Love Is In The Air
Oiiie Pessoal!
Queria dizer que estou no Terceiro Ano do médio gente! Medicina não é fácil! Tem que estar entre "perfeito" e "Deus" pra passar kkkkkkkk então é por isso que meus capítulos vão demorar um pouco.
É também é com imensa alegria que comunico que chegamos aos lindos 5K ♡★♡ o capitulo fresquinho é meu presente pra vocês! Espero que gostem!
PS: Mercerdes na capa ✩
>>>Chapter 23
Alek ficou na biblioteca estudando até tarde naquela noite. Era melhor estudar naquele horário, apesar de não ser oportuno, porque assim ninguém ficava sabendo o quanto era dedicado e inteligente. Como um jogador titular do basquete da Archimedes, ele precisava manter a pose e a reputação.
Ficando até mais tarde na biblioteca, acabou por esperar Mercedes acabar a reunião com Pauline e Lacey. A reunião daquela semana eram os últimos detalhes para a candidatura da Baker como representante do colégio e corpo estudantil. Ela nunca tinha concorrentes, até porque ninguém poderia ser melhor que ela nessa tarefa. Porém era necessário a campanha, era a lei da escola.
Mercedes voltou à biblioteca já perto das 23 horas. Alek arrumou seus livros, colocando-os na bolsa e acompanhou-a com o braço por sobre os ombros dela.
-Como foi os estudos?
-Produtivos. Como foi a reunião?
-Boa. Olha a minha foto desse ano! -Mer puxou um pôster com sua foto, estava séria com os braços cruzados segurando livros contra o peito. Tinha escrito "Vote Mercedes para Presidente" em tons de rosa, roxo e branco. -Gostou?
-Nossa! Você está linda! O pôster também. -Disse beijando-a no rosto. -Você está muito séria, parece realmente uma presidente.
-Essa era a ideia! -Ela riu.
Alek a levou em casa alegando que uma moça andando sozinha nas ruas de Nashville não era a melhor definição de seguro.
-Mer, posso beber água? É uma longa caminhada para minha casa. -Ele disse antes que ela entrasse em casa.
-Claro!
Ela pegou a chave e destrancou a porta tirando o casaco e colocando num cabide que ficava ao lado da porta e ligou todas as luzes.
-Você não vai acordar sua mãe?
-Ela não está. Ninguém está na verdade. Estão viajando participando de um congresso de advocacia. -Explicou indo até a cozinha.
Os pais da Baker eram ambos advogados e tinham um escritório de advocacia muito conhecido em Nashville, por isso eram muito esperados nos congressos.
-Ah... -Alek ficou levemente nervoso.
Estar sozinho com ela em casa era estranho, até porque eles nunca haviam pulado para o próximo passo da relação.
-O que foi? -A morena pareceu com um copo d'água notando seu nervosismo.
-N-Nada... -Ele pegou o copo e bebeu tudo rapidamente.
-Uau! Que sede, hein! O que você tem, Alek? Normal você não está. -Disse cruzando os braços.
Nem precisava os 3 meses que estão juntos para que Mercedes alegasse o conhecer. Só sua expressão lhe denunciava.
-Nada, amor, eu to bem. -Ele disse sorrindo amarelo. -Eu já vou indo ta?
-Está tão tarde, Alek, tem certeza?
-Claro! Preciso voltar para casa, o Nathan está com a babá, mas eu preciso ir.
-Alek, está muito tarde, é perigoso. Porque você não dorme aqui?
-A-Aqui...?
Alek teve que abrir o casaco quando sentiu o rosto queimar. Passou a mão no cabelo e respirou fundo várias vezes. Parecia que estava tendo um ataque, na verdade.
-Porque? Você não quer?
-QUERO! Quer dizer... Claro que eu quero. -Ele disse rindo agoniado. -Mas não é uma boa ideia, seus pais não estão em casa e...
-O que é que tem? Não tem problema nenhum ficarmos... -Mer pareceu notar a situação porque ficou igualmente vermelha. -Sós...
Alek cruzou os braços levantando uma sobrancelha.
-Ah... Entendi... -Disse ajeitando o cabelo freneticamente. -Mas eu confio em você. Não é como se você fosse me agarrar no meio da noite. -Ela parou um instante e o encarou. -Né?
-Claro que não, Mer! -Ele riu para depois ficar sério. -Só se você quiser, claro.
A Baker o olhou sorrindo minimamente e passou para trás dele trancando a porta.
-X-
-Então... Você brigou DE NOVO com a Lauren? -Disse Theo usando um binóculo sentado na varanda de seu quarto.
-Sim...
Trent estava deitado na cama do moreno com a cabeça pendendo para baixo olhando-o curioso.
-Não entendi ainda o porque.
-Eu... Não consigo reconhecê-la, Theo! Não é a Lauren. Ela está... Maligna. -Disse tremendo. -Nós terminamos.
-Vocês O QUE? -Disse virando na cadeira para olhá-lo tirando os binóculos dos olhos. -Vocês só brigaram! Vai ficar tudo bem. Não dá piti, cara.
-Não, Theo! Não vai! -Disse Trent jogando os braços para cima. -Ela disse que ia tentar te ameaçar de novo! -Disse quase gritando de ódio. -Por falar nisso, porque não me disse que houve uma primeira vez?
-Trent... Eu não queria que vocês brigassem... Eu podia resolver sozinho, já sou bem grandinho. -Disse virando novamente e colocando o binóculo.
-Quando?
Theo suspirou pesadamente.
-Naquele dia depois do problema com a Beverly. -Disse calmo. -Fiz você falar com a Brontë, lembra?
-Uau... A Lauren é muito baixa! -Disse levantando. -E o pior... Eu não sei o porque dela ter ficado assim... Ela é a melhor amiga da Annie poxa! -Disse andando de um lado para o outro. -E eu achei que você tivesse feito aquilo porque quis...
-Eu nunca faria isso com ela, Trent... Não com ela. Ela é... -Ele baixou a cabeça e ficou alguns segundos em silêncio. -Mas eu vou virar esse jogo. Anote minhas palavras!
-E eu estarei aqui para o que você precisar amigo. -Disse apertando no ombro do Clarence. -Qualquer coisa.
-Obrigado, Trent. -Disse olhando-o sincero.
Eles ficaram um tempo em silêncio. Aquela amizade... Era algo único, poderoso, e eles a tinham.
-Só tem um problema... Você sabe que a Lauren vai tentar te jogar na parede de novo, e não é num bom sentido.
-Eu sei... Preciso estar preparado. O que ela sabe?
-Só a sua ficha... Completa.
-Vadia...
-Olha a boca! Lauren pode estar sendo uma vadia agora, mas só eu posso chamá-la de vadia.
Theo o olhou sério, mas logo os dois começaram a gargalhar.
-Ah! Quase esqueci. Manda parabéns para a Healey por mim.
-Parabéns? Porque? -Perguntou Theo.
-Parece que hoje é o aniversário de quando ela oficialmente deu um pé na bunda do Alonso.
-Mentira!? -Disse Theo com os olhos arregalados. -Já faz um ano?
-Uhum! E tenho mais notícias: eu sei o porque.
-Trent... -Theo disse sorrindo voltando a colocar o binóculo e observar Annie e Alonso que conversavam perto da piscina da casa da Brontë. -Me conte cada detalhe...
-X-
Alonso estava muito abatido, mesmo após ter feito as pazes com a Brontë, o dia não era o melhor e nem mesmo isso o havia feito seu humor melhorar. Após a briga deles, a terceira desde o escondido pioramento de Annie, ele havia decidido contar à ela o motivo de sua tristeza.
-... e foi assim. Ela me deixou de coração partido e um rancor enorme. Hoje faz um ano.
-Nossa e-eu... Não sei o que dizer, Alonso.
Annie havia ouvido tudo. Sentia que o namorado precisava desabafar, pôr para fora o sentimento ruim dentro de seu peito. Eles estavam sentados próximo à piscina nas espreguiçadeiras um de frente para o outro.
Annie havia feito as pazes com ele, mas sentia que havia algo errado. Ele estava longe desde a conversa que tiveram na casa dele. Quando ele havia ido deixá-la, Maggie pediu para que ficasse para o jantar e resolveram esperar ali, perto da piscina, foi então que Alonso resolveu contar. Annie havia ouvido tudo e chegado à conclusão que ali jazia um homem cujo coração estava em pedaços, um homem que, apesar dos pesares, ainda era apaixonado, e não era por ela. Entretanto, chegar a essa conclusão não a fez ficar triste ou decepcionada como achou que ficaria, mas sim compadecida por seu estado emocional. Ela mesma estava imersa em um parecido.
Aquele dia específico fez o Kingsley imergir em um estado semi depressivo com as lembranças que o invadiam sem pedir permissão.
-Você ainda tem... Sentimentos por ela? -Perguntou vendo-o apertar mais as mãos entrelaçadas.
Precisava ter certeza.
-Annie, e-eu... Ela me machucou muito...
Annie levantou e sentou ao seu lado.
-Alonso... -Pediu em tom de súplica pondo a mão delicadamente em seu braço.
Ele apertou as mãos mais uma vez e a olhou nos olhos. Ficou um tempo a olhando. Azuis com Verdes. Annie viu apenas mágoa, sofrimento e tristeza. Ela o puxou e o abraçou, trazendo sua cabeça para seu peito. Alonso a apertou forte pela cintura e fechou bem os olhos. Annie passou devagar a mão pelos fios loiros do mesmo e o sentiu lhe apertar um pouco mais no abraço. Queria que ele soubesse que ela estaria ali para ele, mesmo que ainda amasse Healey, talvez de um jeito que ele nunca seria capaz de amá-la.
-X-
-As músicas do quarto filme são melhores. -Disse Alek.
-São mesmo, mas o sexto é o mais irado! -Disse Mercedes com a boca cheia de pipoca. -Ainda não me perdoei por ainda não ter visto o sétimo...
-Não sabe o que está perdendo! Está incrível!
-Eu seeeeei! Mas eu não consigo digerir que é o último filme com o Paul Walker! -Disse afundando mais no sofá. -Vou sentir tanta falta do Brian e da Mia! E da amizade dele com o Dom...
-Tem razão... Foi muito triste mesmo. Ele era muito novo.
-E tão gato...
-Ei!
-O QUE!?
Mercedes começou a gargalhar com a cara de raiva que Alek lhe lançou. Os dois estavam assistindo "Velozes e Furiosos 5", filme que se passava no Rio de Janeiro, jogados no sofá com o resto da casa toda escura e um balde de pipoca de companhia.
Alek já havia ligado para a babá de Nathan, Marlene, e explicado que não voltaria para casa naquela noite. Acostumada, ela concordou e lhe disse tudo o que Nathan havia feito e depois passou-lhe o celular para que falasse com o irmão.
-Oi, That! Você vai ficar com a Marlene hoje à noite, ta bom?
-Está em outra festa, Al? Não estou ouvindo barulho nenhum.
-Na verdade não, parceiro. Estou na casa da Mer. -A bem da verdade era que o Roberts não viu motivo para mentir para o menor, afinal, ele sabia que eles estavam namorando e não levaria para o lado ruim a estadia dele na casa da namorada. -Eu saí muito tarde do colégio hoje e ela me convidou para passar a noite aqui.
-Ah... Diz para ela que eu to mandando ela cuidar de você. -Alek riu.
-Sim, senhor.
-Você vem me buscar para irmos à escola?
-Não vai dar tempo, amigão. Se importa de ir de ônibus?
-Ah não, Al...
-Só desta vez. Me ajuda mano.
-Ok... Mas eu escolho o sabor da pizza no domingo!
-Fechado! -Disse rindo olhando para Mercedes que sorria bebendo água encostada na entrada da cozinha. -Mercedes está te mandando boa noite.
-Obrigado! Diz que eu to mandando um beijinho de boa noite para ela!
-Eu mando. Boa noite, That!
-Boa Noite, Al!
A ligação foi finalizada e Mercedes lhe envolveu o pescoço com os braços dando-lhe um selinho de leve.
-Amo ver você falando com o Nathan. -Disse sorrindo.
-Ele te mandou um "beijinho de noite". -Disse rindo.
-Eu amo seu irmão! -Disse rindo até que parou cheirando o ar. -MINHA PIPOCA! -E correu de volta para a cozinha enquanto Alek gargalhava.
Alek, mesmo conversando com a Baker e ocupando-se em comer pipoca e ver o filme, estava meio nervoso. Estava sozinho com ela pela primeira vez em um lugar não público. Não que ele fosse fazer alguma coisa, só se ela quisesse, era óbvio. Entretanto ele não podia deixar de ficar nervoso. Não que ele só pensasse em sexo, muito pelo contrário, a abstinência não havia lhe afetado como afetava o Sullivan, por exemplo. Ele e Theo estavam tranquilos quanto à isso, mas parece que Trent tinha tanta coisa na cabeça ultimamente que a falta de sexo lhe deixava angustiado, ou somente o fazia pensar nos próprios problemas, coisa que não estava bem acostumado a fazer.
Alek, depois que havia começado a namorar com Mercedes, havia lhe dedicado mais do seu tempo e acabou deixando um pouco seus melhores amigos. Mas parecia que os dois não haviam se importado tanto assim, afinal, estavam ocupados demais bolando e aplicando planos, juntos. Às vezes era inevitável sentir ciúme e certa raiva da amizade daqueles dois. Estavam sempre juntos. Uma dupla, apesar de serem um trio. Alek se sentia deixado de lado às vezes, mas igualmente achava que talvez fosse sua culpa, porque era o mais certinho dos três: o mais inteligente, o mais centrado, o mais sonhador e o que mais seguia as regras, coisa que Trent e Theo não faziam. Duas das cinco coisas que faziam ia contra alguma regra, e Alek era contra. Pensava que eles estavam o protegendo às vezes, deixando-o de lado para que não fosse pego fazendo algo errado. Isso já havia acontecido antes, inúmeras vezes. Theo já havia levado a culpa pelos dois diversas vezes, e quando estava só ele e Trent, o Sullivan assumia esse papel. Ele só tem uma ficha mais que limpa por causa deles. Ele brigava, claro, tinha dignidade afinal, porém os amigos seguiam ESSA regra, e, apesar de ficar chateado, sentia que nunca encontraria amizade como aquela que tinham.
-Alek?
Ele a olhou colocando mais pipoca na boca e ela riu fraco.
-Eu... Estava pensando...
-Coisa perigosa essa. -Dessa vez ela gargalhou de verdade.
Alek tomou um longo gole do refrigerante que havia pego e esperou.
-X-
Theo continuava sentado na cadeira posta na varanda, mas depois de ter visto o casal se abraçar, retirou o binóculo e ficou simplesmente olhando as estrelas.
-Cara... Esse clima ta muito deprê.
Em resposta Theo apenas suspirou afundando um pouco mais na cadeira.
-Vamos, Theo! Animação!
-Porque? O loiro de farmácia está lá embaixo com a Annie na maior melosidade desse maldito mundo! -Finalizou o encarando. -Me fala um único e lindo motivo para eu ficar feliz neste exato momento. Te desafio.
Trent ficou um tempo em silêncio e se deixou sentar na cama cabisbaixo e suspirando pesadamente.
-Você disse que ia me contar...
-Contar o que?
-Quando acontecesse...
Theo suspirou e passou a mão pelos cabelos negros apertando a nuca. Levantou e sentou do lado do amigo.
-Não teve "hora marcada", Trent. Só... Aconteceu.
-Tá certo! -Disse desdenhoso bufando em seguida. -Mas não era para acontecer nunca!
-É, mas... -Theo pensou um pouco e olhou para o quarto vazio do outro lado da varanda. -A gente não controla essas coisas... Elas simplesmente acontecem, cara, de verdade.
-Você ficou com medo? -Disse o Sullivan muito sério agora, olhando para um ponto qualquer no quarto.
-Morto de medo! -Os dois riram. -É estranho.
-Estranho como?
-Até parece que você não sabe! -Disse lhe dado um soquinho no braço.
-Sei, mas com a Lauren é diferente. A gente tem esse rolo desde sempre! -Disse dando de ombros. -A Annie apareceu meio que do nada.
Theo sorriu minimamente com o comentário "Veio do nada e bagunçou toda a minha vida... E o pior é que eu gostei".
-É... -O Clarence notou o olhar de Trent em si e soube que não conseguiria fugir da sua pergunta. -Estranho porque... Ela passou de "novata qualquer" para "minha pintora sem futuro".
Virou alguém muito importante na minha vida, coisa que eu nunca ia imaginar.
-Que além dela incluem: sua mãe, eu, sua moto e o Iron.
-Minha mãe, um mongol, minha beleza divina, meu filhote lindo E a minha banda. Não esqueça os The Red People.
-Verdade! -Disse batendo na própria testa. -Os garotos estão de folga? Nunca mais ouvi aquele som estridente vindo da sua garagem.
Theo puxou a cabeça dele por debaixo do braço enquanto se xingavam e riam, tudo ao mesmo tempo. Depois que Trent pediu para que ele soltasse, Theo o soltou ainda rindo e respondeu.
-Eu viajei aí eles foram curtir também. Demos um break temporário. -Deu de ombros meio ofegante pela mini luta.
Os dois ficaram um tempo em silêncio. Trent sentiu o peso da conversa voltar, mesmo com seu esforço de amenizar o clima. Olhou de esguio para o amigo e o viu encarnada o outro lado da varanda de novo. Trent sabia que Theo estava muito ferrado, com isso ele queria dizer "apaixonado", coisa que os dois abominavam desde que se entendiam por gente. O alvo das brincadeiras era Alek que se apaixonou "cedo", assim que Mercedes entrou na Archimedes, e virou alvo de chacota dos dois "solteirões sem dono" que se diziam imunes ao amor.
-TIVE UMA IDEIA GENIAL!
-Então era por isso que eu estava sentindo cheiro de queimado... -Ironizou Theo com um sorriso sacana no rosto. Trent o olhou com ódio e deu um tapa do amigo. -AI! Doeu!
-Vamos amenizar essa torta de climão! -Disse decidido pulando na cama. -Vamos fazer algo que não fazemos a um tempão!
-Invadir o ferro velho?
-Não.
-Roubar as calcinhas da Lauren?
-Não!
-Já sei! Jogar água na cara do Van Tien dormindo!
-NÃO! -Gritou de braços cruzados, mas logo depois deu de ombros. -Se bem que não é uma ideia tão ruim assim... -Pensou alto já visualizando Victor Van Tien acordando absolutamente encharcado de água. -Mas também não. Vamos tirar uma com a cara do nosso caro camarada, Alek Roberts!
-TRENT! THEO! AMANHÃ TEM AULA! DESLIGUEM ESSE SITE PORNÔ E VÃO DORMIR!
-MAS MÃE! A GENTE NÃO ESTAVA...
-AGORA, THEORORE!
-SIM, SENHORA CLARENCE! -Disseram os dois em uníssono cabisbaixos.
-Desliga a luz e fala baixo agora! Nos denunciou, seu imbecil! -Ralhou Theo.
Depois de fazer o que foi pedido, Trent puxou a cadeira da varanda e a recolocou na escrivaninha sentando em seguida e abrindo o Notebook.
-O que você tem em mente?
-As inscrições para concorrer a presidência acabam hoje meia noite. -Explicou Trent digitando algo no Notebook. -E não existe alguém mais adequado para esse cargo que nosso amigo, não acha?
-Mas Trent, a presidente sempre é a Mercedes e... -Theo arregalou os olhos quando o entendimento lhe bateu. -Filho da puta! Essa foi realmente genial!
-Eu sei! -Disse Trent orgulhoso.
-Mas, cara... Será que a gente não está pegando pesado?
-Claro que não! É o Alek! -Disse dando de ombros. -Confia em mim! Vai ser divertido...
-X-
Não ficou bem definido, mas em um momento estavam um de cada lado do sofá e, no outro, Mercedes já estava em cima dele o beijando com voracidade.
Alek estava sem reação, meio desconcertado com o "teletransporte" da Baker. Ele lembrava muito bem que a viu do outro lado do sofá a alguns segundos atrás.
Mercedes parou o beijo por alguns segundos. Os braços entrelaçados no pescoço do Roberts, os cabelos pendendo de somente um lado do rosto caindo pelo ombro direito, e passou os pés para pô-los um de cada lado do corpo dele, sentando, e falou com uma voz grave, muito sexy aos ouvidos do rapaz.
-Estava louca para fazer isso... Louca por você, Alek.
Se Alek estava sem reação, agora ele tomou conta da situação: pegou forte na cintura da morena a puxando para seu peito num beijo profundo e cheio de desejo. Apertou as mãos na cintura da morena um pouco mais forte a fazendo arfar por um segundo no beijo e logo a beijando de novo. Ele desceu as mãos e pegou forte nas coxas da Baker e, com um rápido movimento, jogou-a deitada no sofá com ele por cima.
O beijo já estava se prolongando demais e os pulmões já clamavam por ar, mas não seria isso que faria Alek separar os lábios daquela pele macia, então ele simplesmente desceu os beijos por toda a extensão do pescoço, dando alguns chupões, no qual a Baker reagiu apertando as pernas ao redor dele, e mordendo de leve o lóbulo da sua orelha.
-Alek...
Foi um apelo, no qual o namorado rapidamente atendeu se levantando um pouco e puxando a própria camisa enquanto ela tirava a própria. Não era necessário perguntas. Ambos estavam bem conscientes do que estavam fazendo. Mercedes não sentia medo, e sim um sentimento de felicidade. Não... Melhor... Prazer.
Quando Alek olhou-a novamente, tirou alguns segundos para vê-la somente usando um sutiã branco de renda delicada, e acabou sorrindo. Ela sabia? Sabia que chegaria a esse ponto? Enfim. Ninguém estava reclamando.
Ele debruçou-se novamente para beijá-la e acabou deixando escapar um gemido entre o beijo quando sentiu-a passar as unhas por seu abdômen. Deixaria marcas. Vendo o que causou, ela sorriu, logo lhe puxando com uma das mãos pelos cabelos para que a beijasse de novo, e com a outra cravou-lhe as unhas nas costas.
Alek, desconfortável com o lugar em que estavam, aproveitou que Mercedes havia lhe rodeado com as pernas e segurou firme suas coxas e se levantou, levando-a junto. Ela soltou um pequeno grito de surpresa e lhe abraçou rindo em seguida.
-Aquele sofá não é nada confortável... -Justificou-se levando-a em direção à escada.
Mercedes sorriu e puxou de leve os cabelos dele o beijando de leve dessa vez. Antes de subir as escadas, ele a prensou contra a parede e subiu as mãos da coxa para a bunda da namorada a puxando de encontro a ele enquanto a empurrava de encontro a parede, foi aí que ela sentiu o tamanho do volume na calça jeans que ele ainda usava.
-Quem está louco por você sou eu, Mer... -A voz dele estava grossa e os olhos estavam negros com as pupilas dilatas, lhe entregavam que tudo o que havia dito era a pura verdade.
-Então o que está esperando? -Disse sorrindo maliciosa apontando o topo das escadas com a cabeça.
Mercedes estava completamente fora de si, e adorando a sensação. O verbo era sentir... E ela sentia, e sentiria, absolutamente tudo.
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