Capítulo 13
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Notas (iniciais) da autora: Hey pessoal, como estão?
Quero agradecer aos 3K de visualizações, os comentários, votos e por colocarem essa fic em suas bibliotecas/lista de leituras. Vocês são demais! 💕✨
Boa leitura!
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Pelos corredores de Hogwarts não se falava de outro assunto que não fosse as inscrições para o Torneio Tribruxo. Para os estudantes mais velhos, era a chance perfeita de tentar conquistar a glória eterna antes de se formarem, enquanto os mais novos achavam errado não poderem ao menos se inscrever.
— Isso é injusto — Peter falou fechando o livro de Herbologia e virando-se para Tiana, Lúcia, Anastasia e Louis que desviaram atenção de seus livros para olharem o Leblanc — Deveríamos ao menos tentar, não é nenhuma garantia sermos sorteados, mas deveríamos.
— Não comece você também por favor — pediu Lúcia fechando os olhos e massageando as têmporas — Eu já estou quase quebrando aquele cálice para não ter torneio nenhum, ninguém fala de outra coisa.
— É o assunto do momento — comentou Louis — Não tem como não falarmos sobre.
— Mas concordo que deveríamos, ao menos, poder nos inscrever — comentou Tiana.
— Dumbledore fez isso porque os outros anos sabem mais feitiços, estão em um nível avançado — explicou Anastasia fechando o exemplar de As Crônicas de Nárnia que havia ganhado em seu último aniversário.
— Mas você sabe muitos feitiços Ana, acho que até mais que alguns do sétimo ano — comentou Tiana e Peter concordou com a namorada — Fora que, deveria ter mais figuras femininas nesse torneio.
— Como assim?
— Beauxbatons vai ter uma mulher, já que foram elas que vieram, a Durmstrang será um aluno que já até apostaram ser o Krum.
— Ainda não entendi onde quer chegar — comentou Lúcia.
— Hogwarts é o fator surpresa e até agora, só vi a ala masculina do sétimo ano se inscrevendo nesse torneio — explicou a Hudson — Se pudesse, eu iria me inscrever para tentar.
— Iria?
— Claro, não precisa ser da Grifinória para mostrar que tem alguma coragem. Qualquer um pode ser corajoso sem ter vestes amarelas e vermelhas — Tiana explicou dando de ombros.
O pequeno grupo interrompeu a conversa assim que Ellen chegou bufando na biblioteca e se sentando ao lado deles.
— Eu vou matar seu irmão Lúcia, matar! — esbravejou antes de receber um olhar reprovador de Anastasia pelo barulho.
— Por que?
— Ele se inscreveu no torneio! Cedrico se inscreveu em algo que pode morrer! O que diabos ele tem naquela cabeça? Você sabia disso?
— Sabia — murmurou a Diggory.
— E não impediu?
— Não iria adiantar muito, ele estava bem decidido — Lúcia falou cabisbaixa — E papai está todo orgulhoso, mandou até mesmo uma carta hoje de manhã falando que ele é o orgulho da família.
— Não fica assim Lu — consolou Ana abraçando a amiga de lado — Você também é um prodígio.
— Com toda a certeza, um prodígio muito bonito, devo acrescentar — apoiou Louis piscando para a menina, deixando-a constrangida.
— Louis, por favor — pediu Anastasia antes que o primo começasse a flertar com a amiga.
— Estou fazendo nada demais, apenas elogiando uma bela moça.
Anastasia sorriu irônica antes de voltar sua atenção ao livro deixando os amigos falando sobre o torneio.
ೃ *ૢ✧
As aulas passaram rapidamente e embora gostasse muito de feitiços na prática, Anastasia não estava nem um pouco empolgada com as aulas, principalmente as de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Em primeiro lugar porque achava o novo professor um louco desde que passou a aula das maldições imperdoáveis, e mesmo que fosse um assunto um tanto interessante, ele conseguiu transformar a aula em algo medonho usando uma pobre aranha.
E em segundo lugar, ela não conseguia se concentrar direito com as encaradas nada discretas que Draco Malfoy lançava em sua direção.
Depois da festa das férias, os dois não haviam conversado novamente e tudo o que faziam quando se encontravam era se olharem por alguns segundos antes do Malfoy sair irritado.
E ela aguentou aquela situação por dias, até chegar o Halloween.
Depois do café da manhã, ela saiu da mesa da Corvinal e foi andando até onde havia visto o loiro se dirigir após terminar sua refeição.
— Malfoy — ela o chamou quando o viu sozinho próximo ao Lago Negro — Podemos conversar?
— Por que eu iria querer conversar com você, Bellini?
— Ok, sem conversas então, mas eu quero saber porque você está com raiva de mim.
— E quem disse que estou com raiva de você?
— Você me olha torto pelos corredores, fica me encarando sem motivos nas aulas e ainda por cima quando esbarra em mim ao menos pede desculpas — enumerou com os dedos — Se não está com raiva, está com o que?
Novamente o loiro a olhou por alguns segundos de braços cruzados, ele até estava pensando em explicar a confusão de sentimentos que estava dentro de si até seu olhar bater no anel que a menina usava.
— Nada. Vê se me deixa em paz, finge que eu não existo.
Ao passar ao lado dela, Anastasia segurou sua mão.
— Ninguém sente raiva gratuita.
Draco sentiu seu estômago dando voltas e um bolo se formar em sua garganta ao fitar as mãos juntas.
— Me responde uma coisa — disse baixinho fechando os olhos — Vai se casar com Louis? Um dia no futuro?
— O que?
— Isso mesmo que você ouviu.
— Não! Por Merlin, eu o vejo como um irmão que eu não tenho, Malfoy. Seria loucura ter esse tipo de sentimentos ou me casar com ele, seja agora ou no futuro.
Era como se um peso tivesse saído do peito de Draco, um sentimento que estava lhe esmagando desde a volta às aulas quando viu o quão próximos Louis e Anastasia eram
— Bom saber — murmurou tentando esconder um sorriso.
— Como?
— Até qualquer hora Bellini.
Draco saiu com um sorriso nos lábios deixando a garota para trás com o semblante confuso.
O que havia acabado de acontecer ali?
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