Invasão!
Sekhmet e seu navio se aproximavam lentamente navegando pelas águas do oceano, dos lados, outros navios menores trazendo sua tropa de soldados navegava seguindo o navio principal da deusa que estava com parte de seu exercito prontos para invadirem a ilha dos Therians. Na parte de baixo do navio principal onde Sekhmet estava, havia escravos fornecendo energia mágica para que o navio pudesse navegar. Loewe e Siluria estavam apreensivos, principalmente o rei leão, que não espera um ataque surpresa no meio da noite.
- Meu rei! – gritou Siluria
- Vá! Garanta a segurança do nosso povo! Se algo acontecer comigo você sabe aonde ir! – gritava Loewe.
- C-certo! Mas acho bom o senhor voltar! – afirmava Siluria flexionando suas pernas e dando um enorme salto em direção à floresta.
No navio, Sekhmet saiu da ponta e caminhou até a porta de entrada para a cabine, logo se virou, fechou seus olhos e se concentrou, a deusa do fogo e da guerra correu em disparado e quando chegou à ponta do navio, deu um enorme salto, o impulso foi tão grande que a deusa conseguiu cobrir a enorme distância entre ela e a ilha. Sekhmet pousou causando um grande impacto em solo, estava a alguns metros atrás de Loewe que se virou com seu machado em mãos. Sekhmet deu alguns passos a frente saindo de dentro da nuvem de poeira gerada pelo seu pouso.
- Você... É o rei dos Therians não é? – perguntava Sekhmet.
- E Você é a deusa do reino de Egípcia. – dizia Loewe.
- Impressionante me conhecer. Pena que este será nosso último encontro. – afirmava Sekhmet.
- Acha que irá me derrotar e invadir meu reino? – questionou Loewe.
- Ah meu caro rei, sim eu acho. Invadir seu reino será o primeiro passo para tomarmos os continentes para nós. – respondia Sekhmet mexendo em seu cabelo.
- Entendo. Dominar o mundo. Acha que vou permitir? – questionava Loewe segurando firmemente seu machado.
- Com certeza não. Porém, você é um ser inferior a mim, ao final deste inevitável combate você estará de joelhos perante minha presença. – dizia Sekhmet dando um longo sorriso malicioso.
- Eu vou lhe mostrar como está enganada! – gritou Loewe partindo para o ataque.
O rei leão dos Therians se aproximou de Sekhmet dando um golpe cruzado com sua arma, a deusa saltou para o lado evitando o golpe que atingiu o solo. Sekhmet pousou e a sua frente, viu Loewe se aproximar. O rei leão desferiu outro golpe cruzado que Sekhmet novamente desviou, Loewe continuou seus ataques com muita velocidade mantendo a deusa apenas na defensiva. Os dois guerreiros adentraram enfim a floresta que aos poucos, começava a queimar. O fogo causado pelo ataque de Sekhmet ao chegar, estava se alastrando com velocidade pela área em volta.
A deusa continuava a desviar dos golpes do rei dos Therians, árvores eram cortadas em volta pelos golpes do machado, Loewe estava começando a se irritar, desde que a luta começou não havia acertado nenhum golpe, e sua oponente não havia atacado ainda. Loewe acelerou seus ataques ganhando mais velocidade que antes. Seus golpes começaram a ficar mais rápidos, mais precisos. Quando se aproximou de Sekhmet, desferiu outro ataque cruzado, porém desta vez a deusa bloqueou o golpe, segurando firmemente a lâmina do machado que não a cortou. Ao segurar a arma, uma pequena cratera foi gerada em torno da deusa que afundou alguns centímetros.
- Você... É fraco. – dizia Sekhmet emitindo uma forte onda de calor de sua mão.
A rajada de chamas atingiu Loewe em cheio o lançando para trás, o rei leão caiu derrubando consigo algumas árvores, Loewe se levantou lentamente com um pouco de dificuldade, havia varias queimaduras pelo corpo do rei dos Therians, sua armadura havia lhe protegido da maior parte do golpe, porém a mesma se despedaçou caindo ao chão. Um pouco de sangue escorria pelo rosto de Loewe que soltou um grito de raiva.
- Eu sinceramente esperava muito mais de você. Seus golpes não são nada demais, você deixa a guarda muito aberta quando ataca. – dizia Sekhmet se aproximando com passos calmos.
- Eu sabia que era poderosa, porém não esperava que fosse tanto. – dizia Loewe segurando firmemente seu machado.
- O que você esperava? A fraca que vive em Helheim? Os amantes da paz de Asgard? Faz-me rir rei Theriano. – dizia Sekhmet com um olhar sério parando alguns metros a frente do rei leão.
- Está certo... Eu peço perdão por lhe subestimar. Vou levar a sério agora... – dizia Loewe emitindo uma aura mágica em torno de seu corpo.
Sekhmet sentiu a energia magica do rei dos Therians aumentando aos poucos, percebeu que algumas das queimaduras feitas pelo seu golpe estavam se curando parcialmente.
- Manto do Rei! – gritou Loewe ativando sua magia.
O Manto do Rei era um tipo de magia que aumentava a força de seu usuário, o deixando mais forte, Loewe também havia treinado para usar sua magia em combinação com sua velocidade de fera. Sekhmet sorriu, deu dois passos para trás ficando em posição de combate.
- Parece que isso será divertido. – afirmava a deusa sorrindo.
Loewe segurou firme seu machado e desapareceu, quando Sekhmet percebeu sua presença, o rei leão estava a suas costas pronto para dar um ataque cruzado, Sekhmet rapidamente se abaixou desviando do ataque, com sua mão direita apoiando-se no chão, a deusa girou seu corpo e chutou o rei leão para longe, o golpe atingiu a costela de Loewe em cheio.
O golpe foi poderoso o suficiente para lançar Loewe ainda mais para dentro da floresta destruindo mais ainda o cenário. Sekhmet se levantou e seguindo o corpo do rei leão. Quando se aproximou do local de impacto, a deusa não viu Loewe, Sekhmet começou a procurar pela leitura mágica do rei dos Therians pelo local, quando de repente, a terra sob seus pés começou a levanta-la para cima. A deusa saltou, mas vindo por trás atingindo suas costas, um pilar a acertava com força.
Loewe se aproximou pela frente e desferiu um poderoso soco na deusa que atravessou seu pilar de pedra causando forte impacto no chão. Loewe conjurou inúmeras estacas de terra e as lançou em direção à deusa. A chuva de ataques que caiu sobre ela, gerou uma forte nuvem de poeira no local. Loewe manteve sua guarda alta esperando pelo movimento de sua oponente. De repente, o local a sua frente explodiu emitindo uma forte onda de calor, uma chama intensa como o sol era emitida do local iluminando a escuridão da noite, Loewe recuou alguns metros segurando firmemente seu machado.
Do meio da chama, Sekhmet surgia andando calmamente, estava um pouco suja, mas nada que alguns tapinhas não resolvessem, tirou a poeira de suas roupas, soltou um longo sorriso e então começou a correr em direção a Loewe, a deusa esticou sua mão direita e conjurou uma espada de fogo, ao se aproximar, desferiu um ataque cruzado em Loewe que bloqueou com seu machado com muita dificuldade, a deusa pressionava Loewe com força, o chão ao entorno começava a rachar, as rochas estavam derretendo com o calor que era emitido de Sekhmet. Loewe estava suando, usava toda sua força para conter o golpe de Sekhmet.
Com um pensamento rápido, o rei leão conjurou um pilar de terra que acertou a si mesmo no estômago o lançando para trás evitando o corte fatal de Sekhmet, a deusa se desiquilibrou e sua espada cortou o chão a baixo derretendo a terra em seguida, um enorme buraco se abriu no chão com uma extensão de alguns metros, a terra ardia em chamas parecendo muito com as lavas de vulcões de Musphelheim, Loewe voltou a se equilibrar, ao olhar para frente viu Sekhmet se aproximando, o rei leão, flexionou suas pernas e saltou para frente, ao se aproximar atacou com força máxima de sua arma, porém Sekhmet bloqueou o golpe com facilidade usando sua espada de fogo.
Loewe pressionava com toda a força do Manto do Rei, porém ainda não era o bastante, pois a força de Sekhmet o superava. Loewe usou toda sua raiva e toda sua força para pressionar e conseguir acertar a deusa, foi então que uma explosão ocorreu no local evitando que o ataque de Loewe acertasse, Loewe foi lançado para longe, Sekhmet se movimentou rapidamente ficando a cima do rei, com velocidade, a deusa desferiu um poderoso soco em Loewe que o jogou com muita força contra o solo, gerando uma forte onda de impacto e criando uma enorme cratera no local, Sekhmet parou no ar e com um dedo levantado, conjurou uma grande bola de fogo.
Com um movimento abaixando seu dedo indicador da mão direita, a deusa lançou o golpe contra o rei, uma forte explosão foi gerada novamente, porém Sekhmet não parou, lançou outras inúmeras bolas de fogo que explodiam tudo no local.
As explosões puderam ser ouvidas de longe de todos os pontos da ilha, Siluria que estava na cidade real organizando os soldados e tentando tirar o máximo de pessoas da área de combate com ajuda dos mesmos, viu a grande fumaça gerada do meio da floresta. A guarda do rei engoliu seco, pensou que seu rei daria um jeito na situação, mas também pensou que alguma coisa daria muito errado e se apressou em evitar que inocentes se machucassem. Os soldados se mobilizaram fazendo uma guarda especial por toda a ilha tentando ao máximo retirar as pessoas da área de combate, Siluria então se preparou para seguir outra das ordens de seu rei.
No local da batalha, Sekhmet planava nos céus com seus braços cruzados, quando a poeira abaixou, viu o machado do rei totalmente estilhaçado no chão, e Loewe de joelhos, aparentemente seu Manto Real conseguiu absorver uma boa parte dos danos, porém Loewe estava gravemente ferido e desacordado, com queimaduras por todo o corpo e inúmeros sangramentos, sua magia tinha um certo limite de regeneração que foi interrompido pelos fortes ataques da deusa a sua frente. Sekhmet então pousou a sua frente, pegou seus cabelos o puxando para perto.
- Eu lhe avisei... Que ao fim desta batalha você estaria de joelhos perante minha presença. – afirmava Sekhmet com o rosto próximo ao ouvido do rei.
A deusa segurou fortemente os cabelos do rei e começou a levitar, segurando o corpo de Loewe pelos cabelos, a deusa aos poucos subia aos céus, ficou em uma posição onde conseguia ver uma boa parte da ilha de cima, Sekhmet começou a emitir uma chama em seu braço esquerdo, e então com um movimento, cercou praticamente toda a ilha com uma muralha de fogo, todos se assustaram e logo após alguns minutos, surgindo em meio as nuvens acima da cidade real, viram a deusa surgir no espaço aéreo da cidade com seu rei derrotado.
Siluria derramou algumas lágrimas vendo tal cena, não acreditava que seu rei fosse perder tão facilmente, a guerreira enxugou as lágrimas e correu para dentro do palácio com um pequeno grupo de soldados. O grupo chegou perto do trono e entraram em uma sala escondida com uma espécie de altar magico no centro.
- Protejam o reino. Tirem o máximo de nosso povo da ilha. Usem os portais de acesso escondidos pelas cavernas E assim que eu sair destruam esse altar. – dizia Siluria ativando o altar magico, que começava a emitir um intenso brilho azul.
- Para onde você vai comandante? – perguntou um dos soldados usando uma armadura de batalha simples, possuía garras de lobo nas mãos e uma cauda.
- Eu irei seguir as últimas ordens de nosso rei, não se preocupem, eu voltarei, eu prometo isso. Agora vão, antes que seja tarde demais! – dizia Siluria subindo ao altar mágico.
Os soldados assentiram com a cabeça, e então Siluria desapareceu da frente do grupo, os soldados saíram da sala e explodiram o altar mágico seguindo as ordens de sua comandante.
Enquanto isso, Sekhmet acenava para sua tropa, começando assim, a invasão total do reino dos Therians.
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