Entrando em uma nova fase da história...

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Pode parecer loucura, mas eu vos digo.

Quatro horas podem passar em um piscar de olhos.

Foi isso que aconteceu, quando Harry deu por si, havia passado quatro horas ao lado de Draco e Scorpius. A companhia dos loiros era extremamente agradável e ele tinha um dom que fazia todas as crianças gostarem de si, então ajudava muito.

– Hey, está quase na hora de buscar meus irmãos na escola.

– Irmãos?

– Ah, bom, eu sou adotado. O casal que me adotou tem um filho biológico e semana passada, eles meio que adotaram três irmãos. Eu trato todos os quatro como irmãos mais novos.

– Que graça... eu quero matricular Scorpius ano que vem, ele vai completar três no fim do ano e acho importante que ele já interaja com crianças da idade dele.

Harry concorda, olhando a hora no celular.

– Bom, tenho que ir, se não, não chego a tempo de pegar eles.

–Ah, Harry, quer que eu te leve de carro? Meu carro está do outro lado da rua.

Eles ainda se encontravam na praça, agora, sentados perto de uma árvore. Scorpius "lia" os seus livros, sentado na grama poucos metros a frente.

– Não quero incomodar.

– Imagine. Vamos, tem sorte de eu estar com o carro grande hoje. A intenção era fazer compras e levá-las no carro, por isso o grande, mas acabei não fazendo-as...

– Uh, te atrapalhei?

– Ah, não, não. Eu esqueci a lista de compras em casa, então já ia deixar para fazer as compras pela tarde de qualquer jeito. Acabei aproveitando a minha manhã melhor do que imaginava, é muito bom conversar com você.

– Oh, obrigado! Pode conversar comigo quando quiser... isso é, quando quiser, fora da escola.

Draco com certeza iria falar algo sobre aquilo, então, prevendo isso, Harry se levanta e bate na calça para tirar qualquer sujeira que tenha prendido em si.

– Você ainda vai me levar? Eu agradeceria muito.

Draco desiste de falar e suspira, levantando e imitando Harry. Depois, ele pega Scorpius no colo e os livros também, fazendo um sinal para o de óculos segui-lo.

Quando chegam no carro -de oito lugares-, Draco põe o filho na cadeirinha, na cadeira atrás da sua, depois abre a porta para Harry e, por fim, se senta no banco de motorista.

– É aquela escola que tem alguns quarteirões antes da biblioteca?

– Essa mesmo!

– Então eu sei onde é.

Draco ligou o rádio do carro e uma música calma começou a tocar, era algum lo-fi aleatório.

O clima era tranquilo e silêncioso, apenas prevalecendo a música e alguns sons bobos de crianças que Scorpius fazia. Em poucos minutos, chegaram na escola.

– Obrigado, Draco.

– Uh? Não, não. Deixe para agradecer quando eu levar vocês para casa. E não adianta negar!

Se apressou em dizer, quando viu que o de olhos verdes iria falar algo. Harry apenas desistiu, sorriu e saiu do carro, entrando na escola.

Lá, alguns responsáveis lhe olharam torto, provavelmente gente nova, afinal, não era comum um jovem ser "responsável" e buscar os mais novos na escola.

Andou primeiro até a sala de Lily, a professora Triz estava na porta, guiando os responsáveis até às crianças que se encontravam tirando um cochilo.

– Veio buscar alguém, mocinho?

– Ah, professora. A senhora é nova aqui?

– Sim, comecei esses dias...

– Eu sou irmão daquele ruivinha alí, Lily.

– Ah, Lilian. Ela é uma graça! Bem extrovertida e espontânea.

A professora sorri e deixa o garoto passar, Harry pega as coisas da ruiva e por fim, pega ela no colo e a deixa dormir no seu pescoço.

Segunda sala, Albus.

A professora Gaby estava trazendo os alunos até a porta, conforme os responsáveis diziam o nome das crianças.

– Albus, ele parece comigo.

– Ah, claro. Ele é um menino muito quietinho, mas tentem trabalhar mais a interação dele com outras crianças, ele se excluir assim não é bom...

Ela diz, ao trazer o citado até a porta. Ele estava com a mochila nas costas e brincava com uma cobra de brinquedo.

– Albie, hey... vamos?

Ele olha pra cima e, ao ver Harry, corre e segura na perna dele. Harry sorri e segue para a terceira sala.

James e Ted.

– Olá, professora Steffany. Vim buscar o Ted e o James.

– Oh, olá, menino Harry. Eles estão se comportando muito bem. Gostaria de fazer uma observação... Conversem com o Edward em casa, se possível, em um lugar particular...

– Aconteceu ou está acontecendo algo?

– Sim, mas quero que ele conte. Acho importante vocês criarem um laço de confiança desde cedo no ambiente familiar. Se ele não falar, pode deixar que entraremos em contato para resolver ok?

Mesmo preocupado, Harry concordou e sorriu ao ver os dois vindo em direção a eles.

James sorriu para si e pegou na mão de Albus, que ainda segurava a calça de Harry com a outra mão. Ted pegou na mão de Harry e Lily dormia tranquila em seu colo.

Calmamente, eles foram para o lado de fora. Draco, ao ver Harry vindo, saiu do carro e abriu as portas.

– Aqui, entrem os mais velhos atrás. Harry, põe ela do lado do Scorpius.

Harry acena com a cabeça e senta Lily no banco atrás dele, pondo o cinto nela. Quando olha para Draco, vê ele ponto o cinto nós meninos e pegando as mochilas deles.

– Me dá a dela, vou colocar no porta-malas.

Potter apenas obedece, vendo o loiro colocar as mochilas lá. Quando ele fecha o porta-malas, ambos se certificam de estar com todas as portas fechadas, os cintos seguros e, por fim, entram nas cadeiras da frente.

Scorpius se encontrava quietinho, olhando para Lily adormecida ao seu lado. Uma cadeira de distância.

– Cabelo de fogo, papai. Bonito.

– Sim, Scorp. Bonito.

Scorpius sorri e continua olhando para a garota.

Draco liga o carro e dá partida, dirigindo com calma até a residência de Potter.

Quer dizer...

– Potter, onde mora?

– Voltamos as formalidades?

– Uh, perdão. Harry, onde mora?

Eles riem e Harry responde.

– Quatro quarteirões a frente, entre na primeira rua do quarto quarteirão, é a casa azul.

O loiro concorda e continua dirigindo, o clima calmo e acolhedor prevalecendo.

Quando chegam na rua do Harry, ele, Draco, sorri e suspira ao parar em frente a casa azul.

– Bom, podemos manter contato? Mesmo que eu ache absurda a idéia de só falar com você fora da escola, vou respeitar isso.

– Bom, se você quiser, podemos sim

Draco pega um papel no porta luvas e um lápis, rabiscando algo e entregando para Harry.

– Tome, é meu número. Me manda mensagem mais tarde, sim?

Harry acena com a cabeça.

– Obrigado por passar o dia comigo e por me trazer até aqui com as crianças.

– Bom, sempre que eu puder ajudar, pode contar comigo.

Harry sorri e sai do carro, abrindo a última porta primeiro.

– Vocês conseguem abrir o cinto?

Eles acenam, Ted abre o dele e James também, mas o de Albus, apesar dele tentar, não abre. Quando Harry foi ajudar, James abre o do irmão.

– Vão entrando e já pro chuveiro.

Ele fecha a porta e abre a do meio, tirando o cinto de Lily e pegando a mesma no colo. Quando ele iria falar com Draco para o mesmo abrir o porta malas, lá vem ele repleto de mochilas.

– Oh, calma!

Harry entra na casa e deixa a irmã deitada no sofá, volta para fora e pega as mochilas de Draco.

– Obrigado novamente, Draco.

– Por nada, Harry. Não some!

– Pode deixar!

E ele entra, escutando depois, o arrancar do carro de Draco.

Uh... A manhã havia sido divertida!

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Novos títulos... Agora é uma música bem conhecida vaai!

Alguém pode dizer qual é a música que vai estar sendo usada?

O que aconteceu com nossa pulguinha azul?

O que acharam do capítulo?