Pelos Nove Reinos!

Asgard. Há muito tempo atrás.

- Mamãe... Olha, olha! – dizia uma pequena garota com uma armadura simples e cabelos loiros se aproximando de uma bela mulher com uma armadura de batalha mais completa e belíssimas asas em suas costas, a mulher era uma Valquíria, seu nome era Sorn.

A garota carregava consigo uma estatua feita de argila, a estatua mostrava a bela mulher esculpida com carinho e dedicação pelas pequenas mãos da criança, as mãos da garota estavam sujas de barro e em seu rosto existia um belo sorriso, seus olhos brilhavam esperando a opinião de sua mãe sobre seu feito, a suas costas, outra garota de cabelos vermelhos quase laranjas também usando uma armadura simples, se aproximou com outra estatua e aguardando a mesma resposta.

Era um dia ensolarado em Asgard, tudo estava calmo e tranquilo na terra dos deuses asgardianos, seus moradores indo e voltando de lojas e casas em diversos lugares da cidade, comprando e vendendo coisas, enquanto alguns soldados patrulhavam a cidade para garantir a segurança de todos, as garotas e a bela Valquíria estavam perto dos campos de treinamento, estavam próximas a entrada da floresta que ficava mais ao leste do campo de treino.

- Olha só o que temos aqui... Vocês passaram o dia nisso em vez de treinarem e estudarem não é? Skuld, Verdandi? – questionou a Valquíria se virando para olhar o trabalho das duas.

- Quase isso... Pode se dizer que a deusa Freya vacilou um pouco... – afirmava Verdandi com um sorriso de canto.

- Matar os estudos e os treinos não será bom para vocês duas... Aliás, vocês fizeram um bom trabalho. – afirmava Sorn com um sorriso pegando as duas estatuas em mãos as observando.

- Hehe, somos boas nisso e vamos melhorar ainda mais. – afirmava Skuld se gabando do trabalho bem feito.

- Ah mais é claro que vão... Depois que se dedicarem aos seus treinos e estudos. Ou será que vocês não querem ganhar essas belezinhas aqui? – questionava Sorn levitando no ar com suas belíssimas asas.

- É claro que queremos! Nos tornaremos Valquírias para proteger este e os nove reinos! – dizia Skuld empolgada.

- Concordo... Não vamos desistir de ter essas asas um dia! – disse Verdandi com um enorme sorriso.

- Ótimo! É assim que se fala... Não é Deusa Freya? – questionou Sorn olhando para trás das garotas.

Skuld e Verdandi sentiram um arrepio passar pelos seus corpos, com muito cuidado e medo que sentiam na hora, as duas pequenas garotas viram Freya a suas costas com um olhar de fúria. A deusa da beleza estava irritada por descobrir que suas duas aprendizes estavam matando a sua aula e consequentemente os treinos diários.

- Então... Vocês estavam aqui? Achou que não notaria a falta de vocês não é mesmo? – questionou Freya batendo a ponta de sua lança no chão.

- Ferrou Skuld! Corre! – gritou Verdandi se afastando de Freya.

- Me espera Verdandi! – gritou Skuld acompanhando sua irmã.

- Voltem aqui às duas! – gritava Freya acompanhando as garotas.

- Skuld! Verdandi! Força ai! – gritava Sorn torcendo pelas filhas enquanto caia na risada.

- Sorn! Você deveria estar ajudando! – dizia Freya um pouco irritada.

- Mais é tão divertido ver você correndo atrás delas sozinha. – dizia Sorn rindo.

- Tão mãe, tal filhas... Vocês se parecem muito! – dizia Freya com um pouco de raiva.

De cima, ainda planando nos céus. Sorn apenas observava tudo enquanto caia na risada, momentos de diversão com suas filhas a faziam ter um sentimento a mais de felicidade e tranquilidade, Sorn prezava a segurança das duas acima de qualquer coisa. Suas filhas eram seus tesouros, suas joias mais valiosas e Sorn faria qualquer coisa para protegê-las de todo o mal que cercava os reinos.

Nordicia. Dias atuais.

Os trovões rugiam nos céus da devastada Nordicia. Os ataques da pirâmide de Cleo haviam cessado temporariamente, pois a rainha das serpentes concentrou toda magia dos ataques em seu corpo. Com o Mjionir em mãos, Skuld atacava Cleo que se defendia usando sua espada dourada. As duas trocavam poderosos golpes nos céus, Skuld tentava acertar os pontos vitais de Cleo com estocadas rápidas, porém além de sua espada, Cleo usava escudos mágicos em torno do corpo para se proteger.

Os golpes de Skuld que estavam envoltos com raios, causavam danos mínimos na armadura de Cleo. Logo a rainha das serpentes usando sua espada como catalisadora, lançou um denso ataque de magia em Skuld que se defendeu girando o Mjionir a sua frente, porém a suas costas a Valquíria foi surpreendida por Cleo, a Valquíria recebeu um corte cruzado da espada de Cleo. Sangue escorria pelo ferimento, Skuld arqueou o corpo para frente com dor, e logo foi jogada dentro do salão da pirâmide, pois ainda recebeu um chute de Cleo.

Skuld caiu causando um pequeno impacto na entrada do local, após se levantar com dificuldades, Skuld se preparou girando o martelo e correndo com raiva em seu rosto. A Valquíria logo chegou do lado de fora voando logo em seguida, quando se aproximou de Cleo, Skuld desferiu um golpe cruzado que foi bloqueado novamente, porém dessa vez, o ataque veio junto com enormes raios dos céus.

Os disparos mágicos fizeram Cleo se movimentar com velocidade desviando dos golpes, porém um deles lhe acertou de raspão no braço, fazendo sua braçadeira dourada rachar um pouco. Cleo logo se virou para Skuld novamente pronta para atacar, a Valquíria se aproximou com velocidade de Cleo desferindo mais ataques combinados. Agora Cleo tinha o dobro de cuidado, pois além dos ataques físicos os raios vindos dos céus não paravam de cair em volta do lugar causando destruição em solo. As duas guerreiras se movimentavam com velocidade trocando cada vez mais golpes, Cleo usou sua magia para aumentar a potência de corte de sua espada, Skuld agora tinha um pouco mais de dificuldade em se defender dos ataques de Cleo que ficaram mais intensos.

Aos poucos, o que sobrou da armadura de Skuld estava sendo destruída. Cada vez mais cortes surgiam em seu corpo fazendo sangue escorrer de suas feridas. Não demorou para que Skuld fosse lançada ao solo novamente causando um forte impacto. Cleo aproveitou e lançou inúmeras rajadas de magia em Skuld que logo se pôs a ficar de pé ignorando seus ferimentos. Rapidamente a Valquíria abriu suas asas e voou com velocidade evitando os golpes que atingiram o solo causando fortes explosões.

Skuld dava voos rasantes desviando de cada um dos disparos, em seguida, Skuld conjurou outra torrente de raios que obrigaram Cleo a novamente se defender usando um de seus braços. A rainha das serpentes usou seu braço esquerdo para gerar um escudo mágico a sua volta e com a direita, usando sua espada como catalisadora novamente, Cleo disparava contra a Valquíria. Não demorou muito para que finalmente Skuld voltasse a ficar frente a frente com Cleo. A Valquíria chegou dando outra sequência de cruzados com o martelo obrigando a rainha das serpentes a parar os ataques e se defender.

A cada golpe desferido, os trovões nos céus rugiam fortemente, raios caiam conforme os golpes de Skuld se chocavam com a espada de Cleo, as duas percorriam os céus com velocidade golpeando uma a outra em meio aos raios que caiam. Depois de alguns minutos de troca de golpes intensa, a Valquíria usou seu braço livre para lançar um ataque mágico à queima roupa em Cleo que não sentiu efeito nenhum, a armadura de Cleo absorveu o impacto do golpe de Skuld que em seguida, girou seu corpo e desferiu um chute nas costas de Cleo que se movimentou levemente para frente.

Em seguida, Skuld conseguiu acertar fortemente as costas de Cleo com o Mjionir, lançando a rainha das serpentes para o chão, porém antes de se chocar com o solo, a rainha das serpentes conseguiu parar a alguns metros antes de se chocar com força contra o solo, com um sorriso malicioso Cleo se virou, porém logo foi atingida por uma chuva de raios que explodiram o local onde estava. Após a densa nuvem de poeira abaixar, Cleo estava em pé levitando no ar com uma expressão de raiva em seu rosto e pouco danos em sua armadura. Skuld soltou um olhar de fúria e novamente se pôs em posição de combate girando o Mjionir ao seu lado.

Cleo se elevava aos céus lentamente, a rainha egípcia tinha em seu rosto um pequeno arranhão que sangrava, sua armadura nas costas estava danificada, mas não era nada que deixasse Cleo preocupada com o desenrolar da batalha. A rainha das serpentes novamente se posicionou pegando impulso e rapidamente se aproximou de Skuld novamente, quando estava próxima da Valquíria, Skuld golpeou fortemente o rosto de Cleo com o martelo a lançando para cima, em seguida, a Valquíria acompanhou o corpo de sua oponente desferindo ainda mais ataques em sequência impossibilitando a defesa de Cleo.

Porém após inúmeros cruzados, e golpes envoltos de magia, Skuld notou que o que estava atacando era apenas um clone de terra da verdadeira Cleo. A rainha das serpentes surgiu às costas de Skuld novamente para sua surpresa. Com movimentos rápidos, Cleo desferiu inúmeros cortes na Valquíria que novamente foi ao chão. Skuld caiu criando uma enorme cratera em volta, em seguida, novamente Cleo começou a atacar de longe.

Inúmeros disparos mágicos ganharam espaço vindo do céu e acertando Skuld em cheio criando ainda mais explosões na área. Cleo disparou freneticamente sem parar contra a Valquíria, após minutos de disparos intensos, uma enorme nuvem de fumaça era gerada a sua frente, quando a fumaça foi dissipada pelo forte vento que percorria o local, Cleo pôde ver a figura de Skuld com o Mjionir apontado para frente, à armadura da Valquíria estava completamente desgastada, seu cabelo estava quase todo para frente de seu rosto, que tinha marcas de sangue escorrendo, suas feridas aumentaram e Skuld ficava cada vez mais ofegante.

Aparentemente, Skuld havia usado o Mjionir para conjurar um escudo mágico que a protegeu de alguns dos vários disparos, porém com os ataques intensos, o escudo não aguentou por muito tempo, Skuld rapidamente caiu ao chão largando o Mjionir. A visão da Valquíria começava a ficar embaçada, a Valquíria olhava atentamente para frente com um olhar de fúria, e uma expressão de dor em todo seu corpo. A Valquíria esticava sua mão direita tentando alcançar o cabo do Mjionir. Enquanto isso, Cleo que apenas observava, usou magia para mover a terra por debaixo do Mjionir o jogando para longe de Skuld.

Logo depois, Cleo lançou ainda mais ataques na Valquíria que foi lançada para trás com as explosões causadas. Skuld bateu fortemente as costas contra o solo criando uma pequena cratera em volta, em seguida e sem parar, Cleo se aproximou cortando fortemente Skuld que gritava de dor, o restante de sua armadura era destruída aos poucos enquanto sua pele sangrava sem parar, Cleo perfurou o braço da Valquíria com sua lâmina, deu-lhe um tapa em seu rosto revestido com magia arrancando sangue de seus lábios, em seguida Cleo pegou Skuld pelos cabelos a levantando no ar e em seguida a jogou a sua frente, Cleo completou seu movimento com um chute giratório que jogou Skuld para longe novamente, Skuld caiu em solo quase perdendo a consciência, mesmo com dificuldades, a Valquíria conseguiu ver Cleo se aproximando, planando a sua frente com a espada esticada em sua direção preparando outro golpe mágico.

- Diga-me Valquíria... Quais são suas últimas palavras antes de eu destruir você e governar os nove reinos? – questionava Cleo com um sorriso malicioso no rosto.

- V-você... N-não... V-vai... V-vencer... – dizia Skuld se levantando aos poucos com inúmeras dores pelo corpo, Skuld estava tonta, não conseguia enxergar muito bem graças ao sangue que entrava em seus olhos.

- Tem razão... Eu não vou vencer... Porque eu já venci... – afirmava Cleo com um enorme sorriso no rosto. – Adeus... Asgardiana... – disse disparando contra Skuld.

Skuld apenas conseguiu ver um enorme clarão vindo a sua frente, de repente a visão da Valquíria foi tomada por um intenso brilho branco. Skuld fechou seus olhos não vendo o que lhe aguardava. De repente, apenas uma enorme explosão era vista no local da batalha, uma intensa nuvem de fumaça se formou novamente enquanto Cleo abaixava sua espada e se virava indo em direção à pirâmide. Com um movimento de suas mãos, Cleo conjurou os círculos mágicos no topo da pirâmide novamente, que mais uma vez começaram uma nova leva de disparos contra todo o continente de Nordicia.

Inúmeras explosões eram feitas nas áreas em torno do local e ao longe, Cleo se virou lentamente para se vangloriar de seu trabalho, a rainha das serpentes estava há um passo de conquistar tudo para si e governar do seu próprio jeito, sem que ninguém lhe disse-se o que seria certo ou errado de se fazer. Após alguns minutos, Cleo se virou para olhar o horizonte de destruição a sua frente, a rainha egípcia viu tudo sendo devastado mais ao longe o que lhe arrancou uma intensa risada malévola, de repente, Cleo notou uma presença no solo em baixo.

Em meio a fumaça, Skuld voltava a abrir seus olhos lentamente, a Valquiria sentia uma energia calma passando por seu corpo, não demorou muito para que Skuld voltasse a enxergar novamente, aos poucos, a visão da Valquíria era tomada por belos cabelos loiros e uma roupa de combate branca com detalhes em vermelho. Skuld imediatamente reconheceu quem era a pessoa a sua frente, ou melhor, a deusa, que logo virou seu rosto para ver Skuld.

- Parece que você está bem acabada. – afirmava Freya olhando o corpo caído de Skuld.

Freya ao mesmo tempo, esticava seu braço conjurando magia de cura em Skuld fechando alguns de seus inúmeros ferimentos.

- D-deusa... Freya? C-como? – se perguntava Skuld se levantando aos poucos se apoiando na deusa a sua frente.

- Achou que perderíamos a festinha? Você realmente me impressiona. – dizia Freya que segurou o braço de Skuld a ajudando a ficar de pé, enquanto a magia de cura começava a fazer efeito.

As duas logo se viraram para ver a expressão seria que Cleo fazia planando no ar, enquanto sua pirâmide realizava os ataques contínuos.

- Freya... Veio para ver seus aliados deste mundo cair? – questionou Cleo.

- Não... Eu vim para ver você e sua maldade descontrolada caírem! – respondia Freya com um olhar sério.

- Eu tenho um poder maior que o de vocês agora, por que eu perderia? – questionou Cleo com um sorriso malicioso esticando seus braços.

- Por que você não tem o que nós que protegemos a paz e a liberdade das pessoas temos. Um bom coração. – respondia Freya.

- Chatice... Vocês falam de paz, paz, paz, paz! Acha que eu me importo? A única paz a ser conquistada virá quando eu governar todo este lugar. – dizia Cleo.

- V-você está louca! – afirmava Skuld que aos poucos conseguia se mexer melhor, porém ainda recebia magia de cura de Freya.

- Para vocês? Sim eu posso ser louca, porém com este mundo dominado, além de honrar o legado de meu pai, eu poderei trazer uma nova era para Nordicia e consequentemente para Midgard inteira. Vocês não entenderiam meus planos, meus ideais, pois só ficam falando de paz aonde vão... Saibam que assim que eu destroçar esse lugar... Asgard será a próxima a cair! – gritava Cleo conjurando inúmeros portais mágicos a sua volta.

De repente, um exercito de jotuns de egípcia começaram a surgir no horizonte com suas garras afiadas e soltando altos gritos que ecoavam pelo local, feras com formas e tamanhos diferentes, moscas, gafanhotos, escorpiões mágicos, serpentes, algumas quimeras misturando cada parte de cada criatura a frente das duas guerreiras asgardianas. Aos poucos os jotuns tomavam lugar ficando a frente da enorme pirâmide tendo Cleo ao centro levitando no ar, logo depois, Cleo conjurou mais outros portais mágicos invocando três sarcófagos antigos de seu continente, com um estalar de dedos, os sarcófagos abriram revelando a figura de três antigos faraós egípcios, com armaduras de batalha e cobrindo suas cabeças, havia uma espécie de máscaras representando animais diferentes um dos outros.

Freya e Skuld se impressionaram com a quantidade de magia que Cleo possuía para poder invocar tantas criaturas assim, o poder mágico da rainha das serpentes havia aumentando aponto de fazer Freya soltar um leve sorriso forçado e uma gota de suor. A deusa da beleza e governante atual de Asgard terminou os primeiros socorros em Skuld que já conseguia se mexer melhor, com muitos de seus ferimentos já curados.

- Vejam... Com este poder, eu vou destroçar vocês por completo... Eu anúncio aqui, a queda de Midgard! E o nascimento do império de Egípcia! – dizia Cleo enquanto as criaturas rugiam a suas costas.

- Deusa Freya... Por favor... Diga-me que você tem um plano. – dizia Skuld olhando para Freya e logo depois para as criaturas a sua frente.

- Eu tenho sim... Apenas... Olhe em volta... Você não percebeu por que estava se recuperando, mas... Eles chegaram... – dizia Freya com um sorriso no rosto.

De repente, Skuld começou girando seu corpo para sua esquerda até olhar todo o campo de batalha a sua volta, um portal mágico se abriu revelando Grace, Norn e Hel, que chegavam de Egípcia, mais para os lados, outro portal mágico era aberto revelando Solstis e um batalhão de Elfos a suas costas. Mais a direita de Freya, o exercito Asgardiano com Tyr no comando podia ser visto junto com Randgrid e Heavor que planavam no ar, mais para o extremo leste Nautica, Amaterasu, Avencia, Luca, Roveria e a já recuperada Quarys, se revelavam com ninjas e soldados a sua volta.

Vindo de mais distante, uma bela Valquíria de cabelos vermelhos e asas num tom escarlate, usando uma roupa de combate branca e vermelha, chegava com sua lança em mãos, acompanhada por outras guerreiras aladas, Skuld logo reconheceu a figura de sua irmã Verdandi que pousou a sua frente a abraçando em seguida.

- Vamos terminar com isso minha irmã. – afirmava Verdandi com um sorriso.

- Sim! Vamos! – dizia Skuld sorrindo de volta.

Em seguida Thrud surgiu com sua equipe que chegava do norte, através de outro portal mágico, Dielle, Mominji, Tsukyoumi, Siluria e Lyrist surgiam com ninjas, soldados da marinha e guerreiros meio-humanos que se voluntariaram a participar do combate tendo em vista os ataques em massa contra todo o continente. Flutuando nos céus, Skuld pôde ver muitas outras Valquírias com suas armas em mãos e suas belas asas esperando a ordem de atacar. Skuld tinha uma visão bela de toda a cena, inúmeros guerreiros e guerreiras, deuses e deusas reunidos novamente para proteger a paz nos reinos. A última vez que tal reunião foi possível em grande escala, foi durante os dois ataques de Surtur há muito tempo.

Cleo que observava a cena soltou um olhar de desprezo e raiva, a rainha logo conjurou muito mais criaturas que estavam prontas para atacar. Skuld deu alguns passos, para frente, a Valquíria fechou seus olhos, Freya pegou sua lança e se pôs em posição de combate assim como Verdandi que ficou do lado esquerdo de sua irmã. Em seguida ainda com os olhos fechados, Skuld esticou sua mão para os céus, logo, os trovões começaram a rugir novamente, inúmeros raios caiam em torno do local, iluminando cada um dos guerreiros ali presentes.

Não demorou muito para que o Mjionir repousasse sobre suas mãos. Skuld lentamente abriu seus olhos que estavam com um brilho intenso, suas asas crepitavam com trovões. Todos em volta se prepararam com suas armas em mãos, estavam apenas aguardando a ordem, o comando de uma guerreira digna.

- POR ASGARD! E PELOS REINOS! AVANTE! – gritou Skuld invocando inúmeros raios em volta.

Logo os guerreiros e deuses correram, indo em direção ao que seria a batalha final contra Cleo.

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