Deixa de Friskura:

Um sorriso peculiar paira em meu rosto. Minhas mãos parecem se encaixar em um jaqueta inexistente. Por algum motivo o parecia um belo dia lá fora. Talvez o pássaros estivessem cantando, a as flores desabrochando. Dias perfeitos para um bom flerte.



Fisk está em seu caminho



-Vamos lá, Asriel, venha com tudo que tu tem!



-..ok -Dito isto os olhos de Asri começam a adquirir uma tonalidade escura. Suas pupilas adquirem um vermelho sangue. Em suas bochechas, perto do queixo, dois triângulos pretos começam a se propagar por seu pelo..



Após isto vários raios começaram a tentar me atingir verticalmente. Com movimentos céleres eu desvio majestosamente. Em seguida uma chuva de estrelas começa a cair do céu. Aqueles astros pareciam cobrir cada centímetro quadrado da sala. Como eu desviei daquilo? Eu não faço ideia, mas eu de fato fiz. Já me sentia um Sayajin nessa altura. Eu me aproximo aumentando meu ki. Nas mão de Asri aparece duas espadas brancas. Eu respiro fundo. Uma gota de suor parecia fluir pelo meu rosto, esta cai pelo queixo e em seguida colide com o chão. Eu sinto duas laminas a meio centímetro de minha face formando um corte em X. Eu me abaixo no último milésimo de segundo, desviando. Em seguida sou bombardeado com inúmeros cortes, tantos verticais quanto horizontais, estes que milagrosamente desvio. As espadas subitamente desaparecem. Em suas mãos peludas aparece uma enorme arma prateada, semelhante a uma bazuca. De seu único buraco eu consigo ver uma energia arco-íris sendo carregada. Esta sendo arremessada em minha direção como um kamehameha. Minhas pernas reagem automaticamente me impulsionando para cima em um salto, este fazendo eu chegar bem próximo de meu adversário que acaba sendo pego de surpresa. Minhas mãos simultaneamente agarram seu fofo rosto. Meu dedos então fazem seu trabalho de agarrar suas bochechas e estica-las.



-Aahhaha, para -Diz ele com um sorriso na cara.



-Parar, você diz? -Eu as estico um pouco mais e fico com uma cara séia- Você estava querendo me matar agora a pouco?



-Ahhhhaha, você que mandou ir com tudo!



-Você lembra que eu te dei metade de minha alma, não? E isto basicamente significa que eu possuo ½ de meu hp normal, ou seja 10. Sendo que um ataque do absoluto deus da hiper morte da em volta de 5 de dano por hit. Supondo que você tenha controle do seu poder base. O que isso significa, Asriel? -Eu aproximo mais meu rosto.



-Ahahah, eu não sei -Seu rosto parece mais bobo do que de costume.



-Significa que com dois de seus ataques eu viro poeira! -Eu solto suas bochechas e cutuco seu peito com meu polegar.



-Mais eu sabia que você poderia desviar de tudo! -Ele diz com seus olhos azuis brilhando.



-Você sabia, você diz? Que dados você tem para tomar tamanha conclusão?



-Bem...até agora você não levou nenhum ataque, não é?



-Correto. Contudo isto foi só algo conveniente a acontecer. Pessoas comuns chamam isto de sorte eu acho.



-Mas de qualquer forma você poderia voltar, né? Por que você tem determinação!



-Não. Eu não posso.



-O quê? -Seu olhar parecia pasmo.



-Se atente aos cálculos, alteza. Até pouco tempo, Flowey era o detentor do poder da determinação. Entretanto com a minha chegada o poder foi transferido para mim. Considerando então essa transferência, a determinação de Flowey pode ser representada por x e a minha por 2x, pois 2x é maior que x. Agora, levando em conta que eu parti minha alma ao meio e te dei metade, logo minha determinação também foi dividida. Fazendo assim com que você possua 2x e eu apenas x. Logo você está mais determinado do que eu.



-Minhas mente está explodindo, mas acho que entendi. Então basicamente eu estou com o poder de salvar?



-Sim. Em teoria. Contudo, você consegue sentir alguma coisa?



-Ummmm...não.



-Foi o que eu suspeitei. Nenhum de nós atualmente está portando aquela habilidade.



-Espera...isto significa se a gente morrer, a gente morre mesmo?!



-Basicamente. Sem mais resets.



-Isto não é perigoso?



-Ha. Que nada, isto apenas significa que não podemos cometer nenhum erro -Eu dou um sorriso largo.



-Como se isso fosse fácil, Frisk.



-É claro que não é. Se fosse, não seria divertido -Eu dou um sorriso um pouco louco.



-Mas e agora, o que faremos?



-Continuaremos determinados. Dito isto vamos continuar.



-Continuar? O quê?



-O treinamento que deveríamos ter feito antes de você tentar me matar.



-Haha, sério?



-Sim! Somos pacifistas! Nisto temos que adquirir modos para superar nossas batalhas.



-Ainda continua pensando em flertar?



-Sim! Contudo, talvez esta não seja uma arte para todos. Mas não é a única! Você pode tentar se especializar em outra arte.



-Por qual pARTE eu começo?



Eu olho para o Asriel com um sorriso. Em seguida caio em gargalhada. Realmente não esperava por aquilo.



-Hahahah, isto foi uma piada? Pensei que o Flowey não gostava delas.



-Eu já não sou mais o Flowey. Contudo ainda estou em uma jornada SOLO.



-HAhahhahah, para...para. Essa foi muito boa. Ahhh, você pode se especializar em piadas! Lembro que a Toriel também gosta.



-Acho que não tenho nada contra isto. Contudo nossa estratégia vai variar dependendo da situação, não é?



-Correto. Talvez chegue um momento que nem flertes nem piadas funcionem.



-O que vamos fazer então?



-A gente improvisa.



-Improvisar?



-Sim! Caso isto falhe vamos apenas desviar de tudo até nossos adversários desistirem de lutar!



-Haha, você fala como se fosse moleza.



-Claro que vai! Você é o Absoluto deus da hiper morte. E eu sou o humano. Nada vai conseguir nos parar!



-He, acho que está certo.



-É claro que estou! Agora toca aqui! -Digo esticando meu braço direito com a mão aberta.



Asri dá um largo sorriso é colide sua mão esquerda com a minha mão fazendo um pequeno som que se propaga pelas ruínas. Ele aproveita o toque para agarrar minha mão. Nisto ele começa a andar rapidamente me puxando para a próxima sala. Meu rosto adquire um leve toque rubro.



-Ei, para onde estamos indo?



-Você não lembra? Tenho quase certeza que era aqui -Chegamos então a uma sala sem saída. Eu seu centro havia uma pequena placa e a frente dela duas grandes teias separadas por alguns centímetros.



Eu caminho até a placa:



Confeitaria das aranhas. Todos os proventos vão para as aranhas de verdade.



-Oh, é verdade. Eu me lembro deste estabelecimento -Falo ainda fitando a fofa placa de madeira.



Neste momento algo doce é posto sobre minha boca. Eu mordo inconsciente.



-Um biscoito de aranhas! -Diz asriel empurrando o biscoito na minha garganta. Ao mesmo que tempo que ela coloca outro em sua boca.



Eu mastigo. Tinha uma consistência estranhamente crocante. Mas estava gostoso. Eu sorrio.



-Obrigado -Digo ainda mastigando.



Próximo a teia. Eu vejo pequenas aranhas rastejando para um pequeno buraco na parede. As confeiteiras -eu suponho. Eu sempre achei aranhas divertidas.



Ser alimentado por uma cabra fofinha enquanto vago por ruínas anciãs me enche de determinação.



Após a refeição eu e Asri seguimos nosso rumo.






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