Plano de fuga

Pov's Yoongi

Assim que saímos do baile de máscaras, entramos no carro e até falei para o nosso motorista me levar até ao hotel em que estou hospedado. Pois, eu queria muito conversar com o Jimin e saber como ele está após ter ouvido o meu pai anunciar aquilo. Aposto que ele deve ter sentido, que o mundo dele tinha acabado igual no que eu senti naquele exato, pois, quando eu tinha saído daquele palco daquele salão. Eu olhei brevemente para ele e vi mesmo apesar de ele está usando aquela máscara, de que ele não estava nada bem. E quando vi isso, a única coisa que eu mais queria fazer, era de sair correndo para abraçá-lo e dizer que iríamos arrumar um jeito de saímos desta, mesmo não sabendo como.
Enfim, assim que eu tinha falado para o motorista para que me levasse até ao hotel, até que o meu pai me interrompeu, dizendo que não voltarei para aquele hotel nunca mais. Pois, teria que voltar a morar com a minha família que no caso, são eles e eu disse que não queria, pois, eu gostaria de ter um pouco de privacidade. Mas mesmo assim, ele insistiu, quer dizer, praticamente me deu ordem de voltar para casa contra à minha vontade, na desculpa de que eu tinha que respeitar todas as decisões que ele tomava sobre à minha vida. Por motivos de que ele é o meu pai e eu como filho, teria que aceitar sem reclamar sobre qualquer decisão que ele tome sobre mim, na desculpa de que seria para o meu próprio bem.
Enfim, assim que chegamos a casa, eu estava tão frustrado com tudo que aconteceu naquele baile, que eu preferi subi correndo para o meu quarto. Do que ser obrigado a ouvir o meu pai fazendo aquele velho discurso de sempre. Que era da seguinte forma: “Min Yoongi, você sabe que tem que casar com a filha do dono de uma empresa, como forma de fazer uma aliança entre as famílias, para que assim ambas as sortes possam crescer mais ainda futuramente no mercado de administração do país. E então, não quero que você se rebele contra mim de jeito nenhum e se fizer isso, eu irei te deserdar e fingir que você nunca existiu na minha vida, ok?”, ele falava isso desde os meus doze anos.
E confesso, que algumas vezes que ele me falava isso, eu fingia que estava escutando, mas, na verdade, eu criava um mundo imaginário na minha cabeça na tentativa de não ficar me aborrecendo com toda aquela ladainha de meu pai. E quando ele terminava de falar, eu sempre dizia que nunca irei me rebelar contra ele e farei tudo que ele mandar que eu fizesse, só para evitarmos problemas um com o outro.

Flashback ~modo on~

Mas eu lembro que quando eu tinha dezesseis anos, minha família e eu estávamos jantando em casa mesmo. E como sempre, o meu pai começou com aquele mesmo discurso para mim, parecia que ele tinha medo de quê, alguma forma, eu me rebelasse contra ele ou algo do tipo e:

— Min Yoongi, eu sei que você está cansado de ouvir isso, mas eu quero falar isso novamente. E então vamos logo ao ponto, como você sabe, está comprometido com a filha do dono da empresa que eu quero formar uma aliança através deste casamento. E uma coisa que eu posso te garantir, é de que algum dia você chegará em amá-la do mesmo tanto que eu amo à sua mãe e... — Disse e logo foi interrompido por mim.

— Me desculpe, senhor! Mas não podem me forçar a casar com alguém que eu não amo e muito menos goste. E principalmente, eu não quero mais casar com ela, aliás, eu nem a conheço direito, mas eu duvido que seremos felizes juntos. E então, por favor, eu peço que tire esta ideia absurda de me usar para fazer negócios, ok? — Disse todo alterado para ele.

— Quem você pensa que é, pra falar assim com o seu próprio pai? — Disse depois logo em seguida se levantou da cadeira e andou em minha direção.

— Uma pessoa que está cansada de ter a sua vida ser decidida pelo próprio pai e que quer, ser livre para tomar as próprias decisões sem ninguém ficar opinando em nada. — Disse olhando fixamente para o meu pai.

E assim que eu tinha dito isso, ele me pegou pelo braço com tanta força que eu tinha que levantar da cadeira rapidamente, para que ele não acabasse apertando mais ainda e me machucando no final. Ele me levou até à sala de visitas, na intenção de ter uma conversa séria entre nós dois. E assim que chegamos na sala, ele me jogou no chão com toda à força que tinha, com certeza ele não gostou nenhum pouco das coisas que eu disse a ele e:

— Escuta aqui, garoto! Você é o meu filho e então tem mais do que obrigação de me obedecer, também tenho todo direito de decidir à sua vida até que esteja casado com aquela garota, aí você pode se considerar uma pessoa livre das minhas decisões, ok? Então até lá, você vai ter que aceitar todas as minhas decisões, mesmo querendo ou não. E na próxima vez, que me responder daquela forma, eu juro que não irei me segurar e pode ter certeza, de que irei te castigar severamente. E agora, vamos voltar para à sala de jantar e não quero ouvir você falando mais nada, ok? — Disse me puxando pelo braço e com isso, fazendo me levantar do chão rapidamente.

E então obviamente, resolvi não falar mais nada depois de ele ter me dito isso, por medo de ele querer me bater com toda à força do mundo. Enfim, assim que voltamos para sala de jantar, sentei na cadeira e fiquei por alguns segundos, tentando recuperar o orgulho que me restava. Depois jantamos normalmente, sem trocarmos nenhuma palavra com o outro.

Flashback ~modo off~

Enfim, assim que já estava no meu quarto, fiz questão de trancar à porta para não ser incomodado por ninguém, principalmente daquele homem que eu chamo de pai. Não estava afim, de me aborrecer mais ainda e agora, eu tenho que pensar em como sair daqui sem ser visto, para poder ir até ao hotel e ver como o Jimin estava. Eu tenho certeza, de que não irei conseguir dormir em paz, sem saber como ele está sentindo neste exato momento. E também, preciso que ele me abrace fortemente, pois, só assim eu irei me sentir melhor, quer dizer, pelo menos um pouquinho.
E também, preciso que ele me ajude a pensar no que farei para resolver esta situação e quem sabe colocar um ponto final nesta história de casamento arranjado de uma vez por todas. Pois, não aguento mais isso e talvez, quem sabe eu consiga contar sobre nós para os meus pais, mas pra isso, preciso saber como que farei isso. E conhecendo os meus pais, como eu conheço, com certeza eles irão me deserdar e falar que envergonhei à família por está me relacionando com um outro homem. E quer saber, eu não dou à mínima dos que eles irão achar disso e se eles me renegarem como filho, aí não posso fazer nada, porquê não desistirei do meu amor por ele jamais.
Enfim, eu vou poder sair daqui só durante à madrugada, pois, eles não podem perceberem nada e muito menos me pegarem em flagrante se caso ainda estiverem na parte debaixo da casa. Pois, não tem outro lugar que eu possa sair deste lugar ao não ser pelas escadas que dão acesso à porta desta casa. Enquanto isso, resolvi ir tomar um banho na tentativa de relaxar um pouco, pois, estava precisando muito disso. E então, fui até ao meu guarda-roupa e peguei uma calça jeans, uma camiseta branca e um casaco de frio, pois, nesta noite estava mais fria do que de costume. Também peguei à minha roupa íntima e a toalha que estava dentro da gaveta do meu guarda-roupa, depois joguei as roupas em cima da cama e fui por banheiro logo em seguida. Enfim, tomei um longo banho até que finalmente conseguisse relaxar um pouco e principalmente, tentar me acalmar antes que eu acabe enlouquecendo com esta história de casamento. E assim que sai do banheiro com a toalha enrolada no meu corpo, andei em direção à minha cama onde continha as roupas que eu tinha jogado antes de entrar no banheiro.
Depois, me sequei rapidamente e enrolei a toalha em volta do meu quadril, coloquei à camiseta branca e depois coloquei a minha roupa íntima, com isso deixei a toalha na cama. Por fim, coloquei à calça jeans e o casaco de frio, coloquei logo em seguida. Com isso, andei em direção até ao meu guarda-roupa para poder pegar um par de tênis e um par de meias. Assim que as peguei, sentei na cama e coloquei as meias nos meus pés e por fim, calcei os meus tênis. Depois, peguei uma mochila em que eu usava na minha época de escola, que estava jogada no meu armário já faz alguns anos. E com isso, peguei todas as roupas que eu pudesse colocar na mochila e que eu tinha certeza de que iria usar mesmo.
E após ter feito isso, fechei à mochila e a escondi debaixo da cama, para que se caso alguém entrasse no meu quarto de surpresa, esta pessoa não iria ver à minha mochila. E se caso visse, eu tentaria inventar alguma desculpa e ficaria torcendo de que acreditasse em mim e tal. Enfim, assim que escondi a mochila, deitei na cama para descansar um pouco, já que eu teria que ir andar até chegar ao hotel, pois, se caso pegasse algum carro para ir pra lá. Com certeza, alguém iria acordar com o barulho que o carro iria fazer e então, era melhor chegar lá quase sem fôlego e suado, do que correr este risco de ser descoberto.
Hoje não vai ter que jantar, por simples motivo de que está muito tarde e também que comemos um pouco naquele baile de máscara. E então, enquanto estava deitado na cama, fiquei pensando em algumas coisas que poderia fazer para resolver esta situação de vez. Mas preciso da opinião do Jimin para ter certeza, se poderei usar alguma coisa que eu conseguir pensar ou não. E o que eu consegui pensar até agora é, de que primeiro teremos que ir até ao hospital que o Jongin ainda deve está internado, pois, desde que recebemos alta de lá, nunca mais fomos lá para vê-lo. E confesso, que mesmo não o conhecendo direito, eu me sinto culpado de não ter o visitado desde então. E aposto que o Jimin também deve está sentindo isso ou até pior, pois, ele é mais próximo do Jongin. Enfim, assim que visitarmos ele, pensei em irmos para o meu apartamento que tenho em uma cidade próxima daqui. É uma cidade pequena e tranquila, eu gostava de ir pra lá quando eu queria ficar sozinho e também de ficar livre das minhas responsabilidade que tenho por conta da empresa da minha família.
E com isso, podemos passar um tempo lá, para termos um tempo só para nós dois e também aposto que os meus pais não irão ligar se eu sumir ou não. Pois, eles sabem que eu costumo sumir quase sempre e eu sei que agora, o meu pai quer que eu volte a morar com eles até que eu case com a filha daquela empresa. Mas eu não consigo ficar nesta casa, dividindo o meu ambiente que ele, pois, eu nunca me senti bem em ter que vê-lo todo santo dia. E também, por não aguentar de ele ficar me pressionando com tudo e sempre querer que eu seja perfeito em tudo que possam imaginar. E agora, pensei em fazer uma coisa especial para o Jimin, para que ele saiba que eu o amo tanto, mesmo estarmos ao pouco tempo juntos e também, fazer um pedido. Que confesso, que fico nervoso só de imaginar da resposta dele e também, tenho medo de não ser o suficiente para ele.
Na surpresa em que eu estava pensando, era de preparar um jantar romântico pra ele, com direito de ter luz de velas. E que irei esperar chegar à meia-noite, para pedi-lo em namoro e espero que ele aceite o meu pedido. Pois, se caso ele não aceitar, não sei o que farei da minha vida, pois, não consigo ver o meu futuro sem ele de jeito nenhum. Enfim, assim que terminei de pensar em cada passo que farei assim que sair daqui, quer dizer, alguns que eu consegui pensar. Eu resolvi levantar da cama e peguei o meu celular que estava jogado no criado mudo que ficava ao lado de minha cama, desbloquiei o celular na intenção de ver que horas eram.
E pelo visto, já eram quase 03:00 am e então, resolvi tentar sair de casa sem que ninguém me veja e por sorte, os seguranças não costumam trabalharem no turno da madrugada para vigiar à entrada da casa. Então, peguei à mochila e coloquei sob o meu ombro direito, guardei o celular dentro do bolso do meu casaco de frio. Andei em direção à porta do meu quarto, abri à porta bem devagar e com cuidado na intenção de acordar ninguém, com isso, sai e fechei na mesma hora. Depois, passei pelo corredor até chegar às escadas e com isso, comecei a descer as escadas bem devagar, degrau por degrau e ficava torcendo de que nenhuma das empregadas da casa, estivesse passando por ali. Pois, eu sei que elas costumam levantarem para ir à cozinha pra beber um copo de água quase sempre e eu também, sei que se elas me verem sem querer, com certeza iriam contar pra todo mundo até chegar aos ouvidos de meu pai. E eu não quero que ele perceba de que eu não estou mais em casa, até que eu esteja bem longe daqui.
Enfim, assim que terminei de descer as escadas, por sorte tinha ninguém na sala e então andei em direção à porta que dava acesso à saída daquela casa. E assim que já estava em frente à porta, peguei à chave que ficava debaixo do tapete em frente à porta. Com isso, abri à porta com todo o cuidado do mundo e sai logo em seguida, depois tranquei e joguei à chave em um vaso de flores que ficava ao lado desta porta. Depois de ter feito isso, sai correndo em direção à rua e assim que já estava na rua mesmo, continuei a correr sem parar. Vinte minutos depois, já estava na metade do caminho para chegar ao hotel onde o Jimin estava hospedado e então, resolvi parar para poder descansar um pouco, pois, eu corri mais do que devia. E eu não estou acostumado a correr tanto assim, com isso, eu estava com muita falta de ar e este casaco, estava começando à me incomodar de tão suado que eu estava naquele exato momento.
Enfim, depois que eu consegui recuperar o fôlego, voltei a correr e só parei quando estava quase na rua do hotel. Assim que eu estava entrando na rua do hotel, parei um pouco pra respirar e resolvi andar, pois, não tinha mais necessidade de correr já que daqui dois ou três minutos, já estaria em frente ao hotel. E assim que cheguei, por sorte ainda estava aberto e então, entrei e fui até ao elevador, apertei o botão e assim que abriu, entrei na mesma hora. E só naquele momento, que eu pude respirar fundo e confesso, que estava até me sentindo um pouco mais aliviado só por saber que daqui à pouco, irei voltar para os braços do Jimin. E com isso, surgiu um sorriso espontâneo em meu rosto e por incrível que pareça, eu nunca sorri desta forma por causa de ninguém. E então, eu estou tendo quase certeza de que realmente estou apaixonado por ele mesmo.
Enfim, assim que o elevador se abriu, sai e andei pelo corredor que dava acesso ao quarto do Jimin. E assim que estava em frente à porta do quarto dele, resolvi bater na tentativa de que ele abrisse para me atender rapidamente. Nas primeiras vezes em que eu bati na porta, eu não obtive resultado, ou seja, ele não abriu à porta, aposto que estava dormindo profundamente. Mas eu teria que tentar de novo, então bati na porta mais algumas vezes e só parei, quando ouvi passos lentos que parecia que estavam se aproximando pouco a pouco. Então, vi à maçaneta da porta virar e:

— Yoongi!? O... O que, você está fazendo aqui? — Disse todo assustado para mim.

— Por favor me deixe entrar, eu juro que respondo todas as perguntas que você me fizer, ok? — Disse olhando diretamente para ele.

— Ok, pode entrar! — Disse enquanto dava alguns passos para trás pra que eu pudesse entrar no quarto dele.

Assim que entrei, ele trancou o quarto e com isso, pediu para que eu sentasse na cama dele e ele ficou de pé na minha frente. Ficou por alguns segundos me encarando e parecia que estava esperando minha explicação. Então, respirei fundo e:

— Ok! Pelo visto, você quer que eu te conte desde o começo, certo? Então, vou te contar tudo resumidamente, enfim, assim que meu pai e eu saímos daquele baile, entramos no carro para irmos direto para casa. E ele me disse, que eu não voltaria para neste hotel e sim, teria que voltar a morar com à minha família até que eu casasse com a filha da empresa que o meu pai quer formar uma aliança através deste casamento. E como você sabe, eu não quero de forma alguma casar com ele, pois, não a amo e muito menos a conheço. E também, eu já tenho você na minha vida e não preciso de mais ninguém para me fazer feliz. Então, resolvi fugir de casa e eu sei que isso, é coisa de adolescente revoltado costuma fazer. Mas eu não sabia, no que fazer quando tomei esta decisão e então, eu queria te pedir para que me ajudasse a pensar em como me livrar desta história de casamento de uma vez por todas. E eu já consegui pensar em algumas coisas, que primeiro teríamos que ir visitar o seu amigo Jongin, para sabermos como ele está agora. E depois, poderíamos ir até ao meu apartamento que tenho na cidade vizinha de Seul. Para podermos passar algum tempo juntos, quer dizer, até que os meus pais não descubram à minha localização e tal, o que acha disso? — Disse enquanto respirava fundo para ele.

— Nossa! Bom, são muitas coisas para assimilar agora, mas enfim, eu acho uma boa ideia de sairmos de Seul e principalmente, de irmos ver o Jongin e de termos um tempo só para nós dois. E só tem uma coisa que me preocupa neste exato momento, é se os seus pais descobrirem a sua localização, o que iria acontecer depois? — Disse esperando pela minha resposta.

— Não precisa se preocupar com isso agora, pois, pode ter certeza de quê, eu irei arrumar um jeito de me resolver com eles, ok? Agora, eu quero que você me abrace com toda à sua força, pois, é tudo que estou precisando neste momento. — Disse olhando diretamente para ele.

E com isso, Jimin pediu para que eu me levantasse da cama e me abraçou logo em seguida. E confesso que com este abraço, parecia que o mundo tinha parado por alguns instantes e todos os problemas que estavam passando pela minha cabeça, desaparecerem por completo.

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