12. Mingyu
➼ Mais capítulo? Mais! Estou aproveitando que estou de férias para finalizar a revisão dessa fic e… chegamos ao final.
➼ Boa leitura, docinhos!
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Capítulo 12 - Felicidade
Por ter passado por uma cirurgia, Jungkook ficou no hospital de observação. Mas seus genes lupinos eram fortes, se recuperaria rapidamente.
No tempo em que teve de ficar lá, seus familiares apareceram, revezando para visitá-los. Quando teve alta, além deles que era comuns estarem na casa de Don, os pais de Yoongi, a mãe e padrasto de Jimin junto de Taehyung, também estavam presentes ansiando conhecer a sementinha. Todos estavam extremamente felizes com a sua chegada e morrendo de amores.
E o médico decidiu pedir uns dias de folga para ficar juntinho deles, o que vem fazendo todos os dias e auxiliando o amado na sua recuperação.
— É uma pena que não possamos chamá-lo mais de sementinha. — falou para ele, com seu bebê tranquilo em seus braços.
— Ele agora é uma flor. Aliás, a flor mais linda que já vi. — disse sorridente, acarinhando uma das mãozinhas de leve, o sentindo apertar seu dedo por conta do reflexo.
— Tomara que seja um fruto maravilhoso no futuro. E, quando for a hora, amadureça bem. Odiaria vê-lo ficar podre. — continuou a metáfora.
— Ele não vai. Não tendo um pai tão bom como você, Kookie.
— Uhm... Falando em pai... O MinMin quer saber de uma coisa. — mordeu o lábio, encarando os olhos atenciosos e tão lindos do parceiro.
— O que?
— Jiminnie quer ser meu papai? — disse com uma voz adorável, movendo a outra mãozinha do neném como se ele estivesse falando e gesticulando.
O médico sentiu o mundo parar. Seu coração ficou descompassado. Até porque Mingyu sorriu banguela, como se soubesse o que acontecia.
— Será uma honra. — abriu um largo sorriso com os olhos lacrimejando, sentindo a emoção vir com tudo.
Jungkook esperava por aquela resposta então sorriu também, lhe entregando o pequeno.
— O que eu sinto por você é inexplicável, MinMin. Se for para dizer algo, digo que é a mais pura definição de amor. — seu lobo lhe mandava essa sensação desde que descobriu sobre existir um serzinho ali dentro da barriga do seu querido.
Jeon Mingyu havia feito moradia no coração de Park com uma rapidez incrível. Antes mesmo de vê-lo, já o amava. Era óbvio que aceitava ser o papai dele. Aquela era a melhor graça que poderia ter no mundo. E, naquele momento, sentia que estava segurando um universo de amor em seus braços e estava a fim de chorar, tocado por isso. Jungkook também. A emoção grandiosa fazia seus corações baterem fortes e a alegria iluminava seus rostos em enormes sorrisos, não demorando a escorrer pelos olhos.
— Vocês dois são minha felicidade. — completou. — Eu não preciso de mais nada.
— Eu entendo perfeitamente, Ji. Eu não senti nada parecido na minha vida, até tê-lo. Até poder ter você de verdade. Agora eu sei que tudo era para acontecer assim para estarmos aqui, hoje. E, nossa, é uma euforia imensa estar me sentindo tão realizado. — voltou a segurar uma das mãozinhas do bebê que lhe olhou, risonho. Sorriu para ele. — Sou imensamente grato pela alegria que vocês trazem a minha vida. Não quero parar de me sentir assim. É uma explosão de sentimentos tão sensacional. Não é, Minmin? É sim, papai. — tornou a dizer com a vozinha fofa.
— Para a realização ser ainda mais completa, só falta você aceitar ser meu alfa para sempre.
— Para isso, precisamos de um pedido. — sorriu ladino.
— Pode deixar que eu vou providenciar. — piscou.
— Mas, por favor, não tão rápido. Vamos curtir o Mingyu primeiro, ok?
— Até porque ele precisa saber andar para nos entregar as alianças. — comentou.
— Então você já fantasiou esse dia?
— Claro, meu bem. Será como... A união de nossas almas.
— Lindo. Mas, pensando bem, acho que a nossa está entrelaçada desde o início. Minha mãe tinha razão ao dizer que o destino nos queria juntos.
— Yeji é sensata. E a cerimônia será apenas para oficializar tudo.
— Irei aguardar ansiosamente então. — o selou e eles sorriram satisfeitos.
🐺🍼
Outros que acabaram esperando o bebê crescer para oficializar as coisas foram Yeji e Donghae. O que não demorou já que as horas, os dias, os meses se passaram quase em um piscar de olhos ainda mais quando as coisas estão andando tão bem.
Mas voltemos aos primeiros instantes tão novos e únicos.
O pequeno Mingyu passou pelo teste, era um alfa recessivo como Jungkook. Ele era o bebê mais calmo que já tinham visto. Gostava de dormir, mamar ou ficar quietinho analisando as coisas, principalmente os sons. Era tão bonitinho quando ele correspondia aos estímulos como apertar os olhinhos ao que tocavam o nariz dele, fazer biquinho quando encostavam em sua bochecha, agarrar o dedo ao tocarem na palma da mãozinha ou encostarem em seus pézinhos e ele esticar os dedinhos! Extremamente fofo. Mas era isto que o definia: fofo, fofo, fofo!
Jungkook não podia dizer que era completamente fácil cuidá-lo, até porque não era, ainda mais por ser pai de primeira viagem, isso influenciava em sua dificuldade. Mas aos poucos estava aprendendo a lidar com o filhote, a entender melhor o motivo de seus choros ou desconfortos e a fazer sempre o melhor para o mesmo.
No início só não enlouqueceu pois Mingyu era realmente tranquilo e tinha sua mãe, Don, além do Jimin, que sabiam muito bem como cuidar de um recém nascido. Eles estavam sempre por perto, lhe salvando, tirando suas dúvidas, ensinando tudo sobre aquele mundo novo.
Coisas as quais ele passava para Yoongi que também não tinha habilidade alguma. Com ele, cenas engraçadas surgiram. Como a primeira fralda trocada que colocou do lado errado ou a vez que Mingyu achou divertido durante a vestimenta pós banho mirar nele e abençoá-lo com seu xixi. Oh, essa foi uma maldade que todos adoraram ver. E rir, claro.
Falando no Yoongi, ele, Hoseok, principalmente Jimin e o padrinho Taehyung, estavam frequentando bastante a casa de Don já que estava se tornando quase impossível ficar longe daquele bebezinho. Jungkook amava tê-los por perto, assim como seus pais e Seokjin e Namjoon. Principalmente porque, desse modo, eles podiam fazer um rodízio de quem fica com o MinMin enquanto descansava ou ficava no quarto namorando seu alfa.
Nos primeiros dias, Mingyu passou a abrir mais os olhinhos, a captar a voz dos pais, a reagir às pessoas e objetos postos em sua frente. Quando chegou o primeiro mês ficou claro sua aprovação a sons calmos e era fato que o pequeno amava a voz de Jimin e de Jungkook, ainda mais quando resolviam cantar para ele. E um fato interessante era que só de ver o médico, ele ficava agitado, mostrando sua alegria. O recessivo estava achando incrível o elo que formou entre eles, ao qual ficava cada vez mais forte.
Todavia, mesmo sendo bonzinho, indo nos braços de todo mundo, e ficando eufórico com a presença do loiro, o neném só acalmava quando estava com seu papai Jungkook. Amava ficar deitado sobre o peito dele enquanto o mesmo lhe balançava ou só para ficar de preguiça quando estavam deitados. Era claro que o moreno se derretia toda vez e aproveitava muito para dar todo o carinho do mundo ao seu filhote.
No segundo mês o bebê mostrou gostar de risadas, sorria com todas elas em especial com a de TaeTae que vivia fazendo graça para si. Também estava muito curioso, seguindo tudo com os olhos, atento. E amava as pelúcias que lhe mostravam, ainda mais a de unicórnio.
Sua consciência ficou mais forte ao terceiro mês, nelw MinMin reagia usando o corpo, mexendo e emitindo sons. Oh, dava um calorzinho tão gostoso no peito quando ele sorria!
Com seus quatro meses, como não ficava apenas deitado, sua curiosidade com as coisas ficou ainda maior. Mingyu reconhecia melhor os objetos, portanto, se apegou mais ao unicórnio, de forma que não soltava mais. Só para o banho e olha lá. E sua nova atração era os pézinhos. Amava brincar com os próprios dedinhos. Várias vezes durante o dia. O que causava uma loucura interna nos familiares pois era fofo demais!
Aos cinco meses mostrou que gostava de atenção, então vivia fazendo sons, pegando os pés ou dando os bracinhos.
Com seis ele cutucava as bochechas alheias para rirem. Mingyu realmente amava as risadas. E, nessa época, ele fugia de espelhos. Era engraçado o fato dele sempre pensar ser outro bebê e correr deles como um gatinho assustado. Nesse período também, já não ia mais para os braços de qualquer pessoa, só de familiares. Ah, ele amava os braços de Jimin! Vivia querendo ficar junto daquele papai babão.
Ao completar sete, o bolinho fofo estava começando a reconhecer as palavras, portanto, olhava sempre que chamavam seu nome ou MinMin. E já entendia os "não". Saía movendo o corpinho toda vez que queria pegar algo e por mais que parecesse difícil, ele só parava quando o alcançava. Era um neném determinado. Também simplesmente amava brincar com seu padrinho, tios, avós, padrastos e papais que eram totalmente atenciosos e amorosos com ele.
No oitavo mês, reconhecia músicas, respondia quando lhe chamavam e, bem, ele falava. Ou melhor, resmungava. De tanto ouvir "bebê" sendo direcionado a si, passou a chamar as pessoas de bê, às fazendo derreterem de amor pelo bolinho mais fofo da Terra!
Seus nove meses foram quando passou a fazer mais coisas com o corpo como dar tchau ou esticar o pézinho para Jungkook caçá-lo, o que sempre fazia o papai exclamar "awn" e querer mordê-lo carinhosamente de tanta gana pelo pequenino.
Seus dez meses chegaram. Mingyu passou a ficar mais elétrico. Gostava de livrinhos onde brincava com as ilustrações ou esconder coisas - e a si mesmo - para as pessoas procurarem. Agarrava tudo o que via pela frente e entendia conceitos de espaço como por exemplo "aqui" ou "lá".
No décimo primeiro, ele fazia graças para ter atenção dos adultos, ansiando suas risadas. MinMin se divertia com isso. E foi aqui que a surpresa mais satisfatória e emocionante para Jimin veio: Mingyu lhe chamou de papa Ji. Foi uma euforia só! O loiro fez Jungkook sair do banheiro com espuma pelo corpo todo só para ver aquele feito. O neném repetiu e o recessivo quase o esmagou pela fofura e, vendo a felicidade deles, o pequeno bateu palminhas, riu e repetiu mais vezes com muita vontade.
Depois ele aprendeu a chamar papa Guk e Yoongi ficou enciumado, claro. Porém, ele logo aprendeu a chamá-lo de papa Yo. Óbvio que os familiares empolgaram, passaram a ensiná-lo outros nomes, e era raramente que MinMin não conseguia ao menos uma sílaba. O jeitinho adorável que ele falava, fazia todos derreterem de paixão e sorrirem bastante o que fazia o pequeno se divertir pois, como ficou claro, ele gostava de ver as pessoas expressando felicidade.
Já no mês seguinte, ele continuou com as proezas de falar e aprendeu a andar depois de muito cair, levantar e tentar de novo. Como era persistente, logo aprendeu direitinho seguia a todos pela enorme casa.
Ao atingir um aninho, ganhou uma festinha de unicórnio. A decoração tinha que ser do cavalo fofinho com chifre, não podia ser outra, já que Mingyu era apaixonado pela sua pelúcia. Aliás, ele também estava de unicórnio dentro de seu confortável pijaminha e ganhou outras pelúcias de presente, mas continuou apegado a de sempre. Nessa idade, também mostrou ser fã de dar beijos nas bochechas e chamar todo mundo para brincar. Além de fazer poses fofas para Hoseok sempre que o via, querendo que ele tirasse fotos suas. Quando olhava já não confundia com outro bebê, sabia que era ele mesmo e adorava ver a própria risada em vídeos.
Resumindo: MinMin era um neném saudável, feliz e tinha muita vontade de aprender. Estava sempre calmo, era muito inteligente e, claro, extremamente fofo e encantador. Todos ao redor lhe amavam e davam todo o carinho existente no universo, afinal, era só o que ele merecia.
Foi difícil para Jungkook voltar a trabalhar de forma presencial, havia acostumado a ficar o dia todo atrás de seu bebê, então estranhou muito os primeiros dias no escritório que Seokjin cedeu para si na empresa do pai deles. Mas ali não era desagradável, pôde exercer tudo o que havia estudado antes, e teve o poder de passar a ocupar sua mente. Criar muitos projetos para decorações de interiores, dava trabalho, porém, era bom principalmente ao vê-los já prontos, finalizados.
Com a nova rotina, acordava às seis horas, tomava café da manhã e dava o de seu pequeno amor para ele, que por algum motivo amava acordar naquele horário. Então saía às seis e trinta, começando o trabalho às sete. Chegava em casa por volta das três e meia da tarde e passava o restante do dia grudado no filhote ao qual ficava sempre aos cuidados de Yeji, que vez ou outra tinha companhia das outras avós e avôs babões.
Yoongi passava lá todo dia depois do trabalho, indo embora por volta das nove horas da noite e o restante dela pertencia a Jimin que também se mantinha grudadinho no pequeno.
Claro que quando ele dormia sua atenção era toda do namorado. A relação entre eles ia muito bem. Eram parecidos e ao mesmo tempo tão diferentes, mas sabiam tudo um do outro - souberam a vida toda - então conseguiam lidar com a personalidade alheia. Fora que eram sinceros e tranquilos demais, por isso raramente brigavam. Discutir por bobagens era comum, mas brigar para pararem de se falar e essas coisas era bem difícil. E eles viviam arrumando um jeito de saírem para espairecer, seja junto do filho ou em um programinha só deles onde aproveitavam para namorar bastante.
Cerca de três meses depois, chegou o casamento tão esperado por Yeji e Donghae.
Foi uma correria total desde que cada um acordou. Mas no final tudo deu certo. Todos estavam na igreja, com mais alguns familiares e amigos dos mais velhos, ansiosos para a celebração.
— Eu já disse hoje que meu amor está completamente lindo? — perguntou o loiro, selando o namorado.
— Obrigado. — sorriu. — Você também não está nada mal, Ji. Parece um príncipe da Disney.
— Não mais do que o MinMin. — o bolinho deles estava de terninho, gravata borboleta e até usava um sapato social estiloso. — Ele já foi ficar com a Yeji?
— Sim, sim. Eu estou torcendo para que ele a acompanhe direitinho até o altar.
— Ele é esperto, vai conseguir.
A música logo começou a tocar. A ômega estava fabulosa em seu vestido branco com rendas, ao lado do neto de terninho que fez os sorrisos e os "awn" dos convidados serem inevitáveis. Donghae também estava bem charmoso em seu terno smoking, além de igualmente encantado por Yeji e todo derretidinho por o netinho fofo vestindo social.
Foi uma cerimônia simples e bonita. Jungkook ficou chorando o tempo inteiro agarrado a Jimin, afinal, amava casamentos.
— Eu me emociono tanto... Sou um idiota, não é? — fungou.
— Não. É normal. A maioria das pessoas ficam assim. — o recessivo deitou a cabeça em seu ombro. — Consegue imaginar nós dois, um dia, no lugar deles, bem ali no altar?
— Consigo. — sorriu em meio às lágrimas carregadas de sentimentos.
— Então guarde suas lágrimas para esse dia porque a emoção será ainda maior.
Enfim casados, os presentes seguiram para um salão a fim de curtir a grandiosa festa. Ela estava divertida, porém, nem na metade dela o casal foi embora porque Mingyu queria dormir mas em sua própria caminha.
Em casa, Jungkook deixou o pequeno no seu lado do quarto e deitou em sua própria cama, se aconchegando em Jimin e, como sempre, aproveitando o carinho dele até pegarem no sono também. Com pensamentos que levavam a ambos também se casando.
🐺🍼
Presenciar o casamento de Yeji e Donghae junto da grande emoção de Jungkook fez Jimin desejar, mais que nunca, concretizar sua união com ele. Então planejou uma surpresa com ajuda de seus cunhados e contou com Yoongi para cuidar do amorzinho deles junto de Hoseok naquela noite de sexta-feira já que eles não tinham outra programação. Geralmente, quem tomava conta de Mingyu quando os pais estavam ocupados era Yeji, porém, ela ainda estava fora com Don curtindo a lua de mel.
Como não sabia dos planos alheios, Jungkook apenas pensou que os amigos queriam passar mais tempo com seu bolinho, então deixou que o levassem para a casa deles e ficou jogado em sua cama confortável, vendo Irmãos à Obra na TV e morrendo de saudade de seu pequeno sendo que o mesmo havia saído a poucos minutos dali.
— Jeon Jungkook se apresente aqui na sala! — ouviu seu alfa chamar.
Apertou a pausa e fui até lá, encarando Park com uma confusão estampada no rosto. O que ele estava fazendo ali? Não o esperava hoje.
— O que foi? Aconteceu alguma coisa? — perguntou, estranhando.
— Você está sendo intimado a sair comigo nesse momento. Vá se arrumar! — ordenou, lhe dando dois tapinhas no bumbum como incentivo.
— O que deu em você? Me arrumar? — estava todo perdido, andando de volta ao quarto.
— Sim. Veste uma roupa quentinha porque a noite está ficando fria. Iremos passear por ela até chegarmos em nosso destino.
— Mas que destino?
— Nada de perguntas. Você tem... — olhou no relógio — Vinte minutos!
— Tudo bem. — mesmo achando inusitado, concordou, e foi direto para o quarto.
Ao que se vestia, sua ficha foi caindo… Yoongi levou o filho deles para Jimin vir aprontar algo!
O que seria?
Dali a poucos minutos, prontos e bem agasalhados, eles andavam pelas ruas de mãos dadas. De repente, Jimin parou em frente a escola que estudaram.
— O que estamos fazendo aqui? — perguntou, curioso.
— Eu quero fazer algo diferente. Como Nam é filho do novo diretor, ele me emprestou a chave. — mostrou o objeto, logo o colocando na fechadura e abrindo o portão para que eles entrassem no local. — Você lembra desse lugar, não é? Daquele banco?
Apontou para o tal que ficava próximo às árvores do pátio.
— Sim. Foi onde nos conhecemos. — foram se aproximando de lá. — Eu estava aqui sozinho quando você chegou todo animado. — sorriu, deixando as lembranças de anos atrás, da época que eram apenas criancinhas, aparecerem.
— Desde quando você entrou nessa escola e eu te vi pela primeira vez, fiquei encantado. Você era tão fofo, tão lindo e tão tímido. Bem, a timidez eu resolvi com o tempo de tanto pegar no seu pé. — riram. — Eu agradeço por meus pais terem me incentivado a chegar em você, pois foi assim que pude me tornar seu amigo e crescer ao seu lado.
Ficaram frente a frente, próximo ao banco, com os dedos entrelaçados.
— Você foi meu primeiro amigo e o mais especial.
— Concordo. Foram muitos anos de companheirismo. Passamos por momentos divertidos, trágicos, hilários, vergonhosos, tristes e alegres... Foi muita coisa. Lembra de quando nos beijamos?
— Nunca esqueci. — disse, se sentindo ainda mais nostálgico e dando um sorrisinho bobo.
— Eu fiquei assustado com o que senti, por isso, fingi não me lembrar nos dias seguintes. Mas por mais que tentasse esquecer, não saía da minha mente. Você nunca saía dela, nem do meu coração, até quando eu parti. Lembra do dia em que fui embora?
— Eu prometi não ligar para isso porque já tínhamos conversado, jurei que não ia chorar por sua causa, mas foi o que mais fiz.
— Eu fiquei bem sentido também. Não fui capaz de ter nada relevante com ninguém.
— Eu também não me envolvi. Meio que… eu queria que fosse você e você não estava aqui.
— Justo. Mas sou feliz de ter cumprido a promessa que fiz ao meu pai. Tive experiências que me fizeram amadurecer, me tornei um bom médico como ele ansiava. E, depois de anos, consegui te reencontrar. Acho que o destino sempre esteve ao nosso favor, não é? — sorriu.
— Sempre. — assentiu, sorridente, ele havia usado a frase que sua mãe vivia a falar.
— Naquele dia, no hospital, eu quase infartei. Você estava lindo, mais maduro é verdade, mas no fundo ainda continuava o meu garoto de sempre. Amei ver isso. Foi aí que você me encantou pela segunda vez. — seria mentira se o moreno dissesse que o coração estava batendo normalmente e Jimin mentiria se dissesse não estar sentindo nervosismo. — E dessa vez aquele sentimento tomou conta de mim de uma forma bem mais forte porque eu simplesmente deixei. Eu não queria e não podia mais evitar. Eu sabia que te amava. Sempre amei. E sinto que sempre vou amar. Você e o presente você que me deu. Agora, tudo o que mais quero é permanecer ao lado de vocês. Continuar sempre sendo seu parceiro, seu cúmplice, seu amante e acima de tudo seu amigo. Seu melhor amigo. Te ensinando coisas da vida e também aprendendo cada vez mais com você. Eu te quero como meu alfa, Jungkookie.
— Eu também, Ji. Eu quero você e só você. — o abraçou forte, enlouquecido com aquela declaração. Não sabia o que diabos seu namorado estava fazendo, mas era muito emocionante!
— Calma, ainda não acabei. — riu, o afastando pelos ombros e passando a acariciá-los. — Te trouxe aqui para relembrarmos e também para fazermos mais memórias nesse lugar. É um local especial para mim, foi onde eu te conheci e onde eu quero ter a honra de te pedir para ficar comigo por pelo menos para sempre.
Olhos do moreno estavam marejando e, diante daquelas palavras, lá no fundo, imaginava o que viria a seguir. Então seu coração batia cada vez mais descompassado e o encarava atentamente, cheio de uma ansiedade e expectativa boa.
— Chega de falar senão daqui a pouco estarei chorando. — sorriu de leve, sentindo suas mãos suarem mesmo o clima estando friozinho. — Só quero te dizer duas palavrinhas, que é mais como um pedido — se ajoelhou vendo Jungkook cobrir a boca com a mão — Casa comigo?
Tirou a caixinha vermelha do bolso e expôs as alianças, simples, porém, significativas.
O recessivo abriu a boca mas nada saía, suas mãos tremiam, seu coração estava a mil, a emoção foi tão forte que ficou paralisado. Todavia, respirou fundo, buscando a fala.
— Você... I-isso é sério? Está acontecendo? Eu... Jiminnie... — choramingou manhoso, com as lágrimas caindo de seus olhos.
— É muito sério. Diz logo porque esperar está me matando, meu anjinho. — pediu, igualmente dengoso.
— Sim — murmurou — Sim, sim! Eu te amo! — gritou, mal o deixando levantar e o abraçando — Porra, eu estou tão feliz. Tão feliz! Obrigado. Obrigado. Obrigado! — distribuiu beijinhos por todo o rosto dele, causando risadas encantadoras.
— Te amo. Te amo! Agora me dê a mão, amor.
Os dois trocaram as alianças e como se fosse automático seus lábios se procuraram, se unindo, trazendo um beijo apaixonado, enquanto seus lobos faziam seus interiores se remexerem eufóricos e os estômagos gelassem, trazendo a sensação das famosas "borboletas".
— Foi lindo me trazer aqui, me encher de emoção com as lembranças e fazer o pedido. Eu nem acredito que estamos noivos!!!
— Ainda bem que gostou, fofuxo. Agora vem a parte dois da minha surpresinha. — sorriu ladino, um tanto safado.
— O que está se passando por essa mente?
— Está se passando que vamos deixar essa noite ainda mais memorável. — estendeu a mão, que não demorou a ser pega.
— Esse lugar parece abandonado à noite. É estranho. — murmurava enquanto seguia o mais velho pelos corredores. — Aqui tem seguranças, não? E se acharem que somos bandidos ou sei lá? Temos um filho para criar e um casamento para fazer, não podemos ir para a cadeia.
O médico riu.
— Relaxa. Namjoon, junto de Jin, cuidaram de tudo.
Pararam diante do vestiário masculino.
— Com o seu discurso, no fundo, bem no fundo, pensei que podia ganhar um lindo pedido, mas agora eu não consigo pensar em nada. O que estamos fazendo aqui?
— Uhm... — mordeu o lábio, o encarando, lembrando de alguns momentos de sua adolescência a qual nunca contou a ninguém.
— Jimin?
— Lembra que a gente jogava?
— Sim, éramos obrigados pela professora de educação física, mas nunca gostamos de basquete. Isso nunca foi relevante…
— Você está certo. Mas tinha algo nisso que você não sabe. Ninguém sabe. E eu negava a admitir para mim mesmo. — o moreno lhe encarava curioso. — Eu ficava te observando.
Jungkook arregalou os olhos, surpreso.
— Ficava?
— Sim. — aproximou, ficando pertinho dele. — Eu não sabia exatamente o que estava acontecendo e porquê mas me afetava te ver todo suado com aquela cara marrenta de quem odiou fazer educação física. Porra, você negava fazer isso na frente de qualquer um, só que na minha frente não tinha problemas em tirar a roupa. Eu me sentia um pervertido. Isso me fez perder minha virgindade, sabia?
Jungkook demonstrou choque.
— O que? Como assim?
— Eu não admitia que te desejava e queria repetir nossa noite de beijos. Só que essas coisas de hormônios junto de um desejo são foda, né? Em um dia eu quase entrei debaixo do chuveiro, quase.
— Por que nunca me contou isso?
Ele deu de ombros.
— Eu quis esconder até de mim mesmo, agora só não tive oportunidade. Mas, como eu ia dizendo, quase fiz isso. Só que a garota representante de classe veio aqui te chamar para ir conversar com o diretor sobre uma vaga de ajudante na biblioteca…
— Me lembro disso. Foi o dia mais frustrante porque eu consegui, mas meu pai veio com discurso que filho dele não nasceu para ser bibliotecário. Foi puro desprezo e ainda me proibiu disso. — rolou os olhos. — Não acredito que enquanto isso você estava perdendo a virgindade com a Micarla.
Ele voltou a dar de ombros.
— Ela viu meu estado e quis ajudar. Acontece que eu, lá no fundo, não admiti para mim mesmo que quem eu queria ali era você. Que, por vezes, eu sonhei, fantasiei, nós dois sozinhos aqui como sempre ficávamos e, bom, você sabe. — passou a língua entre os lábios atraentes, sendo bem observado. — Sempre foi meu fetiche de adolescente.
Acariciou o cabelo de Jeon, descendo a mão até a nuca, o trazendo mais para perto.
— Você realizou com a Micarla. — ao mesmo tempo que estava se achando por ter sido desejado a anos por ele, sentia um incômodo que não queria dizer que era ciúmes. Apenas não gostou de saber que ele lhe queria mas ficou com outra.
— Eu sei, muito idiota da minha parte. Infelizmente não posso voltar ao tempo. Mas posso ressignificar as coisas se você concordar. — disse, sorrindo tão sensual que era difícil resistir. — Te ter nesse lugar é uma das minhas maiores vontades, Kook-ah. E agora você vai me ajudar a realizar isso, não vai?
Sua voz estava próxima ao seu ouvido, rouca, baixa, extremamente sexy. Jungkook engoliu em seco, sentindo seu corpo corresponder com isso e com a imaginação fabricando cenas dos dois.
— Eu deveria dizer não porque você não se aproveitou de mim quando deveria.
— Oh, realmente. Eu fui muito malvado por não ter chegado assim — tocou sua cintura com ambas as mãos, apertando, e o puxando para colá-lo ao seu corpo, continuando com a boca rente ao seu ouvido — Te encoxado e dito no seu ouvidinho o quanto eu estava duro, louquinho para comer você. Eu deveria ter perguntado: está a fim de dar para mim, Jungkookie?
Apertou os ombros dele quando uma corrente elétrica passou por seu corpo. Droga. Assim era difícil resistir quando suas reações eram tão naturais diante das maliciosidades de Jimin.
— Eu estou. — não conseguiu se controlar, quando percebeu estava assentindo e concordando manhoso.
— Então — deu uma risadinha ao perceber que ele estava com o pescoço todo arrepiado — Tira a roupa.
Não tinha como não obedecer. Afinal, agora em sua mente só passava a fantasia deles adolescentes e Jimin realmente chegando em si embaixo do chuveiro, ele fazendo tudo o que contou que um dia desejou fazer consigo naquele vestiário. Isso seria tão excitante! E se não puderam realizar no passado, porque não agora?
Após preparar a água e se despir, lá se encontrava, fazendo-se de todo despreocupado enquanto passava as mãos pelo corpo devagar, curtindo a água morna.
Do lado de fora, o dominante o olhava de cima a baixo, mordendo o lábio e sentindo o pau fisgar. Jeon era, sem dúvidas, muito gostoso. Porra. Simplesmente perfeito como se fosse o desenho de uma obra de arte.
Lambeu os lábios. Estava com muito tesão. O melhor era que agora não precisava de receios nem nada, era um alfa feito que sabia exatamente o que queria. E queria Jungkook. Ele era seu e podia fazê-lo feliz pelo resto da vida. Queria fazê-lo muito feliz agora.
Sorrindo safado, caminhou até ele, o abraçando por trás, o vendo arrepiar pelo contato de seu corpo mais gélido sendo que ali caía uma água quentinha. Beijou o ombro do mais novo, subindo lentamente para o pescoço onde deu uma mordida que acabou por fazê-lo gemer. Selou ali e foi para a orelha onde mordiscou e chupou, principalmente os piercings, o deixando todo eriçadinho.
— Sente isso? — esfregou sua ereção na bunda dele que se empinou querendo mais daquele contato. — Eu quero tanto comer você.
Jungkook sentiu-se fisgar.
— Você pode…
— Eu posso, é? — riu malicioso, deslizando as mãos pelas laterais de seu corpo.
— Uhum. — aconchegou ainda mais no corpo dele, o sentindo roçar em sua bunda.
As mãos subiram pelo abdômen, indo para os mamilos aos quais foram acariciados.
— Ah, Ji… — tomou a cabeça no ombro dele. — Vamos logo, está meio friozinho.
— Relaxa. Te farei esquentar em segundos, baby. — murmurou naquele tom sensual que só ele possuía, obrigando Jeon a morder o lábio por isso e pelo cheio de frutas cítricas liberados em grande proporção para lhe seduzir.
Devolveu com o odor das frutas vermelhas. Jimin fechou os olhos fortemente, aspirando aquele cheiro que mexia com ele por inteiro.
Ambos ficaram embriagados, tontos de tesão pelos odores dos feromônios.
Jimin virou o noivo para si, atacando seus lábios de um jeito faminto. As línguas duelavam gostosamente enquanto os corpos colados se esfregavam, os atiçando bastante. Ambos se sentiam no tempo de escola estando ali, entretanto, sabiam que agora não eram garotinhos, eram machos feitos e totalmente entregues àquela paixão.
Prensou o corpo de Jungkook na parede, apertando suas nádegas enquanto movia o quadril contra o dele, roçando seus paus.
— Bate uma pra gente, Kook-ah. — pediu, sorrindo sacana quando ele deu um sorriso ladino.
Segurando os dois membros juntos, ele iniciou os movimentos que iam ficando cada vez mais rápidos, os enchendo de tesão e prazer devido à sensação deliciosa. Ainda mais por estarem fazendo isso escondido. Sabiam disso lá no fundo porque no momento na verdade sequer lembravam que tinha seguranças que poderiam se sentir a fim dar uma volta ali a qualquer momento.
O encarando, Jimin chupou os próprios dedos, fazendo o parceiro murmurar excitado devida a imagem erótica pra caralho.
Não demorou a introduzir os dígitos no recessivo, ao qual mesmo não estando no cio se encontrava molhadinho de slick - como sempre ficava por si. Ele não demorou a estar movendo ainda mais o quadril, rebolando e arfando. Só não gemia porque sua boca estava ocupada tomando a outra em um beijo quente cheio de línguas, mas seus ofegares eram nítidos.
— Precisamos ser rápidos, então vira e empina para mim. — pediu e ele fez, olhando atrás do ombro e sorrindo sem vergonha.
— Então vem. Me fode, vai. — este ato o provocou tanto que ele não se segurou, investiu de uma só vez.
Gemeram em conjunto.
O moreno se sentindo incomodado por alguns segundos devido ao tamanho dele mas foi passando com as estocadas já que traziam prazer. Ah, aquele imenso prazer e satisfação que nenhum outro, mesmo que fudesse bem, era capaz de lhe provocar. Isso porque com Jimin tinha paixão. Muita paixão. Ela parecia intensificar tudo.
Em determinado momento, deitou a cabeça para trás, apoiando no ombro alheio ao senti-lo se mover com intensidade. E, porra, Jimin fazia tão bem! Lhe enlouquecia tanto que era impossível conter os gemidos deleitosos enquanto era bem fodido.
— Jimin-ah! Continua... Ah, amor, você me come tão bem! — quanto mais gemia e elogiava, mais ele investia e grunhia em seu ouvido, rouco, de deleite.
Forte. Rápido. Intenso. Delicioso. Eram as palavras que resumiam o momento. E seus feromônios se misturado os deixava cada vez mais zonsos de tesão.
— Tão gostoso... meu Jungkook-ah... Você é demais! — resmungou, completamente excitado, sentindo aquele interior gostoso o abrigar de uma forma sensacional.
— Jimin! — revirou os olhos ao senti-lo investir com precisão além de passar a lhe masturbar rapidamente, o que o obrigava a clamar alto e estremecer nos braços dele. — Eu quero... Eu vou...
— Vamos juntos. — murmurou, arfando, continuando veemente até sentirem os espasmos vibrando seus corpos, fazendo revirar os olhos, e estremecerem, enquanto se entregavam a um orgasmo maravilhoso quase ao mesmo tempo.
Ofegantes e sensíveis, os dois ficaram debaixo d'água por um tempo, a deixando acalmar seus corpos enquanto trocavam carícias e beijos.
Logo se secaram com uma toalha limpa que estava no armário delas - o mesmo de antigamente - e, em seguida, fizeram o caminho de volta onde cumprimentaram o casal de seguranças na saída, deixando claro que eram os amigos do Kim e que estavam ali apenas para relembrarem do tempo da escola. Os vigiantes nunca ficariam sabendo de suas proezas. Mas eles, obviamente, não esqueceriam.
Rindo como dois bobos eles deixaram o local, andando pelas ruas pouco movimentadas, sentindo flocos de neve começarem a cair.
— Foi bom realizar seu fetichezinho? Você gostou? — perguntou Jungkook, todo provocante.
— Eu amei. Foi maravilhoso. Obrigado. — o selou, todo feliz.
— Eu também. Adorei fazer essa loucura com você. — sorriu, igualmente alegre.
— Depois podemos fazer mais algumas. Agora anda rápido porque a surpresa não acabou!
Aquelas palavras o deixaram surpreso e ansioso, o lhe fez sair correndo, puxando o loiro que correu junto rindo.
Dessa vez eles pararam em frente a uma residência cor cinza escura com detalhes cinza claro e portão branco, aparentemente ampla e moderna. Bem linda por sinal.
— Bem-vindo ao meu novo lar.
— Não brinca! Você vai morar aqui? — o médico assentiu, sorrindo.
— Você vai amar ainda mais o lado de dentro. — abriu a porta e o puxou.
Não dava para negar que quando foi comprar essa casa se lembrou do melhor amigo, afinal, era parecida com a que ele dizia sonhar na adolescência.
Jeon podia dizer que por fora ela era linda, mas por dentro ainda mais. A decoração era toda minimalista, com cinza escuro e claro nas paredes e branco nos móveis com detalhes em preto. Os cômodos eram grandes e tudo ali parecia aconchegante de sua maneira única.
Por fim, eles chegaram a uma sala na parte de cima da casa. Nela a janela de vidro era enorme e dava para ver perfeitamente a neve caindo lá fora. Também tinha uma lareira artificial, mas o ar-condicionado estava deixando o ar quentinho. No chão, de frente para a janela, havia um colchão onde continha almofadas, também tinha uma mesinha ao lado com vários utensílios e pratos tampados.
— Uau! Isso é pra mim?
— Para quem mais seria? — tiraram os sapatos, os casacos molhados e se sentaram no conforto. — Pensei que fôssemos ficar com fome depois da nossa aventura então... Bom apetite. — destampou, mostrando arroz, churrasco, e outras delícias.
— Você acertou, eu estou mesmo faminto. — sorriu.
— Deixa comigo. — pegou os hashi dele. — Eu vou te alimentar hoje.
O moreno não aguentou e deu uma risada sacana.
— Tenho certeza que vai.
— Desse jeito, só mais tarde. — piscou.
Então, ao passo que dava comida na boca de Jungkook, sendo todo cuidadoso e amoroso, o olhava completamente apaixonado. Também não deixava de se alimentar nos intervalos que o noivo mastigava. Este gostou de tudo daquela noite, afinal, amava a atenção do mais velho, além de seu cuidado, todo seu carinho, paixão e amor.
— Isso está uma delícia, sabia?
— Foi feito por mim e tudo o que faço sabemos ser delicioso. — se gabou, contendo um quê de malícia.
— Nossa, nem é convencido. — o empurrou o ombro, rindo. — Mas como você conseguiu preparar tudo isso?
— Não vou mentir, tive ajuda do Tae, mas prometo que fiz bastante coisa.
— Acredito em você.
Após se alimentarem, eles ficaram jogados ali no meio das almofadas, conversando e trocando carinhos enquanto observavam a neve cair naquela noite maravilhosa com um quê de inesquecível.
— Estava pensando... — o loiro começou a dizer, um tanto hesitante — Quero que more aqui comigo. O que acha da ideia? Podemos contratar uma babá ou pedir para nossas mães alternarem e ficarem com o MinMin quando estivermos trabalhando. Mas, assim, é só uma ideia. Se você não quiser, vou entender, só que é algo que eu quero muito e...
Foi interrompido por um selar demorado.
— Continua falando demais quando está nervoso e animado com algo, uhm? — sorriu. — Vai ser muito bom morar aqui com você.
— Então está decidido. — afirmou, dando seu sorriso adorável. — Sabe o que eu sinto? — acariciou o rostinho lindo do recessivo.
— O que?
— Que vou te amar eternamente. — sorriu, muito bobo apaixonado, sendo correspondido com um beijo mais apaixonado ainda.
— Não se preocupe. — murmurou contra os lábios alheios. — Eu sinto o mesmo. Sempre irei sentir. — sorriram, logo voltando a apreciarem os lábios um do outro.
Aquela noite foi cheia de emoção, paixão, carinho e sexo, definitivamente, ficaria na memória de ambos. Principalmente na de Jungkook que sentiu tantas emoções com aquelas incríveis surpresas. No final, Jimin ainda prometeu lhe proporcionar aquela felicidade e aquele prazer para sempre.
O bom era que o moreno não tinha dúvida alguma que ele iria cumprir. E o melhor é que era tudo recíproco.
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