voltei com o bônus que prometi. fiquei tão feliz com a repercussão que a oneshot teve e espero que vocês gostem desse mimo. 

obs: tem um hot no meio do capítulo, está entre os dois emojis de taça. se você não curte esse tipo de conteúdo, pode pular o trecho que não compromete a leitura. também já aviso que o hot é uma baixaria e deve ser levado na brincadeira. inclusive, quero agradecer ao @iwtmorepizza por me ajudar a pensar em algumas piadas. 

boa leitura 💜

Esse ano eu voltei a acreditar no Papai Noel. E eu sou a sua rena de ouro!

Tristeza? Não conheço esse sentimento após passar nove dias incríveis ao lado de Jeon Jungkook. Simplesmente estamos vivendo como se nossos corpos fossem grudados pela melhor cola disponível no mercado.

Até tentamos disfarçar um pouco, mas acho que ninguém é tão ingênuo ao ponto de comprar a ideia de que somos apenas grandes amigos felizes pelo reencontro. A mãe de Jungkook vive me mandando indiretas, perguntando quando irei assumir o seu filho.

Meu pai até tentou me puxar para uma rodinha com os meus tios na qual o assunto rondava dois tópicos principais: futebol e mulher. Fiquei aliviado quando o Jeon surgiu e passou a interagir com eles quando o assunto era futebol. Eu me mantive calado, rindo de algumas piadas que nem eram tão engraçadas e respondendo perguntas desinteressadas sobre meu curso, o qual eles não entendiam e nem queriam.

Papai desistiu de me enturmar com os outros homens da família e me disse para vigiar minhas ações, lançando um olhar cerrado para o homem que não saía da minha cola. Isso bastou para compreender que todos notaram o clima de romance que pairava no ar.

Hoje é o último dia do ano e mais cedo minha mãe me puxou para um canto e me deu um abraço. Ela pediu para disfarçar na frente da minha avó, por não saber como a mulher reagiria.

Avisei a Jungkook sobre a proibição de mãos bobas, abraços que acabavam com seus dentes marcando meu pescoço e olhares de um turista desbravando um deserto pela primeira vez, sedento por água.

Também não é como se não aproveitássemos momentos a sós. Nossas noites eram a minha parte favorita do dia. E devo confessar que não imaginava que o Jeon tivesse uma mente tão criativa. As coisas que fizemos compensaram muito bem os anos de desejo acumulado.

Levo o meu prato quase vazio até a pia da cozinha. Não demora até que o mais alto atravesse a porta do cômodo e deixe o seu prato ao lado do meu.

ㅡ Você não se aguenta mesmo. ㅡ afirmo, negando com a cabeça, mas sem evitar um sorriso tomar minha feição.

ㅡ O quê? Não estou fazendo nada ainda.

ㅡ Papai vai proibir nossa relação. ㅡ dramatizo como se estivéssemos em uma trama cheia de repreensão.

ㅡ Você fugiria comigo?

ㅡ Não. ㅡ sou direto. ㅡ Você está prestes a começar a faculdade. O que teria para me oferecer?

ㅡ Muito amor e pelo menos leite para te manter alimentado.

ㅡ Idiota! ㅡ bato no seu peitão sabendo a malícia por trás daquele comentário.

Não evito uma risada fraca porque estou apaixonado e isso me deixa propenso a rir de qualquer coisa que ele falar, por mais besta que seja. Vou até a geladeira e tiro uma garrafa de vinho. Sigo até a prateleira do armário em que ficam os copos e retiro duas taças. Entrego o vinho para Jungkook que fica com a missão de abri-lo.

ㅡ Amanhã você se vai. ㅡ comenta baixo enquanto faz força para tentar arrancar a rolha.

ㅡ Não quero pensar nisso. Vamos nos ver logo!

ㅡ Minhas aulas só começam em março. São no mínimo dois meses até lá.

ㅡ Eu sei que vai ser difícil nos primeiros dias, mas pensa nos nossos paus. Estão esfolados já e o cu não tá diferente.

Nesse momento um sobrinho entra correndo na cozinha e eu quase derrubo a taça que seguro pelo medo dele ter ouvido algo. O menino nos encara em confusão, focando na garrafa que Jungkook finalmente abre.

ㅡ Vocês tão bebendo?

ㅡ Sim, Tata. ㅡ respondo, pois não faz sentido inventar algo quando fomos flagrados na cena do crime.

ㅡ Posso beber também?

O Jeon serve a primeira taça e percebo quando ele estende em direção ao menino, mas bato em sua mão antes que o baixinho pegue.

ㅡ Tá maluco? É assim que você quer ser pai?

ㅡ É só um golinho, Jiminie.

ㅡ Doido! ㅡ lanço um olhar fulminante para o maior antes de fazer minha melhor cara de anjo para lidar com a criança. ㅡ Não pode beber, Tata. Você ainda é muito novinho.

ㅡ Mas meu pai deixa.

ㅡ Tá vendo? ㅡ o maior fala e se cala no mesmo instante em que lhe direciono outro olhar raivoso.

ㅡ Isso não está certo. Essa bebida é muito forte para crianças.

ㅡ Não sou criança. ㅡ o menino cruza os braços e forma um beicinho irritado. Fofo, mas que vontade de dar um peteleco nesse testão.

ㅡ Quando você chegar na idade do Ji, aí te deixo tomar um gole, tudo bem? ㅡ tento convencê-lo, porém ele ameaça chorar.

ㅡ Vou contar pro meu pai, seu feio. ㅡ e é assim que o menino corre para fora da cozinha.

E o outro menino que ficou começa a rir. Tiro o vinho de suas mãos e sirvo minha própria taça, virando um longo gole antes de fazê-lo engasgar com o líquido. Eu não tenho nada contra crianças, porém os pais as estragam muito facilmente. Uma semana comigo e eu botaria elas na linha.

ㅡ Coitado do seu futuro filho. ㅡ comento quando o outro cessa a risada.

ㅡ Se preocupa não. Ele terá outro pai maravilhoso.

Nisso, o Jeon se aproxima e vai me encurralando na minha, os olhos fixos em meus lábios. Tento protestar, mas logo sua boca se esforça para engolir a minha. Aperto seus ombros, não conseguindo desfrutar do beijo pelo medo de ser flagrado.

ㅡ Não aguentei ver seus lábios vermelhos por causa do vinho. ㅡ diz enquanto tenta controlar a respiração.

ㅡ Restrição de dois metros a partir de agora. ㅡ afasto o corpo maior e levanto o dedo indicador, mostrando que estou falando sério.

ㅡ Vou me controlar, eu juro.

ㅡ Obedeça ou hoje será a primeira noite em que só iremos dormir.

Abro um sorriso vitorioso quando a feição de Jungkook se fecha em uma carranca e ele serve uma taça cheia de vinho antes de deixar a cozinha. Saboreio a bebida sabendo do poder que tenho em mãos. Esse gado está preso em meu território.

Evito o Jeon pelo resto da noite. É uma provocação gostosa que sei que irá render um pós maravilhoso na madrugada. Minha família começa a se reunir do lado de fora da casa, esperando pelos fogos que indicam a chegada do novo ano.

Faço o mesmo trajeto e observo a contagem regressiva até que as luzes tomam o céu. Meu coração se enche de algo que nem sei explicar e meus olhos lacrimejam. Abraços são distribuídos, mas eu sinto uma mão forte me puxando para dentro da casa.

Obviamente era Jungkook, mas não entendo sua motivação até que ele me leva a um dos quartos da casa e me lasca um beijo apaixonado. Dessa vez me sinto mais à vontade em retribuir, sentindo as primeiras lágrimas caírem pelo meu rosto.

ㅡ Feliz ano novo, meu amor! ㅡ ele sussurra enquanto cola nossas testas.

ㅡ Feliz ano novo, Jungkookie!

ㅡ Qual a cor da sua cueca? Tô de vermelha pra dar sorte. ㅡ às vezes me impressiona a rapidez com que ele muda o assunto das nossas conversas.

ㅡ Amarela.

ㅡ Não vejo a hora de tirá-la do seu corpo.

Voltamos a nos beijar e ouço o barulho da chuva batendo contra o telhado da casa. Contrário a isso, as temperaturas dos nossos corpos são capazes de derreter uma geleira.

Preciso me afastar com muito pesar quando vejo o quão perigosa é a situação. Sorrimos bobos um para o outro e eu deixo o quarto primeiro, olhando ao redor para ver se há alguém por perto.

ㅡ Feliz Ano Novo, Jimin! ㅡ uma tia me puxa para um abraço assim que chego na sala.

E na sequência, cumprimento toda a minha família, deixando a minha avó para o final. Abaixo meu corpo para caber melhor no abraço da mais velha e ela deixa dois beijos no meu rosto em seguida.

ㅡ Que você seja muito feliz nesse ano, meu neto!

ㅡ Eu serei, vó. Te desejo o mesmo!

🥂

Sabe aquela sensação boa de apertar a massinha de modelar? Estou recriando nesse exato momento com a bunda do Jungkook. É muito bom segurar essa carne e marcar meus dedos nela.

Sentado no meu colo, o maior ataca o meu pescoço judiado. O filhote de Edward Cullen não tem pena de mim. Toda manhã eu preciso gastar uns minutos disfarçando as marcas com uma base.

Espalmo com força moderada naquele rabão e recebo um gemido delicioso. Jungkook é grande pra cacete, mas nesse momento eu sou o alfa e irei uivar para demonstrar meu controle.

Desço a cueca vermelha - essa cor fica divina nele - e o afasto um pouco para poder abaixar e morder suas coxas. Nossa, se tem uma parte que me faria virar canibal são as coxas desse homem, benza!

Seguro o pau já duro do Jeon e faço movimentos lentos, enquanto passo a língua próximo a região da sua virilha. Minha mão desce até suas bolas e eu faço uma massagem ali.

ㅡ Parabéns pelo prêmio de melhor jogador de futebol pelo segundo ano consecutivo, ein? ㅡ digo e ele me encara confuso.

ㅡ Eu nem jogo futebol, Jiminie.

ㅡ Então como ganhou essas bolas de ouro?

O corpo alheio se remexe acima do meu pela gargalhada que o maior solta. Eu acabo gemendo com o contato da sua bunda tão próxima do meu membro.

ㅡ Quero sentir você dentro. ㅡ confessa rebolando de um jeito que me leva quase lá.

Trocamos um olhar que diz tudo. Ele se levanta para pegar os preservativos e o lubrificante e eu me livro da cueca que prendia meu pau. Voltando para o meu colo, o maior abre o lubrificante e me passa o tubo. Espelho por um dedo e levo até sua entrada, rodeando o local. Sorrio ao vê-lo dar um pequeno pulo quando sentiu o gelado do produto.

Um dedo. Dois dedos. Alguns beijos. Mordidas no meu ombro.

Visto uma camisinha e derramo o lubrificante pelo membro, pedindo ao Jeon que ajudasse a espalhar. Ele punheta com muita precisão e eu tenho que segurar seu passo antes de me desfazer ali.

Mudamos de posição porque essa seria mais dolorida se feita de primeira, então o deito igual um frango e fico de pé na frente da cama. Seguro o meu pau e vou entrando devagar nele.

ㅡ Que delícia, meu franguinho!

ㅡ Vai tomar no cu! ㅡ Jungkook fica mal humorado enquanto é penetrado.

ㅡ Você quem está tomando.

ㅡ Filho da puta! Pra que um pau dessa grossura?

ㅡ Pra seu cuzinho sempre se lembrar da sensação de ser bem preenchido. ㅡ termino de entrar e fico parado.

Percebo a inquietação do maior e levo uma mão até o seu mamilo, enquanto a outra masturba o seu pau. É maior que o meu, porém mais fino.

Quando recebo a permissão para me mover, movimento meu corpo para frente e para trás num ritmo ainda lento. Ele mais comeu do que deu nos últimos dias, então tento pegar leve.

Demora alguns minutos até aumentar a nossa sincronia. O Jeon morde os lábios para evitar os gemidos e eu tento controlar meu volume. Vou cada vez mais rápido quando sinto o orgasmo chegar. O corpo deitado brilha pelo suor e aquela imagem me faz apertar suas coxas com força e estocar bem fundo, arrancando um gemido alto demais do maior enquanto me desmancho na camisinha.

A única vez que fizemos sexo com penetração mais de uma vez em uma noite foi na véspera de Natal. Claramente a nossa tensão sexual precisava ser liberada de alguma forma.

Nas outras noites, era apenas uma vez ou então nem penetração ocorria. Sabíamos nos divertir de outras maneiras e era tão delicioso quanto.

Porém, era a minha última noite com Jungkook e não fazia de quando teríamos outra oportunidade. Eu precisava desse macho me macetando.

Após algumas carícias e elogios que eu fazia ao seu desempenho, faço a minha melhor cara de pidão.

ㅡ Aguenta outra?

ㅡ No meu cu não entra nem ar mais hoje.

ㅡ Arrombado do jeito que tá, capaz de entrar até o mosquito da dengue.

ㅡ Eu vou te foder.

ㅡ É isso o que eu quero.

E vamos à segunda rodada. Dessa vez, os jogadores mudam de posição. Apita o árbitro! As mãos grandes exploram todo o espaço do campo. Ele brinca com as bolas e engole o membro da vitória. Com gana, percorrendo o caminho até o gol, quase recebendo um impedimento quando tento fechar minhas pernas por impulso.

A língua bate na trave e admira a rede. Adora a rede. Faz amor com a rede.

O rapaz bota o membro pra jogo. Ele molha bem para que escorregue melhor em direção ao gol. Força para entrar no local que agora parece minúsculo. E tenta uma vez. E tenta outra. Após alguns lançamentos sem sucesso, enfim consegue marcar.

É uma goleada! A seleção da Alemanha sonha com um artilheiro desse porte. O homem vai com tanta sede que suas energias estão perto de se esgotar antes de acabar o tempo do jogo.

ㅡ Tô quase lá, caralho. Me fala alguma coisa pra eu segurar mais.

ㅡ O Vasco não tem mundial. ㅡ é o único que consigo pensar com a mente nublada em prazer.

ㅡ Porra, era só pra retardar o gozo, não me fazer broxar.

Jungkook sai de cima de mim e eu faço um som frustrado.

ㅡ Não acredito. ㅡ resmungo.

ㅡ Calma, paixão! ㅡ ele coloca as mãos em minha cintura, me fazendo deitar e me posiciona virado de lado. ㅡ Quero te foder assim, de ladinho.

ㅡ Pensei que estivesse fazendo amor.

ㅡ Eu faço o que você quiser. Só me deixa adorar o seu corpo como ele merece.

O Jeon deixa um beijo no meu pescoço, acomodando o corpo nas minhas costas. Sobe os lábios até minha orelha e dá uma mordida no lóbulo antes de sussurrar.

ㅡ Mas eu sei que você gosta mesmo é quando falo sujeira, meu putinho.

ㅡ É, cachorro? ㅡ em contrapartida, minha fala parece miados. ㅡ Quão fundo você consegue meter, ein?

ㅡ O suficiente pra você sentir esse rabão ardendo pelo resto da semana.

O membro de Jungkook parece ainda mais inchado quando volta a me invadir. Diferente das suas palavras, ele encaixa devagar, centímetro por centímetro.

Mordo meu lábio com força, respirando seguidamente e contando os segundos. Essa nova posição faz o encaixe ser mais preciso e eu vou ao delírio quando o garoto começa a se mover.

ㅡ Tá matando a vontade que sente há tempos, não é? ㅡ provoco. ㅡ Se não fosse uma besta, me teria bem antes.

ㅡ Não precisa se preocupar, gatinho. Toda vez que nos encontrarmos, vou fazer questão de descontar por todo esse tempo. Sua pele nunca será a mesma depois dos meus toques. ㅡ ele aperta a carne da minha bunda com força. ㅡ Sinto que posso moldar como se fosse barro. Gostoso do caralho!

ㅡ Me come, Jungkook. Aproveite o seu tempo porque eu só vou gozar de novo quando foder sua boquinha sedenta.

E ele me leva a sério, pois logo seus movimentos ganham mais ritmo. Eu o sinto tão fundo que lágrimas escorrem pelo meu rosto. Seus dentes marcam a pele das minhas costas e sobem até meus ombros. Vangloriam o meu pescoço enquanto ele usa a língua inquieta para lamber o suor da minha pele.

Ao chegar no seu ápice, eu apenas espero a última gota encher a camisinha para me afastar e o colocar ajoelhado aos pés da cama. Sentado, movo o meu pau até o seu rosto, pincelando por suas bochechas e lábios entreabertos.

Sorrio ao ver a bagunça em que ele está, mas não aguento provocar mais tempo. Forço meu caralho até a cavidade quente e molhada, levando as mãos até seus fios bons de apertar.

O melhor boquete que já recebi. Não levo mais que dois minutos até me derramar em sua boca. E ele não reclama, parece até satisfeito.

ㅡ A gente fode tão bem, meu xodó. ㅡ já estamos debaixo do chuveiro, um ajudando o outro a se lavar. ㅡ Vem morar comigo. Precisamos transar o suficiente antes que a vida nos tire essa energia.

ㅡ Mas não é melhor a gente passar um tempinho distante? A vontade fica maior.

ㅡ Minha vontade por você é constante. ㅡ ele passa o sabão pelas minhas costas, estamos de frente um para o outro.

ㅡ Não vamos morar juntos agora, Jungkook. Sem pular etapas, ainda nem me pediu em namoro.

ㅡ Vou pedir, mas vai ser em um momento especial. Você me deu uma camisa do Vasco, tenho que pensar como superar isso. ㅡ dou risada mesmo sabendo que ele não está brincando.

Saímos do chuveiro e nos enxugamos, seguindo até a cama. Nossa última noite dormindo de conchinha. Ouço o ressonar alheio enquanto relembro as memórias que fizeram durante a última semana. E assim sou embalado pelo sono.

🥂

A sensação da pele ficando molhada é a primeira coisa que consigo distinguir ao acordar. Sinto a textura dos lábios beijando o meu ombro e uma língua passear pelo corpo, descendo pelo meu tronco, circulando meus mamilos e subindo de volta até o meu pescoço.

ㅡ Está me dando um banho de gato? ㅡ minha voz está muito rouca e eu sei que não é apenas por ter acordado agora.

ㅡ Estou me despedindo porque hoje eu me mato.

ㅡ Dramático!

Batidas são desferidas contra a porta e eu quase encontro o chão quando me afasto do Jeon pelo susto. Ele segura firmemente o meu braço, ajudando a me apoiar de volta na cama.

ㅡ O café está pronto. ㅡ ouço a mãe de Jungkook dizer.

Apesar da comida sempre deliciosa, não consigo ingerir muita coisa. Meu estômago remexe e tenho certeza que não são borboletas. Jeon come em silêncio e evita o meu olhar.

Termino a refeição e vou escovar os dentes e pegar a minha mala.

ㅡ Vamos de call todo dia antes de dormir, né? ㅡ o olhudo pergunta baixo quando eu estou prestes a deixar seu quarto com a mala.

ㅡ Duas vezes por semana, Jungkook.

ㅡ Quatro. ㅡ negocia.

ㅡ Três.

ㅡ Fechado. ㅡ sou surpreendido quando seus braços me envolvem em um abraço que quase rompe algumas costelas.

Largo a mala no chão para poder retribuir melhor. Seguro o choro com força, pois não quero quebrar em seus braços. Nos afastamos apenas para trocar um beijo.

Posso dizer que foi o nosso beijo mais apaixonado. As despedidas não são completamente ruins. Às vezes nos entregam algo que a rotina não consegue.

ㅡ Você ainda vai ser meu namorado. ㅡ ele sussurra.

ㅡ Eu vou, né?!

Na rua, meu pai já coloca nossa bagagem dentro do porta-malas. Meus tios devem estar dormindo porque ainda é cedo, então minha avó é a única acordada. Dou um abraço nela e não consigo mais controlar as lágrimas porque sei que só a verei daqui a um ano e uma parte de mim sempre teme que esse seja o nosso último abraço.

Jungkook abraça a minha mãe e aperta a mão do meu pai que parece fazer força naquele cumprimento pela cara de dor que assume a feição do mais novo.

Pisco para ele que manda um beijinho no ar. Entro no carro e torço para meu pai acelerar. Não quero pensar, preciso me afastar o mais rápido antes que comece a planejar como ficar mais tempo com aquele macho.

No banco da frente, minha mãe se vira para me olhar.

ㅡ Tudo bem, meu filho?

ㅡ Uhum. ㅡ forço um sorriso e procuro pelo meu fone.

Conecto no celular e coloco em uma playlist de Natal. Sempre gosto de ouvir músicas natalinas, mesmo que não seja na época.

Me beije embaixo do visco

Amor, me mostre que você me ama muito

Oh, oh, oh, oh, oh, oh

🥂

me contem aí qual foi sua parte preferida do capítulo!

eu amei escrever essa oneshot e espero escrever várias novas histórias no próximo ano. se você também gostou, dá uma olhada no meu perfil para ver minhas outras tramas e me segue para não perder nada quando postar algo novo.

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um feliz ano novo para todos. que seja um ano incrível, cheio de realizações, felicidade e conforto. 🍾