14 - Eu vou te f*der com força (+18)
O treino de hoje foi extremamente exaustivo, o que foi ótimo para aliviar parte da tensão que estava preenchendo meu corpo. O lado ruim foi ter que lidar com o olhar julgador de meu melhor amigo e "cunhado". Ainda não tivemos um momento a sós para conversarmos.
Poderia facilmente colocá-lo contra a parede para esclarecermos as coisas, mas estou tão preocupado com esse jantar e saturado com essa merda toda que terei que adiar esse momento.
E Bryan sabe que não tenho paciência para cu doce. Somos amigos há muito tempo para que o mesmo fique putinho com o fato de eu estar "transando" com Luna.
Como se ela não tivesse idade o suficiente para tomar suas próprias decisões, porra. Esse negócio de irmão superprotetor beira o ridículo. Luna não é do tipo que precisa disso. Ela sabe se defender sozinha. E é capaz de defendê-lo também.
Sem contar que nem fodendo estamos, o que piora ainda mais a situação. Nem cheguei a introduzir meus dedos naquela buceta molhada quando tive a oportunidade. Ou seja, estou sendo acusado de um crime que literalmente não sou o culpado.
Que estresse.
Apenas saí de meus devaneios quando notei que o último jogador saiu do vestiário. Queria tomar banho a sós, sem comentários sobre o meu "relacionamento". Já tinha ouvido muitas gracinhas. Antes de entrar em campo, os moleques do time fizeram questão de pegar no meu pé com frases como: "ah, está comendo a mulher do irmão" e "se Bryan deixar bolas passarem é porque Caio está fodendo a irmã dele".
Sinceramente, não estou com o mínimo de paciência para lidar com isso. Apenas quero sentir a água quente escorrendo pelo meu corpo suado e dolorido para aliviar o estresse. Eu necessariamente preciso tirar esse jantar da cabeça por alguns minutos.
E assim o faço. Adentro o vestiário, arranco as roupas e coloco em uma sacola dentro da minha mochila. O bom de estudar educação física é que os treinos fazem parte do curso, então não preciso me preocupar com a próxima aula.
Fui até o último chuveiro, com o objetivo de não ser incomodado. Por fim, entrei no boxe de mármore.
O silêncio unido à água quente consegue provocar um efeito entorpecente em meu cérebro, me fazendo ignorar solenemente o caos que será apresentar minha primeira namorada aos meus pais. No caso, o problema seria o fato dela ser a recém-ex-namorada de Enzo. Mas foda-se, não quero martelar essa merda na cabeça, não agora.
Corria tudo bem e a paz reinava, até que o barulho de passos tomou todo o espaço do vestiário. Em questão de segundos, me deparo com ninguém menos que Luna em frente à entrada do boxe. Só que ela estava muito diferente do que costumo presenciar diariamente em todos esses anos de convivência.
Luna estava com os olhos vermelhas e a bochecha toda molhada. Ela estava chorando há pouco tempo, é nítido em seu rosto. Então, ignoro completamente o fato de estar pelado e viro o corpo na sua direção.
- Oh, Luna! O que houve? - Pergunto e ela inevitavelmente percorre o olhar por todo o meu corpo. - Veio aqui para me ver pelado? - Ironizo.
- Não, idiota. - Ela revira os olhos e foca no meu rosto. Sem conseguir se conter, começa a chorar de novo. - Eu... eu não tinha colocado essa dor pra fora ainda, Caio. Não sei o que fazer, essa merda é sufocante.
Fico em silêncio enquanto encaro seu rosto, sem saber como consolá-la.
Luna deve estar vivendo um inferno na terra. Além de ter sido apunhalada pelo homem com quem se relacionou durante três anos, Cora e Lina, suas melhores amigas, a julgaram justamente no momento em que mais precisava de apoio. Bryan, então, nem se fala.
A postura dos três está sendo totalmente equivocada e injusta.
- Se te conforta, Luna... - Respiro fundo, sentindo a tensão voltar, apesar da água quente continuar escorrendo pelo meu corpo. - Eu estarei ao seu lado até essa merda toda acabar. Não sou o melhor quando o assunto é dar conselhos, mas se precisar de um abraço ou um ombro amigo, estarei aqui. - Explico.
Já Luna, de maneira aleatória, arranca a blusa e expõe os seios sem sutiã. Em seguida, retira os coturnos, a calça e a calcinha. E eu elevo uma sobrancelha, completamente confuso com isso. Que porra essa maluca está fazendo?
Em seguida, ela dobra as peças, coloca em um banco próximo aos boxes e entra no cubículo onde estou.
Com os olhos preenchidos por um vermelho vibrante devido ao choro, Luna se aproxima e me dá um abraço apertado, ignorando a nudez de nossos corpos. Vê-la com os sentimentos expostos desse jeito fez com que meu coração disparasse desenfreadamente, afinal, não sei lidar nem com os meus, quem dirá com os de outra pessoa.
Como reação, entrelaço meus braços ao corpo dela, confortando sua cabeça ao meu peitoral. E ali Luna ficou, silenciosa, durante um longo minuto. Os únicos barulhos que preenchiam aquele vestiário eram da água caindo ao chão e os soluços dela.
Por fim, ela eleva o rosto e me encara. A água escorrendo por seus cabelos rebeldes e nossos corpos unidos além do comum.
- Obrigada. Até que você não é um completo idiota. - Ela me lança um sorriso um pouco forçado, mas não consigo corresponder.
Estou concentrado demais em não ser um escroto e acabar ficando excitado devido ao atrito entre nossos órgãos.
- Ah... Tudo bem... - Respondo, sem conseguir afastar o olhar de seus lábios.
"Porra, Caio, seja racional". Era essa frase que eu repetia inúmeras vezes da cabeça para controlar a excitação que queria endurecer o meu pau.
Só neste momento Luna percebe a tensão que permeia meu corpo e encara meus olhos com firmeza. Surpreendentemente, ela não se afasta. Ao contrário.
A maldita simplesmente une a porra dos lábios aos meus, invadindo minha boca com aquela língua habilidosa e aveludada. Juro que tinha o objetivo de me manter longe dessa buceta extremamente atrativa até o fim desse plano insano, só que Luna insiste em dificultar as coisas.
Tudo isso me faz chegar a alguns pontos. Primeiro: inevitavelmente eu foderia essa garota, afinal, tenho sonhado com isso há alguns dias. O outro é: qual o prazo desse relacionamento? Planejamos o início, mas não conversamos sobre o fim.
Puta merda. Realmente estou enfiado em uma emboscada sexual com a minha ex-cunhada. E nem tenho como pensar muito agora, porque ela está descendo a mão pelo meu abdômen e seguindo até meu órgão ereto, dando início a movimentos de vai e vem.
- Sei que o plano não envolvia sexo de verdade, mas... - Ela me encara lascivamente enquanto masturba meu pau. - Se todo mundo está puto porque estamos fodendo, por que não dar um motivo real para isso, não?
Mordisco meu lábio inferior e, em resposta, pressiono o corpo de Luna contra a parede de mármore. Já que essa merda de plano não tem validade e eu ganhei uma namorada por tempo indeterminado, que seja divertido enquanto isso. Afinal, tê-la colada em mim afastará as outras.
- Já que é assim, Luna Simões, eu vou te foder e com força, porque é isso que você vem merecendo nos últimos dias. - Mordisco lascivamente seu lábio inferior e ataco sua boca com um beijo voraz.
Nota da autora
A ortografia não foi revisada. Peço desculpas por possíveis erros de ortografia.
Não esqueçam de votar e comentar bastante para engajar a obra.
Agradeço desde já.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top