A Queda de Asgard
A morada dos deuses estava em chamas, casas estavam destruídas, Jotuns estavam marchando, tentando causar ainda mais pânico e destruição por onde passavam, ao fundo do exercito de demônios pôde se ver sua líder, Aegir. Estava em cima de uma casa comandando seu exercito, dando ordens para atacarem e matarem todos.
- Como ela... Como ela invadiu? Cade o Heimdall? – perguntou Skuld.
- Heimdall foi nossa primeira linha de defesa, ele aguentou até onde podia e recuou para dentro de Asgard, mas Aegir conseguiu passar pela Bifrost.
- Como ela fez isso? - questionou Skuld.
- Ela conhecia... Caminhos ocultos... Escondidos nas sombras de Midgard. – disse Heimdall caminhando em direção a Skuld.
- Heimdall! Você está bem?
- Sim... O exercito dela é enorme... Foi demais para mim... Tive sorte de sair vivo.
- Heimdall descanse você já fez demais. Skuld você também. – disse Thrud.
- Descansar... Posso estar acabada, mas ainda sou uma Valquíria... Não vou ficar sentada enquanto minha casa está cheia desses monstros – afirma Skuld.
- Mas Skuld você...
- Não se preocupe... Assim que eu chegar ao meu limite, vou recuar– disse Skuld com um breve sorriso.
- Tem razão de a Hel te achar meio cabeça-dura às vezes... Está legal. Mas é para recuar entendeu.
- Sim!
- Então Skuld, auxilie as Valquírias, os moradores já estão em segurança, mas precisamos de alguém para comanda-las nos ataques. – disse Thrud.
- Certo eu farei isso – disse Skuld voando ao encontro das outras Valquírias.
- Enquanto isso... Chegou a hora de acabar com eles! – disse Thrud dando um enorme salto em direção ao campo de batalha.
Thrud empunhou seu grande Machado Berserker levantando-o a cima de sua cabeça, ao pousar, desferiu um enorme golpe no chão, abrindo uma cratera com a força do impacto, os Jotuns que estavam próximos caíram ao longe lançados pela onda criada pelo ataque. Thrud se posiciona de forma que parecia lançar seu machado, na lâmina de sua arma uma energia mágica começou a se concentrar. A deusa da batalha então desfere um grande golpe em forma de arco, a energia acumulada na lâmina saiu em disparada cortando qualquer Jotun que estivesse num raio de 2 km a sua frente.
- Venham seus monstros! Eu estou apenas começando! – gritou Thrud.
Mais e mais jotuns começaram a correr em direção a Thrud, desferindo golpes com suas mãos, outros com armas, a Deusa da Batalha se esquivava e defendia os golpes usando seu machado e também um pouco de sua força bruta, além de habilidosa com a arma, Thrud era excelente em combates que necessitassem das mãos, a Deusa da batalha, estava a todo vapor, cortava com maestria cada inimigo que se aproximasse, estava gostando daquilo, para Thrud não havia prazer maior que cortar seus inimigos, não havia nada melhor que uma boa luta a ser travada.
Chegando para auxiliar Thrud, vindo de muito longe, pulando entre as casas em chamas o Deus da guerra Tyr, chega ao campo de batalha destruindo os inimigos a sua frente com poderosos socos. Tyr era um homem alto, forte, com muitos músculos, tinha olhos, barba e cabelos vermelhos. Usava um, sobretudo azul com lãs brancas em volta, sua calça era azul coberta por uma bota que subia até os joelhos, Seu braço direito era artificial, feito com o metal mais resistente de Nidavelir, tinha uma cor vermelha. Tyr não usava armas, chegou socando cada um dos inimigos.
- Esta se divertindo em Thrud! – disse Tyr enquanto socava mais demônios.
- Demorou a aparecer. Estava dormindo? – disse thrud.
- Não enche. Eu Estava orientando os recrutas na barreira.
- Certo. Vamos terminar logo com esses monstros.
- A festa esta só começando.
Os dois deuses entraram em sintonia, eram loucos por uma boa batalha, os Jotuns não tinham a mínima chance de vitória, porém não paravam de atacar, eram muitos, vindos de todas as direções possíveis.
Nos céus, Skuld chegava próxima ao perímetro que era defendido pelas Valquírias, a sua frente viu Urd, uma bela Valquíria de cabelos azuis, usava uma roupa de batalha parecida com a de Skuld, com o, porém de ter um vestido longo cobrindo suas pernas, e em sua mão um cajado magico. Urd era uma Valquíria que atacava a distancia, em volta de Urd estavam mais 10 Valquírias prontas para receberem suas ordens.
- Urd! Como está a situação? – pergunta Skuld se aproximando.
- Você... Skuld! Há quanto tempo! Bom, estamos conseguindo manter a unidade aérea afastada mais não vamos durar muito se continuarmos assim. - Afirmou Urd.
- Entendo... Vamos manter o foco. Quem estiver ferida ou esgotada volte ao palácio. O restante continuara na batalha. Urd venham comigo vamos acabar com o mal direto na fonte. – disse Skuld olhando para Aegir.
- Certo! Vocês ouviram vamos nessa! – grita Urd.
- SIM SENHORA!
As Valquírias começaram a se movimentar pelo céu, algumas voltaram para o castelo, outras seguiram Skuld e Urd dando cobertura a dupla, alguns jotuns tentaram se aproximar, tinha quatro asas e uma lança de gelo em mãos, Skuld sacou sua espada e começou a enfrentar as criaturas, o primeiro golpe foi bloqueado, mas Skuld com um movimento preciso de sua lâmina, conseguiu afastar a lança da criatura e corta-lo ao meio, enquanto isso Urd parou no ar e ao se concentrar lançou uma magia de cura em Skuld. A Valquíria ficou com um manto verde em sua volta por alguns minutos.
- Skuld. Eu curei seus ferimentos e restaurei um pouco de sua magia. – afirma urd.
- Obrigado Urd. Vamos! – disse Skuld voando com toda a velocidade.
Mais inimigos apareceram nos céus, Urd lançou uma magia de fogo nas criaturas que foram caindo queimando uma por uma, Skuld golpeava com bastante precisão as criaturas que se aproximavam, mergulhando e girando no ar balançando sua espada. Após derrotarem mais alguns monstros, finalmente a dupla havia chegado até Aegir.
- Aegir! Pode parar por ai! – grita Skuld.
- Skuld... Nos encontramos de novo. Soube que você quase matou Hrungnir. Meus parabéns – disse Aegir batendo palmas.
- O que pensa que esta fazendo na terra dos deuses? - Pergunta Urd.
- Eu quero algo que me pertence. Algo que está com aquele trapaceiro – disse Aegir ficando com raiva.
- A Semente do Mundo... Loki!
- Vocês não vão me impedir dessa vez.
- Como soube que ele estava aqui? – questiona Skuld.
- Skadi rastreou o sinal mágico de vocês. Então, nos dividimos para podermos conquistar nossos objetivos. – responde Aegir.
- Essa não... Se você está aqui sozinha com esse exercito...
- Sim Valquíria. Skadi e Hrungnir foram atrás de Hel.
- Skuld não se preocupe, Hel sabe se cuidar. – disse Urd.
- Eu sei Urd... Precisamos focar no aqui e agora e depois cuidamos da Hel. Por mais que eu esteja preocupada a situação aqui é prioridade – disse Skuld.
- Chega de conversa... Venham!
Skuld e Urd partiram para cima de Aegir, a rainha dos mares invocou uma pequena espada para enfrenta-las, Skuld acertou o primeiro golpe, se chocando com a arma de Aegir, Skuld pressionava Aegir deferindo golpes rápidos com sua espada, enquanto isso Urd ao longe preparava uma magia de ataque, a sua volta varias esferas de ar surgiram, Urd então as lança em direção a Aegir, Skuld cessa seus ataques saindo do caminho, a rainha dos mares não teve tempo de reagir, as esferas já estavam muito em cima, acertaram seu braço, estômago e perna.
A rainha dos mares caiu de joelhos com uma expressão de raiva. Aegir conjurou pequenas bolhas de água, e as disparou em direção a Urd, que com muita facilidade bloqueou os golpes criando uma barreira de ar a sua frente, as bolhas ao se chocarem causaram pequenas explosões.
- Tem algo errado! Aegir parece diferente. Será que... – pensou Skuld.
Skuld então teve uma ideia, conjurou um pouco de magia em sua espada e partiu em disparada para golpear Aegir, a rainha dos mares conjurou novamente suas bolhas e a lançou sobre a Valquíria que conseguiu cortar todas elas fazendo-as explodirem no ar, ao se aproximar Skuld desferiu um golpe cruzado em Aegir que não se esforçou nem um pouco para desviar. Sangue azul se espalhava pelo ar enquanto Aegir estava com um sorriso no rosto.
- HUHUHUHHAHAHAHA! Parabéns Skuld. Vejo que percebeu meu truque... – disse a voz de Aegir vindo de algum lugar.
- AEGIR! Não me diga que...
O corpo do que era Aegir se transformou em Agua, aparentemente era apenas um clone. A verdadeira estava em outro lugar, mas as Valquírias não podiam ir atrás dela, pois um grande enxame de criaturas voadoras estava cercando-as.
- Senhora Urd! Senhora Skuld! O que faremos? – pergunta uma das Valquírias que chegaram perto.
- Droga! Não podemos ir atrás de Aegir com isso aqui. Vamos acabar com todos eles! Urd, você ficara na retaguarda dando cobertura e suporte, tenha pelo menos mais duas Valquírias com você! O restante me auxilie no combate, vamos tentar abrir caminho! – grita Skuld.
- Certo! - As valquírias então partem para enfrentar o enxame de criaturas voadoras.
Dentro do Cofre das Armas, Loki e Amaterasu continuavam caminhando até o centro do lugar, lá era o local que daria um melhor acesso ao subterrâneo onde se encontrava o selo de Kaguya. A sua volta ainda se ouvia os barulhos de algo acontecendo do lado de fora, não faziam ideia, de que um exercito de demônios estava destruindo Asgard. Demoraram um pouco, pois estavam feridos depois da batalha contra Odin, mas conseguiram encontrar o local.
- É aqui... Temos que ser rápidos... – disse loki.
- Sim... Vamos logo com isso. – afirmou Amaterasu.
- Ora, Ora, Ora, parece que cheguei bem a tempo da festinha não é... Loki – disse Aegir parada atrás da dupla de deuses.
- Então você... Está causando toda essa bagunça lá fora? – perguntou Amaterasu.
- Você deve ser a deusa do Sol. É um prazer conhecê-la. Loki. Meu querido Deus da trapaça. Você está com algo que me pertence. – disse Aegir.
- Sério? Eu já entreguei nosso anel de compromisso mais você jogou fora. – disse Loki.
- Falando de coisas passadas? Não me faça rir. Você me traiu pela última vez. Sei que vocês não têm forças o suficiente para me enfrentar no momento. Entreguem a Semente.
- E se recusarmos? – questiona Amaterasu.
- Vocês já sabem a resposta minha querida.
Aegir ataca a dupla com seus tentáculos acertando-os em cheio, Amaterasu e Loki foram lançados para longe com o impacto do golpe, estavam exaustos, mais uma luta iria acabar com eles. Saindo dos tentáculos, Aegir libera uma Toxina roxa no ar. Aparentemente não havia nada de errado, porém era uma forma de se prevenir.
- O que é essa fumaça? Resolveu fazer mágica? – questiona Loki.
- Essa fumaça bloqueia o uso correto de magia, confundi seus sentidos. Loki, dessa vez você não escapa – responde Aegir.
Loki partiu para cima sacando sua arma, desferiu alguns golpes em Aegir que conseguiu desviar de todos, durante o ultimo ataque de Loki, Amaterasu lançou uma bola de fogo em Aegir que bloqueou com um jato d’agua, mais disparos foram sendo feitos, mas os golpes não acertavam alguns nem chegavam a tomar forma graças à toxina lançada pela rainha dos mares, após desviar de alguns disparos, Aegir baixou sua guarda, estava confiante demais, foi então que percebeu o sorriso da Deusa do Sol, antes que pudesse reagir Loki surge em meio a fumaça e com sua espada consegue cortar a mão direita de Aegir. Sangue azul se espalhava pelo corredor do cofre, a rainha dos mares estava com muito ódio, antes que Loki pudesse desferir outro golpe Aegir lança o Deus da Trapaça para longe com seus tentáculos, deixando-o inconsciente no chão.
A rainha dos mares aproveitou a água que havia em seu sangue e os transformou em mini agulhas mágicas, disparando-as em direção a Amaterasu. Usando uma barreira de calor, a deusa do sol tentou se defender, mas sem sucesso, sua magia estava enfraquecida e os disparos passaram pela barreira, acertando Amaterasu em varias regiões do corpo. A deusa do sol já não tinha mais forças para lutar. Aegir se aproximou de Loki e ao mexer dentro de sua roupa achou a Semente do Mundo. Estava maravilhada com seu objetivo sendo concluído aos poucos. E dessa vez sem trapaças.
- Adeus Loki... Vejo você queimando... Muito em breve. HAHAHAHAHAHA! – disse Aegir rindo enquanto sumia na escuridão do cofre de armas.
- Perdemos... Droga! Estávamos tão próximos da Kaguya... – disse Amaterasu furiosa, derrubando uma lágrima.
- Dessa vez... Era a real... Merda... – disse Loki recobrando a consciência aos poucos.
Do lado de fora do Cofre das Armas, a batalha continuava, Tyr e Thrud combinavam golpes de punhos com habilidades de machado derrotando os inimigos, porém mais e mais adentraram o reino dos deuses por fendas escondidas. Nos céus as Valquírias comandadas por Skuld e Urd, já estavam chegando ao limite, às tropas de Jotuns áreas pareciam não ter fim.
Skuld e as Valquírias com habilidades de espada atacavam com precisão as criaturas enquanto Urd dava suporte com magias de longo alcance. Foi então que em cima do palácio de Odin. Aegir surgiu com as mãos para o céu, contemplando a bela visão de seu exercito destruindo Asgard por completo.
- Meus... Súditos! A Semente do Mundo agora é nossa! – disse Aegir com um sorriso no rosto.
- Merda! Como ela conseguiu? O que aconteceu com Loki? – disse Skuld enquanto desviava de alguns golpes.
- Se concentra Skuld... Eu estou chegando ao meu limite... – disse Urd.
- Jotuns... A ressurreição de nosso mestre se aproxima... O reinado dos Jotuns voltara a atormentar os nove reinos. Agitem-se. Destruam este mundo. – disse Aegir levantando a semente para o alto.
Aegir aproveitou a confusão criada por seu exercito e saiu de Asgard rumo a palácio de gelo, não havia mais nada que a prendesse a terra dos deuses. Os Jotuns cessaram os ataques, estavam imóveis, de repente após algum tempo parados, as criaturas ficaram agitadas, seus corpos começaram a sofrer modificação se transformando, ficando maiores e mais fortes do que eram antes. Os Jotuns ficaram mais agressivos, estavam desferindo golpes mais fortes que o normal. Tyr e Thrud sofreram alguns danos enquanto se protegiam dos ataques ferozes, Skuld, Urd e o time de Valquírias, estavam em desvantagem no céu, não conseguiam mais segurar nenhum dos inimigos, estavam sem magia, suas forças já haviam chegado ao limite, Urd foi a primeira a cair, com ferimentos sérios em seu corpo devido a sequência de golpes dos monstros, as outras Valquírias não aguentaram e foram sendo derrotadas uma por uma, Skuld ainda conseguia suportar alguns golpes, mas não duraria muito.
Os soldados que auxiliavam nos combates em solo já não aguentariam mais um combate longo. Tinham perdido mais da metade de suas forças e com o aumento de poder que as criaturas sofreram, estavam em total desvantagem. Porém o pior ainda estava por vir. Uma das criaturas havia sofrido uma metamorfose diferente das outras, tinha ficado maior, muito maior, estava absorvendo Jotuns que havia por perto para ficar mais forte, Tyr partiu para cima da criatura, mas foi jogado para longe com apenas um movimento do braço do monstro. Thrud com seu martelo Berserker entrou no combate, com muita agilidade, começou a cortar o corpo da criatura, porém também não teve efeito.
O monstro se regenerava a uma velocidade incrivelmente rápida, o Jotun ao ver Thrud começa a desferir golpes rápidos tentando acertar a Deusa da batalha. Thrud conseguiu desviar de alguns golpes usando o machado, mas não aguentaram muito, os golpes eram mais fortes do que ela previu. Thrud caiu no chão desacordado, Tyr vendo a cena de longe, correu para ajuda-la, mas também foi subjugado pelo monstro. Após derrotar dois deuses em batalha, a criatura começou a lançar rajadas mágicas na cidade, causando mais destruição. Skuld consegue se livrar e algumas criaturas aéreas e corre para ajudar Urd e as Valquírias caidas, ao olhar para frente pôde ver Tyr e Thrud caídos no chão. O poder dos Jotuns amplificado diretamente pela energia da Semente do Mundo era algo surreal, nunca alguém havia utilizado sua energia dessa forma.
Skuld pensou que não haveria mais salvação, que todos iriam morrer ali, em Asgard, e Surtur iria retornar. Não havia mais esperanças, uma lágrima caiu do rosto de Skuld. Estava tudo acabado. Outros monstros foram fazendo o mesmo se juntando em apenas um, maior, mais forte, mais rápido.
Foi então que um brilho intenso vindo do céu caiu, acertando com tudo uma das criaturas, a explosão causou um forte impacto jogando as outras para longe, dos céus, mais e mais rajadas foram caindo acertando com precisão cada um dos inimigos a baixo, fritando-os como a carne de um animal durante o banquete. Os jotuns estavam em pânico, não faziam ideia de o que estava acontecendo, enquanto muito mais rajadas caiam do céu, Skuld levantando sua cabeça rapidamente notou o que era. Eram trovões. Os mais fortes trovões de todos os nove reinos.
Planando no céu, havia um homem alto, forte, com seus cabelos longos e loiros, olhos azuis como o mar, Uma armadura cobrindo a região de seu pescoço e ombros, suas mãos eram cobertas por luvas de metal, tinha botas azuis com calças brancas, em sua mão direita estava o canalizador de todo o seu poder, o martelo concedido pelos melhores ferreiros de Nidavelir, a mais poderosa arma de guerra dos deuses, Mjionir. Thor havia chegado ao campo de batalha.
- Vocês irão pagar por fazer isso a Asgard. – disse Thor emanando trovões por seu corpo inteiro.
Thor resolve partir para combates corpo a corpo, caiu com alta velocidade causando um forte impacto no chão, estava furioso. Os jotuns mesmo assustados com a presença do Deus dos Trovões partiram para cima de Thor com vontade assassina, Thor lançou seu Mjionir cortando as criaturas ao meio, ao mesmo tempo em que o martelo cortava dois pares de trovões desciam os céus acertando as partes dos monstros transformando-as em cinzas rapidamente, sem que tivesse a chance de se regenerar, à sequencia de cortes e trovões se seguiu até que o Mjionir retornou as mãos de Thor.
- Hora de terminar essa briga – disse Thor levantando Mjionir para os céus.
O Deus dos Trovões canalizou toda a energia vinda dos céus em seu martelo, o brilho era intenso demais para ser visto sem uma proteção mágica nos olhos, era como se o próprio solo tivesse se tornado uma nuvem de trovões, o martelo estava sobrecarregado de energia, Thor colocou ainda mais força magica no martelo.
- Tumba de Trovões! – disse Thor batendo com força o martelo no chão.
O impacto fez com que uma grande energia fosse desferida destruindo todos os Jotuns em solo, uma grande quantidade de trovões saiu do céu caindo sobre a terra matando cada um dos inimigos, as tropas voadoras não podiam fazer nada além de tentarem fugir, porem os golpes elementares do Deus do Trovão não permitiu, nenhum Jotun conseguiu escapar de sua furia. Após alguns minutos, Thor havia matado todos os jotuns, sem deixar sobrar um.
Skuld estava surpresa, Thor havia chegado bem a tempo de impedir um desastre ainda maior, sabia que o Deus do trovão era poderoso, mas parece que havia ficado ainda mais forte. O dia estava amanhecendo novamente, a visão de Asgard era ainda mais assustadora do que durante a batalha a noite. Corpos caídos no chão, sangue e destruição por toda parte. Aegir havia vencido. Era questão de tempo até que o senhor do fogo voltasse de seu descanso.
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