03-Bônus Enrique.

- Essa garota sabe como esfaquear alguém - Falo para Victória enquanto olhava o sangue na camisa agora na cômoda.

- Senhor de tempo com certeza ela não sabia sobre sua vida e está assustada - Ela responde.

     Eu penso enquanto Victória sai terminando de limpar a ferida e fico sozinho com meus pensamentos, admito cometi um deslize não trancando a porta dela.

   Agora ela me acha um monstro, oque era de se esperar, mas eu não quero mata-la isso é o que ela não entende. Quando disse meu nome no quarto tive que me controlar para não avançar em cima dela.

   Seja como for ela é muito agressiva e energética como minha querida Evangeline, eu perdi ela a séculos e essa garota é exatamente o retrato dela.

    Oque me irrita por ser tão medrosa, eu não quero que ela me odeie, mas estou fazendo por merecer já que não consigo me controlar.

"Evangeline"

    Eu percebo que tudo se aquietou então vou ver minha hóspede ando pelo corredor mas a porta não abre e imagino que ela bloqueou a passagem e reviro os olhos.

"Tem mais de uma forma para eu entrar nesse quarto"

(......)

    Chego a janela da varanda do quarto e a vejo no chão dormindo, eu entro e a observo com os raios da lua contra seu rosto maravilhoso.

    Eu a pego devagar e a coloco na cama a cobrindo e sento ao lado dela a observando, fico quieto e ouço sua respiração calma e acaricio seu rosto de leve.

    Ela se encolhe e eu me afasto, sentando numa poltrona acendendo a lareira, senti algo estranho ao vela mas não sei se é isso que devia sentir, por alguém que quase tentou me matar:

- Não que fosse morrer por uma facada - Murmuro baixo rindo.

    Eu fico quieto e acabo dormindo na poltrona.

(.....)

   Acordo com o sol batendo em mim eu vou pra sombra com um grito e cubro a boca me calando depressa e a vejo se mexer e virar na cama.

   Eu empurro o armário que barrava a porta facilmente quando abaixo evitando ser atingido por um frasco de perfume que ela tinha alcance na cômoda e bufo:

"Que bom dia..."

- Não bastou a faca, agora isso - Falo me virando para ela.

    Eu a vejo em pé e tento desviar o olhar, ela estava com uma camisola transparente e cabelo caindo como ondas, uma beleza única que realmente não havia notado ontem pela minha raiva:

- Me mate de uma vez ou seja mais educado não invadindo meu quarto - Ela grita.

   Eu fico frente a frente com ela, que encolheu assustada andando para trás:

- Eu não quero te matar, eu não gosto mas sou obrigado a fazer isso - Falo

    Senti meu rosto arder e virar depressa e percebo que ela me deu um tapa e a olho tenta se afastar de mim.

  Eu seguro seu braço quando noto a marca de minha mão onde a segurei ontem e ela me encara assustada e eu a solto.

- O café está na mesa - Falo saindo e paro na porta - Se arrume...Por favor.

   Ela se esconde com a coberta percebendo como estava e noto ela corar antes de sair:

- "Um anjo e eu um Demônio"

Espero que goste desse capítulo vou melhorando pouco a pouco.

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