3. Feelings

— Hey você! - Jennie disse dando um sorriso quando viu Lisa entrar em sua garagem.

— Olá senhorita artista! - Lalisa também sorriu, e Jennie foi cativada pela flor que Lisa carregava na mão direita.

— O que é isso?

— Ah, eu a colhi enquanto vinha para cá. - Lisa disse tímida e Jennie poderia jurar ter visto as bochechas dela adquirindo um tom avermelhado. — Eu senti vontade de dar ela para você.

— Sério? - Jennie perguntou deslumbrada pegando a flor que lhe era estendida. — É linda, Lisa.

— É... é mesmo linda. - Manoban disse em transe olhando intensamente para Jennie. Coçando a garganta ela tentou se recompor. — Hum, o que vamos pintar hoje?

— Bem, eu tinha em mente repetir o que fizemos ontem. - Jennie colocou a flor cuidadosamente em seu cabelo. — Mas eu me senti inspirada com seu presente, então estou com algo diferente em mente.

— E o que é?

— Venha. - Jennie chamou puxando Lisa pela barra da blusa, já que ela não se atrevia a pegar na mão da garota, e então quando chegou em frente as telas, Jennie virou os cavaletes de forma que um ficava de frente para o outro, e assim não dava para ver o que a outra pintava.

— O que está fazendo?

— Bem, você me trouxe essa flor, que eu estou bastante agradecida por sinal. E você teve um certo pensamento ou sentimento quando olhou para ela e a remeteu á mim, certo?

— Hum... certo. - Lisa se remexeu ansiosa no banco.

— Vamos pintar esses sentimentos.

— Como você vai pinta-los se eu que senti eles? - Lalisa perguntou no mínimo curiosa.

— Essa foi uma boa pergunta! - Jennie sorriu e Lalisa novamente sentiu um frio na barriga, igual ao do dia anterior. — Eu vou pintar o que senti e estou sentindo por ter sido presenteada.

— Ah, certo! Agora faz sentido. - Foi a vez de Lisa dar um grande sorriso, e de Jennie ficar hipnotizada. — Então mãos a obra Jenius!

(...)

Ambas largaram os pincéis quase que ao mesmo tempo, mal perceberam a troca de olhar cúmplice que trocaram, e então elas sorriram uma para outra.

— E então? Quer me mostrar sua tela primeiro ou quer ver a minha? - Jennie perguntou afetuosa.

— Mostrar a minha primeiro, por que aí eu passo menos vergonha. - Lisa riu ao final da frase. Manoban pegou o quadro e o segurou ainda com o desenho virado para si.

— Tenho certeza que você se saiu bem. Me mostre. - Lisa não entendeu bem, mas a voz afetuosa de Jennie aqueceu seu peito, e então ela virou o quadro para a melhor amiga.

— Uau, Lisa! - Jennie exclamou maravilhada. — Ficou lindo!

— Você só está dizendo isso para me encorajar.

— Claro que não! Ficou realmente lindo! - Jennie curvou mais o corpo para captar todos os detalhes. — Porque as flores estão fechadas?

— Estou desapontada Jennie-ah. Não foi você que disse que a arte é profunda? - Lisa disse fingindo uma feição desapontada. — Repare bem, elas não estão fechadas. Estão se abrindo.

— Nossa! Você têm razão! - Jennie se curvou mais ainda. — Qual a razão?

— Eu... espera alguns dias e eu te conto a razão.

— Isso não vale!

— Claro que vale. Eu sou a lei! - Lisa sorriu colocando a tela no lugar novamente. — Agora pare de resmungar e me mostra sua obra prima.

— Eu não deveria, depois do seu jogo sujo! - Jennie fez um bico emburrado. — Mas eu te mostro.

— Porra, que lindo! - Lalisa disse com os olhos ligeiramente arregalados, e Jennie foi obrigada a rir. — O que você quis transmitir?

— Uau, você está melhorando nesse negócio de arte! - Jennie riu. — Amor.

— Amor? Você quis transmitir amor? - Lisa perguntou com o cenho franzido e então olhou para Jennie e depois para a arte. — Não foi você que quase me comeu viva por ter dito que o amor é representado pela cor vermelha?

— Eu não quase a comi viva. - Jennie revira os olhos. — Só disse que nem sempre ele precisava ser enquadrado nesse estereótipo.

— E porque mudou de idéia?

— Não mudei de idéia, continuo pensando o mesmo. Mas, é a forma de você conhece, por isso pensei em pintar desse jeito para você.

— Para mim?

— Sim. - Jennie sentiu as próprias bochechas esquentarem. — Como você conhece o amor como vermelho, eu as pintei de vermelho para dizer para você que eu me senti amada, por receber essa flor.

— Mas é só uma flor. - Lisa disse envergonhada, enquanto sentia o coração estranhamente desenfreado no peito.

— Nada nunca é "apenas" algo. - Jennie disse começando a recolher as tintas, e Lisa ficou para olhando para o quadro por alguns bons minutos, até que para si disse:

— É... talvez não seja mesmo.

N/A: to soft.

Eu to me sentindo toda por estar escrevendo coisinha fluffy.

Estão achando o quê ein????

Me deixem saber!

Ah, e a Lisa chama a Jennie de "Jeniues" que é a junção do nime com gênio.

Beijinhos meus mel.

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