24
Edward Cullen
Vaguei pelo seu quarto ansioso para que acorde.
Ela não está indo para o colégio desde o incidente, e não fala comigo desde o incidente também.
Sua mãe já voltou do hospital e está muito bem pelo que vi.
Imaginei que por ela não ter entrado em contato seja porque queria um tempo para digerir toda a emoção daquele dia, mas não, eu não sei, sua mente nem se lembra de mim, venho a rondando a um tempo e nada referente a algo fora dessa casa entra em sua cabeça.
Eu não sou paranoico.
Muito menos inseguro ou possessivo.
Mas me mata de angústia não saber o que acontecerá no futuro, Alice não tem visto nada, disse que nada mudou, mas meu peito arde de medo de ser esquecido por ela e ser mais um caso que ela descarte.
Não que ela seja assim.
Mas ainda sim sou um mostro, não sou bom o suficiente para ela, e se nesses dias ela nem se quer cogitou lembrar de mim, talvez não tenha sido tão importante quanto idealizei em minha mente.
Paro de vagar por seu quarto ao vê-la se mexer na cama.
Seus olhos confusos me olham intrigados.
_ o que faz aqui, Edward?_ talvez eu seja paranoico, mas como é bom ouvir meu nome sair de seus lábios novamente.
_ estava preocupado, não tem entrado em contato comigo ultimamente _ digo a vendo se espreguiçar na cama.
_ desculpe, só tenho muito em que pensar_ diz se sentando na cama.
_ não tem ido a escola também _ lembro e ela da os ombros.
_ porque realmente está aqui, Edward?_ questionou.
_ me sinto um pré-adolescente inseguro com sua primeira namoradinha_ digo em um riso e ela sorri batendo na cama me chamando_ venho te rondando a um tempo, ver se estava tudo bem, mas você não pensa em nada fora dessa casa a dias, estou preocupado_ sou sincero e ela da os ombros deitando em meu colo.
_ achei que minha mãe tinha... não sei o que seria de mim se algo de ruim tivesse acontecido, tenho medo de sair e algo acontecer, medo de não ter recordações o suficiente..._ diz em um fôlego.
Afago suas costas sentindo seu cheiro doce.
_ nada acontecerá, seja positiva, tudo dará certo_ tento reconforta-la.
_ é câncer, não uma simples gripe, eu posso ir para a escola e quando voltar algo ter acontecido _ diz brava.
_ pensamentos positivos atraem resultados positivos, não é o mesmo com os negativos?_ tento brincar e ela da os ombros_ vamos sair, nada irá acontecer, se quiser posso pedir para Alice ver, mas nada irá acontecer, sua mãe está ótima, irá até em um floricultura para comprar mudas de flores, nada irá acontecer_ digo e ela torce os lábios, seus pensamentos buscam alguma desculpa plausível _ vamos, Willow! Farei ser o seu melhor dia desde que venho para Forks!
Ela aceitou e me expulsou de sua casa.
Voltei para a minha casa e peguei o carro para poder parecer um cara normal para sua família.
Ao chegar na hora indicada, a vejo vir ainda contra gosto.
Abro a porta para a mesma sentindo o olhar de seus familiares pela janela.
_ para onde vamos?_ questionou quando ambos já estávamos no carro.
_ você verá _ digo me enrolando para dirigir.
...
_ um super mercado?_ questionou ao ver nossa primeira parada.
_ vamos comprar algumas besteiras pois ainda há outras paradas_ digo passando o braço em volta de seus ombros vendo um sorriso singelo surgir em seu rosto.
Segurei suas comprar enquanto a mesma pegava tudo que via pela frente, me questionando se ela iria comer tudo aquilo, mas em sua mente, ela já pegava tudo multiplicado por 4, para dividir com sua família.
Acho isso tão bonito nela, embora sempre se coloque em primeiro lugar em relação a pessoas externas, sua família sempre vêm em primeiro lugar.
Após eu pagar tudo, voltamos para o carro com ela um pouco mais animada.
_ e agora?_ questionou e eu vasculho cada mísero grão em sua mente tentando ver onde ela tem vontade de ir, mas nada surge em sua mente, só curiosidade.
_ você verá _ partimos com o carro em silêncio, seguindo um caminho longo e nublado.
_ quer?_ questionou oferecendo um doce que a mesma come.
_ não, obrigada _ dispenso educado descendo uma longa ladeira com ruas molhadas.
_ estamos saindo da cidade_ comentou vendo nós passarmos pela placa de Forks_ irá me matar e desovar em um rio abandonado?_ dou risada ligando o rádio ignorando seus comentários preocupantes.
...
_ que lugar maravilhoso _ ela diz descendo do carro.
A trouxe para uma trilha nem um pouco conhecida, mas que tem uma baita vista.
_ ainda nem chegamos, temos uma caminhada pela frente_ digo a puxando pela mão para dar início a caminhada...
_ minhas pernas doem_ resmunga baixinho e eu reviro os olhos a pegando no colo_ me sinto uma criança de novo_ diz balançando as pernas.
Sua cabeça pousa em meu ombro me fazendo sentir sua respiração em meu pescoço.
Tão próximos.
Não é o momento, mas eu faria de tudo para poder beijá-la aqui e agora.
Sempre desprezei esse instinto adolescente que meus irmãos e colegas do colégio tinham com pessoas que sentiam atração, mas agora entendo, é quase impossível de resistir, quase pior que a sede de sangue, cada centímetro de meu corpo diz para arrancar nossas roupas e se amar nessa floresta escura e úmida, mas a minha consciência me mantém lúcido.
_ em que tanto pensa?_ questionou com seus grandes olhos em mim.
_ em você, ultimamente só consigo pensar em você _ ela solta um riso balançando as pernas.
_ eu tenho esse efeito nos homens _ reviro os olhos e ela ri mais ainda.
_ chegamos_ digo a descendo.
_ mas já?_ questionou olhando em volta_ que... árvores grandes e bonitas_ diz olhando em volta.
Sigo em frente a tendo em meu alcance e empurro um tronco com muitas moitas em cima.
_ meu Deus!_ diz passando enquanto abro espaço_ é simplesmente lindo_ diz olhando a vista.
A trouxe para uma campina grande, que há um lago na lateral que foi cheio pela chuva, com uma pequena ilha no meio com uma grande árvore de cerejeira no centro.
_ a plantei na década de 70, passei a vir ao decorrer dos anos para ver como ficaria, parece que valeu a pena_ digo e ela sorri se aproximando do lago.
_ tem como ir lá ?_ questionou me fazendo olhar para as copas das árvores procurando alguma que de para conseguir saltar sem acabarmos molhados.
_ acho que sim_ digo e ela sobe em minhas costas.
Escalo uma árvore rapidamente sem demora, sentindo seu corpo tremer e me apertar fortemente.
_ cuidado_ diz baixinho quando um galho cai no chão.
_é mais provável você levar um raio do que eu deixar você cair_ constato.
_ nem brinca_ resmunga me fazendo rir.
_ confia em mim?
_ não, não confio nem em mim, imagina em você _ retruca e eu paro em um galho a pegando nos braços.
_ bom... vai ter que confiar _ digo a apertando contra meu peito.
Um grito sai de seus lábios quando salto para a ilha.
A seguro firme enquanto ela treme em meus braços.
_ você não disse que queria vir aqui?_ questiono e ela olha em volta vendo que chegamos.
_ eu nem me assustei, só estava te testando_ resmungou descendo de meu colo_ e como voltaremos.
_ ah... não sei, deixa nosso eu do futuro se preocupar com isso...
Desculpa qualquer erro ortográfico e a demora, sofri um acidente de carro e embora ninguém tenha se machucado, o prejuízo sairá caro para minha família
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