinga pelo menos, só pra eu saber que você tá aí. Me chama de idiota, sei lá, qualquer coisa - insistiu, mas o Han não falou nada, então resolveu parar um pouco e também sentou no chão decidido a esperar qualquer sinal dele. — Eu vou esperar, se quiser falar comigo, tô aqui

Minutos se passaram, mas pareciam ser horas e Minho ficou lá até ouvir jisung resmungando. — Você é um idiota, Lee Minho! - esbravejou e a porta se abriu de repente, revelando o Han com o rosto vermelho e cenho franzido. 

Minho se levantou rapidamente. — Me desculp.. - e a frase morreu ente os lábios de jisung que simplesmente  o puxou pela gola da camisa e o beijou com um selinho demorado cheiro de raiva. — Hanji..

— Eu te odeio por me fazer gostar de você, seu idiota! 

Lógico que ele só ouviu a parte que interessava e abriu um enorme sorriso.— Você gosta de mim? 

— Eu disse que te odeio 

— Mas gosta de mim -- o sorriso continuava em seu rosto e cutucou as bochechas vermelhas do outro. — Você disse 

— Vai embora, vai. Já cansei de você.

— Por que? Você gosta de mim.

Jisung riu soprado e o empurrou de leve até a calçada. — Vai embora, mi. 

— Eu vou, preciso gritar no travesseiro que você gosta de mim - sorriu animado e o segurou pelas bochechas selando seus lábios mais uma vez. — Tchau Hanji, até amanhã.

— O que tem amanhã? 

— Nosso encontro - contou balançando as sobrancelhas para cima e para baixo. — Eu te busco às… Seis? Sete? 

— Sete. 

— Ótimo! Combinado, às sete então - Minho disse, o deu mais um selinho e saiu caminhando enquanto ria e repetia. — Ele gosta de miim ! 

Que babaca, ele era um bobo mesmo. Isso era o que Jisung pensava enquanto o olhava indo embora, fazendo uma dancinha ridícula no meio da rua e em alguns momentos virava para trás mandando beijinhos no ar. — Idiota.. 

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