Capítulo 59
Em meio a tensão que ocorria, o casamento de Fleur Delacour e Gui Weasley fez com que alguns bruxos pudessem comemorar a união do novo casal. Durante a festa, a Ordem havia feito proteções do lado de fora e até mesmo do lado de dentro com alguns bruxos estando com varinhas em punho, prontos para qualquer situação.
E dentro deste grupo de bruxos estavam Anastasia, Louis e Lúcia.
A Diggory havia entrado para a Ordem mesmo sendo menor de idade, o que era uma das principais regras das quais o grupo sempre buscava manter, mas naquele momento, qualquer varinha era bem vinda. Especialmente se alguém fosse tão talentoso quanto a lufana.
De longe, Anastasia também mantinha os olhos em Harry Potter, que parecia estar descobrindo algumas coisas das quais eram necessárias para a sua jornada. E como ele estava tão visível ali, achou melhor chegar perto do amigo.
Por sorte, era Luna que conversava com ele e ao lado da garota, estava seu pai.
— Luna! — abraçou a amiga — Que bom vê-la.
— Também fico feliz em te ver, você sumiu por um bom tempo. Papai, você se lembra da Anastasia?
— Você cresceu, minha jovem — Xenofílio Lovegood sorriu levemente para a corvina — E eu sinto saudades da sua escrita na revista, recebi sua última escrita e sairá na edição desta semana. Por favor, retorne quando puder com a sua coluna.
— Retornarei, eu que agradeço o espaço para que eu possa compartilhar as minhas opiniões sobre o que está ocorrendo nestes tempos.
Durante a sua recuperação, Anastasia escreveu um pequeno texto que poderia causar problemas como Sirius alertava, mas ela disfarçou as palavras usando os seus livros favoritos e as falas de personagens das quais havia lido por toda a sua vida.
— Vamos papai, Harry e Ana são educados demais para falarem que estamos incomodando — disse Luna e os dois saíram de perto do Potter e da Bellini.
— Você está bem? — ela perguntou ao amigo que concordou — Vou andar por aí, tome cuidado.
— Você também.
Com um fraco sorriso, a garota se afastou e foi andando pelos cantos da tenda, vendo que seu padrinho estava de guarda do lado de fora. Antes que ela pudesse falar com o mais velho, um patrono invadiu a festa fazendo com que todos ficassem receosos.
— O Ministério caiu. O Ministro da Magia está morto.
Aquela notícia foi o suficiente para que Anastasia sentisse seu estômago embrulhar, porque significava que a partir daquele momento, a guerra ficaria ainda mais desenfreada e com um número de mortes ainda maior.
— Eles estão vindo. Eles estão vindo. — a voz que vinha do patrono disse antes que o mesmo sumisse.
O clima da festa se tornou uma tensão e em menos de segundos, os bruxos começaram a aparatar para longe enquanto os vultos dos Comensais da Morte invadiram o local.
Anastasia tentava duelar como podia, mas era um pandemônio dentro do espaço e tudo o que ela podia ouvir era alguém chamando o seu nome. Ao se virar, viu que Louis corria em sua direção enquanto segurava Lúcia pela mão, seguindo um plano que haviam feito enquanto ele visitava a prima em seu esconderijo.
— Se um dia estivermos em uma situação de perigo, saiba que irei correr até você e irei tirá-la de lá junto com Lúcia. Não irei deixar que se arrisque sozinha como fez naquela torre de Hogwarts. Você está me entendendo?
— Tá! Desde que saiba que farei o mesmo por você e que isso é uma promessa. Não tenho medo de morrer no lugar daqueles que amo.
— Eu também não.
Porém, antes que Louis pudesse chegar perto da prima em meio aos gritos, Anastasia sentiu que um feitiço lhe atingiu a cabeça e isso fez com que sua visão ficasse turva além dos membros estarem similares a gelatina.
Louis observou a prima ser levada enquanto lutava com os Comensais, gritando o nome e se sentindo impotente ao vê-la sumindo.
— ANASTASIA!
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Snape e a família Malfoy, junto com Bellatrix Lestrange, foram chamados para a nova reunião após o ataque no Ministério da Magia. Voldemort, sentado na cabeceira da mesa da mansão dos Malfoy's, sorriu quando viu a família chegando.
— Sentem meus amigos, sentem-se. Hoje conquistamos mais do que apenas o Ministério da Magia, temos agora uma convidada especial. E sei que irão tratá-la muito bem — Voldemort olhou para Draco — Especialmente a sua família. Tragam ela!
A porta da sala de jantar se abriu e o coração de Draco perdeu todas as batidas. Carregada por um lobisomem e por um dos Comensais, Anastasia Bellini entrou com os braços amarrados e amordaçada, além dos machucados que podem ser vistos por seu rosto e corpo.
Mesmo machucada, a garota não abaixava a cabeça para Voldemort ou então para as condições das quais se encontrava. O seu olhar parecia haver fogo suficiente para queimar todo aquele local e também qualquer um que estivesse ali dentro.
Narcisa, conhecendo o filho, agarrou a mão de Draco por baixo da mesa ao notar o estado do qual ele se encontrava.
— Meus amigos, apresento Anastasia Bellini. Filha de duas das famílias bruxas mais poderosas e antigas que existem na nossa comunidade — disse Voldemort — E agora, ela ficará hospedada aqui conosco, como uma peça valiosa. Espero que tratem-a bem, ela tem o mais puro dos sangues.
— O mais puro dos sangues, Milorde? — Lucius questionou, confuso com a fala do mestre — O que isso quer dizer?
A paciência de Voldemort com a família de Lucius estava pouca devido aos fracassos constantes vindos da parte dele, mas mesmo assim, ele fez questão de responder.
— Não seja tolo, Lucius, ou não sabe reconhecer uma ameaça em outro bruxo? Não era apenas Dumbledore do qual deveria temer como fez durante a sua vida em segredo, mas também, essa garota — apontou para a menina — da qual seu filho se apaixonou. Anastasia Bellini é filha de August, e não apenas dele, como também de Athena Arnaud — o lorde olhou para a corvina e completou: — Que é descendente direta de Rowena Ravenclaw.
O silêncio preencheu o ambiente e fez com que a família Malfoy observasse o Lorde das Trevas andando até a menina, passando a mão em seus cabelos e fitando os olhos brilhantes que ela possuía.
— Estão diante de dois descendentes dos fundadores de Hogwarts. Eu, diretamente de Salazar, e Anastasia, diretamente da outra filha que Rowena Ravenclaw possuía e que sumiu dos livros de história — comentou, olhando a garota e tentando invadir sua mente para descobrir algo que pudesse lhe ajudar, mas estava tudo vazio, e então foi que Voldemort notou.
Não era apenas Harry Potter que seria sua ruína. Anastasia Bellini também tinha poder para facilitar o processo.
— Podem levar nossa prisioneira.
— Eu sei onde colocá-la — Narcisa se levantou da mesa — Cuidarei pessoalmente do cativeiro dela, milorde.
Com um gesto de impaciência de Voldemort, Narcisa foi levando Anastasia até um quarto que havia nos fundos da mansão, confortável o suficiente para que a menina pudesse viver mas que também aparenta ser um cativeiro.
Narcisa retirou a mordaça da boca e retirou as cordas, observando que estavam apertadas o suficiente para que marcas surgissem.
— Você mudou, de alguma forma — disse a mulher — Eu sinto muito, queria poder ajudar mais. Mas também quero preservar a minha família.
— Também estou protegendo os meus — retrucou a corvina — E irei arcar com o meu futuro, seja ele qual for.
— Não imaginei que faria diferente, você realmente é filha do August e da Athena — respondeu a Malfoy, se dirigindo para a porta e pegando a chave — Sinto muito por fazer isso.
Ao ouvir Narcisa fechando a porta e trancando-a, Anastasia começou a planejar uma forma de sair dali.
*ೃ *ૢ✧
Notas da autora: Hey pessoal, como estão?
Mais um capítulo e já temos Anastasia capturada logo de cara, o que vai ajudar e fazer com que a trama possa ter um outro ponto de vista da guerra já que sempre acompanhamos Harry.
Acharam mesmo que Voldemort não sabia sobre a Anastasia? E isso é só o começo dos segredos começando a serem revelados.
O que estão achando? Quero saber de tudo! Comentem que essa autora aqui ama ler as teorias e opiniões de vocês.
Até o próximo!
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