Poema 13

Não quero nada,
Nada, que os padrões,
Possam me oferecer.

Não quero nada,
Eu já te disse,
Que não quero nada,
Muito menos, as suas conclusões.

Se ela diz, que tem a vossa verdade,
Então, guardem-na.
Se ela diz, que toda dor, disfarço de amor,
Vem a ser a mando do nosso superior,
Então, guardem-na.

Não aceito mais um mundo
Sem vontade (Própria),
então, guardem-na.
Tudo aquilo que nada vem a acrescentar.

Não me tragam,
Estética, falas, sem ações,
Não me traga a falta de empatia,
Fingida, por opiniões.

Que mal eu fiz?
Que mal fiz eu,
Para ser comparado?
Para ser julgado, criticado,
Para quererem, me encaixar,
Em vilão ou mocinho?
Eu sou único.
Ouviram? Eu sou um ser, único.
E tenho todo direito de sê-lo.

Unicamente, doido, intenso, e corajoso,
Sou o resto, que me refiz,
Do que fiz, das sobras,
Do que me sobrou
Das batalhas, enfrentadas,
Do medo que me causou.

E tenho todo direito de sê-lo,
Ouviram? Todo direito de ser.

Me poupe,
Me salve,
Me tirem,
Me desconstrua.
Me queriam, padronizado, casado,
Com filhos, sem entendimento das leis,
Sem conhecimento profundo,
E sem vontade de crescer,
Me queriam de uma maneira primária,
A qual eu não vou obedecer.

Queriam-me, sem estudo,
Vivendo apenas para sustentar,
As afirmativas que eles propõem,
Seja isso, disso, ou aquilo,
Queriam-me apenas para ser mais um.
Do que já existe demais: pessoa sem expectativa,
Vivendo apenas por viver,
Sem saber o significado de amar.

Nada me dais, sociedade.
Apenas me tirais,
Tiram de mim, a vontade de ser mais.
Nada façais, para que sois, eu não me sinta,
Mas eu sinto.

Peço, e não vou suplicar,
Apenas peço, para que sejamos liberto,
E então, eu rezo,
Para qualquer Deus, que vos acreditar
Para que vocês nos libertem,
Dessa caixa apertada,
Que vocês vem nos acorrentar.

Peço, e não vou suplicar,
Caso não deixem,
Iremos quebrar, mais um padrão,
Não somos a favor, das cordas, que nos amarram,
Tardamos, mas, não iremos mais tardar.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top