6 - Senhorita b*ceta de mel (+18)

Conheço Luna antes mesmo de seu relacionamento com Enzo, afinal, estudamos juntos no ensino médio. Sempre a considerei uma garota muito atraente. Entretanto, jamais imaginei que fosse do tipo que reencarna a própria Lilith para conseguir o que quer.

Não à toa a maldita está deitada, nua e sorrindo nesta cama, apenas esperando alguma reação da minha parte. Todo o meu corpo está pegando fogo. Nunca senti isso, até porque jamais precisei recuar.

Simplesmente não consigo aguentar. É muito mais forte do que eu.

Ajoelho cuidadosamente ao redor das coxas da minha cunhada e observo o brilho de sua buceta excitada. Porra, tão molhada e chamativa. Eu poderia fodê-la agora. Mas não antes de matar meu desejo de vê-la se contorcer com algum desses vibradores em conjunto aos meus dedos.

Dentre as opções ao nosso lado, peguei um pequeno vibrador, que não atrapalharia a penetração dos meus dedos quando chegasse o momento.

Luna seguia me encarando de maneira atrevida. Ela estava se divertindo muito enquanto me torturava com esse joguinho de sedução. Já eu, ah, só precisava sentir seus espasmos enquanto chega ao ápice na porra da minha mão.

Levo o vibrador à boca da minha cunhada, que chupa o pequeno aparelho e sorri em seguida. Evito esboçar qualquer coisa além da necessidade absurda de fodê-la, senão volto novamente à posição de preza. Por fim, ligo o objeto.

Abro espaço em sua buceta rosada com dois dedos da mão livre e, com a outra, começo a massageá-la. Em resposta imediata, Luna solta um gemido alto e arqueia as costas. Puta merda, não tenho psicológico algum para isso.

Pressiono o pequeno aparelho com mais intensidade, movendo para cima e para baixo. Com isso, Luna agarra minha mão que estava abrindo espaço em sua intimidade e simplesmente leva à sua abertura, não me dando outra escolha a não ser fodê-la com meus dedos.

Quando estava prestes a adentrá-la, já com água na boca e o pau vibrando de tesão ao ouvi-la e vê‐la gemendo abaixo das minhas pernas, a imagem de meu irmão surge repentinamente na minha cabeça, fazendo com que um intenso sentimento de culpa me preencha.

Solto o vibrador e levanto bruscamente, transtornado com o tesão que permeia em cada célula do meu corpo.

Dou alguns passos para trás, enquanto encaro minha cunhada. Já ela me observa confusa, suponho que pelo afastamento. Entendo, também ficaria assim em seu lugar. Mas não posso fazer isso com meu irmão, porra. O tesão nos torna animais, a verdade é essa.

- Puta merda, Luna! - Esbravejo, revoltado comigo mesmo. - Assim você me mata e me encaminha diretamente para o inferto, porra. É impossível resistir a uma coisa dessas, droga! - Viro de costas, ando em direção à parede e recosto a cabeça, totalmente transtornado. - Não me seduza para que sua vingança sórdida contra Enzo seja um sucesso, isso é injusto comigo.

Ouço alguns passos atrás de mim e sinto os seios de Luna tocando a pele desnuda das minhas costas. Um novo e intenso arrepio percorre minha espinha, tornando a situação ainda mais difícil de se controlar. É como se como meu pau fosse explodir de tão duro.

Não sei de onde tirei tanta força de vontade.

Sei que Luna está na ponta dos pés porque seu queixo está apoiado no meu ombro e seus lábios tocam delicadamente minha orelha.

- Não estou te obrigando a nada, querido. Você apenas cedeu aos seus desejos. Estou frustrada? Muito. Mas se isso é um problema pra você, tudo bem. Respeito. Pode me ajudar de outra forma. - Luna afasta o corpo e eu me viro novamente.

Um sorriso sádico ocupa sua boca carnuda. A maldita segue se divertindo com meu sofrimento.

- Estou disposto a te ouvir. Mas, pelo amor de tudo que é mais sagrado, coloque uma roupa. Ah, e por favor, não faça isso de novo. Não fique pelada na minha frentr nunca mais. - Me afasto e pego a blusa que havia arrancado anteriormente. - Meu objetivo ao vir aqui era me desculpar por ter permitido que aquele beijo acontecesse. O plano não era transar contigo. Isso acabaria com tudo de vez.

Luna dá uma gargalhada alta e vira de costas, já recolhendo as vestes que havia arremessado pelo quarto. Puta merda, que energia caótica essa mulher tem. Por fim, ela se pronuncia.

- Querido, o beijo só aconteceu porque eu quis. - Ela me encara com ar de deboche e eu reviro os olhos. - E tudo bem, entendo seu lado. Vou fazer o possível para não ficar pelada na sua frente novamente, mas isso não prometo. - Sorri brincalhona. - Agora vá para a sala, vou me vestir e te encontro em alguns minutos. Preciso acalmar os ânimos, se é que me entende, e guardar os vibradores.

Balanço a cabeça negativamente e ando na direção da sala. Evito pensar no que essa diaba vai fazer aqui, sozinha, antes de ir até lá para conversarmos. Já tenho coisas demais para digerir.

Antes de sair, olho na direção de Luna, que estava sobre a cama catando os vibradores, e falo.

- Eu te conheço há muito tempo, Luna Simões. Mas não fazia ideia de que era assim. - Afirmo e ela vira o rosto na minha direção. Um cacho caído em seus olhos a faz virar o rosto de lado.

- Assim como, Valentine?

- Uma gótica tarada, psicótica e vingativa. - Respondo com um sorrisinho travesso no rosto e fecho a porta do quarto.

Já do lado de fora, ouço uma gargalhada. Pelo menos compartilhamos o mesmo senso de humor.

- Então você quer que eu descubra o que tem por trás do comportamento estranho do meu irmão, é isso? - Pergunto em tom irônico. - Já se passou nessa sua cabeça louca e mirabolante a hipótese de que ele realmente esteja passando por problemas? - Questiono, recostado ao sofá. Nem eu acredito nisso. Enzo teria me contado.

Luna, que está com as pernas jogadas sobre as minhas coxas e completamente estirada no sofá, aponta o dedo indicador na minha direção. Sua feição é emburrada.

- Para de passar pano para o desgraçado do seu irmão! - Esbraveja. - Se isso realmente for verdade, por que ele continua mentindo sobre o encontro com a Samantha? Não faz sentido. Você precisa arrancar a verdade daquela boquinha ardilosa.

- E como vou fazer isso, Luna? Ele não faz a mínima ideia de que te contei sobre o encontro com aquela louca. Tinh jurado segredo sobre. - Respiro profundamente. Poderia facilmente estar fora dessa merda se tivesse mantido minha boca fechada.

Se arrependimento matasse, estaria morto. Infelizmente estou envolvido demais para voltar atrás e fingir que não sei de nada. Por fim, decido parar de me martirizar internamente e continuo questionando minha cunhada.

Quer que eu justifique como? "Ah, ela esfregou os peitos em mim, não tive outra escolha". Enzo sequer sabe que somos próximos, porra. Nem mesmo antes disso... - Aponto para nós dois, mencionando o que aconteceu mais cedo. - Ele não sabia que estávamos nos tornando amigos. - Explico e ela ajoelha no sofá, aproximando o corpo do meu novamente.

Admito que a atitude me deixa nervoso, porque já não sei o que Luna é capaz de fazer para conseguir o que quer. Apesar disso, engulo em seco e mantenho a postura. Não quero que ela perceba que suas últimas atitudes realmente conseguiram me tirar dos eixos. Afinal, dizem que o predador sente o cheiro do medo vindo de suas vítimas. No momento, é assim como me sinto. Sinceramente? Não seria capaz de resistir a outra investida igual àquela.

- Dê seu jeito. - Responde calmamente, dá de ombros e, em seguida, levanta e para à minha frente, de braços cruzados.

É a única coisa que a maldita fala.

- Simples assim? - Mantenho a seriedade no rosto. - E o que ganho traindo mais ainda a confiança do meu irmão, Luna? Essa merda já foi longe demais, não acha? Por que não termina o relacionamento de uma vez, igual a uma pessoa comum? Me pouparia de tantos problemas.

- Simples, querido. - Ela sorri sadicamente. - Faz isso que eu te deixo em paz. Se estou no seu círculo de convivência é por causa do Enzo. Descobre que merda ele está aprontando comigo que sumo. - Dá de ombros e eu arqueio uma das sobrancelhas, desacreditado.

- Há alguns minutos você foi extremamente baixa e me seduziu por vingança, Luna Simões. Só não concluiu porque tirei forças de não sei onde para sair das suas garras. - Falo e ela sorri. - Não quero nem imaginar o que vai aprontar quando descobrir o que de fato está acontecendo. - Respondo com um sorrisinho ladino.

- Ah, relaxa. Eu posso seduzir o pai de vocês, então - Luna rebate e eu dou uma gargalhada. Apesar disso, ela segue com uma expressão rígida. - O que foi, Caio? Estou falando sério.

- É o seguinte, senhorita buceta de mel... - Levanto e paro na frente dela. - Vou te ajudar, desde que me garanta que vai mesmo me deixar em paz depois que descobrir o que quer e que essa sua vingança sórdida não vai envolver seduzir ninguém da minha família. - Estendo a mão para que possamos selar o trato.

Após ouvir atentamente minha proposta, Luna passeia com o olhar por todo o meu corpo, fixando a atenção no zíper da minha calça, onde há alguns minutos vibrava de tesão por ela.

- Uma pena. Estava curiosa para saber se o seu desempenho na cama é melhor que o do seu irmão. - Debocha e dá de ombros. - Lina disse que faz gostoso, terei que continuar confiando na palavra dela. - Ela estende a mão e aperta a minha suavemente, selando nosso acordo.

Pelo menos não terei uma mulher extremamente irritada querendo usar meu corpo como seu objeto de vingança, o que é muito bom para a minha saúde mental.

Depois que finalmente conseguimos resolver a situação de maneira pacífica e fora da cama, pude ir embora.

Sou um dos jogadores principais do "Sharks", time da faculdade. Até ganho uma grana com isso, principalmente quando tem campeonato. E estou no meio de um. No dia seguinte, teria que acordar bem cedo. O bom é que poderei exercitar o corpo e a mente, afinal, terei que encontrar uma forma de arrancar a verdade, seja lá qual fosse, do meu irmão.

Enzo nunca me escondeu nada. Tanto que Luna sabe do encontro com Samantha por minha causa. Se existe algo a mais além disso e ele não me contou até então, é porque o negócio é sério.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top