Capítulo 51
Notas (iniciais) da autora: Hey pessoal, como estão?
Antes do capítulo eu queria agradecer vocês pelos 77K de visualizações! Sério, muito obg mesmo 💙💙💙💙💙
Outro ponto que eu queria falar é um convite, para quem gosta de Stranger Things ou curte um pouco do que eu escrevo, tenho uma nova fanfic sobre esse universo então quem quiser dar uma passadinha lá, é essa aqui:
Prontos? Boa leitura!
— Ana! Ana!
A corvina se virou para trás e viu Harry correndo em sua direção, com os cabelos bagunçados e a gravata arrumada de modo torto no pescoço.
— Harry, hey! Como vai?
— Bem, e você?
— Indo. Podemos falar… — ele olhou para o lado vendo que eles possuíam uma pequena plateia — A sós? Sei um lugar.
Anastasia concordou e seguiu Harry até o corredor dos banheiros dos monitores, que também acabaram se enquadrando no banheiro dos capitães dos times de quadribol, posição que Harry acabou alcançando.
— Olha, quero dizer que sinto muito por todas aquelas manchetes no jornal, deve estar sendo algo complicado — solidarizou a garota.
Desde a volta de Aquele Que Não Deve Ser Nomeado, as páginas dos jornais passaram a declarar Harry como "O Eleito". Isso sem contar que a partir de então, os olhos no Potter se tornaram ainda mais intensos, até mesmo os que demonstravam interesses amorosos.
— Valeu, mas não é sobre isso que queria falar com você. Pode me ajudar com algo?
— Se estiver ao meu alcance.
— Você quer vir comigo na festa de natal do clube do Slughorn? Não como encontro, mas como amigos mesmo. Eu o evitei por tempo demais e sinto que agora não tem mais como.
Horácio Slughorn, o professor de poções que não escondia sua adoração por Harry. Claro que Anastasia havia ouvido falar do clube particular do professor, onde somente os melhores alunos eram selecionados. Ellen e Gina acabaram entrando no clube nas poucas vezes que conversou com a loira e a ruiva, e Anastasia sentia o olhar de Slughorn em cima de si nas aulas com a expectativa de como ela fosse falar ou fazer algo que lhe daria um "passe" para o clube.
E justamente por isso, ela se continha. Não precisava de holofotes em cima de si enquanto aprimorava sua magia, já bastava Louis e Lúcia saberem.
— Tudo bem, aceito ir na festa.
Harry sorriu.
— Obrigado Ana. Hã… você tem aula de poções agora certo? Posso te acompanhar até lá, também tenho.
— Pode, e inclusive eu tenho notado os seus avanços na matéria — ela o olhou — Você está com o livro certo, não está?
Harry sentiu que Anastasia poderia escanear a sua alma com o olhar que ela lançava, e por segundos, o garoto imaginou ter visto seus olhos brilhando em um leve azul incomum em comparação aos olhos verdes da menina.
— Está ou não está Harry?
Assim que o Potter piscou, notou que os olhos dela haviam voltado ao normal.
— Não sei do que está falando Ana, é só um livro de poções comum.
— Pode até ser, mas não tente nada dele sem saber do que se trata, nem poços e muito menos feitiços. É um conselho — a corvina disse.
Anastasia tentou relaxar o máximo possível, sentia que tinha mais magia fluindo por si do que o normal e que Harry poderia notar.
Teria que investigar se Harry estava mesmo usando o livro que ela imaginava que ele usava, e teria que usar seus recursos para isso.
— Vou anotar o seu conselho, já que estou usando-os com grande excesso.
— Como assim?
— Estudar o inimigo, fechar a mente, você já me disse isso uma vez. Estou fazendo.
— Ótimo, isso é muito bom. Você vai precisar de toda ajuda possível, toda mesmo.
O Potter assentiu e quando viu, ambos já estavam no corredor da sala de aula. Bastou somente que os dois entrassem que o professor Horácio Slughorn sorrisse.
— Ah! Bem a tempo, por favor sentem-se, a aula já vai começar.
ೃ *ૢ✧
No fim do dia, Anastasia percorreu Hogwarts atrás do primo até o encontrá-lo perto do Lago Negro junto com Lúcia.
— Louis, me responda uma coisa — ela se sentou ao lado dele — Harry está com o livro do Príncipe Mestiço, não está?
— Como você sabe? — o garoto questionou a prima de volta e ele a ouviu resmungar um palavrão — Não se preocupe, é só um livro de poções de algum aluno muito bom.
— Espera — Lúcia interrompeu a briga dos primos — Quem é o Príncipe Mestiço?
— Alguém que fez anotações super inteligentes nos cantos e no rodapé do livro que Harry está usando.
— O suficiente para ele se destacar em poções, a matéria que ele menos gostava — completou a lufana.
— Tá, mas é só um livro de anotações de um aluno qualquer que já se formou — disse Louis.
— Jura? E você não supõe de quem pode ser? Se o professor Slughorn deu aula para nossos pais, e só teve um Mestre de Poções após ele com tamanha eficiência, quem pode ser então?
O casal se entreolhou pensando no mesmo nome.
— Merda — Lúcia resmungou — E o que fazemos? Contamos para ele ou apenas observamos de longe?
— Ficaremos de olho nele. Eu já vi aquele livro, vi quem o fez e tem algumas coisas ali que são perigosas quando não se sabe magia, feitiços principalmente, e Harry vai usar em algum momento contra alguém.
— Malfoy — disse Louis de prontidão — Ele acha que algo estranho está acontecendo, e que aquele loiro aguado tá planejando alguma coisa de ruim, do tipo que se juntou com Você Sabe Quem.
— Ellen também está estranha quando fala o nome dele, e mesmo sendo da mesma casa, ela não esconde o desprezo pelo Malfoy, ao contrário dos outros anos que eles eram um pouco mais próximos — disse Lúcia lembrando das situações do qual presenciou — Ou seja, ela pode saber algo.
— Devemos questionar então — Louis sugeriu.
— Ela é esperta, vai saber que sabemos de algo. Temos que apenas observar, ao menos por enquanto — Lúcia sugeriu — Se tirarmos conclusões precipitadas, podemos colocar tudo a perder, tanto com o Potter como com o Malfoy.
Anastasia refletiu por um momento, e concordou.
— Você tem razão. E por conta disso, teremos que prestar atenção ainda mais.
— Precisamos de um plano — disse Louis — Dos bons. E precisamos saber nos comunicar sem que ninguém saiba.
Anastasia olhou para o anel da família em sua mão, assim como de Louis e notou que Lúcia tinha outro em sua mão.
— Dêem os anéis — a corvina pediu.
Os dois colocaram na palma da mão da Bellini, e junto com o seu, ela fechou a mão em concha trazendo para próximo dos lábios antes de recitar um feitiço do livro de Rowena.
Ao afastar e abrir as mãos, os anéis estavam quase na mesma coloração como se estivessem em sintonia.
— Pensem e fechem a mão em punho, assim saberemos comunicar ao outro o que aconteceu de errado. E ninguém pode saber que estamos fazendo isso, absolutamente ninguém.
Os três se entreolharam e concordaram, selando assim um pacto secreto.
ೃ *ૢ✧
Notas da autora: Esse trio vai investigar e o que será que vai dar hein? Preciso dizer que eu adoro os momentos entre a Ana e o Harry.
Me digam o que estão achando, quero saber de tudo!
Até o próximo! 💙
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