Capítulo 12
No banheiro, Dulce cantarolava enquanto tirava a roupa.
Dulce: Eu vou para o meu curso, para o meu curso, para o meu curso! – cantando e sacudindo a cabeça. – Ai, eu quero vomitar... – corre para o vaso e vomita tudo o que tinha comido no dia anterior. – Nossa... – analisando o vaso, sem entender por que tinha ficado enjoada de repente. – Que nojo. – fez careta e deu descarga. – O que será que eu tenho? – lavou a boca e logo seus pensamentos se voltaram para o mar outra vez, sempre pensava em seu habitat. – Como será que as coisas estão lá no mar? – sussurrou sozinha. – Será que o Joaquim está bem? – mordeu o lábio, com saudades do golfinho. – Eu espero que esteja. –entra no banho.
Na hora do café, Dulce já estava arrumada para ir para o curso. Estava usando uma calça jeans, uma blusinha azul colada, uma jaqueta rosa de manga longa por cima, devido ao frio e uma sapatilha transparente. Os cabelos estavam lisos e a franja estava presa por uma presilha no alto da cabeça.
Lurdes: Come linda. – a analisou.
Dulce: Eu não quero tia. – fez um biquinho. – Não estou com vontade de comer.
Lurdes respirou fundo, tinha receio que a menina estivesse grávida. Afinal, sabia que ela e Christopher mantinham relações sexuais constantemente.
Lurdes: O que você tem meu bem? – tocou os cabelos dela.
Dulce: Nada.
Lurdes: Mas você se alimenta tão bem lindinha. – cruzou os braços. – Por que não quer comer? Ainda está enjoada? – a ruiva assentiu.
Dulce: É que eu estou sentindo umas coisas tia. – a olhou, chorosa. – Será que eu vou morrer? – perguntou assustada. Não queria morrer.
Lurdes: Claro que não meu amor, não fala besteira! – riu de lado. – É apenas um enjoou. – deu uma piscadela. – Come só um pedacinho de bolo.
Dulce: Eu não quero. – fazendo não com a cabeça.
Lurdes: Mas você adora bolo de chocolate.
Dulce: Eu sei, mas isso me embrulha o estomago. – fazendo careta.
Lurdes: Então come um pãozinho com manteiga ou com geleia meu amor. – insistiu. Não podia deixa-la sair de casa para estudar com o estomago vazio.
Dulce: Tudo bem. – sorriu de lado. – Mas só um pedacinho. – Lurdes sorriu aliviada e trata de preparar o pão.
Christopher: Bom dia! – apareceu, feliz da vida.
Lurdes: Bom dia Christopher! – sorriu de lado e entregou o pão a Dulce.
Christopher: Que caras são essas? – ergueu a sobrancelha, se sentando. – Alguém morreu?
Lurdes: Claro que não menino. – rolou os olhos. – Acontece que Dulce não quer comer nada.
Christopher: Mas ela está comendo. – apontando a ruiva beliscar um pão com geleia.
Lurdes: Na frente do que ela come, isso não é nada. – a olhou, preocupada.
Alguns minutos se passaram e Christopher comia desconfortável com os olhares de Lurdes.
Dulce: Eu vou fazer xixi. – falou, assim que terminou o pão. – Estou apertada. – levanta e sai.
Christopher: O que foi tia? – a olhou bolado. – A senhora me olha como se eu tivesse cometido um crime.
Lurdes: Você sabe o que eu estou pensando Christopher, não se faça de desentendido. – o olhando seriamente. – Você sabe muito bem que a Dulce está apresentando todos os sintomas de uma gravidez. – sussurrou alarmada.
Christopher: Ah tia, não fala isso nem brincando, por favor! – comendo uma fatia de bolo.
Lurdes: Se a Dulce estiver grávida, você vai arcar com tudo ouviu Christopher? – cruzou os braços. – Não vou permitir que a largue as traças, com um bebê a tiracolo.
Christopher: É claro que eu vou assumir. – coçou a nuca. – Como se a senhora não me conhecesse!
Lurdes: É justamente por conhecê-lo demais que eu estou preocupada. – riu irônica, deixando-o aborrecido.
Christopher: Tudo bem, não se preocupe. – enfatizou. – Mas não fale como se ela estivesse grávida. – pediu. – Pode ser apenas um mal estar rotineiro. – deu de ombros. – Shii, ela está vindo! – apontando Dulce, que já vinha voltando.
Dulce: Vamos amor? – perguntou, empolgada. – Eu já estou pronta.
Christopher: Sim, vamos meu bem! – se levantou. – E lembre-se que vamos ao médico!
Dulce: Tudo bem Chris, mas eu já falei que não precisa... – suspirou.
Christopher: É claro que precisa, eu quero saber o que você realmente tem. – olhando para Lurdes e dando um sorriso amarelo. – Tchau tia.
Os dois se despediram de Lurdes, que estava mais aliviada ao saber que Dulce iria ao médico e saíram.
¨¨¨¨
Christopher: Amor, você entendeu não é? – perguntou, assim que estacionou o carro em frente ao prédio do curso. – Você vai procurar a secretária e vai perguntar onde é a sua classe. – repetiu, pela quarta vez.
Dulce: Entendo bebê. – assentiu sorrindo. – Obrigada por me trazer. – pegando suas coisas.
Christopher: De nada, quando terminar você me liga para eu vir te buscar, certo? – Dulce assentiu e abriu a porta do carro.
Dulce: Tchau amor. – o beija
Christopher: Tchau linda! – sorri, enquanto a observa sair do carro.
Dulce: Eu te amo! – com a cara na janela.
Christopher: Eu também te amo. – se contorceu e lhe deu outro beijinho. Logo depois os dois se despedem e ele vai.
Dulce: Ai, por onde eu começo? – olhando ao redor. – Tenho que procurar a secretaria... – recordando. – Depois... – é interrompida ao dar um belo esbarrão em alguém. – Ops! – arregalou os olhos. – Desculpa, foi sem querer.
– Não olha por onde anda não é palhaça? – se levantou, irritada.
Dulce: Me perdoa. – pediu novamente, a ajudando a se levantar. – Você está bem?
– Estou sim. – a olhou por fim. – Ué, eu nunca te vi por aqui! – estranhou.
Dulce: Acontece que eu sou nova. – sorriu. – Prazer, Dulce Maria! – estendendo a mão. – Pode me chamar de Dulce.
– Eu sou Zoraida. – apertando a mão dela. – Pode me chamar de Zora! – piscou, mais tranquila ao ver que não se tratava de uma patricinha, como aparentava.
Zoraida Gomez
Dulce: Ok, Zora! – arrumou sua bolsa. – Você sabe onde fica a secretaria?
Zoraida: Sei sim, eu te levo! – Dulce assentiu e as duas saíram, conversando.
Enquanto isso, nas empresas Uckermanns. Christopher estava tão agoniado com a suposta gravidez de Dulce que não conseguia ficar parado, precisava conversar com alguém, decide ir até a sala de Christian.
Christian: É uma visão! – arregalou os olhos ao vê-lo entrar. – Christopher Uckermann na minha sala à uma hora dessas? – coçou os olhos. – Eu estou enlouquecendo mesmo! – rindo.
Christopher: Para de gracinha! – rolou os olhos e lhe dá um pedala. – O negócio é sério.
Christian: O que aconteceu? – ergueu a sobrancelha, acariciando a nuca.
Christopher: Pedi para a Joana marcar uma consulta com o doutor Moretti para a Dulce. –preocupado.
Christian: O que aconteceu com ela? – se preocupou.
Christopher: Eu acho que ela está grávida, parceiro. – sentou e afogou o rosto nas mãos.
Christian: Como é? – arregalou os olhos, branco. – Mas já? – levantando enquanto Christopher assentia desesperado. – Ah garanhão! – rindo, coisa que deixou Christopher em choque.
Christopher: Eu posso saber qual é a graça? – o olhou perplexo.
Christian: Foi mau cara. – tocou o ombro do amigo. – Só achei engraçado por que vocês se conhecem não tem nem dois meses e você já está caidinho por ela, estão morando juntos, vão ter um filhinho... – é interrompido.
Christopher: Para de falar isso! – rolou os olhos. – Não está me ajudando Christian.
Christian: Certo, parei! – levantou as mãos, em sinal de rendição. – Mas o que vai fazer se ela estiver grávida? – ergueu a sobrancelha. – Toda diversão tem o seu preço brother!
Christopher: Eu não sei ainda...
Christian: Cara, você vai ter que assumir essa criança. – o olhou obvio. – Não tem escapatória, vai ser papai e pronto.
Christopher: Eu sei que eu vou ter que assumir, eu só não sei se eu estou preparado para ter um bebê entendeu? – suspirou, pesadamente. – Eu acho que nem a Dulce.
Christian: E o que ela achou disso?
Christopher: Isso nem passa pela cabeça dela. – coçou a nuca. – Eu nem sei como ela vai reagir.
Christian: Mas você ainda não tem certeza, vai que seja alarme falso. – o tranquilizou.
Christopher: Eu espero mesmo que seja alarme falso... – sussurrou e Christian tratou de entretê-lo com outro assunto.
¨¨¨¨
Zoraida: Que legal que você vai ficar na mesma classe que eu! – disse sorrindo, enquanto saiam da secretaria e caminhavam até a sala de aula.
Dulce: É sim, eu gostei muito de você Zora. – também sorria.
Zoraida: Eu também gostei de você. – a analisou. – Pensei que você era daquelas patricinhas metidas, mas não, você é diferente!
Dulce: De nada. – sorriu entusiasmada.
Zoraida: Hã? – a olhou sem entender.
Dulce: De nada. – repetiu
Zoraida: Você não quer dizer obrigada? – ergueu a sobrancelha. Dulce assentiu. – Ah sim, de nada. – Dulce a olhou, bolada. Porque Zora podia falar de nada e ela não? – Vamos para a sala?
Dulce: Vamos sim. – as duas saíram.
Chegando à sala de aula, as meninas que estavam por ali a olharam de cima a baixo e cochicharam, ficaram com muita inveja da enorme beleza da ruiva. Já os garotos estavam literalmente babados.
Zoraida: Aquela é a Carla. – apontou discretamente. – Não liga para nada do que ela falar, ela é um nojo, as que estão do lado são Sabrina e Rachel, suas seguidoras e puxa saco.
Dulce: Puxa saco? – indagou confusa. – O que é isso?
Zoraida: Porque ficam concordando com tudo o que ela fala. – explicou e Dulce sorriu, entendendo. – Parabéns, você chamou a atenção de Jack Duarte. – sorrindo de lado.
Dulce: É quem é esse? – franziu a testa.
Zoraida: Simplesmente, é o garoto mais popular do pedaço. – deu um sorrisinho. – E também o mais lindo!
Dulce: E isso é bom?
Zoraida: É ótimo. – disse de pronto. – Ele nunca deixa na cara que está afim de uma garota, mas ele não para de olhar pra cá... – sussurrou, observando o garoto babar em Dulce. A ruiva ficou um pouco corada com os olhares. – Olha só, ele está vindo pra cá! – disse eufórica. – Eu nunca falei com ele! – olhou Dulce, emocionada.
Dulce: Se acalma Zora. – riu, Jack se aproxima.
Jack: Bom dia. – sorrindo a Dulce. – Prazer, meu nome é Jack Duarte! – lhe deu dois beijinhos. – Mas você pode me chamar de Jack! – deu uma piscadela.
Jack Duarte
Zoraida: E eu sou Zoraida! – se apresentou, mas Jack sequer escutou, coisa que a deixou frustrada.
Dulce: O prazer é meu. – sorriu tímida. – Eu sou Dulce Maria, pode me chamar de Dulce.
Jack: Você é linda demais Dulce. – elogiou, sem acreditar que estava vendo uma garota tão gata. – É perfeita... – olhando o corpo dela.
Dulce: De nada Jack. – sorriu, corada.
Jack: Hã? – fez careta, sem entender.
Zoraida: É obrigada Dulce! – cochichando no ouvido da ruiva.
Dulce: Obrigada! – disse sorrindo amarela.
Jack: De nada. – ele pegou a mão dela e deu um beijo, sentindo a maciez de sua pele.
Dulce: Zora, ele fala de nada! – cochichou baixinho. – Por que eu não posso falar também?
Zoraida: Ele está falando no momento certo, que é depois do obrigada. – enfatizou.
Dulce: Ah. – ficou tonta e pôs a mão na cabeça, fazendo Zoraida e Jack se entreolharem. – Ai. – encostou-se à cadeira.
Zoraida: Dulce está tudo bem? – perguntou preocupada, ao notar que ela estava amarela.
Dulce: Zora, onde fica o banheiro? – perguntou agoniada ao sentir vontade de vomitar.
Zoraida: Vem, eu te levo! – se levanta e as duas vão ao banheiro.
Ao chegar lá, Dulce entra apressada em uma das cabines e vomita tudo, como estava com o estomago vazio, vomitou apenas uma água.
Zoraida: Nossa você está melhor? – a olhando. Dulce assentiu, se sentando do lado do vaso.
Jack: Está tudo bem com ela? – aparece na porta, assustando Zoraida.
Zoraida: Homem, o que você faz no banheiro das garotas? – arregalou os olhos.
Jack: Acontece que eu fiquei preocupado com a Dulce. – a olhou e sorriu.
Dulce: Eu já estou melhor. – se levantou e lavou a boca. Em seguida passou seu gloss de morango, para ficar lambendo durante a aula. – Vamos para a aula?
Zoraida: Ai, a primeira aula é calculo! – resmungou.
Dulce: Jura? – Zoraida assentiu. – Que legal! – comemorou feliz, deixando os dois chocados.
Jack: É sério que você curte calculo? – a olhava.
Dulce: Muito, acho legal fazer cálculos. – comentou enquanto caminhavam de volta para a sala.
Carla: Quem essa ruiva oxigenada pensa que é para ficar de conversinha com o Jack? – dizia se remoendo de inveja ao ver Dulce voltar, acompanhada de Zoraida e Jack.
Sabrina: Hello Carla, a garota é uma princesa! – disse, também olhando na direção deles.
Carla: Princesa? – olhou a amiga, incrédula. – Isso? – apontando Dulce. – Por favor, Sabrina, ela é horrível!
Rachel: Eu concordo com a Carla. – olhou Sabrina, que ainda olhava para Dulce.
Carla: E você não concorda comigo Sabrina? – a olhou, com expressão aborrecida.
Sabrina: É claro que eu também concordo! – sorriu, de maneira falsa.
As três ficaram fofocando enquanto viam Jack dar em cima de Dulce na cara de pau. Logo são interrompidas pela chegada da professora.
Professora: Bom dia alunos? – os olhou rabugenta. – Pelo visto temos uma aluna nova. –olhando Dulce e abaixando a lente dos óculos. – Dulce Maria, certo? – olhando em sua prancheta. Dulce assentiu. – Seja bem vinda garota, sou Gumercinda, professora de cálculos!
Dulce: Goma o que? – franziu a testa, confusa. Todos riram.
Professora: GUMERCINDA! – berrou irritada. – SILÊNCIO CLASSE! – bateu na mesa, irritada e todos se calaram. – Muito boa de piadas Dulce Maria... – é interrompida.
– Se ela fosse boa só em piadas... – um dos alunos disse. – Ela é toda boa. – olhando Dulce, de forma tarada.
Professora: Cale a boca aluno! – o rapaz se aquietou e ela voltou a olhar Dulce. – Vamos ver se é tão boa em cálculos quanto em humor! – sorriu debochada e começou a fazer um calculo enorme na lousa, todos ficaram assustados, pois ainda não tinham estudado o assunto.
Jack: Professora, nós ainda não estudamos isso. – ergueu a sobrancelha.
Professora: Calado Duarte! – o olhou de forma faiscante e ele se calou.
Carla: Eu tenho certeza que ela vai mandar a Dulce Maria resolver. – rindo e cochichando com as amigas. – Quero ver ela se ferrar!
Professora: Dulce Maria! – disse assim que terminou de fazer a equação. – Quero que você resolva essa equação para mim! – apontou.
Dulce: Sério? – sorriu com os olhinhos brilhando, a professora a olhou estranhamente.
Zoraida: Mas ela chegou hoje, não é justo! – se interpôs.
Dulce: Não, deixa Zora! – se levantou prontamente. – Eu quero ver se eu consigo resolver esse! – foi até a professora e todos a olhavam como se ela fosse louca.
A ruiva pegou o pincel da mão da rabugenta, olhou para o calculo e começou a resolvê-lo, em questão de pouco mais de um minuto terminou, deixando todos, incluindo a professora de queixo caído pela rapidez.
Carla: Duvido que esteja certo! – rolou os olhos e as amigas riram.
Professora: Pois bem... – pegou o pincel de volta. – Vamos corrigir.
Zoraida: Não dá para acreditar que ela resolveu tudo isso tão rápido! – dizia chocada.
A professora olhou o quadro e ficou de queixo caído, afinal estava tudo correto.
Professora: Isso, hm... – intercalou os olhares entre a lousa e a ruiva. – Está certíssimo! – arregalou os olhos e todos soltaram sussurros de admiração. Dulce sorriu empolgada ao ver que tinha acertado. – Como fez isso menina?
Dulce: Com a mão. – respondeu simples, a professora arregalou os olhos e todos riram.
Professora: Calados! – dizia irritadíssima. – Realmente Dulce Maria, você é boa em cálculos e em humor! – a olhou de cima a baixo. – A aula está encerrada! – disse se retirando, sem condições de dar aula depois desse constrangimento. Todos comemoraram.
Zoraida: Caraca Dulce! – dizia ainda chocada, ao ver a ruiva voltando para o lugar. – Como você fez aquilo?
Dulce: É fácil. – deu de ombros, sorrindo docemente. – Depois eu te ensino.
Carla: Escuta. – a chamou, se aproximando. – Você saiu de onde hein? – a olhou, de cima a baixo.
Dulce: Pode ter certeza que não foi do mesmo lugar que você. – sorrindo de lado, se lembrando do mar e dos amigos.
Zoraida: Claro que não, essa aí deve ter saído de um puteiro. – gargalhando. – Vamos Dulce, vamos comer alguma coisa. – as duas saem.
Carla: Que garotas idiotas. – resmungou aborrecida. – A Zoraida está se achando por estar andando com ela! – bufando.
Rachel: Vamos pentelhar as duas? – sugeriu travessa.
Carla: Muito bem Rachel. – sorriu empolgada. – Você é um gênio!
Rachel: Não tanto quanto você Carla! – disse, com falsa modéstia.
Carla: Como eu não existe! – enfatizou e as duas amigas rolaram os olhos, disfarçadamente. Em seguida vão atrás de Zoraida e Dulce, que estavam na cantina.
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