Quidditch Uniform| XVII

Último capítulo! Leiam as notas finais, por favor.

Veritaserum or Imperius | Harry Potter

O Draco me puxa pela cintura e une os nossos lábios eliminando a curta distância que existia entre nós segundos atrás. Os lábios dele são macios e a boca experiente segue o mesmo ritmo da minha.

Não era um beijo desesperado, pelo contrário, nos beijavamos lentamente como se tivéssemos todo tempo do mundo. Degustando o sabor da boca alheia com vontade.

Envolvo meus braços no pescoço do meu namorado e apesar de ser mais baixo que ele, não precisava ficar na ponta dos pés. Arranho a pele da nuca exposta com as minhas unhas curtas e o sinto arrepiar sob os meus dedos.

Sorrio ainda o beijando, gostando da sensação que eu provocava no corpo do Draco e me instigava ainda mais a continuar naquilo mesmo que meus pulmões exigissem ar.

O loiro separa nossas bocas, mas continuamos conectados por um filete de saliva enquanto os olhos prateados tão bonitos parecem desvendar todos os meus segredos através do olhar e eu não escondo nada dele, o deixo me ver inteiro.

Ele acaricia minha cintura por cima do uniforme e eu dou um sorriso sincero antes de deixar um beijo casto em sua bochecha. O Malfoy fecha os olhos e respira fundo aproveitando o momento de carinho.

Indico o meu dormitório com a cabeça e seguimos de mãos dadas até lá. Não esqueço de lançar um feitiço alarme para avisar se alguém se aproximasse da porta e um abaffiato para não sermos ouvidos.

O dormitório estava vazio e pelo bom trabalho dos elfos, tudo estava arrumado. Não havia meias usadas jogadas pelo chão, malões abertos com roupas jogadas de qualquer jeito ou camas bagunçadas. Fechei a porta após o Malfoy entrar e esperei alguma piadinha sobre o quão grifinório era o meu quarto (as cores, as bandeiras, os brasões) e que ele não conseguiria passar tanto tempo ali.

O garoto loiro caminhou em silêncio e se sentou em minha cama. Folheou o livro que ele havia me emprestado antes de me encarar com os olhos cinza misteriosos e passar uma das mãos pelo cabelo os penteando para trás, o que só fez bagunçá-los ainda mais.

A cicatriz em seu rosto o deixava com um ar ainda mais sexy e o bonito sorriso fez minhas pernas tremerem. Respirei profundamente, pois a visão dele daquela maneira me deixava sem ar.

Como eu tinha sorte de namorar Draco Malfoy!

— Vem aqui — chama ao estender a mão e segurar a minha com pouca força me para mais perto.

— Você é muito lindo — acaricio o rosto do sonserino e ele descansa a bochecha em minha mão como um gato pedindo carinho.

—  E você é muito gostoso — o loiro dá uma risadinha ao apertar minha bunda por cima da calça — Tinha esquecido como o meu namorado fica irresistível com esse uniforme — morde o lábio inferior — Eu nem sei por onde começar — ele brinca me fazendo rir.

Nos livramos das proteções para joelhos e braços, retiramos os sapatos, luvas e capas. O Draco joga a camisa em algum canto da cama e apoia os antebraços no colchão exibindo os cabelos ainda mais bagunçados e o peitoral pálido pouco definido.

O sonserino sorri com os olhos enquanto me observa retirar a calça. Ele mantém as pernas abertas ainda vestindo a parte de baixo do uniforme.

— Fica com a blusa — pede e eu desisto de retirar a peça de roupa antes de sentar no colo dele.

Meu namorado segura minha cintura com força, agarrando o tecido da camisa com uma das mãos e com a outra ele segura o meu queixo para iniciarmos um beijo voraz enquanto esfrego minha bunda contra o membro rígido dele.

Deixo escapar um gemido alto quando sinto a mão do Draco deixar minha cintura e segurar meu membro, masturbando devagar usando o líquido que vazava para ajudar nos movimentos. Rebolo com mais vontade contra o colo dele, fazendo-o gemer rouco contra os meus lábios.

— Droga, amor... — o loiro joga a cabeça para trás e eu aproveito para lamber o pescoço pálido.

— Potter — eu digo após respirar fundo — Me chama de Potter — peço em meio aos gemidos.

— Você gosta não é? — o meu namorado sussurra em meu ouvido e sua risada rouca me faz arrepiar inteiro — Potter... — fala antes de chupar o lóbulo da minha orelha.

— Sim, Malfoy — respondo com os lábios colados aos dele e o ouço gemer em resposta.

— Senta, Potter — ele pede ao puxar o pau para fora da calça da uniforme e masturba enquanto eu procuro a varinha em meio a bagunça no colchão.

Uso um feitiço de proteção e um feitiço lubrificante antes de segurar o pau do Draco por cima da mão dele e sento devagar não poupando o gemido ao sentir seu membro forçando para entrar no espaço apertado. Mordo o ombro dele levemente enquanto o loiro acaricia minhas costas.

Ele sussurra em meu ouvido palavras de carinho e beija minha bochecha enquanto eu de olhos fechados, me acostumava com a sensação dele dentro do meu corpo.

— Malfoy, se move — peço baixinho.

— Como você quiser babe... — ele sussurra deixando um beijo em minha mandíbula.

O sonserino apoia as mãos no colchão para ganhar estabilidade e se movimentar com força contra o meu corpo que se encaixava ao dele tão bem.

Graças ao abaffiato podíamos gemer alto sem preocupação. O ambiente estava quente, fazendo nossos corpos suarem e causando uma sensação gostosa quando as peles quentes se encostavam. As bocas se tocavam de maneira bagunçada enquanto nossos corpos queimavam de desejo.

Eu venho sujando todo o peito do Malfoy e ele chega ao ápice logo depois sujando as minhas coxas. Meu namorado se joga na cama me puxando para deitar no corpo dele.

Nossas respirações estavam irregulares, nossos cabelos uma bagunça. Os corações batiam acelerados e ficamos deitados em meio ao caos que provocamos.

— Quer tomar um banho antes dos outros chegarem? — o Malfoy pergunta baixinho acariciando meus cabelos suados.

— Hum — é tudo que eu respondo com os olhos fechados.

— Tenho que só achar minha varinha — ele tenta esticar o braço — Um feitiço de limpeza seria bom — dá uma risada gostosa.

— Shi... — peço — Vamos descansar um pouquinho — digo e ele sorri.

— Tudo bem — o loiro nega com a cabeça se dando por vencido, deixando o banho para alguns minutos depois.

[...]

Aquela era nossa última semana em Hogwarts. Eu tinha conseguido as notas necessárias para o cargo de auror no ministério e o Draco iria com toda certeza para o Saint Mungus atuar como medibruxo.

Nosso comitê festivo (Pansy, Miguel e Smith) organizou uma última festa como despedida. Todos os setimoanistas usavam roupas casuais e bebeiam cerveja amanteigada enquanto uma música animada tocava.

Um grupo se juntou para jogar veritaserum ou imperius, mas eu continuei no sofá confortável com o Draco em meu colo aproveitando os últimos momentos que eu podia ficar assim com ele.

— Vocês vão jogar? — o meu melhor amigo pergunta.

— Estamos bem aqui — o Draco responde e eu concordo.

Quando saíssemos de Hogwarts tudo seria uma loucura por um tempo com os novos empregos, então não nos encontraríamos com tanta frequência. Gostei daquela oportunidade de ficar quietinho com ele.

— Draquinho, ninguém aqui vai beijar seu namorado — a Pansy insiste, brincando com o melhor amigo.

— Eu não prometi nada — o Nott sorri e pisca um dos olhos pra mim para provocar o Malfoy — Fale por você, Parkinson.

— Nott! — o Draco joga uma almofada nele.

— Tem muito ciúmes nesse corpinho tão pequeno — o Theodore com certeza não tinha medo da morte. O Draco procura a varinha para lançar uma azaração no amigo, mas eu seguro a mão dele.

— Só um pouquinho — sussurro para o meu namorado — Assim eles param de nos encher.

— Nada de beijos, Nott — o Draco avisa ao se aproximar dos outros.

— Vocês são tão sem graça — o garoto reclama cruzando os braços e nós sorrimos dele. Com certeza não faltariam pessoas naquele grupo para beijá-lo.

Jogamos por um tempo e vemos beijos, danças e segredos entregues numa das nossas últimas noites ali. Não tinha mais brigas ou desavenças, todos riam e se divertiam sem preocupações.

Puxo o Draco para longe da rodinha quando a brincadeira fica um pouco mais intensa e eu definitivamente não quero ver um beijo triplo entre minha ex, a atual dela que é minha amiga e a ex noiva do meu namorado.

Ficamos abraçados próximo a uma das janelas de vidro que mostrava o céu estrelado. Aspiro o perfume do Malfoy e percebo o quanto eu gostava de passar tempo ele.

Ficar apenas em silêncio ou passar horas discutindo livros que lemos. Imagino nós dois chegando em casa depois de um longo dia nos nossos trabalhos e de um bom banho, tomando vinho quente e lendo um bom livro juntos próximos a lareira. Era uma boa cena pro futuro.

— Draco, veritaserum ou imperius? — questiono ao pensar em algo.

— Não sabia que ainda estávamos jogando — o loiro sorri.

— Só responde — o balanço em meus braços para incentivá-lo.

— Veritaserum — o Malfoy me diz.

— Mora comigo? — peço nervoso, mas com um sorriso largo no rosto.

— Sério? — meu namorado me olha com os olhos cinza arregalados.

— Hunrrum — concordo com a cabeça, ansioso por uma resposta.

— Sim! — ele responde ao me abraçar apertado — Harry, veritaserum ou imperius? — me encara com os olhos cinza brilhando.

— Imperius — respondo baixinho.

— Me beija — o sonserino pede.

— Não precisa pedir duas vezes — falo antes de unir nossos lábios.

×××

Isso não é um adeus. Ainda temos o epílogo antes de me despedir de vez de vocês. Já estou terminando de escrever, então ainda essa semana público.

- Ella

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