Silêncio

– Está me dizendo o que devo ou não fazer? Escute aqui, Edward Cullen, você não manda em mim. – Seungmin praticamente berrou, olhando atento ao vampiro que sequer piscava, ele estava pacato, como quem não se importasse e de fato, ele não se importava.

– Até pelo fato da impossibilidade de conseguir sair... Meu irmão é impecável quando o assunto é defesa. – o Lee respondeu, mesmo que não fosse de interesse seu, apenas para ver a expressão de pavor espelhada na face alheia. – Escolha seu quarto, sente-se e tente torcer para que seu... Irmão saia vivo dessa.

O Kim indignado gritou, antes de seguir corredor a dentro, tentando não estourar ainda mais e acabar perdendo a vida mais cedo. Qual é? Custava receber ao menos a permissão de sair? Ou melhor! Ele não precisava de permissão, ele poderia sair muito bem!

Porém mesmo abrindo portas, janelas e se perdendo naquele castelo que copiava uma mansão medieval, não haviam formas de sair, pois as portas levavam a quartos, não haviam portas dos fundos e as janelas pareciam enferrujadas, velhas, impossíveis de serem destrancadas.

Seria seu fim dentro daquele abrigo infernal? Seria melhor ser triturado vivo pelos lobos, ou quem sabe tiraria a própria vida? Merda... Não poderia pensar assim, não com seu irmão correndo perigo.
Se ele morresse, alguém ligaria para a vida de terceiros? No máximo Jeongin, pois Hyunjin se acordasse seria milagre, Chan já estava fadado a morte e Jisung, tapado da forma que era, não iria perceber quando estivesse morto.

Na sinceridade, não sabia como o Han estava vivo ainda, ele tinha a maior tendência a morrer dentre todos naquele maldito lugar.

Por enquanto, o melhor a se fazer era aceitar e se calar, pois abrir a boca mais do que devido, poderia ser a causa de seu óbito.

Enquanto o Kim pensava até desmaiar no calar da tarde estranhamente silenciosa, Jeongin estava diante da janela, quieto e atento, odiava dias calados, seu pavor era o silêncio e um lugar aonde não haviam sons repentinamente, iria no mínimo atacar uma crise de pânico sua.
Enquanto olhava pela janela, seus olhos caíram sobre uma moita, outra e mais outra, as vezes árvores e as vezes o céu, aonde haviam tantas folhas de árvores, que era impossível de se ver o céu através da janela do térreo, mas talvez do segundo ou terceiro andar fosse possível.

Tudo parecia quieto demais, estava tão pacato, a minutos atrás estava apavorado com os lobos, para agora estar tudo tranquilo até demais.
Seu nível de desconfiança alcançou a paranóia.

Havia algo errado nessa história.
A feição desconfiada se formou no rosto jovial, pendendo a cabeça para o lado ao notar que haviam sombras mais escuras do que o devido graças a iluminação tardia, assim como o vento que repentinamente havia parado de ventar.

Seus olhos triplicaram de tamanho ao perceber que aquilo não se tratava das sombras das árvores, mas sim de sombra humana.

– WOOJIN???

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