09. DNA

➼ Demorei pra revisar e postar esse porque essa mulher que vos fala tá cheia de trabalho no trabalho e na faculdade :')

➼ A foto do Conversezinho é para terem uma ideia para quando for a hora certa.

➼ Boa leitura, docinhos!

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Capítulo 9 - DNA

De repente, os seis meses chegaram e com eles a pressão sobre o teste de paternidade aumentou. Todos questionavam a Jungkook quando ele faria, mas ele vivia fugindo do assunto pois temia o resultado.

Só que essa incerteza o fazia viver de ansiedade e medo. Ultimamente andava criando até cenários em mente, de todos os tipos, onde Yoongi era o pai e tudo ficava bem ou onde Jungsang era o pai e tudo iria de mal a pior. Pensando pessimista, se fosse a última hipótese, como faria? Provavelmente teria que lidar com toda parte burocrática, na justiça, para garantir os direitos do seu filhote porque não dava para dialogar com aquele alfa babaca. Ah, isso seria tão cansativo…

Então evitava ter a certeza do outro pai.

Na verdade, se fosse Jungsang, preferia nunca saber.

Mas não saber o faria continuar ansioso e temeroso e estava cansado de viver assim.

E Jimin, o conhecendo muito bem e estando a par de seus últimos anos vividos, sabia disso.

— Eu já disse, sei que posso mas não vou fazer o teste agora.

— Você tem certeza que quer ficar agoniado sem saber? Vivendo cenários imaginários, remoendo os "e se", quando pôde enfrentar a vida real?

Jungkook choramingou.

— A vida real é uma merda.

— Muitas das vezes ela não é fácil, nem é satisfatória o tempo todo, mas você tem pessoas ótimas ao seu lado te apoiando. Eu estou aqui. — estava deitado com a cabeça no colo dele, ergueu um pouquinho dando um beijo na barriga. — Vai ter que fazer uma hora ou outra, então é melhor que seja rápido, não? Se não por você, pelo seu bebê e seu amigo. Até porque o Yoongi está te deixando no seu tempo, mas sei que está louco para descobrir se é pai da sementinha. Até eu estou curioso, você não está?

— Sim, Ji. — suspirou. — Só que eu sei que vou ficar muito mal se o pai for aquele idiota lá. Eu tive um pai ruim a vida toda, não quero que aconteça o mesmo com a sementinha. — fez bico. — Quero que meu filhote tenha um segundo alguém, além de mim, para contar e que seja uma pessoa boa.

— Eu imagino que será uma barra se for o Jungsang. Mas você não estará sozinho. O Yoongi não vai deixar vocês de lado mesmo se o pai for o outro. E eu sempre vou estar aqui para cuidar de vocês também. Eu amo vocês. — disse doce, esfregando a bochecha na barriga dele como um gatinho, o fazendo sorrir e acariciar seu cabelo.

— É bom ouvir isso, me deixa mais tranquilo.

— Pode contar comigo sempre, amor. E você também, sementinha. Você é minha outra paixãozinha. — disse com voz fofa, beijando ali outra vez.

Jungkook aumentou o sorriso, por dentro se derretendo de amor.

— Eu… Acho que vou fazer, mas… Você vem comigo? — pediu.

— Você quer que eu vá?

Ele assentiu.

— Vou ficar mais confortável com você por perto. E é como você deixou claro aqui, não dá para ficar adiando o inevitável. Eu não posso tirar o direito da sementinha e do hyung. Mas eu quero ir com você. Porque você é meu porto seguro.

— Own, que fofo! — se levantou, indo para cima dele e enchendo seu rosto de beijinhos, o fazendo sorrir bobo. — Eu vou. Pode marcar já, meu lindo.

Foi assim que Jungkook marcou o teste de DNA ao qual todos, principalmente ele, estavam nervosos pelo resultado.

Não se deu ao trabalho de avisar Jungsang porque mexer com ele seria horrível. E se desse negativo com Yoongi, não existia outra opção. Então iria obrigatoriamente procurá-lo e exigir o teste com ele, até porque era certeza que o idiota não aceitaria enquanto não vesse a prova. E com prova, teria como acionar a justiça para que ele cumpra com o papel de alfa e assuma seu filhote.

Jeon não tinha saco nem de imaginar ficar todo mês ligando e cobrando coisas mínimas - tinha certeza que Jungsang seria esse tipo de "pai" -, portanto, já deixou os advogados de Donghae atentos a sua situação porque se preciso eles lidariam com tudo para si. Assim, sequer precisaria ver a cara do alfa escroto que um dia chamou de amigo.

— Eu vou pagar. — disse Yoongi.

— Não precisa, hyung. Já me mandou um monte de fraldas esses dias.

— Não está em discussão. Só estou informando. — piscou.

Como amigo, desejava ajudar com uma coisa ou outra, ansiava mimar a sementinha. Mas como possível pai, queria sempre contribuir na vida dele e do bebê, então não abria mão de dar suporte desde já.

Após feito, os dias pareceram se arrastar. Era sempre assim quando se esperava uma notícia, ainda mais quando se tratava do resultado de um teste de paternidade.

Cada hora parecia uma eternidade, e a incerteza no ar enchia os corações de todos de expectativa e apreensão.

Jungkook até tentou revisitar suas memórias, buscando o momento exato que gozaram em si para tentar antecipar o resultado, mas estava sob uso de substâncias, totalmente chapado e empolgado com o sexo a três. Os outros dois não estavam diferentes. Naquela noite de diversão, não se importaram de ser inconsequentes de todas as maneiras…

O momento de espera trás emoções intensas e contraditórias. De um lado a esperança e do outro o medo. Há uma vontade de saber a verdade, mas não ia gostar de ficar mal caso não gostasse da resposta e essa opção existia.

Ah, as consequência dos atos impulsivos e impensados…

A cada telefonema ou e-mail ou toque na porta o coração de Jungkook disparava pensando que fosse a notícia que tanto estava aguardando e atrapalhando seu sono.

Mas então, finalmente, depois de duas semanas, o momento chega. O envelope está em suas mãos. Só não teve coragem de abrir sozinho.

Grupo: Futuros papais

|Jungkook: O resultado chegou... Eu estou me tremendo todo. E sozinho aqui. Vocês podem vir na minha casa? (07:02)

|Jimin: Fica calmo, coelhinho. Estou quase saindo do hospital, já, já estou aí :3 (07:05)

|Hoseek: Vou pedir para tomarem conta aqui e estou indo com o Yoon. Mantenha a calma Kookie <3 (07:10)

|Yoongi: Estou ansioso para lermos o resultado juntos ^-^ (07:11)

Jungkook estava na sala de estar, quieto, mexendo nas redes sociais, tentando se distrair, ficar calmo de alguma forma, enquanto esperava eles chegarem. Mas a ansiedade estava quase impossível de se conter, seu coração estava acelerado, o peito apertado e o estômago também não estava bem.

Quando ouviu a companhia já foi pulando no chão e correndo até a porta.

— Bom dia, Kookie. — disse Hoseok, ao lado do namorado. — Como você está?

Jungkook não se conteve, o abraçando apertado, e recebendo um carinho nas costas reconfortante até se demonstrar mais calmo.

— Achei que ia ficar grudado nele pra sempre. — Yoongi fingiu estar bravo. Quem visse de fora iria pensar que ele estava com ciúmes. — Um absurdo porque eu também quero abraço seu.

O recessivo deu um leve sorriso, o abraçando também.

— Eu estou uma pilha de nervos.

— Eu sei bem como é. Mas vamos continuar torcendo para que venha algo bom.

— Tomara. — suspirou, o soltando.

— Trouxemos um presentinho. — lhe entregou uma sacola. — Hobi quem teve a ideia porque, pra isso, eu não levo jeito. 

Jungkook sorriu para eles.

— Obrigado. — pediu para que eles entrassem ao passo que abria o embrulho. — Oh, isso é um converse? Que coisinha mais fofa! — sua voz acabou ficando mais fina enquanto exclamava, morrendo de amores pelo mini par de tênis de crochê.

— Foi ele mesmo quem fez. — disse o platinado, cheio de orgulho.

— Whoa... Sério? — perguntou, admirado.

— Pois é. Eu sou bom em diversas coisas. — se gabou, sorridente.

— É o que eu diga. — Yoongi sorriu safado.

— Quanta safadeza, macho. Vai traumatizar o bebê. — disse Jungkook, cobrindo a barriga como se estivesse tampando os ouvidos com os tenezinhos pendurados nos dedos.

— Ah, e você não é. Só engravidou em um threesome.

— Que você estava.

— Ainda bem. Pelo menos tem 50% de chance de você ter se livrado de um escroto.

— Isso é. Mas, enfim, esse tênis é muito lindo. — se voltou para Hoseok. — Você colocou minhas cores favoritas. Obrigado, de verdade.

— Disponha. — disse sorridente.

A companhia não soou dessa vez porque Jimin tinha a cópia da chave.

— Oi, gente. Desculpem o atraso. — falou, adentrando o cômodo, dando um beijinho no namorado e depois exclamando eufórico — Isso é um converse de bebê? — olhou admirado os pequenos tênis nas mãos de Jungkook. — Meu Deus! São as coisas mais fofas do mundo!

— Eu sei! — o moreno faltava pouco pular de animação. — Foi o Hoseok que fez, acredita?

— Suponho que você seja o Hoseok. — disse ao ruivo que conhecia por foto e informações dos outros dois. — Eu sou o Jimin, prazer. E, parabéns, esse mini par de tênis é perfeito!

— Oh, é um prazer conhecer você também. Obrigado pelo elogio. Minha avó me ensinou a fazer algumas peças. É um ótimo relaxante, sabia?

Entraram nesse assunto, se distraindo, acalmando um pouco os nervos que estavam à flor da pele no total de duas semanas. Mas uma hora eles teriam que abrir o papel e, seguindo o pensamento de Park sobre ser melhor resolver isso mais rápido, o alfa recessivo tomou coragem e o fez de uma vez, analisando o conteúdo.

— Oh… — sua boca foi ao chão e ele começou a chorar, deixando os presentes ainda mais nervosos. — Eu não acredito... — murmurou, e ninguém sabia dizer se aquela reação era boa ou ruim.

— Você está me matando. Me dá essa merda. — resmungou Min, pegando o papel e ficando paralisado.

Assim como Jungkook, primeiro veio o choque, aos poucos assimilou a informação, então uma euforia tomou conta de suas células e ele sorriu largamente, abraçando o dongsaeng.

— Sou eu. Sou eu, Kook! Eu vou ser pai, porra!

— Que inferno, vocês quase me mataram do coração! — exclamou Hoseok, com a mão no peito.

— Dois. — disse o loiro, suspirando. — Que alívio.

— E-eu estou tão feliz. — fugou, ainda agarrado ao amigo.

Estava grato a todas as divindades do mundo por terem tirado suas obrigações com Boram e agora com Jungsang. O sentimento de alegria e paz para seus nervos era incrível! A certeza que podia nunca mais olhar na cara dele ou ter que conversar consigo mesmo que por mensagem, era ótima.

— Sabe que pode contar comigo para tudo, não é? Eu serei o melhor pai do mundo. — sorriu, puxando o rosto dele para que se abaixasse e lhe dando um beijo carinhoso na testa.

— Eu sei. — sorriu, satisfeito, o abraçando mais. — Você é demais, hyung. Não duvido das suas palavras.

— Agora a sementinha tem dois papais legais e dois padrastos mais lindos, cheirosos, atenciosos, carinhosos e sensacionais. — Jung exibiu tanto ele quanto o médico que riu, apontando para ele e dizendo:

— Eu gostei dele.

— Vocês são dois convencidos. Mas admito que são isso tudo. — disse Jungkook, sorrindo, indo até eles, os puxando juntos para um abraço. — Vem, Yoon hyung.

O abraço em grupo foi cheio de alegria e afeto. Aquele momento foi muito aliviante e satisfatório para cada um deles. E não é preciso dizer que os familiares também agradeceram aos céus e comemoraram bastante aquela descoberta.

🐺🍼

— Eu posso ouvir o coraçãozinho. — disse Jimin, cheio de dengo, com a cabeça deitada na barriga de Jungkook enquanto ele lhe fazia um carinho no cabelo. Isso havia se tornado um hábito.

— Oh, eu li que nesse mês dá pra ouvir porque fica alto. O bebê também fica sensível a luzes fortes e sons altos. Eu estou achando tudo isso incrível. Eu tenho uma vida dentro de mim e, caramba, é estranho mas ao mesmo tempo uma honra maravilhosa. Totalmente uma mistura de sentimentos.

O médico sorriu.

— Imagino. É quase o seu último trimestre. Está sentindo muita coisa diferente?

— Não... Eu só preciso de mais travesseiros para dormir. É desconfortável ficar muito tempo em pé e eu estou sempre inchado. Vê? — mostrou as mãos.

— Sim, até seu rostinho está rechonchudo. É fofo! — se ergueu, sentando no colchão na frente dele só para apertar as bochechas entre suas mãos e selar o biquinho que apareceu no meio delas.

Jeon negou, rindo e depois reclamando:

— Eu estou com coceiras também, principalmente na barriga. É chato.

— A pele fica assim por estar esticando. Use mais hidratantes, eles ajudam.

— Tá bom, meu doutor sexy. — mordeu o lábio dele, o fazendo sorrir ladino e lhe dar um selar demorado.

— Mas, falando em doutor, já conversou com a dra. Sky sobre seu plano de parto? É importante.

— Eu não tenho muitas exigências para a hora. Só quero você e uma boa música que me acalme. Ah, e se prepare. É você quem vai cortar o cordão umbilical!

— Eu? — exclamou, surpreso.

— Sim. — segurou a mão dele, dando um beijo nas costas dela. — Se pudesse deixaria meu parto nas suas mãos, você é a pessoa que mais confio. Só que você precisa me acompanhar então... Você vai cortar e me entregar a sementinha. Digo, se estiver tudo bem pra você e... Você está chorando, Jimin? — franziu o cenho diante do namorado secando o canto do olho com a manga da blusa de frio que vestia.

— Eu estou feliz. — murmurou, sorrindo tímido. — Meus pacientes sempre acham esse momento importante e pedem para que eu ajude a pessoa especial para eles. Eu nunca entendi muito bem, mas agora que você quer que eu faça... Eu estou emocionado. Não sei, eu acho que vou explodir de alegria quando for a hora.

— Oh, meu Jiminnie. Você é um amor. — exclamou manhoso, lhe dando vários selares pelo rosto. — Eu te amo! — o beijou, lento e agradável.

Os lábios se tocavam, se sentindo com calma, mas sentindo aquele gosto de quero mais. Se pudessem ficariam a noite inteira se beijando. Como um dia fizeram no passado.

— Eu também, meu anjo. E eu me sinto honrado por ser sua escolha.

Jungkook estava sorrindo para ele. De repente soltou:

— Ally.

— Uhm?

— O que acha desse nome para a sementinha? — mordeu o lábio, ansioso pela resposta. — Parece repentino mas é que me veio à mente quando você disse que se sentia honrado porque eu tive uma colega na faculdade com esse nome e ela vivia falando de "sou honrada", "seria uma honra", "isso é muito honroso".

— Eu gosto de Ally. — disse sorridente. — Mas, e se for macho?

— Você escolhe.

O dominante sentiu o coração acelerar ainda mais. Jungkook estava mesmo dando a deixa para que participasse da vida do bebê? Ele era tão importante assim ao ponto de presenciar, escolher, coisas importantes?

— E o Yoongi? — questionou, um pouco receoso. — Ele é o outro pai. Não devia pedir a opinião dele?

— Ele pode ser o outro pai, mas meu melhor amigo de mais de décadas e namorado é você. Yoongi entende. E, outra, é você quem eu quero que seja meu futuro marido. Você é o padrasto perfeito mas, se quiser, eu deixo ser o papai também. — murmurou, colando suas testas, todo apaixonado.

E, neste instante, Park estava atônito. Ele não esperava por isso.

— E-eu... Nossa. Isso seria demais! Você está falando sério? — questionou, boquiaberto, sentindo o interior se revirar. Estava em um misto de choque e euforia.

— Claro. Por que não? Você foi meu melhor amigo durante muito tempo, Ji. Eu não quero deixá-lo enquadrado somente a isso pois eu te amo muito, você sempre foi incrível para mim e sei que vai continuar sendo. Eu realmente quero me casar com você. Quero te tornar pai dos meus filhos. E, quem sabe, ter meu feliz para sempre ao seu lado. Mas não quero te assustar ou pressionar. Acha que estou indo rápido demais? O que eu estou dizendo é pedir muito no momento? Se for, você pode dizer. — estava confiante mas ao mesmo tempo temia que assustasse o médico e ele fugisse por entre seus dedos. Isso seria péssimo.

Queria poder nunca mais perdê-lo.

— Não, não. Eu estou super de acordo. — sorriu, acariciando a nuca alheia enquanto se perdia na imensidão daquele olhar, se sentindo um bobo, hipnotizado não só pela beleza de Jeon mas por ele inteirinho. — Só fiquei surpreso. Agora que você disse essa palavra muitas vezes não consigo pensar em outra.

— Honra.

— É. — riram. — Será uma honra ser seu marido e pai dos seus filhos. Eu admito que estava sonhando com isso. — mordeu o lábio, tentando conter o sorrisão. — Pensei que fosse demorar mais, que você tivesse medo de se amarrar a mim dessa forma... Eu não sei. Só sei que me sinto o alfa mais feliz do universo! — ele pôde ver as ruguinhas formando nos cantinhos dos olhos do namorado enquanto os dentinhos salientes eram expostos em um sorriso grandioso, muito belo.

— Eu sei porquê me sinto da mesma forma. E me amarrar a você assim é a melhor coisa que eu poderia fazer. Eu te amo desde quando você veio brincar de Barbie comigo, Jiminnie.

— Foi amor à primeira vista? — perguntou, brincalhão.

— Algo assim. — riram.

— Eu sempre fui encantado por você desde que te vi. Mas demorei mais um pouco para notar meus sentimentos... Acho que senti que te amo mesmo desde nossa noite que nos beijamos.

— Oh! Você lembra?

— Nunca pude esquecer. Foi a primeira vez que beijei um alfa e, porra, foi ótimo.

— Faço das suas as minhas palavras. — disse ainda sorridente. — Nós demoramos tanto a admitir.

— Sim. Mas acho que é porque tudo acontece em seu próprio tempo. Pensa, se não fosse assim, não teríamos a sementinha. — o abraçou, dando um cheiro no cangote. Era tão gostoso, o cheirinho tão confortante e familiar.

— É. Mesmo tendo umas partes ruins ou chatas nesse meio tempo, estou satisfeito com o jeito que tudo aconteceu. Sou grato por ter uma boa família, pelo bebê e por ter um namorado lindo agora. O namorado que eu esperei anos para ter.

— Você disse tudo. Eu nunca consegui estar com ninguém além de umas ficadas porque nunca te esqueci e nenhum beijo é como o seu. Simplesmente… encaixa. É…

— Perfeito. — completou, assentindo. — Eu concordo. E foi assim comigo também. Passei o rodo, mas guardando meu coração eternamente pra você.

Jimin sorriu.

— Essas declarações estão me deixando ainda mais caído em paixão, sabia? — deitou no colchão.

— Quer ficar ainda mais apaixonado? — perguntou sorrindo com segundas intenções.

— Por você? Sempre e cada vez mais, meu gato. — piscou.

— Então vamos repetir aquela noite. Mas, dessa vez, eu não quero só beijos. — mordeu o lábio, sexy.

— Ah, Jungkook-ah. Pode deixar que irei cumprir seu desejo com todo prazer. — sorriu malicioso, o trazendo para si.

Beijos, beijos e mais beijos. Não só na boca, como no corpo todo. E muito mais. Assim eles desfrutaram daquela noite, mais uma vez criando gostosas e satisfatórias memórias recheadas de prazer.

🐺🍼

Assistindo vídeos na internet, Jungkook descobriu que a sementinha precisaria de segurança em casa. Portanto, fez um projeto que mostrava as mudanças que poderiam ser feitas como fixar os móveis nas paredes, colocar itens perigosos em locais altos, instalar portões nas escadas, travas, e seja lá o que fosse necessário. Assim como no carro, que teve principalmente a cadeirinha.

Tudo ficou protegido. E no final do mês, ele criou uma lista para o enxoval. Yeji, Jimin e Yoongi fizeram questão de irem juntos, acabando por comprar coisas além do que o recessivo havia planejado porque coisinhas de bebê eram de fazer qualquer um se derreter.

Hoseok, sendo amante de eventos, foi quem planejou o chá de bebê.

Jeon não poderia estar mais feliz! Era incrível ter uma família cheia de apoio e carinho lhe ajudando com tudo. Tinha que controlar a emoção para não ficar chorando a todo momento quando pensava nisso.

— Será que o Tae vai vir? — perguntou ao namorado enquanto terminava de se arrumar para o chá.

— Ele não perderia a chance de dizer aos outros que será o padrinho.

— Bem observado. — riu. — É só que ele anda ocupado com as coisas da nova faculdade e o novo crush, quase não conversa ultimamente, então pensei que pudesse furar.

— Eu duvido mas, se fizer, tenho certeza que irá mandar o maior e o melhor presente para compensar. — argumentou, o abraçando por trás e dando um beijinho atrás de sua orelha.

Jeon sorriu, acariciando os braços que lhe envolviam.

O dominante observou o amado. Ele vestia uma calça jeans especial para gestante com alguns rasgos e que parecia justa demais, porém tinha as estratégias para deixar tanto ele quanto o bebê confortáveis, uma camiseta preta larga - a qual cobria toda a barriga já grande -, uma bota preta de cano baixo estilosa e macia, e seus brincos e piercings pratas enfeitavam as orelhas. No rosto a maquiagem básica destacou seu rosto bonito e para completar ele cheirava muitíssimo bem. Seu lobo ficava todo afetado por ele.

— Você está deslumbrante.

— Ah, Ji. Para com isso. — sorriu tímido.

— Apenas estou sendo sincero. — o selou o pescoço, fazendo com que ele deitasse a cabeça para trás colocando em seu ombro.

— Você não está nada mal. É mais um papai lindo.

Ele sorriu grandioso.

— Concordo.

Sabia que estava belo com aquela maquiagem que destacava seu olhar felino, o cabelo repartido ao meio, os brincos e anéis lhe enfeitando enquanto vestia aquela calça jeans preta, coladinha, que amava, uma camisa preta de riscas brancas, e nos pés um par de sapatos sociais lustrosos. E, claro, ele também tinha um cheiro ótimo que derretia o lobo de Jungkook.

— Metido.

— Não, não. Eu acabei de te falar: sincero.

— Então tá bom, sr. Sinceridade. Vamos lá curtir o momento.

O loiro assentiu, deixando seus dedos serem entrelaçados ao passo que o namorado os guiava para os fundos da casa que estava adorável nos tons de rosa e verde água com as pelúcias dos Padrinhos Mágicos presente.

— Olha se não é nosso gravidinho favorito. — disse o pai de Yoongi, bagunçado seu cabelo.

— Não bagunça o menino, alfa. — disse a mãe, o puxando para si e rearrumando seu cabelo. — Você está lindo. Se a sementinha puxar você, está feita na vida.

— Está querendo dizer que eu sou feio? — Yoongi franziu o cenho.

— Ér… — ela resmungou. — Você é bonitinho, minha cria.

— Bonitinho? Eu sou uma mistura de vocês, sabia disso?

— Pois ele é gatão. — afirmou seu pai. — Não é, meninos?

— Claro que sim. — concordou Hobi.

— Sim. — Jimin assentiu.

— Dá pro gasto. — brincou Jungkook, recebendo o dedo do meio do amigo.

A família de Yoongi era engraçada e sempre lhe trataram muito bem. Agora estavam sendo ainda mais legais por lhe darem um netinho. Então ficou ali sendo bajulado por minutos.

Cumprimentou também alguns amigos de Donghae aos quais ele quis chamar.

E Soomin também estava ali. Ficou feliz pois fazia um bom tempo que não a via.

— Tia! Você veio! — a abraçou.

— Acho melhor mudar para sogra, hein? — falou bem humorada.

— Tem razão, sogrinha. — disse, sorridente.

— Não podia perder o chá de bebê do meu netinho, não é? Jimin me contou tudo. — piscou para ele. O citado rolou os olhos. Pelo jeito sua mãe havia se tornado fofoqueira com o tempo. — Você está como ele disse: radiante!

— Ah, obrigado! — ficou satisfeito pelo elogio dela e pelo indireto do namorado.

— Pode vir comigo por um segundinho? Quero que conheça meu marido. — ele assentiu, indo com a ômega.

Bongcha era um lupino simpático, Soomim parecia realizada com ele, portanto, o moreno adorou conhecê-lo.

Ele disse que Taehyung ia mesmo vir e ainda acompanhado o que gerou vários sorrisos insinuantes e teorias de onde o ômega havia tirado essa tal companhia. Jungkook apostava que era o novo crush.

Foi chocante quando ele chegou com o tal. Ao menos para quem conhecia previamente.

— O que caralhos esse merda está fazendo aqui? — exclamou Yoongi, já levantando de onde estava. — Ele tem muita coragem.

— Ou muita cara de pau, né? — rosnou Jimin.

— Vocês não me vem brigar nesse momento especial pro Jungkook. Vamos resolver numa boa, ok? — sugeriu Hoseok.

— Sim, por isso você quem vem comigo me ajudar. — disse o recessivo, pegando o braço dele e olhando para os outros dois. — Fiquem aqui. Eu vou ver porque diabos Taehyung trouxe logo o Jungsang para cá.

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