Aquele Dia...

Se eu não me esgano era uma sexta, Hyuna chegou em casa estressada devido a alguma reunião que teve no serviço, naquele dia ela não quis muito assunto, simplesmente subiu e tomou um bom banho, voltou minutos depois com o cabelo molhado e vestindo uma blusa qualquer minha, ela aparentava estar cansada não só fisicamente, seu emocional estava também afetado.

- Hoje eles me pediram para fazer uma coisa sem cabimento – ela foi para cozinha procurando algo para comer – sei que o senhor Minhyuk nunca iria querer algo assim dentro da empresa e como eles pedem logo a mim? Eles só fizeram isso por que ele esta fora, duvido que se ele estivesse em sua sala sugeririam uma ideia tão bizarra...

- Espera do que está falando? – ela tinha o estranho habito de iniciar o assunto do meio do nada e não explicar exatamente nada.

E por fim ela começou a me explicar o inicio da historia, pelo que parece seu patrão havia viajado para o Japão a negócios e alguns membros da empresa incluindo sócios queriam burlar algumas finanças e pediram para Hyuna fazer isso, ao se negar acabou se metendo em uma enrascada onde muitos se voltaram contra ela e a acusaram de queridinha do chefe insinuando até coisa obscenas com minha namorada, ouvir aquilo me deu raiva, mas em vez de discutir ou descontar minha raiva alterando minha voz, tentei conforta-la com algumas piadas e brincadeiras para a fazer se distrair, mesmo assim eu ainda sentia que ela estava estressada e preocupada.

- Yoongi você fez o bolo que eu pedi? – ela falou voltando da sala depois de alguns minutos

- Não tive tempo amor – disse concentrado em meu celular

- Mas eu estava com... – novamente ela alisou suas têmporas

- Está tudo bem?

- Sim, só uma leve...

Vi o corpo de Hyuna cair, ela simplesmente perdeu os sentidos e fui rápido em deslizar pelo chão fazendo-a cair sobre meu colo, se ela batesse com a cabeça seria bem pior, quando a toquei sua pele estava quente e suas têmporas martelavam de forma insistente, depois de chamar seu nome três vezes e nenhuma resposta da mesma decidi a levar ao hospital, somente lá eles poderiam a ajudar e resolver de uma vez por todas o que a minha menina estava tendo.

Durante todo o caminho chequei seus pulsos e sua temperatura, como já era conveniado com o local consegui atendimento rápido, os médicos de inicio olharam Hyuna como uma incógnita a ser resolvida e quando suas tentativas de a acordar não surtiram efeito a internaram, começou então a carreira de exames:

Exame de sangue, Exames de Imagem, Eletroencefalograma, Ressonância...

Ouvir eles conversando entre si, era horrível e agonizante ficar ali sem ouvir uma resposta dos médicos era de me destruir, liguei para seus pais e também para minha família os avisar com antecedência era melhor do que deixar para ultima hora; eu sabia que iria demorar para eles chegarem então tinha que aguentar as pontas sozinho por enquanto torcendo para ela acordar logo.

Por volta das 23 horas quase três horas depois de ter chegado ali um medico veio finalmente falar comigo, segundo ele um analista avaliou o caso de Hyuna e chegou a conclusão que ela estava cansada tanto física como emocionalmente, ele me fez varias perguntas que respondi sem medo e de acordo com minha resposta ele ia anotando para sei lá, talvez usar na ficha dela.

- Talvez sua namorada tenha tido uma crise de estresse – ele falou calmamente – o corpo dela não suportou a carga máxima de atividades que ela dava a ele como o próprio senhor me informou é como um computador cheio de informações se apagou como autodefesa...

- Está dizendo que ela não irá mais acordar? – senti meus olhos marejarem

- Não, claro que ela ira acordar, o corpo da mesma só precisa descansar, porém esse estado pode trazer algum trauma e estamos vendo se ela está em perfeito estado...

- Por isso os exames?

- Exatamente!

- E quanto tempo irá demorar para ela acordar...

- Ai senhor Min depende dela, de como o corpo dela irá reagir e o quanto ele precisa de descanso, estamos a medicando e dando a assistência devida, pelo momento sugiro o senhor ir para casa descansar ou então fazer companhia a ela no quarto.

- Eu prefiro a segunda opção!

- Me acompanhe...

Senti meu coração se partir quando vi minha alegre e energética menina desacordada em uma cama de hospital, tentei me manter forte e repeti inúmeras vezes que logo ela iria acordar...

Mas quando o 'logo' chegaria?

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