Batalha Élfica!
Helheim. Castelo dos mortos.
Gullveig continuava sua vigia pelos mundos tomados pelos arautos do medo, viu Thrud e Tyr travarem uma poderosa batalha, logo em seguida viu Ulin conseguindo livrar sua irmã e Volundr comandando um pequeno exercito de rebeldes contra os cavaleiros corrompidos de Tholin. Logo depois, ao olhar outra imagem, viu a grande batalha de Welver e Freya acabando com a vitória da deusa da beleza de um jeito bem estranho, para Gullveig, Welver iria atacar e então depois de alguns instantes o elfo negro estava no chão.
- Parece que está tudo bem nos reinos. Skuld já deve estar indo a Bifrost e Thor a caminho de Nordicia. – afirmava Gullveig.
- Sem sinal de Odin? – questionou Garn.
- Nada. O velho escondeu sua presença, não consigo localiza-lo em lugar nenhum. – respondia Gullveig.
- Como um ser poderoso como ele some sem deixar rastros? – se perguntava Garn.
- Não sei, tudo isso... – de repente Gullveig ficou surpresa seu rosto tinha um olhar assustado e de repente uma forte dor começou a passar por todo o seu corpo e começou a gritar no meio do salão real.
- Ei! Gullveig se recomponha! - Gritava Garn.
Gullveig não respondia sequer estava ouvindo o que Garn falava, sangue começava a sair de seu corpo. Garn começou a crescer ficando dois metros mais alto, com um forte golpe de sua pata, conseguiu tirar Gullveig de dentro do circulo mágico cancelando sua magia de visão. O corpo de Gullveig caiu um pouco perto do trono de Hel.
- Ei! Gullveig! Está tudo bem? – perguntava Garn virando calmamente o corpo de Gullveig que ainda estava em choque. – O que aconteceu aqui?
- E-ele... – tentava falar Gullveig.
- Ele o que? – questionou Garn preocupado.
- E-ele... Sabe... – respondia Gullveig.
Garn logo imaginou que os olhos místicos de Gullveig que estavam escondidos pelos mundos, haviam sido destruídos por alguém, em sua mente o cão de Hel já sabia quem seria o causador disso tudo, mas Garn queria no momento se concentrar em ajudar Gullveig de alguma forma.
Asgard. Palácio real.
Jormungand estava em seu trono com vários portais ao redor abertos ligando cada um dos mundos, através de sua magia, a serpente conseguiu identificar a magia proibida de Gullveig e destruir seus olhos, causando assim um grande dano na bruxa que estava em Helheim, o serpente também conseguiu rastrear a magia de Gullveig descobrindo que ela estava na terra dos mortos.
- Helheim... Foram espertos ao irem para um lugar como este... Mas não temam... Logo, vocês cairão perante mim. – dizia Jormungand sorrindo.
Jormungand ordenou que os Jotuns invocados na cidade, destruíssem tudo e matassem qualquer um do exercito de Asgard, as Valquírias que não apoiavam seu governo, se juntaram com soldados asgardianos e decidiram se rebelar de vez, o exército asgardiano começou a travar uma grande batalha contra o exercito de Jotuns que vagava sobre as terras de Asgard.
Enquanto isso, Urd chegava à montanha de acesso a Bifrost, parou na borda da montanha, ao olhar para baixo, viu Skuld se aproximando, a Valquíria parou no ar olhando para cima, vendo a figura de Urd em cima da montanha.
- Urd... Desta vez eu... – de repente algo passou por Skuld em alta velocidade. - O que é isso?!
A Valquíria se assustou, não conseguiu ver o que era, porém Urd ao olhar o rosto do ser de relance, o deixou passar. Urd tinha enfim entendido o que seu mestre havia dito mais cedo. O ser passou pela Valquíria caída, sumiu no horizonte da Bifrost e adentrou Asgard, indo em direção ao palácio real.
Alfheim. Entrada do palácio.
Enquanto isso na entrada do palácio real dos Elfos, Solstis com suas espadas gêmeas partiu para cima de sua rainha corrompida dando golpes rápidos, Quarys se movimentava para os lados se esquivando dos golpes de Solstis, a rainha corrompida se posicionou e rapidamente começou a atacar Solstis, as duas entraram em um combate rápido, seus movimentos eram precisos, poucos ataques realmente acertavam em cheio. Solstis agora sabia que teria uma chance de vencer, pois era uma luta de um contra um.
Solstis usou de suas habilidades com as duas lâminas para fazer movimentos rápidos de ataque, trocava as espadas de mão e desferia ataques rápidos, mesmo sendo bloqueados, os golpes não permitiam que Quarys tivesse a oportunidade de dar um golpe mais forte. Solstis estava forçando sua rainha a ficar completamente na defensiva, Quarys se lançou para trás desviando de mais um corte duplo, a rainha se concentrou e canalizou energia em sua arma primordial e partiu para atacar Solstis, a capitã Elfa canalizou energia nas suas lâminas e foi de encontro a Quarys.
As armas se chocaram criando uma pequena onda de energia mágica que percorreu o local, as duas aumentaram sua velocidade e começaram a trocar golpes percorrendo toda a floresta em volta. Conforme as duas atacavam, o local em volta era destruído, arrancando árvores do chão destruindo a floresta, a velocidade das duas guerreiras elfas era difícil de acompanhar, seus ataques estavam começando a ganhar ainda mais força, após minutos de uma troca intensa de golpes pela área, Solstis e Quarys tomaram distância uma da outra e se encararam.
Suas roupas estavam um pouco rasgadas devido aos golpes, alguns arranhões surgiram em seus corpos com um pouco de sangue escorrendo. Quarys não perdeu tempo e transformou sua espada em um arco, em seguida, começou a disparar em direção a Solstis que pulava para os lados a fim de evitar que os ataques a acertassem, os tiros acertavam a área em volta causando pequenas explosões.
Solstis guardou suas lâminas e começou a conjurar um enorme tornado de vento e o lançou em direção a Quarys. A rainha corrompida correu fugindo do tornado, camuflado a energia magica do vento, vários disparos de magia de fogo saiam de dentro do tornado indo em direção a Quarys. A rainha corrompida desviou dos golpes o deixando que acertassem a área em volta, queimando assim a área ao redor, os disparos continuavam com muita intensidade, Quarys segurou seu arco com a mão esquerda e usando a direita, conjurou uma forte torrente de água que atingiu a aérea vinda dos céus, as chamas se apagaram assim como o tornado se dissipou em seguida.
Solstis estava surpresa, não espera o movimento de Quarys e começou a lançar varias rajadas de luz, Quarys deu vários mortais para os lados e para trás desviando graciosamente das rajadas de luz que destruíam mais ainda o campo de batalha. Quarys parou encostada em uma arvore e com muita agilidade, lançou uma flecha aos céus, aparentemente Solstis não tinha entendido o movimento de sua rainha, mas logo se lembrou e começou a correr.
- Tempestade de Luz! – gritou Quarys.
Solstis ao olhar para o céu viu vários brilhos vindo em sua direção, de repente, uma chuva de flechas mágicas começou a cair fortemente na área, destruindo o local conforme se chocavam no chão levantando nuvens densas de poeira, Solstis corria evitando as flechas, os golpes a seguiam para qualquer lado, a capitã da guarda real desviava por pouco dos golpes até que ao pular sobre uma árvore caída, foi surpreendida por uma flecha lançada por Quarys, forçando Solstis a pular de volta para se esquivar, foi então que finalmente a flechas que caiam do céu a acertaram em cheio.
As flechas desceram com mais intensidade criando uma enorme nuvem de poeira e uma cratera em volta. Quarys posicionou seu arco a sua frente pronta para disparar a qualquer momento, de dentro da nuvem de poeira, Solstis começava a se revelar com um escudo de magia a sua volta, porém a Elfa tinha sofrido danos em seu corpo. Solstis se levantou ficando um pouco ofegante, logo sua respiração voltou ao normal e se concentrou em Quarys novamente, sacou suas lâminas gêmeas e as banhou com energia mágica, Solstis estava pronta para mais uma rodada.
Enquanto a luta seguia seu rumo, os soldados de Quarys chegaram à cidade real iniciando uma grande batalha dentro da cidade, os seres do mundo sombrio lutavam com vontade contra os elfos de luz, a cidade real se tornava um poderoso campo de batalha, os elfos que estavam escondidos, chegaram minutos depois para ajudarem a libertar seu reino.
Perto do campo de concentração, Freya começava a caminhar lentamente indo rumo ao castelo real dos elfos, sua última magia havia lhe deixado exausta e iria demorar a recuperar um pouco de seu poder mágico, a deusa da beleza caminhava lentamente quando ouviu um barulho estranho a suas costas. Ao se virar, viu Welver se mexendo, ainda vivo entrando em um portal mágico, sumindo logo em seguida.
Freya imaginou que por mais que ele estivesse libertado da essência do medo, era um elfo negro de nascença e não iria simplesmente ficar do lado dos mocinhos, o mais impressionante para a deusa da beleza, foi o fato de que, depois de todo o dano mental causado pela Máquina do Amor mais o ferimento em seu corpo, ele ainda pudesse se mexer. Freya respirou fundo e continuou sua caminhada acreditando que as coisas já estariam resolvidas com Solstis e Quarys, pelo menos era este seu pensamento.
A batalha entre Quarys e Solstis continuava com as duas disputando forças com suas armas novamente, Quarys já estava empunhando novamente sua espada trocando golpes rápidos com a capitã, que mesmo machucada, não se permitia fraquejar diante de sua oponente, Quarys aos poucos também estava começando a sofrer mais danos que o normal. O cenário em volta parecia um ambiente apocalíptico com chamas e destruição por todo o lado, ao longe, podia se ver fumaça vinda da cidade real dos elfos, revelando sua localização para quem estivesse ali perto.
A luta seguia um ritmo intenso, ambas as guerreiras elfas tinham canalizado suas magias em suas armas aumentando assim a força de seus ataques, foi então que as espadas de Solstis e a espada de Quarys começaram a rachar, os ataques haviam causado danos em suas armas sem que as percebessem. Mesmo assim nem por um único momento as duas pararam a batalha evitando contato.
Quarys e Solstis continuavam a trocar golpes de espadas. As duas começaram a sofrer diversos cortes em torno do corpo, suas espadas emanavam magia ao redor causando pequenos danos nas duas guerreiras, após minutos de combate físico, ambas tomaram distância para recuperar o fôlego, Quarys rapidamente canalizou todo o restante de sua magia na espada e partiu para cima de Solstis, a capitã dos elfos fez o mesmo, mas desta vez, usou todo o poder mágico que lhe restava, as espadas gêmeas ficaram com uma enorme aura azul em torno de sua lâmina, Solstis se posicionou e foi de encontro a Quarys.
Enquanto Quarys se preparava para dar um corte cruzado, Solstis juntou seus braços perto do corpo e ao se aproximar, as duas atacaram, Solstis movimentou seus braços cortando em formato de “X” e Quarys deu sue corte cruzado, ambas passaram uma da outra, ficando de costas. Após minutos de silêncio no local, Quarys e Solstis caem no chão com sangramentos por todo o corpo, suas armas foram destruídas no processo, sobrando apenas à empunhadura.
Quarys de repente começou a gritar, quando Solstis lentamente se posicionou vendo tal cena, viu toda a energia mágica da essência do Medo deixando o corpo de sua rainha e desaparecendo aos céus. Solstis ficou aliviada por finalmente ter conseguido salvar Quarys do controle mental de Jormungand, Solstis usou o que lhe restava de força e se arrastou lentamente em direção ao corpo de Quarys.
- M-minha rainha... E-eu... Consegui... – dizia Solstis se esforçando para se aproximar do corpo de Quarys.
Atravessando as fortes chamas na floresta, Freya chegava próximo à área do combate observando tudo o que havia acontecido. Ao ver que Solstis havia conseguido derrotar Quarys, Freya se sentiu aliviada e caminhou para tentar ajudar Solstis, aos poucos os soldados de Jormungand estavam caindo.
Nordicia. Próximo à entrada da cidade.
Thor caminhava tranquilamente indo de frente para o portão de entrada da cidade, por mais que soubesse que o campo de concentração onde havia rebeldes estivesse em outro lugar, o deus do trovão pensou que acabando com a raiz do problema, os outros seriam mais fáceis de libertar depois, afinal com seu poder atual, não seria problema lutar contra dois inimigos juntos.
Thor passou os últimos sete dias treinando combate com Odin, mesmo não aceitando as ações do pai, Thor pediu o treinamento rápido do pai de todos afim de melhorar suas técnicas em combate ainda mais. O deus do trovão continuava caminhando, ao se aproximar da entrada da cidade, Thor girou o Mjionir destruindo o portão. Alguns guardas se assustaram e correram para ver o que era, ao verem Thor sair da fumaça, logo soltaram um suspiro de alívio, não ousaram encarar Thor, pois sabia que ele estaria ali para salva-los.
- Saiam da cidade, tirem seu povo daqui o mais rápido que conseguirem. Chamem reforços ou o que seja para ajudá-los. Eu cuido deles. – afirmou Thor dando ordens.
Os solados obedeceram e começaram a correr pela cidade, enquanto Thor caminhava em direção ao castelo real. Após minutos andando, observando toda a destruição que se mostrava presente na cidade real dos humanos, Thor chegou à praça central e viu marcas de batalha, ao longe pôde ver os destroços da Academia de magia de Nordicia que veio ao chão graças a Loki, Thor sentiu a raiva por Jormungand crescendo dentro de si.
Após respirar fundo e se acalmar, o deus dos trovões continuou andando e chegou à entrada do palácio, passou facilmente pelos guardas que abriram a entrada para ele, percebeu que os guardas estavam com bastante medo, pois não foi preciso uma única palavra para poder passar. Thor chegou enfim ao salão real e viu Loki sentado no trono com Nautica em seu colo.
- Formam um belo casal, pena que o tempo de vocês atormentando esta cidade acabou. – afirmou Thor.
- O que temos aqui? Resolveu sair do buraco onde estava meu caro irmão? – questionou Loki.
- Claro, e pode ter certeza que não vim aqui para brincar. – respondia Thor segurando firme seu martelo.
- Filho de Odin... Acha mesmo que pode nos derrotar sozinho? – questionou Nautica ficando em pé.
- Eu não acho... Tenho certeza! – respondeu Thor com um olhar trovejante.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top