23
Chiara
Falar?
Mal conseguia acreditar que ele havia proposto tal coisa. Meu rosto enrubesceu de vergonha. Levei as mãos até minha face e a cobri, tentando esconder o rubor, mas, a voz de Ben me fez afastar os dedos de meu rosto.
— Não quero que se envergonhe. Quero apenas que sinta. Que diga o que sente.
— Não posso.
— Claro que pode, Chiara... Você não está fazendo nada de errado. É minha esposa. Apenas, me fale... está gostando?
Minha pele estava superaquecida, e eu podia ouvir as batidas frenéticas do meu coração.
— Sim... — murmuro.
Vejo seu sorriso. Ele volta a golpear meu centro com sua língua, sacudindo até ondas incríveis, quentes e poderosas me tomarem. Eu começo a ofegar, buscando por libertação, flutuando no que ele provocava.
Era muito bom. Era incrível.
— Ben... — murmurei.
— Diga... peça. — Insistiu.
— Por favor, me faça... acontecer..
Eu não sabia como explicar. Só precisava que ele sugasse mais forte, e me libertasse dessa agonia prazerosa que me deixava sem entender meu próprio corpo, que me deixava sem domínio próprio.
Beniamino concentrou-se em meu clitóris. Ele sugou com força, e eu senti como se uma descarga elétrica cruzasse meu corpo. Minhas costas se curvaram, eu tremia inteira, e então comecei a subir e subir, ondulando e ondulando, quando agarrei-me a ele, meus dedos enfiando-se em seu cabelo.
Eu não podia mais controlar, então eu fui jogada dentro desse turbilhão. Gritei por ele, e ele intensificou-se no ato. Entreguei-me completamente, indo além do limite, tremendo, meus músculos se contraindo e se soltando rapidamente, e então cheguei ao orgasmo.
— Ah... — foi tudo que exalei, enquanto ele continuou e continuou, espremendo meu sabor, meus líquidos, me fazendo atingir o topo do mundo e me jogando de lá.
Quando acalmou, senti-me pesada, meu corpo derrubado na cama, ofegando, sem forças para nada. Eu estava coberta de suor e sensibilidade. Minha consciência ia retornando, enquanto eu percebia o quão humana era, o quão humana ele me tornou.
Quis me esconder dele, tomada novamente pela desonra de ter feito o que fiz, mas não consegui me mexer. Logo, Ben voltava a ficar de joelhos entre minhas pernas. Ele abriu o cinto, seu olhar fixo no meu corpo nu. Estava tão sério que fiquei arrepiada. Então, ele começou a puxar a calça. Só o suficiente para mostrar a cueca e tirar dela seu pau duro.
Eu nunca havia visto um pênis assim, firme, sedento, ereto. Todos os que vi eram de doentes, quando cuidei de homens doentes. O de Ben era tão grosso e enorme. E havia uma coroa gelatinosa sobre sua cabeça.
— Toque — ordenou.
Quis fugir, mas sabia que não podia. Ainda assim, não me mexi, não porque não quisesse, mas porque não conseguia. O olhar de Ben escureceu um pouco, eu imaginei que ele fosse me forçar a tocar, mas ele simplesmente agarrou seu mastro em um punho e começou a se masturbar na minha frente.
Diferente daquela vez. Na noite do nosso casamento, tinha o propósito de enganar meu irmão. Agora, o ritmo era para mim.
Beniamino bombeou febrilmente e com força.
— Toque — ele repetiu, e eu obedeci dessa vez.
Levei minha mão até o topo, sentindo o fio de seu prazer deslizando pelos meus dedos. Eu o segurei firme enquanto o sentia mais e mais duro. Ele continuou batendo, e só o fato de eu tocar já o deixou excitado o suficiente para gozar.
Ele grunhiu e disparou jatos em cima de mim. Era quente. Mas, logo parou. Com urgência, Ben me deixou enquanto ia tirando a calça e a cueca completamente. Ele não disse uma palavra quando se voltou para mim. E eu o recebi em igual silêncio, apenas deixando que o toque da sua pele cobrisse a minha.
Era tão incrível, poderoso. A sensação da ficção.
De repente, eu sorri para ele. Não sei por quê. Apenas, era grata por não estar sendo horrível. Meu sorriso o abalou de alguma maneira, e ele parou alguns segundos, e o tempo simplesmente deixou de contar.
— Você é tão bonita quando sorri, esposa — ele disse.
E, para meu total choque, ele simplesmente se levantou de cima de mim. Eu o encarei sem acreditar, enquanto ele ia se ajeitando, parecendo que o clima foi quebrado completamente.
— Marido?
— Hoje não — ele disse, por fim.
E então ele voltou a se vestir, e saiu do meu quarto no mesmo instante, como se eu fosse um demônio que ele temesse. Nem sei pelo quê.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top