Assim que pousou no pátio da escola silenciosa, Anastasia voltou a forma humana e pode já de deparar com Minerva McGonagall lhe esperando.

— Então… a senhorita também é uma animaga? — questionou a professora, olhando não com repreensão mas sim, como uma forma marota e orgulhosa pelo fato de que a aluna podia exercer uma transfiguração de alto nível.

— Já tem algum tempo — confessou a jovem, sorrindo tímida.

— Posso perguntar o por que de ser um cisne?

— Eu gosto muito do balé, e me identifico com alguns pontos da história que acho que transpareceu na magia da transformação — respondeu a garota — Mas imagino que não foi por isso que me chamou aqui, professora. Ou foi?

Minerva negou e esticou o braço para trás, indicando o caminho.

— Vamos?

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A restauração do castelo após a batalha estava mais avançada do que Anastasia imaginava, e quem observasse, não pensaria que alguns dias atrás o local foi palco de um grande confronto do mundo bruxo.

— Alguns professores e membros do Ministério vieram aqui para ajudar, estamos tentando deixar tudo pronto para voltar às aulas em setembro. Inclusive, posso mandar a sua carta com os materiais?

— Claro que pode! Irei terminar o ano letivo, tenho alguns planos mas preciso estar em Hogwarts primeiro.

— Senhorita Bellini, você não precisaria de Hogwarts para sua magia, e sabe disso.

— Mas ainda quero terminar meus estudos, tem algumas coisas que preciso aprender e me aperfeiçoar.

Minerva apenas assentiu, sabendo que ouviria aquela resposta da corvina.

— Senhorita, há outro motivo pelo qual lhe chamei aqui — a mulher parou no meio do corredor — Em um momento da batalha, disse a Voldemort que Hogwarts lhe pertencia por ser herdeira de Ravenclaw e de Gryffindor.

— Exatamente. Apesar de falar aquilo somente para ele ver que não era o único descendente de um fundador, mas não tenho planos de comandar Hogwarts.

— A escola seria sua por direito.

Balançando a cabeça em negação, ela respondeu: — Hogwarts não pertence a ninguém. Ela deve ser um ambiente para se sentirem seguros, aprender magia e ajudar os bruxos a ganharem confiança. Não para pertencer a alguém.

Minerva concordou, e Anastasia continuou:

— Embora eu tenha um pedido para que seja a diretora, se meu direito como herdeira me permite algo. A senhora é a mais adequada, e o cargo é seu de direito. Eu sinto isso, e Hogwarts também.

A professora sorriu minimamente, mesmo que o brilho em seus olhos fosse maior do que o de seus lábios.

— Agradeço o voto de confiança — a McGonagall disse e olhou para a corvina — E quero que saiba, senhorita Bellini, que pode contar comigo.

Anastasia apenas sorriu e concordou, sabendo que as palavras da mulher eram verdadeiras.

— Posso ajudar um pouco na reconstrução? 

— Claro — concordou McGonagall — Por onde deseja começar?

— Por onde tudo começa.

E então, as duas caminharam até o salão principal.

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Notas da autora: Hey pessoal, como estão?

Capítulo curto para dar mais emoção ao próximo que é o último! Depois de três anos, Unconditionally está chegando ao fim oficialmente...

Me digam o que acharam, o que esperam e como acham que tudo vai terminar. Quero comentários!

Até o próximo!