Capítulo - 10


Os quatro olharam para o Brilho, com olhos suplicantes.

— Tá bom! — revirou os olhos se dando por vencido.

Todos entraram no carro do kwan. adivinha quem foi no banco do passageiro? Isso! O LH, bem que a Sarah queria, mas o LH foi mais esperto.

A águia queria ir também, mas o brilho conversou com ela, abriu um portal e a mandou de volta para a casa da Sarah.

Em alguns minutos eles já estavam na casa do Japa. Ele era encantador, tão gentil... já chegou todo cavalheiro abrindo a porta para as garotas.

O Brilho e o LH não  estavam gostando nada daquilo. O Brilho era porque ele tinha esperança que a Sarah poderia quebrar a maldição do seu humano, já o LH... era só ele sendo ele mesmo.

— Kwan — chamou Sarah—, sua casa é muito aconchegante.

— Oh, muito obrigado! Adoro a natureza, então essa casa nesse local é um sonho realizado.

O Brilho revirou os olhos, gato ciumento!
A casa do kwan era cercada de árvores e lindos jardins. Em um local bem afastado da cidade.

— Vamos ao que interessa — disse o Brilho — Kwan, o mundo está em grande perigo. Em pouco tempo travaremos uma luta com uma bruxa chamada Urtiga, eu a aprisionei a quase mil anos.

— Está me dizendo que existem bruxas?! — arregalou os olhos.

— Sim — Sarah interrompeu—, nós fomos escolhidos, logo faremos magia também, mas precisamos de nossos objetos mágicos.

— Objetos mágicos?

— Isso mesmo — respondeu a Ane—, a Sarah e eu já temos os nossos — mostrou o anel. — Agora falta você e o LH encontrarem, para enfim libertarmos o Anthony, tadinho — sua voz era triste.

— Por que ficou triste Ane? — ela a tocou gentilmente nos ombros e procurou por seus  olhos. — Quem é Anthony?

— Ele é minha condenação — interrompeu Sarah com a voz ríspida e com o semblante fechado.

— Nossa Sarah — esbravejou Ane—, você é tão insensível.

— Você diz isso porque não é você que tem que amar um velho de mais de mil anos.

— Você parece nem estar tentando Sarah, pare de ser egoísta!

— Podem parar! — gritou o Brilho irritado. — Não temos tempo para brigas e infantilidades, podem pedir desculpas uma a outra.

— Para de ser mandão e nos tratar como crianças Brilho — Sarah esbravejou.

— Então parem de agir como crianças. Agora peçam desculpas.

Sarah cruzou os braços em frente ao corpo e ergueu as sombrancelhas. Depois balançou a cabeça, fazendo uma boca de pato, típico de gente chata

— Inacreditável! Você pediu por isso, desculpe Ane — pediu Brilho.

O Brilho começou recitar um encantamento.

A Ane estava toda confusa, quando ela abriu a boca para perguntar ela só sentiu uma energia estranha a atraindo para a Sarah, em estantes as duas estavam abraçadas.

— Me solta Pollyane! — gritou a Sarah.

— Eu não consigo Sarah.

— Vão ficar assim até pedirem desculpas. Ah e a Haras tem que pedir primeiro — Ele estava muito decepcionado com a sua humana. — Rapazes vamos entrar e conversar — chamou e saiu desfilando na frente.

— Espero que não se assuste Japa — LH se pronunciou.

— Que nada, tenho duas irmãs que vivem brigando.

O Brilho contou tudo para o Kwan com muitos detalhes, ignorando completamente os gritos da Sarah. Porém, chegou um momento que ele resolveu a questão. Colocou uma barreira de som na casa com um encantamento e ficou com aquela cara de traquina.

Quando enfim terminou de explicar tudo para o rapaz, ele resolveu tirar a proteção da casa e foi ver as garotas.

Surpreendeu-se com o que ouviu, as duas davam belas gargalhadas.

— Vejo que se entenderam Haras.

— Já sim — concordou a Sarah sorrindo. — já faz bastante tempo que pedi desculpas.

— Certo — crispou os olhos—, então não vai se importar de pedir novamente, quero ouvir.

— Nem um pouquinho — ela olhou para a Ane — Me perdoe por ter sido uma idiota com você.

— Só se me perdoar também, eu não deveria ter falado tudo aquilo. Te daria um abraço...

As duas riram muito.
Então em um passe de mágica elas se separaram.

— Espero que tenha aprendido a lição Haras, nunca mais me desafie.

— Desculpa bichano — disse com voz chorosa pegando o gato no colo.

— Acho que vou ter que tentar essa técnica com minhas irmãs — gracejou Kwan.

Os ânimos se acalmaram e o Brilho abriu um portal para a casa da Sarah, o Kwan estava adorando tudo aquilo!

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— Gente — chamou a Ane—, não sendo intrometida, mas não acham que deveriam voltar trabalhar?

— Infelizmente você tem razão Pollyane — concordou Luiz Henrique.

— Você e a Sarah podem ir trabalhar, o Kwan e eu podemos ficar aqui cuidando dos animais.

— Ah bonita! E você porque não vai trabalhar?

— Por que, eu tenho a opção de trabalhar aqui mesmo, com o Kwan, eu sou modelo e ele é fotógrafo, da certinho! — ela dava pulinhos de empolgação.

— Que empolgação é essa? — perguntou Sarah toda enciumada.
O pequeno desentendimento entre as duas moças revelou algo oculto até então, não só o Brilho ficou irritado e inquieto, os outros três animais também ficaram agitados.

— Pessoal — chamou o LH—, acho que os animais não gostam que briguem...

O leão deu um rugido e se aproximou da Pollyane, cada animal ficou agitado e se encostou perto do seu humano.

— Acho que vamos ter que viver em harmonia, não só com os animais pelo visto — observou Sarah.

Os outros riram mas concordaram.

— Vamos fazer uma pacto pessoal?! — sugeriu o Kwan. — um pacto de amizade, a partir de hoje sem brigas, nunca mais.

Eles avaliaram e viram que aquela era uma boa idéia.
O Brilho começou recitar um encantamento, claro que a Sarah e a Pollyane ficaram de olhos arregalados, a última experiência não deixou saudade.

Quando o Brilho terminou o encantamento apareceram quatro anéis flutuando.

— Este anel vai selar o pacto de vocês — anunciou o Brilho.

Dito isso ele balançou a pata e os anéis foram parar nos dedos dos amigos.

— Quer dizer que de agora pra frente não podemos ter mais do que amizade entre nós? — LH perguntou todo frustrado.

Todos caíram na risada. Olha só a preocupação do Luiz Henrique!

— Ué LH conheço — disse Brilho—, conheço pessoas que eram melhores amigos e se casaram, não se preocupe.

Eles estavam em uma harmonia perfeita, todos sorrindo e se dando muito bem.

Naquele momento fofura a Estrela e o Brilho trocaram um olhar de cumplicidade.

— Pessoal vamos procurar o objeto do LH! — gritou o Brilho todo animado.

— Eba! Até que enfim, achei que ficaria por último — comemorou.  — Bora meu chapa.

Usando o meio de transporte mais rápido de todos os tempo, o portal mágico é claro. Em segundos eles estavam no local. Para o desespero deles era no Polo norte, o frio estava congelante.

— Rápido LH, estamos congelando! — gritou a Sarah abraçando a Ane para se aquecerem.

— Estou de bom humor, não vou deixar vocês passarem frio — disse o Brilho girando a pata.

Em fração de segundos, todos estavam com roupas e calçados apropriados para o local.

A Estela começou a cavar. Imediatamente o LH foi atraído para o local, parecia que ele sabia o que estava fazendo, pois ele  simplesmente pegou a Estela no colo, a segurou com a mão esquerda e  ergueu a mão direita, um cajado saiu de dentro do gelo e veio flutuando se  encaixando na sua mão. Assim que o cajado teve contato com mão do LH, um redemoinho envolveu os dois, eles desapareceram diante dos olhos de todos.

— Por essa eu não esperava — Brilho se espantou.

Eles estavam perplexos! Para surpresa se todos o  LH apareceu bem atrás deles com um sorriso de orelha a orelha.

             Primeira etapa ok.

Obrigada pelo tempo gasto lendo meus capítulos.😍

Até semana que vem, se Deus quiser.😇

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