Kisses and Kisses
>>>Chapter 11
-Theo! Preciso falar com você.
Annie havia entrado na sala de mecânica da Arch onde Theo e mais alguns alunos faziam sua aula extra. O Clarence estava com a camisa quadriculada de manga longa amarrada na cintura enquanto vestia uma calça preta e uma blusa branca regata.
-Brontë? O que está fazendo aqui? Não tem aula de música hoje?
-Na verdade não, Sta. Vívian faltou, e é sobre isso que quero falar com você.
-Você quer que eu te leve em casa mais cedo? É porque eu tenho esse projeto que...
-Não, não. Eu e um Kingsley vamos ao cinema... -Disse Annie meio incerta apertando as mãos no cachecol que usava.
-Ah! Tudo bem então. Manda um "oi" para a Lauren por mim.
-Hã... Lauren? É! Tá! Ok! Tchau Theo! Te vejo em casa.
Annie foi saindo da oficina de mecânica com um peso na consciência por ter mentido para o Clarence.
"Ora vamos Annie! Você não mentiu! Afinal, você não explicitou qual Kingsley seria, ele que tirou as próprias conclusões."
-Sim! Não tenho culpa nisso. Theo pode nem ficar sabendo... Lauren vai com Amelia ao spa, vai dar tudo certo. Mas por precaução...
Lauren Raputenga: Não deixa o Theo te ver depois da aula de teatro, okay? Obrigada e beijinhos! Deseje-me sorte!
-X-
-Você acha isso? -Perguntou Drew enquanto comia batatinhas com os pés na cadeira da frente.
-Acho mor. A Lauren precisa de um empurrãozinho. -Fez uma pausa pensando se continuaria. Decidiu arriscar. - E o Trent também...
-Não Amelia! Você sabe que eu e o Sullivan não nos aturamos.
-Eu sei... Mas eu não aguento vê-la desse jeito.
Apontou para o palco onde Lauren interpretava uma das fatídicas peças que a Sra. Boulevar adorava, mas dessa vez com lágrimas e um drama tão real que quase podia-se tocá-lo.
-Teatro é a arte da interpretação, mas quando seu eu e o personagem tem os sentimentos parecidos... É como ver a vida de alguém ser revelada ali, naquele palco.
-E é o que está acontecendo com essa incrível interpretação que a Lauren está fazendo?
-Sim. -Amelia Vilmore olhou para o palco onde Lauren atuava com uma expressão triste. -A história é sobre uma moça traída que não deixa de amar seu parceiro, apesar de estar farta de todas as coisas absurdas que acontecem em seu relacionamento.
-E o final?
-A moça morre de desgosto, enquanto o marido a traía no quarto ao lado. -Disse Amelia suspirando. -Ela ainda amava-o. Em seu último momento... Clamou por seu nome.
-Q-Quem escreveu essa peça?
-Eu. -Disse dando de ombros. -Chama-se A Triste História de Julia Desmontê.
-É realmente uma história muito triste. Você acha... Acha que a Lauren...
-Claro que não Drew. -Amelia sorriu. -Lauren Kingsley é muito independente para morrer de amor por alguém. Mas quebrar? Sim. Acho que é isso que estamos assistindo nesse momento... Lauren se desfazendo em pedaços.
Drew apertou a mão da namorada enquanto assistiam a performance de Lauren da plateia vazia do Teatro da Archimedes.
-Eu vou ajudar. -Disse Drew.
-Obrigada amor! -A Vilmore pulou no pescoço do namorado o beijando na bochecha.
-Mas eu não prometo que serei gentil. Sullivan e eu... É outra história triste. -Disse Drew Cobret sem tirar os olhos do palco enquanto colocava uma batatinha na boca.
-X-
-Você saiu mais cedo? -Disse Alonso sorrindo lindamente.
-A professora de música faltou.
Annie se aproximava do carro e falou pelo vidro do carro aberto de Alonso.
-Me lembra de agradecer à ela, porque agora teremos mais tempo juntos. -Ele disse e o coração de Annie amoleceu. -Entra aí!
Annie entrou colocando o material do colégio no banco de trás do carro. Ela simplesmente não conseguia parar de sorrir.
-Posso ligar o som?
-Claro! -Disse Alonso dando a partida no carro rumando ao shopping de Nashville.
Annie ligou o som e logo a música do Black Eyed Peas encheu o carro.
-Ah meu...
-Deus! -Alonso completou olhando para ela, porque havia parado em um sinal.
-My Humps! -Disseram juntos e começaram a rir. -Eu amo essa música! Não! EU amo essa música! -Eles continuaram a falar juntos e continuaram a gargalhar da situação.
Quando a música acabou, eles estava ofegantes e riam bastante.
-A letra dessa música é horrível! -Disse Annie ainda rindo.
-Mas é muito boa!
-Boa nada! Ótima!
-Chegamos senhorita Brontë. -Disse Alonso acabando de estacionar.
-Ah! Estava muito divertido!
-E quem disse que tem que parar? Anda vem! Temos muito tempo até o filme, e sei exatamente onde gastá-lo.
Os dois rumaram até o salão de jogos do shopping, mas antes compraram um sorvete de chocolate.
-A parte de jogos? -Disse Annie rindo.
-Claro!
Alonso pegou na mão de Annie e a guiou pelo fliperama. Ficaram jogando, rindo, e, claro, eventualmente batendo fotos de momentos idiotas dos dois.
-Anda vem Annie!
-Espera! Deixa eu ajeitar o cabelo!
-Diga "best day ever".
-BEST DAY EVER! -Os dois falaram e Alonso tirou a foto onde Annie estava o abraçando por trás com as mãos ao redor do seu pescoço e com o rosto quase colado ao seu. Depois de bater a foto, eles se "separaram" e Annie sentou ao seu lado no banco novamente.
-Nossa! Estou cansada.
-Eu também. -Admitiu o Kingsley sorrindo. -A muito tempo não me divirto assim.
-É... Eu também. -Disse Annie passando involuntariamente a mão no abdômen. -Esse foi realmente "the best day ever"!
-Foi sim. -Alonso sorriu e olhou a hora. -Essa não! Estamos atrasados! Vamos perder o filme!
-Ah não! Simplesmente Acontece é O filme eu não vou perder! Vem Alonso! Corre!
-Correr!?
-Sim! Corre! -Disse Annie puxando-o enquanto ria e corria em direção ao cinema.
-X-
Theo estava limpando os braços sujos de graxa do trabalho que estava fazendo na mecânica, que era "construir" uma moto, na verdade, refazê-la.
-Ótimo trabalho, Clarence!
-Obrigado Sr. Gwenstone. Estou me esforçando bastante.
-Você logo será capaz de fazer uma moto do zero! Orgulho de você rapaz.
-Obrigado. -Disse Theo ficando levemente corado. -Pode deixar que fecho as coisas por aqui.
-Obrigado rapaz. Hoje vou beber uma no bar!
-Mas hoje é terça!
-Quem se importa!?
Theo gargalhou e o professor foi embora assim como os outros alunos.
Depois de se limpar e trocar de camisa pois a sua estava molhada se suor e suja de graxa, fechou a oficina e passou a andar nos corredores da Arch sem prestar muita atenção no caminho.
Estava passando pelos banheiros quando duas garotas saíram do banheiro e esbarraram nele.
-Ai! Desculpa.
-Não, tudo bem, sem problemas. -Disse Theo sem prestar muita atenção nas duas.
-Então, como eu estava dizendo Lauren, eu acho que...
-Lauren? -Theo parou de andar e virou-se novamente para ver Lauren com a mão na boca de Amelia que tentava falar inutilmente. -O que você está fazendo aqui!?
-Ah! Oi Theo! -Lauren riu forçado soltando a boca da Vilmore e sussurrando. -Se falar mais alguma coisa te quebro todinha! -Então virou-se para Theo novamente. -Eu estava aqui... Hã... Com a Amelia fazendo um...
-Cade a Annie? -Perguntou sem rodeios andando e parando bem perto das duas. Lauren involuntariamente tremeu de medo. Theo era assustador, e isso ninguém podia negar. -Ela disse que foi com você para casa.
-T-Tenho certeza que houve um engano muito comum com...
-Ela disse que foi com... -Theo lembrou das palavra que a pintora dissera. -Um Kingsley. -Theo fechou as mãos em punhos e trincou a mandíbula.
-Eu! Eu sou a Kingsley. Sabe ela está lá no meu carro... -Tentou Lauren.
-Você não tem carro. -Disse dando as costas a elas e andado com passos duros. -Pare de mentir Lauren, a culpada aqui não é você. -Disse ríspido e depois sussurrou para que somente ele ouvisse. -É aquela pintora sem futuro que ousa mentir para mim.
-X-
Todos no cinema aplaudiam com o final do filme, porém havia dois pares de mãos que aplaudiam mais que todos.
-Você tinha razão Annie, esse filme é realmente lindo! -Disse Alonso sorrindo ao pegar em sua mão para ajudá-la a levantar da cadeira.
-Ah sim! Foi realmente esplêndido!
"Foi perfeito mas... Porque me fez pensar no Theo? Foram todas aquelas coisas que a Lauren disse... Ela que plantou esses pensamentos na minha cabeça! Você me paga Kingsley!"
-Você está com uma cara estranha... Gostou mesmo?
-Hã? Claro! -Annie riu colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha. -Foi muito bom.
-É porque você parecia tão... Distante. -Disse Alonso meio sério andando de mãos dadas com a Brontë. -Um dólar pelos seus pensamentos.
-Estava só pensando que, em filmes como esse, a gente nota que tem sempre esperança sabe? Tipo, o amor pode estar ao seu lado e você nem nota.
-Ele está do seu lado agora? -Perguntou o Kingsley parando de andar.
-Espero que sim. -Disse Annie sorrindo.
Alonso sorriu e pôs a mão no rosto e na cintura da Brontë, delicadamente, para abaixar-se e beijá-la.
Foi um beijo, de certo modo, mágico. Calmo e que tinha, realmente, paixão. Foi muito automático, porque Alonso não precisou "pedir permissão" para a língua, ela foi automaticamente concedida. Annie mantinha suas mãos ao redor do pescoço de Alonso e, uma delas, enroscava-se em seu cabelo loiro quase que como ouro.
Era mágico em tantos sentidos.
Annie sorriu quando pararam por simples falta de ar. Alonso demorou um pouco para abrir os olhos, mas, quando o fez, sorriu e depositou outro selinho na morena.
-Quero fazer isso desde o começo do filme...
-Eu estava esperando que fizesse desde o começo do filme...
Ambos riram e continuaram andando até a praça de alimentação com Annie encostada no peito de Alonso e ele envolvendo-a com um dos braços por trás do pescoço para deixá-la bem perto dele.
Como disse: era mágico.
-X-
Mercedes estava na sala de computação do colégio acabando de fazer o formulário sobre a viagem à GoldWing que em breve fariam.
A Baker anotava as modalidades que seus amigos ficavam em um caderno a parte com a ajuda de Garett, que hoje não era da Lauren, e sim da Mercedes que precisava mais que tudo falar com alguém à respeito de Alek, já que Lauren havia se afastado e Annie andava ocupada com seus problemas em inglês, o possível relacionamento com Alonso e, ainda, o cão de guarda constante que era Theo.
-Quem ficará mesmo na robótica? -Perguntou Garett.
-O Trent e você.
-Não acredito que vou ficar com o fruto proibido! -Reclamou Garett e o que fez a Baker rir.
-E eu? Vou ficar com Drew Cobret em Jornalismo.
-As sortudas são a Lauren e a Amelia, vão ficar com as líderes de torcida, as GoldenGirls.
-Não tão sortudas assim né? Beverly também está nesse grupo. Sabe que Lauren e a Winkler não se aturam!
-E a Annie? Vai ficar aonde mesmo?
-Vai ficar no grupo de Meteorologia com o... -Mercedes logo sentiu um nó na garganta.
-Você sabia que ele ia ter que ficar em algum lugar, Mer.
-Eu sei... Mas achei que... Se ele ficasse comigo no Jornal ou eu com ele em Meteorologia, eu podia dar um jeito de concertar tudo, sabe?
-Olha Mer, nada disso é sua culpa, muito menos dele. Você foi drogada pelo amor de Deus! -Disse Garett com a mão no cabelo. -A culpa não é sua de não lembrar de nada.
-Mas eu tenho esse péssimo pressentimento que, seja lá o que fiz, eu tenho obrigação de saber sabe?
-Querida, você quase foi estuprada pelo Sean. Você não devia querer lembrar disso.
-Eu sei... Mas quem me salvou disso?
-Alek Roberts...?
-Exato! Aconteceu algo Gary! Tenho certeza...
-Dê tempo ao tempo, amorzinho. Ele sempre resolve.
Mercedes suspirou e limpou uma lágrima solitária que descia por seu rosto.
-Onde o boy magia número 1 ficou?
-Número 1? -Mercedes teve que rir. -Quem é o número 1?
-Theo Clarence, meu bem! Já viu aquele pedaço de mal caminho? Oh minha nossa senhora do rosa Pink! O que eu não dava pra tocar naqueles braços...
Mercedes gargalhava muito e Garett acabou se juntando a ela.
-Ele está com os GoldPiece junto com Victor Van Tien. -Disse Mercedes ainda rindo.
-Perfeito! Querida, chegando em GoldWing, já sabemos onde temos que ficar!
-Sabemos?
-Claro que sim! Nas arquibancadas onde eles treinam! -Disse Garett e a Baker gargalhou novamente. -É sério! Pensa só: o que praticar esportes dá?
-Cansaço?
-Quase meu bem. Calor. E sabe o que os homens fazem quando ficam com calor? -Disse o Harrison com um sorriso malicioso nos lábios.
-Eles... Oh meu Deus! Garett! -Mercedes começou a gargalhar tudo de novo. -Precisamos mesmo ficar nas arquibancadas!
-Oh sim querida, precisamos mesmo! Além de levar uma câmera ultra mega boa para capturar esses momentos inesquecíveis dessa nossa vida.
Os dois ficaram gargalhando até terminarem o trabalho, e logo começaram a distribuir os papéis por toda Archimedes.
-X-
When Did You Stop Loving Me
When did you stop loving me
You let me down so perfectly
And you walked away so easily
Baby, tell me, when did you stop loving me
Tell me, when did you give up on us
Did I love too much or not enough
And is there someone else you're thinking of
And when did you give up on us
What do I do
With the mess you made of me
With all that I lose
I think you owe me one thing
Ya know, I don't need you're reasons
Or your sympathy
Girl, just tell me, when did you stop loving me
Tell me when did you start drifting away
And have you loved me less
With every single day
If you were over me, girl, tell me
•Hunter Hayes- When Did You Stop Loving Me
Theo cantava no sofá quando ouviu o carro de Alonso parar na frente da casa e Annie descer sorrindo e dando "tchau" para o Kingsley. Theo bufou de raiva assistindo tudo em silêncio com sua guitarra no colo e uma cara fechada.
Quando Annie abriu a porta, não notou que o Clarence estava ali, fitando-a. Ela suspirou e colocou a mão no coração enquanto ouvia o carro dar a partida e sumir de suas vistas.
-E então? Como foi o seu... Encontro? -Theo disse a última palavra com desgosto.
-Theo!? -Annie virou-se assustada com a mão na boca de surpresa. -O-O que você... Não devia estar na casa do Sullivan?
-Deveria não é? Para você poder sair por ai com caras mais velhos e os quais você não conhece. -Disse Theo colocando a guitarra de lado. -Tem razão, eu deveria estar no Trent para você poder fazer a sua sujeira pelas minhas costas!
-Do que você está falando!? Alonso é um cara decente! -Gritou Annie de volta dando alguns passos para frente. -Nós não fizemos nada de mais!
-Jura? E porque teve que mentir para mim!? -Theo levantou e deu um passo para frente. -Ele mandou você mentir?
-Não! Claro que não!
-Então você mentiu porque quis? Não sei qual é o pior...
-Qual o seu problema hein? Você não é meu pai, nem minha mãe ou meu namorado! Você não tem esse direito...
-Tenho sim! Minha obrigação é te proteger sua pintorazinha sem futuro!
-Não fale assim de mim! Eu não te devo explicações sobre o que eu faço ou o que deixo de fazer!
-Ah você deve... Ou não se lembra que da ultima vez que não me ouviu quase acabou morta!?
-Pois eu preferia ter morrido se for para você ficar jogando na minha cara que fez uma única ação boa nessa sua vida miserável!
-Você não tem o direito de me insultar na minha própria casa...
-Ah eu tenho Sr. Clarence... Ou não se lembra que essa é minha casa também?
-Olha aqui garota... Você não passa de uma convidada insignificante que minha mãe inventou de trazer. Você não é nada. NADA! Essa não é, nem nunca será, sua casa.
Annie tinha seus olhos cheios de lágrimas que caiam sem cessar por sua face. Eles ficaram alguns minutos em silêncio somente absorvendo as duras palavras que haviam dito.
-Você se dizia meu amigo... -Disse Annie abraçando o próprio corpo. -Era tudo mentira também?
-Não... -Disse Theo suspirando e baixando o tom de voz. -Não era.
-Porque está fazendo isso, Theo? -Disse Annie em meio aos soluços. -Esse não é você...
-Desculpa eu... Eu não quis... -Theo tentou se aproximar mas Annie recuou dois passos.
-Não me toque! Você estragou tudo! TUDO! -Gritou. -Eu ia te falar do Alonso quando chegasse... Eu ia falar pro MEU AMIGO. Ele iria me ouvir e ia ficar feliz por mim. Ele ia rir e fazer uma piada. Ele ia me avisar sobre várias coisas estúpidas que eu não ia ouvir e depois iríamos dormir. -Disse Annie limpando as lágrimas. -Esse meu amigo... Não é você.
-Annie... Eu não quis... Serio! Foi sem querer. Eu explodi...
-Sim, Theo, você explodiu, e como toda boa explosão, causou estragos.
-Annie... Eu não queria falar aquilo. A casa é sua, você sabe.
-Não, não é. Pode deixar... A partir de hoje vou dormir na minha própria casa.
A Brontë saiu enxugando as lágrimas com as costas da luva que usava e se dirigiu às escadas.
-Não... Annie! Por favor... Fica... -Theo foi até o pé da escada e começou a subir um degrau.
-Ficar? Porque eu ficaria?
-Porque eu... Eu não quero... Eu não quero que vá embora. -Disse Theo subindo mais alguns degraus para ficar cada vez mais próximo dela. -Aquilo tudo o que disse... Era mentira. Você sabe.
-Sei?
-Sei que está com raiva... Eu também estou. Você mentiu para mim!
-Eu ia te contar!
-Mas não contou! -Disse Theo ficando no mesmo degrau que a pintora. -Eu não quero ver você com aquele cara.
-Argh! Você é impossível! -Disse Annie voltando a subir os degraus quando Theo segurou em sua mão impedindo-a de continuar. -Me solta Clarence!
-Eu não quero que você fique com ele. Eu quero que você fique... -Theo puxou-a e Annie se desequilibrou caindo quase em cima dele, porém o Clarence foi mais rápido e quando ela ia caindo empurrou-a contra a parede do degrau onde estava. -Comigo.
Sem deixar muito tempo para que Annie raciocinasse... Ele a beijou.
Annie sentiu um fogo lhe subir da cabeça até as pontas dos dedos. Se o beijo de Alonso era apaixonado... O de Theo tinha sabor de perigo.
Theo segurou forte em sua cintura e Annie sabia que ia acabar deixando uma marca e que estava perto demais de onde havia sua doença, mas nada daquilo estava importando naquele momento. Annie não conseguia pensar. Só conseguia agir.
"É tão errado... Então porque é tão bom?"
Dream girl, if you only knew
How much you amaze me and it's crazy, but a boy can
Dream, girl
Yeah and you're my dream girl
I'm speaking with my heart when my lips don't move
It's all that I can do
It skips like a record and it
Sinks like a stone as I fall for you
I wish you could hear me
And I wish I was getting through
Dream girl, if you only knew
How much you amaze me and it's crazy, but a boy can
Dream, girl
•Hunter Hayes- Dream Girl
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