Os Três Campos de Batalha

Com passos rápidos, os Gigantes de Gelo logo se aproximaram do exercito de anões, deferindo golpes com suas armas de gelo. Vários guerreiros conseguiram por muito pouco desviar dos ataques, outros acabaram morrendo perfurados pelas lâminas frias dos gigantes. Thrud sinalizou para Ulin, a pequena guerreira havia entendido o sinal, a deusa da batalha se posicionou segurando seu machado com as duas mãos. Ulin saiu correndo socando e chutando com muita força os inimigos a sua volta, dando mortais e varias piruetas, desviando dos golpes das feras.

Ulin usou um gigante de gelo como apoio e pegou impulso indo em direção a Thrud, a Deusa da batalha lançou seu machado com bastante força na frente, Ulin pegou apoio no martelo e tomou ainda mais impulso, a anã foi lançada com muita velocidade. Estava com seus socos prontos, indo em direção a um dos grandes mamutes de gelo, ao se aproximar, Ulin desferiu um golpe que atravessou o corpo da fera, o monstro caiu no chão se quebrando como gelo, derrubando sangue azul por toda parte, Ulin estava coberta por este mesmo sangue, havia achado nojento, mas não podia fazer muita coisa, era uma guerra, não poderia decidir o que era nojento ou não para uma guerreira.

Ulin logo se preparou e saiu correndo voltando para ajudar os outros, desviando dos mamutes que ainda sobraram. Tholin estava cercada por três gigantes de gelo, os monstros formavam um circulo ao redor da anã, Tholin sem medo, encarou todos eles e correu para enfrentar o primeiro.

A criatura se preparou para socar a princesa dos anões, Tholin desviou com muita facilidade dos golpes desferidos pelo gigante, e o golpeou com muita agilidade e velocidade cortando os braços do monstro e depois arrancando sua cabeça. Restavam dois. Os outros partiram para cima de Tholin, usavam lanças de gelo, os monstros atacaram a princesa com golpes rápidos, Tholin conseguiu desviar, porém não saiu ilesa, os gigantes conseguiram acertar golpes de raspão nos braços e em algumas regiões do corpo de Tholin, a guerreira não se intimidou e atacou as criaturas com bastante raiva, na primeira conseguiu destruir sua lança de gelo e corta-lo ao meio, no outro desviou de mais ataques de lança e então desferiu o golpe final na criatura.

Porém ainda não estava acabado, havia muitas criaturas a serem derrotadas, o exercito dos anões estava repelindo ao máximo as forças dos monstros, dando suas vidas pra proteger o reino de Nidavelir. Thrud e Ulin continuavam a combinar golpes e mais golpes tentando ferir os grandes mamutes e os Jotuns próximos. Ao longe Skadi estava sorrindo, tinha percebido que o exercito não iria aguentar muito tempo, a rainha de gelo posicionou sua espada para trás e se agachou, depois de um tempo Skadi começou a correr rumo ao campo de batalha.

As Valquírias viram a rainha de gelo se movimentando e decidiram intercepta-la, lançaram ataques mágicos em Skadi, que com muita agilidade pulou para os lados para não se atingida. Skadi esticou sua mão esquerda e conjurou lanças de gelo lançando-as na direção das Valquírias, as duas conseguiram desviar, mas não esperavam que ao passar por elas, as lanças explodissem lançando agulhas de gelo. As pequenas lâminas perfuraram as asas das Valquírias fazendo-as cair em meio ao campo de batalha, as duas estavam um pouco desnorteadas com o impacto, porém uma delas não teve tempo de reagir, Skadi estava em cima, pronta para desferir um golpe mortal.

Skadi matou uma das Valquírias perfurando um ponto vital, ao se dirigir para a outra, a rainha de gelo foi interceptada por Thrud. A deusa da batalha bloqueou o golpe da lança de Skadi usando seu machado.

- Você não vai mata-la também. – disse Thrud.

- É o que veremos... – disse Skadi dando um salto para trás.

As duas guerreiras se encararam, e partiram para o ataque, enquanto ao redor, uma grande batalha seguia seu rumo.

Em Alfheim, Quarys havia sido avisada pelo elfo da equipe de Bertha que Aegir estava invadindo o reino pela floresta, a rainha logo preparou seu exercito e pediu para reforçarem a guarda do castelo e da cidade real. Ela iria pessoalmente ao campo de batalha, junto com Loki e uma grande tropa de elfos, Quarys tinham com ela elfos arqueiros, espadachins, magos, havia uma grande variedade de combates e estilos diferentes. Logo partiram para o campo de batalha, no caminho viram um grande grupo de Jotuns se aproximando, os elfos arqueiros com um movimento rápido, subiram correndo as árvores da floresta, posicionaram seus arcos e após saltarem no ar, lançaram uma chuva de flechas mágicas em direção as criaturas.

Os monstros caíram um após o outro, o impacto das flechas fazia com que as criaturas explodissem, lançando seus restos pela floresta, os arqueiros sinalizaram para a rinha, que imediatamente seguiu em enfrente. Os arqueiros iriam dar cobertura matando os monstros ao redor, evitando assim que o grupo de sua rainha passasse ileso pelo caminho.

Com bastante velocidade Quarys e sua equipe juntamente com Loki avistam a área devastada pelo golpe de Aegir, ao se aproximarem viram algo que não esperavam encontrar. O Corpo de seus queridos elfos no chão, mais ao longe, Aegir estava em pé sobre o corpo de Bertha, a caçadora de recompensas lutou bravamente até onde conseguia, porém não foi párea para a rainha dos mares, Bertha ainda conseguiu desferir golpes causando ferimentos no corpo do general dos jotuns, Aegir estava sem um de seus tentáculos, havia marcas de furos em seus ombros, e alguns nas suas costas. Aegir usou uma magia de cura para fechar os ferimentos causados pelas flechas.

- Bem vinda ao campo de batalha rainha Quarys... E traidor. – disse Aegir retirando a sua lança do chão.

- Traidor? Acho que trapaceiro seria mais legal Aegir. – disse Loki.

- Rainha dos Mares. Você não passará daqui. – disse Quarys com uma expressão seria em seu rosto.

- É o que veremos. – afirmou Aegir se preparando para o combate.

Com um sinal de mãos, Quarys avisou seu esquadrão para se espalharem pela floresta e derrotarem os monstros, também sinalizou para alguns arqueiros ficarem de prontidão e atirarem em qualquer coisa que não fosse um elfo. Quarys e Loki haviam decido que iriam enfrentar a Aegir em dupla. Loki sacou sua espada e partiu primeiro para o ataque, Aegir se defendeu do golpe de Loki e começou uma disputa de armas intensa, Loki não parava de atacar a rainha dos mares.

Os golpes eram rápidos e precisos, Aegir afastou Loki jogando-o para longe com um de seus tentáculos, em seguida, usou sua toxina para anular as magias de seus oponentes. Quarys percebeu que Aegir usaria tal estratégia, a fim de ganhar vantagem e logo se precaveu contra a toxina da rainha dos mares. Quarys conjurou um magia élfica, fazendo com que a toxina lançada pela Rainha dos mares fosse anulada por uma chuva de água mágica, a água não molhava, apenas afetava qualquer tipo de magia com propriedades parecidas com o ar, como névoas, e fumaças.

Aegir ficou com raiva e partiu para cima do grupo, Loki se defendeu com sua espada, porém estava sendo empurrado com muita facilidade, Quarys aproveitou e lançou uma rajada mágica em Aegir que rapidamente se esquivou liberando Loki, os ataques acertaram as arvores atrás de Aegir derrubando-as com fortes explosões, Quarys continuou os ataques a distância com ajuda de Loki.

O deus da trapaça havia conjurado sua magia de ilusão criando rajadas falsas, fazendo o ataque de Quarys ser camuflado. Aegir desviou de alguns, porém os tiros verdadeiros a acertaram jogando-a para longe, Aegir caiu destruindo ainda mais o cenário a sua volta. Rapidamente se levantou com sua lança em mãos e partiu para cima de Quarys, para se defender, a rainha dos elfos sacou sua enorme espada azul para combater Aegir. A espada era uma arma lendária forjada usando a arvore mais resistente de toda Alfheim, seu poder de ataque era comparado até mesmo ao Mjonir.

As duas lâminas se encontraram causando uma onde de impacto em volta, que fez com que as arvores caídas no chão fossem transformadas em poeira, a onde de impacto jogou Loki e os corpos dos elfos mortos para longe, o lugar agora era uma enorme cratera, Quarys atacava com todas as forças Aegir que se defendia e quando tinha a oportunidade lançava sua lança a fim de acertar ao menos um golpe.

As duas desviavam e atacavam com bastante agilidade, Loki não quis ficar de fora da brincadeira, usando sua magia de reforço, o Deus da trapaça partiu para ajudar Quarys, agora a rainha dos Elfos e Loki estavam desferindo golpes em conjunto fazendo Aegir ser pressionada, a luta era frenética, os elfos em cima das árvores não conseguiam acompanhar os movimentos dos seres lutando a baixo, estavam rápidos e precisos, poucos golpes realmente acertavam em cheio causando danos até então mínimos.

Os golpes causavam ainda mais ondas de impacto aumentando a destruição na área onde estavam. Após mais algumas trocas de golpes, os três guerreiros se afastaram, tomando distância um dos outros. Estavam um pouco ofegantes, afinal era difícil manter um ritmo de luta tão acelerado como estavam. Quarys aproveitou e conjurou magia de cura em si mesmo. Loki reclamou de o porquê não estava sendo curado também. Quarys alegou que como o deus da trapaça também usava tal magia não precisaria cura-lo.

Aegir se concentrou ainda mais, canalizando mais magia na lança e se reforçando com magia de suporte. Agora, todos estavam prontos para mais uma rodada, outra batalha frenética iria começar.

Enquanto seus soldados estavam causando destruição em Alfheim e Nidavelir, Surtur continuava sua marcha rumo a Nordicia, por onde passava o senhor do fogo deixava um rastro de destruição, seu exercito matava qualquer um que ousasse se aproximar, vilas pelo caminho estavam sendo destruídas uma por uma. As Valquírias que ainda faziam evacuações nas regiões próximas apressaram os moradores a entrarem em portais para a retirada ser mais rápida, outras partiram para cima de Surtur para ao menos tentar ganhar tempo, algumas criaturas se aproximaram das guerreiras aladas desferindo alguns ataques, os monstros de fogo tinham asas e usavam lanças em suas mãos, as Valquírias não tiveram medo e os derrotaram desferindo golpes de espada reforçados com magia.

Os corpos dos monstros caíram no chão, Surtur apenas observava o esforço das Valquírias de tentar proteger o povo. O senhor do fogo preparou em sua mão uma poderosa rajada de fogo e a lançou em direção ao portal onde estava acontecendo a evacuação, as Valquírias próximas não conseguiram montar uma barreira de defesa a tempo, o golpe acertou em cheio causando uma grande explosão, matando os poucos humanos que ainda estavam no local e também as Valquírias em solo.

As duas guerreiras aladas que estavam no ar, ficaram com raiva e saíram gritando a fim de matar Surtur, porém seus golpes foram bloqueados facilmente pelo senhor do fogo, que as jogou para longe balançando sua espada de fogo, logo em seguida Surtur lançou mais uma bola de fogo que acertou as Valquírias ainda no ar. Ambas caíram queimadas no chão. Surtur estava feliz. Depois de muito tempo podia matar as forças de Odin. Porém sua felicidade não durou muito.

Os céus começaram a escurecer mais ainda. Nuvens de tempestade se formaram e um poderoso raio caiu do céu acertando Surtur no peito. O senhor do fogo foi lançado para trás devido a força do golpe, olhou sua armadura negra e nela havia uma pequena rachadura. Ao olhar para os céus viu aquele pelo qual lhe deixou com um sorriso no rosto. Planando no ar estava Thor o Deus dos Trovões.

- Thor! Filho de Odin... – disse Surtur.

- Surtur. Filho da... Enfim, vejo que ainda está vivo depois de um tempo dormindo. – disse Thor.

- A claro estou vivíssimo e pronto para acabar com todos vocês.

- Ótimo! Quero ver você tentar. – disse Thor girando o Mjonir.

- VENHA! – gritou Surtur se preparando para o combate.

Thor aparentemente havia sido o primeiro a chegar ao campo de batalha como reforço, sua função era atrasar Surtur o máximo possível, com toda sua fúria, Thor desceu dos céus a uma velocidade imensa com trovões emanando por todo o seu corpo, seu alvo, era o senhor do fogo.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top