PAULO OLHOU A CARA DE SEUS COMPANHEIROS QUE TAMBÉM ESTAVAM sentados no banco com ele, vendo seu país perder para a França por 4 a 2. Faltavam cerca de 20 minutos para o final do jogo, tanto tempo para outros, mas para outros eles sentiram que não havia mais nada que a Argentina pudesse fazer depois de ser destruída por um jovem de 19 anos com dois gols para quebrar o empate de 2 a 2 que a Argentina tinha 30 minutos atrás.

Paulo não culpou nenhum de seus companheiros, ele sabia o quanto eles estavam tentando passar sem o apoio que deveriam receber de seu treinador, e essa era a única pessoa que os argentinos poderiam culpar por sua falta de desempenho excelente. Foi uma pena que Paulo não teve permissão para usar seus poderes mágicos do futebol durante a Copa do Mundo, que foi curta demais para o país latino-americano.

Tudo o que o Paulo desejava para este mês de julho eram duas coisas, duas coisas muito simples. Que seus filhos nascessem saudáveis ​​e que Nita se recuperasse em segurança - que contava tudo como uma coisa só. E dele ajudar o seu país a chegar à final desta competição - que agora lhe parecia burra. O treinador disse a Paulo e a um outro para começarem a aquecer à medida que avançavam.

Paulo agradeceu silenciosamente ao Senhor acima, mas amaldiçoou pensativamente seu treinador, que ele tinha vergonha de chamá-lo de argentino como Paulo. 5 minutos para ele correndo na mesma distância repetidamente. O treinador estava prestes a chamá-lo. Alegria correu por ele - até que duas pessoas da equipe médica correram para Paulo. O treinador olhou para eles confuso e gritou para Paulo vir.

"Dybala, sua esposa foi levada às pressas para o hospital. Ela pode dar à luz hoje ou amanhã de manhã cedo. O jato particular está esperando por você, será em torno de 4 horas. Só temos que informar o seu treinador." A senhora disse ao Paulo. Paulo olhou hesitante para o campo em busca de seus companheiros e alguns torcedores argentinos nas arquibancadas e olhou para as duas pessoas.

Paulo apenas riu. "Mas ela dá à luz em duas semanas?" Excitando-os a rir com ele e dizer que é só uma brincadeira antes de ele jogar. Ele percebe que eles mantêm uma cara séria e percebe que Nita vai dar à luz em breve. "Que merda, treinador. Lo siento, mucho. Mas minha esposa vai dar à luz em breve! Tenho que ir. Rapazes, deixem a Argentina orgulhosa! Vamos!" Ele disse a seus companheiros no banco antes de correr com os dois membros da equipe, finalmente percebendo que chamava Nita de esposa, mas não se importando com isso.

Paulo gemeu, sem saber o que faria nas próximas 2 horas, e se perguntou se chegaria a tempo para o nascimento de seus filhos. Essa era a única coisa que ele temia ao ser convocado para a Copa do Mundo. Porém, ele não teve muito medo quando soube que seria o dia da final, porque não tinha certeza sobre a Argentina fazer uma aparição como há quatro anos, mas ficou feliz por não estar jogando durante o tempo.

Ele imaginou que deveria apenas ficar calmo e pensar em coisas para dizer enquanto Nita estava dando à luz. Paulo assistia a muitos programas de TV, e cada gestante dando à luz sempre gritava com as pessoas ao seu redor, principalmente o pai de seus filhos. Ele também recebeu informações de alguns de seus companheiros de equipe que já haviam passado pelo parto, sobre o que dizer e o que não dizer e o que esperar de quem está dando à luz.

Enquanto isso, de volta a Itália. A Nita estava no quarto do hospital esperando a dilatação total de 10 cm, então ela daria à luz, mas também estava esperando o Paulo chegar aqui. Ele mandou uma mensagem para Dolores dizendo que estaria lá em 3 horas, o que foi quase 2 horas atrás. Dolores, sua mãe, sua avó, Giovanna, Selina, Regina e a avó de Nita estavam todas no quarto com ela, enquanto os dois irmãos de Paulo, seu pai e o sobrinho de Paulo, estavam todos na sala esperando a chegada de Paulo.

"Quanto tempo a gente pode esperar o pai chegar para depois começar? Não quero fazer isso sem ele. É só ele, toda a família dele está aqui. No momento ele está em um avião, vindo de Doha por causa da Copa do Mundo. Este trabalho de parto foi inesperado. Pensávamos que ainda tínhamos mais duas semanas." Nita explicou a médica.

Ela sinalizou, embora recebesse muito essa pergunta. Era surpreendente como um pai podia se atrasar. "O máximo que podemos esperar é cerca de meia hora, então você terá que começar a dar à luz." Nita assentiu. "Perfeito, isso é tudo que precisamos. Ele estará aqui em breve." Fazendo com que a médica assentisse e se afastasse por mais um tempo.

"Ele estará aqui em breve, hija." Alicia tranquilizou Nita, tentando esconder sua empolgação.

Nita estava com muita dor e era hora de empurrar, mesmo querendo mais 10 minutos para ele aparecer a qualquer minuto, gritando com todos ao seu redor. Sua médica não permitia mais. "Você tem que dar à luz agora. Temos que começar." Nita revirou os olhos e concordou. Todos, exceto as mães de Paulo e Nita, saíram. As duas ficaram para confortá-la.

"Quando eu ver o Paulo, vou esfaqueá-lo, porra!" Nita disse a si mesma e depois se virou para Alicia. "Lo siento, não quero dizer isso. Nós nos amamos muito." Ela disse o que fez todos na sala sorrirem.

Paulo correu para o quarto 568, o que não foi difícil de descobrir, considerando que a senhora da recepção gritou: É Paulo Dybala! e todos se viraram. Ele viu sua família fora da sala e sentiu uma espécie de alívio. "Paulo! Argentina perdeu, oh e sim, Nita está dando à luz agora." Disse o sobrinho. Paulo arregalou os olhos e correu para dentro da sala, acertando o timing porque Nita estava prestes a dar o último empurrão.

"Estou aqui-" Paulo estava prestes a terminar, sendo interrompido pelos gritos de Nita. "Paulo Bruno Exequiel Dybala, você é uma vadia!" Nita gritou enquanto Paulo corria para pegar sua mão e beijar sua testa. "Eu te odeio tanto, vou fugir com as crianças e nunca mais voltar." Ela disse enquanto dava seu último empurrão.

"O bebê número um está aqui. É um menino!" A médica disse a sua equipe. Houve muito choro, o que fez Paulo começar a chorar, e fez Nita chorar ainda mais. Dois minutos depois. "A bebê número dois está aqui. É uma menina! Parabéns Nita e Paulo, vocês agora são pais de duas crianças saudáveis." Paulo e Nita se entreolharam e depois para todos na sala, todos com a cara mais feliz.

As enfermeiras voltaram com duas crianças. Nita conseguiu segurar os dois primeiro, fazendo com que ela tivesse um rio de lágrimas fluindo sem parar. Ela não sabia como descrever essa alegria que estava sentindo. Um minuto depois. "Você quer segurá-los?" Ela perguntou a Paulo, que acenou com a cabeça como um menino quando a mãe perguntou se ele queria sorvete. Nita gentilmente deu os gêmeos para Paulo.

Paulo não sabia como começar. "Hola, Ciao. Eu sou o pai de vocês. Eu sou um jogador de futebol, então isso significa que em 6 meses estarei ensinando vocês a jogar. Espero ser o melhor pai, meu pai não teve muitos anos para ser um pai para mim, então espero que não seja igual comigo. Ele morreu quando eu tinha 15 anos. Sua mãe, Nita. Ela é incrível. Nós seremos pais incríveis. Mal posso esperar para contar pra vocês a história de como vocês estão aqui." Ele riu e parou por um minuto e olhou para Nita.

"Podemos não ter vencido a Copa do Mundo - o que todos imaginamos -, mas meu mundo foi conquistado quando vocês dois entraram na minha vida." Paulo disse em lágrimas enquanto estava sentado no quarto do hospital com seus dois recém-nascidos nos braços. Ele estava sobrecarregado, não sabia como se sentir naquele momento. Ele olhou a filha e o filho nos olhos, caindo no choro - esse sentimento era incrível. "Valentina e Lorenzo." Ele sussurrou enquanto suas lágrimas escorriam pelo rosto. "Eu amo vocês." Ele disse enquanto os devolvia a Nita para que todos pudessem entrar e conhecer Valentina e Lorenzo.

Todos entraram e tiraram muitas fotos dos gêmeos, eles tiraram uma pequena foto de família de todos, o que era bastante gente. O pai de Nita não ficou nem um pouco bravo com Paulo, o que ele achou absolutamente confuso. "Então Nita, quais são seus nomes completos?" Ela perguntou.

"Valentina Selina Dybala e Lorenzo Lautaro Dybala." Ela sorriu. "E não, ainda não sabemos quem são os padrinhos." Ela disse sabendo que Selina iria perguntar. Selina e Lautaro ficaram impressionados porque seus nomes eram o nome do meio dos gêmeos. Selina foi abraçar sua melhor amiga, chorando porque estava se emocionando com o fato de sua melhor amiga ter crescido e agora ser mãe.

"Por que seu pai não parece que vai me matar?" Paulo perguntou levemente brincando, acrescentando uma risada.

"Eu sei que você não me traiu, idiota." Nita disse a ele e Paulo arregalou os olhos como se tivesse acabado de ser traído. "Por que você não me disse que ia me comprar um anel de uma especialista? Você me fez te odiar todos esses meses por nada! Eu te odeio!"

"Porque." Paulo resmungou e se calou. "Era uma aliança de casamento. Eu ia te pedir em casamento no nosso aniversário de um ano de namoro. Mas parecia muito cedo, eu apenas deixei todos pensarem que eu te traí..." Nita deu um tapa nele e o deixou saber o quão idiota ele é.

"Tudo bem." Disse Nita.

"Tudo bem?" Perguntou Paulo.

"Eu me casarei com você, quando você me pedir em dois meses."

"Você irá?" Paulo sorriu e perguntou como se estivesse ouvindo algo impossível. Nita simplesmente assentiu.

"Eu te amo." Paulo disse a ela.

Nita assentiu e disse. "Ok." O que fez Paulo franzir a testa. Nita riu. "Estou brincando, eu te amo. Muito." Ela o beijou. Paulo retribuiu o beijo e a abraçou. "Lamento que a Argentina tenha perdido hoje." Ela disse a ele.

Paulo encolheu os ombros. "Quem se importa? Eu tenho o melhor troféu do mundo. Nossa família. Além disso, a culpa é dele por nunca me colocar no jogo." Nita riu e concordou Nita beijou-o mais uma vez e disse-lhe para ir para a casa de Giovanna para dormir e tomar banho.

"Posso te chamar de minha noiva?" Paulo perguntou. Nita balançou a cabeça e o chamou de idiota e o forçou a ir.

"Tudo bem. Tchau, eu te amo."

"Amo você mais." Nita sorriu.

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@paulodybala

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