Delirios de um universitário XX
Um dia uma moça bonita me perguntou na rua
Como eu faço para telefonar?
Eu disse
Simples, me dê sua mão
Anotei meu telefone na mão dela
Ela riu, e eu ainda ajudei
Ela a ligar para o namorado dela
Não acreditei como ela era bonita
E ainda, cheirava àquelas lojas caríssimas
Eu era um rapaz simples do interior
Me encantei com ela, repeti a história do meu avô
Mas ela tinha que partir
No carro novinho do seu namorado
E olha que nem carro tinha ainda em São Paulo
Ela me agradeceu, entrou no carro
Eu sorri, me despedi e fiquei encantado
E não sabia se era a beleza dela ou o carro
Senhores, nunca tinha visto um carro
O namorado ligou o carro
Me encarava e eu nem ligava
Fumei o cigarro, apertei meu cinto
E sei que ela, sutilmente, me deu uma piscada
O número estava na mão
Era só ela ligar para a pensão
Eu iria esperá-la de antemão
Ela com aquele jeito paulista, me conquistou
E o nome dela? Devo saber? Não não
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