Um dia qualquer


Quero rir os risos loucos

Dos foliões festejando a carne

Ver as pernas, beijar as nucas

Lamber o suor

Banquetear-me com a alegria,

Beber sandices e vomitar

Um mundo caótico

Atirar-me em cima do primeiro passante

E sujá-lo com a lama da minha desordem

Quero fazer o yuppie engravatado

Perder as estribeiras e só de cuecas

Correr pela rua numa tarde chuvosa

Agarrando a telefonista pela cintura

A felicidade retumbante nos ouvidos da cidade

Como tambores ritualísticos

E lindas moças com camisolas esvoaçantes

Entoando ditirambos e sorvendo o vinho

Possam pecar o que não exige pecado

O certo, o errado tudo isso é indiferente

Nesse caos desordenado

Que ordena o cotidiano

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top