With some interesting stuff,
No outro dia, depois daquela coisa toda, pedi para o Theo trazer meus pais aqui, eu queria conversar com eles.
-Harry? Theo mandou mensagem, disse que queria nos ver, o que houve?
-Ah... Oi pai Remus, o médico já falou com vocês sobre o que aconteceu ontem de noite?
Perguntei para eles, que ficaram confusos, Sírius chegou perto de mim e Remus pegou uma prancheta que ficava pendurada no ferro da cama, franzindo o cenho em seguida.
-Eu preciso fazer uma ligação.
Remus sai da sala, me deixando sozinho com Sírius, suspiro e olho ele.
-Oi...
-Garoto, me desculpe! Eu não aguento mais ficar nesse clima com você, e sem falar que preciso trocar aquele sofá! Mas, me perdoe, eu estava estressado com uma crise de ciúmes boba, então descontei em você. Perdão, Harry.
Sorrio fraco e balanço a cabeça, concordando.
-Tudo bem, Sirius, você está perdoado, eu vou morrer em dois dias mesmo.
Ele arregala os olhos e chega mais perto, segurando minha mão com força.
-Quem te disse isso, Harry?
-Eu piorei, papai, uma mistura de um suco com um soro não vez bem pra mim e dilatou mais o meu fígado, eu tenho dois dias de vida, se eu não piorar ainda mais.
Antes mesmo de Sírius estrar em desespero, Remus entra pela porta, segurando seu celular com uma mão, e a outra, a prancheta, ele põe ambos na mesinha ao lado da cama e me abraça, me fazendo largar o pai Sírius.
-Tá tudo bem, bebê, papai tá resolvendo, ok? Não se preocupe com nada.
Abracei ele de volta e fiquei ali naquele clima agradável com meus pais, conversando, rindo e até cantando umas músicas idiotas que o Sírius gostava, até que Ron entra no quarto, sendo seguido por Blaise, meus pais sairam e fiquei sozinho com aqueles dois.
-Ah, meu bebê! Como você tá?
-Eu tô bem, Ron.
-Você está em uma fuking maca de hospital, com coisas ligadas a você, é bem óbvio que você não está bem, Potter!
Olho pro Zabinni confuso, ele não entendeu a irônia não?
-Porquê trouxe seu namorado, Ron?
-Eu fui reduzido a "namorado do Ron" ou foi coisa da minha linda cabeça!?
-Ouviu certinho.
Rimos e continuamos conversando, mas fomos atrapalhados por Theo entrando no quarto, e assim que viu os dois ali, sorriu malicioso.
Primeiro, Fudeu.
Segundo, Meu quarto virou puteiro foi? Todo mundo entra e sai a hora que bem entender!
-Ah, Potter, vejo que está bem acompanhado, sim?
Ele falava, enquanto caminhava até a gente e analisava os dois, de cima a baixo.
-Harry? Quem é seu amiguinho brutamonte?
Ron pergunta enquanto ele e Blas fazem o mesmo com Theo.
-Ronald, Blaise, esse é Theodore Nott, Theo, esses são Ronald Weasley e Blaise Zabinni, meus... amigos? Bom, Ron é meu amigo, o Blas é... bom, ele é ele né?
-Obrigado pela parte que me toca, Harry.
Rimos e olho novamente para Theo, que não tirava os olhos do casal ali na sala.
-Se dependesse de mim, não seria só uma parte de você que eu tocaria.
Arregalo os olhos para Theo, que morde os lábios, olho para Zabinni, ele estava envergonhado.
-Calma lá bonitão, esse daqui tem dono!
Ron fala, pegando o braço de Blas e abraçando-o, manhoso.
-Não tem problema, eu sei dividir.
Ca-ra-lho! Não sabia desse lado do Theo...
-Dividir o que? O meu homem comigo? Faça-me rir!
Ron fala, sorrindo de lado e apertando mais o braço de Blaise, que ainda estava em choque, agora olhando Theo.
-Não, meu bem, eu e o gostosão aí, podemos dividir seu corpo na cama.
Eu vou ficar de vela no meu leito de morte? É isso mesmo Brasil?
Logo que recobro a consciência, vejo o Ron tirar um papel do bolso e dar para o Theo.
-Liga pra gente, Gostoso.
Ron e Blaise saem do quarto, ambos com sorrisos maliciosos no rosto, não acredito.
-Theodore Nott, seu imundo pervertido! Só não te bato porquê não tenho forças!
Ele cai na gargalhada e vem me abraçar, me fazendo sentir o cheiro do seu perfume, o meu preferido.
-Finga que isso nunca aconteceu, Baby Hazz.
Ele beija a minha bochecha e senta na cama, alisando minha mão.
-Bom, como que está o Teddy?
-Sentindo sua falta, mas está bem, e você? Como que está se sentindo?
Ele me ajuda a sentar, ajustando a cama com um controle que eu nunca percebi ali antes, pendurado por um fio, ligado na cama.
-Tô fraco e com dores no abdômen, dores muito fortes.
-Calma, dores? Harry, você tem certeza que está com dor?
-Absoluta, tá doendo muito aqui.
Levo a mão para o abdômen e ele fica ainda mais exasperado, levanta e abre a porta, gritando por algum médico, logo que ele volta pra dentro, me encara com o rosto coberto por preocupação.
-Theo, o que foi? Você tá me preocupando!
-Harry, você está sob efeito de uma mistura forte de anestesia e morfina, é praticamente impossível você sentir dor.
Depois disso, um médico entra confuso, o Theo explica tudo pra ele, fazendo o mesmo apertar um botão do lado da porta e uma voz feminina robótica ecoa por todo o hospital.
"Atenção, código amarelo, quarto 028, repito, código amarelo, quarto 028, todos os cirurgiões presentes, se encaminharem para o quarto 028, é uma emergência"
Mas... código amarelo não é risco de morte?
{_-_}
Assim que o médico aciona a emergência, vários outros médicos chegam e vão na duração de Harry, que estava me olhando, antes de ser expulso do quarto pelos médicos, olhei ele mais uma vez, e vi uma lágrima saindo de seu olho.
Não se preocupe Harry, tudo ficará bem.
Ando em direção a recepção e vejo que os amigos de Harry e seus pais estão ali, assim que me vêem, correm até mim.
-Theo, o que houve? Porquê falaram do código amarelo e do quarto do Harry? Me responde Theodore!
Remus me chacolhava, lágrimas escorriam de seus olhos, o desespero era eminente na sua face, ele estava acabado.
-O Hazz tava sentindo dor, Remus...
-É impossível! E aquela mistura perigosa que deram pra ele não sentir dor!?
Olho para Sírius, ele estava em choque, não tinham lágrimas em sua face, provavelmente sua ficha não tenha caído ainda.
-Por isso foi acionado o código amarelo, é praticamente impossível ele sentir dor com aquilo no organismo.
Falo, mudando meu olhar de Sírius para Ron, assim que ouvi o som de algo indo ao chão. Ron caiu de joelhos, chorando, Blaise rapidamente fica de joelhos e ajuda o namorado, abraçando ele e sussurrando coisas no ouvido, olho para Remus de novo e ele tava abraçando o Sírius, com o rosto enfiado no peitoral do Marido, chorando.
Eu fico ali, no meio deles, até que minhas lágrimas começam a cair também.
Calma... ele vai ficar bem.
Certo?
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