Just do your best, we'll do the rest,

Alguns dias depois, Harry estava quase recuperado! Passou exatos 6 dias, três deles, dividiu a cama com Lily enquanto James e Albus dormiam com Teddy. Os irmãos não se largavam por nada.

No quarto dia, Remus e Sírius montaram o quarto, permitindo que Harry pudesse dormir sozinho novamente. O quarto novo ficou para James e Albus e Teddy dividiu o seu com Lily, que por ser mais nova, não se importou com a decoração do jeito do outro, já que era uma decoração comum, fundo do mar. Os irmãos decidiram que o quarto seria com a decoração de Céu.

Enfim, passado esses seis dias, parece que todos moram juntos desde sempre. Rapidamente se acostumaram com a presença daqueles três seres. E a rotina era a mesma, com pequenas mudanças.

Harry agora, quando acordava, depois de se banhar, descia e fazia a papa deles, de banana. Descobriu que Albus, Lily e James também comiam essa no primeiro dia alí. Quando colocava para esfriar na mesa, subia novamente, entrava no quarto de Teddy, acordava ele e Lily, dando banho em um por um e pondo o uniforme da creche neles, pediu para eles descerem e esperarem na mesa. Harry seguia para o quarto de Albus e James, fazendo o mesmo com os dois.

Descia logo após eles e via os quatro na mesa, conversando baixinho e esperando a papa esfriar. Harry colocou copos de leite para eles e após ver a temperatura de todos os pratos, disse que já podiam comer.

Enquanto comiam, ele fazia a comida dele, geralmente um misto quente. Subia, colocava comida pra Drica, que aparentemente dormiu com Sírius e Remus hoje, pegava seu celular, carteira e chave, as coisas das crianças, -mochila- levava pro sofá e comia lá mesmo, os que iam terminando de comer, subiam para escovar os dentes e desviam, quando todos estavam prontos, bebia uma xícara de café, lavava os pratos sujos, escovava os dentes e saia com eles.

-Harry, quem vai buscar a gente hoje?

-Acho que eu, Lily. Por via das dúvidas, não saiam com qualquer pessoa que não seja Eu, Remus ou Sírius.

-Ok Harry!

Depois de deixá-los na escola, ia em direção a biblioteca pública, que a esse horário não tinha ninguém, sentava em uma mesa no fundo e pegava seu celular para se distrair, geralmente conversava com Théo, mas a uns dias que ele vem estando bastante ocupado, o que lhe deixava tranquilo era saber que em breve, estaria nos braços do melhor amigo novamente.

Harry deu um suspiro e passou a refletir sobre a sua vida, sobre tudo. Escola, "amigos", família... seus pais biológicos... lembrou até do seu pior pesadelo, Tom...

Foi quando sentiu um lenço ser passado na sua bochecha, abaixo dos olhos. Olhou para a pessoa que fez aquilo mas não enxergou bem, seus olhos estavam embaçados por causa das lágrimas que nem percebeu caindo.

-Desculpa me intrometer assim, é que eu te vi chorando e não pude evitar vir ajudar, tome, enxugue suas lágrimas.

Pegou o lenço que lhe foi estendido e sorriu em agradecimento, enxugou as lágrimas e olhou para a figura que agora estava sentada na cadeira a sua frente, se surpreendendo e sentido suas bochechas ficarem vermelhas.

-Está melhor?

Quais eram as chances!?

-Harry... ei Potter, tá bem?

Ele estava sonhando, sim, era isso!

-Ei cicatriz!

-Não é uma cicatriz tão grande para ser usada de apelido!

-Eu sei, mas você não me respondia, fiquei sem opções de nomes.

-Não tentou meu nome do meio.

-Eu não sei ué, não é uma coisa que todos sabem de todo mundo, acho que nem meus amigos próximos sabem que me chamo Lucius, qual é? Qual a tara da geração passada de colocar o nome do filho do nome do pai!?

Draco -Atualmente descoberto Lucius- Malfoy, estava sentado na mesma mesa que ele, e estavam tendo uma conversa, n o r m a l.

-James, e também é o nome do meu pai... Acho que era a imaginação, não ajudava muito...

-Bom, acho que a minha família, ou eles eram desprovidos de imaginação, ou tinham muitas, todos os homens tem nome de constelação...

O loiro parou e olhou pra uma criança que vinha correndo até eles, com um livro na mão.

-Eu peguei 'echi, Scorp pode pegar 'outo?

-Pode sim.

A criança deixou o livro na mão de Draco e saiu a procura de outro provavelmente.

-Seu irmão?

O loiro suspirou, olhando a criança desaparecer na esquina de uma prateleira e olha para Harry, sorrindo e pegando o livro que o menino lhe dera, sorrindo ao ler o título.

-Meu filho.

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Remus acorda com uma doninha se esfregando na sua bochecha, ele sorri e faz carinho nela, que faz barulhinhos fofos e se joga em cima de Sírius.

Por algum motivo, Drica sempre ficava tímida com os toques de Remus, era muito fofa a maneira da doninha de agir consigo.

Ele e Harry gostavam de brincar que se um dia ele e Sírius se separassem -coisa que, por eles, nunca vai vir a ocorrer-, Lupin se casaria com Drica, só para deixar o Black Rabugento mais rabugento ainda.

Após decidir se levantar e se arrumar, desceu para fazer café para si e para o marido, algo saudável e forte. Então fez sanduíches, cortou frutas e fez suco de laranja. Riu de si mesmo por conseguir aquilo em menos de 20 minutos.

Subiu a acordou o marido que estava todo molenga, cheio se preguiça, assim que ele levantou, arrumou a cama e pegou o uniforme dele e o sapato, separando direitinho. Pegou sua roupa e se trocou alí mesmo, desceu, pegou se óculos, seu livro e sentou-se a mesa para esperar Sírius e comerem juntos.

Menos de 10 minutos depois, Sírius aparece na cozinha, uniformizado e sorrindo para a comida.

-Ah Moony, você cuida tão bem de mim!

-Obrigado, mas será que o Tobias não cuidaria melhor?

Disse fechando o livro, tirando o óculos e deixando-os em cima do objetivo, pegando um copo e enchendo-o com o suco na da jarra.

-Moony... eu só fui ajudar ele, é a minha profissão!

-Sua profissão é beijar seus colegas de trabalho?

-Eu o afastei... você está-

-Não. Dessa vez eu não estou fazendo drama. Da primeira vez nós discutimos por causa da maneira como ele passava a mão pelo seu corpo descaradamente e você jogou na minha cara o ensaio de fotos que eu conversei com você antes de aceitar.

-Você estava se camisa!

-Sim, de costas. O máximo que mostrou foi minhas costas e de frente da minha clavícula pra cima. Agora me diga, quem está com a razão? O que tem crise de ciúmes por conta de um ensaio fotográfico, que não tem nada de explícito, do marido que é modelo ou o que viu com os próprios olhos o marido policial beijando o colega de trabalho?

-Moony...

-Não. Da última vez que falamos sobre isso, você brigou com o Harry, disse palavras horríveis pra ele, e logo após a confusão com o fígado dele. Não gosto de brigar com você meu bem, sabe disso...

-Então, porquê isso do nada? Reviver esse assunto do Tobias?

-Porquê essa é a sua última chance de trocar de delegacia. Não é fácil pra mim saber que meu marido vai todos os dias trabalhar no locar que eu o vi aos beijos com um colega que também trabalha lá, mesmo que você tenha afastado ele, vocês se vêem todos os dias... Por favor, pelo bem da minha saúde mental, pode trocar de delegacia? Tem um monte te querendo, você é um PM tão incrível...

-Vem cá meu bem, vem...

Sírius afasta a cadeira da mesa e chama Remus com as mãos, que levanta e senta no seu colo, colocando o rosto no pescoço do marido.

-Eu faço tudo por você, Moon, tudo... não se preocupe, hoje mesmo vou pedir para o meu chefe me transferir para a filial que é perto da escola do Hazzy. Lá só tem pessoas extremamente profissionais, ok? E ainda aproveito e levo o Harry de carro.

-Obrigado, Sírius, obrigado...

-Você é minha lua Moony, eu faço tudo por você.

-E você é meu sol, Padfoot.

Eles são um selinho, tocando no pulso um do outro.

Onde é (im)possível ver duas tatuagens. Tatuagens feitas com uma tinta especial que só fica visível no escuro ou se passado uma lanterna de luz negra por cima.

No pulso de Sírius, uma lua. No de Remus, um sol, representando o amor de ambos, que qualquer um que veja, percebe a pureza dele.

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