EXTRA
Oi gente aqui é a Elya e vim passar aqui para esclarecer um pequeno mal-entendido que a minha amiga querida não quis esclarecer por...bem, preguiça mesmo, talvez, ou porque ela vê a gente como um conjunto de loucos que adoram escrever, vai saber? Era para eu ter escrito um hot no final do capítulo anterior, mas não escrevi porque, bom, também fiquei com preguiça e também porque o Wattpad tem um limite de quantas palavras ele aguenta sem travar (pelo menos, o nosso sempre trava se chegamos a 3.000 palavras). Mas o capítulo anterior foi todo escrito pela minha colega, minha parte começa agora (e me agradeçam, porque eu tive que lutar muito para conseguir postar isso aqui)
A ideia originalmente foi dada por uma amiga dela, até onde ela me falou, que disse que talvez seria legal abordar possíveis traumas de bullying no Leon. Acho que ela me contou esses dias que essa garota está criando um livro independente aqui, enfim, lembro só que ela postou aqui sobre a história dessa amiga, mas ainda não fui ler.
Era para eu ter postado antes, mas as atividades da escola estão me sugando a alma, então deixei a ideia no rascunho mesmo, porém, eu achei importante fazer um capítulo sobre o que veio a seguir (que vcs sabem o que é) porque vai mostrar ainda mais as inseguranças do Leon decorrentes ao trauma. Claro, nada disso é canônico, é só uma teoria da conspiração que eu e meus amigos criamos e que vcs, por algum motivo, adoram. Mais sempre precisaremos ser gratos ao Alec por criar esses personagens incríveis.
Agora bora que eu já escrevi demais!
(depois o max vem aqui e arruma tudo para deixar padronizado com as outras coisas, vc que lute, gay!)
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Quente. Tudo ali estava tão quente.
Mesmo Franz tendo dito que eles não iriam prolongar muito na cozinha, eles continuavam ali, se agarrando de uma forma que estava fazendo Leon enlouquecer. Eles continuavam se beijando com afinco, como se suas vidas dependessem dos lábios um do outro grudados aos seus. Inseparáveis.
Franz ainda segurava suas coxas com firmeza enquanto Leon segurava em seus ombros. O desejo de ambos já estava explícito, ao vivo e as cores. Bastava só mais uma ação e eles já iriam para o gran finale. E essa ação veio quando Leon usou o seu joelho esquerdo para mexer na ereção do marido, sentindo Franz gemer durante o beijo.
Quando eles se separaram, Leon recebeu um olhar selvagem do homem a sua frente.
-Vamos pro quarto. -Franz disse com firmeza.
-Eu só estava esperando vc me dizer isso.
Franz pegou Leon no colo e andou com o ruivo para o quarto do casal. Chegando na porta, Franz encostou o marido na tábua que ficava no batente de seu quarto enquanto Leon puxou o garoto para mais um beijo, usando uma das mãos livres para abrir a porta que estava a suas costas, permitindo que o outro pudesse o levar para o destino final: o quarto dos dois. Com a porta aberta, Leon finalmente se viu no lugar em que tanto desejava agora: a sua cama com seu lindo marido por cima de si.
Sem delongas, Leon tirou a camisa que Franz usava, para logo em seguida poder retornar para mais um beijo. Mas esse durou bem pouco, pois Franz interrompeu o ato para poder começar a marcar o pescoço de Leon com chupões e deixar alguns beijos no caminho. Leon, como sempre foi alguém ansioso, tentou tirar a calça do marido, mas foi impedido no caminho quando ele segurou sua mão, as deixando ao lado de sua cabeça.
-Deixa eu me divertir um pouco, já estou sem camisa.
-Tá, mas vê se não enrola nessa sua diversão, está calça tá me apertando.
Franz lhe lançou um sorriso ladino. Puxou sua camisa para cima, retirando-a, e continuou com sua trilha de beijos e chupões pelo corpo de Leon.
Deitado na cama e com as mãos proibidas de tocarem seu marido até o momento, só sentindo as emoções que aqueles toques nada santos lhe proporcionavam. Se Franz fosse mesmo um anjo, ele devia ser um anjo caído.
Pensar nisso o fez lembrar dos acontecimentos daquele dia. Consequentemente, Leon começou a lembrar como foi difícil para ele e Franz terem sua primeira vez por causa dos seus traumas passados.
Na primeira vez em que tentaram, Leon chorou. Não porque Franz tinha o machucado, mas porque o simples fato do namorado possivelmente ver o seu corpo o deixou apavorado. Deixar alguém, mesmo que de suma confiança, ver um corpo que vc não suportava olhar, era apavorante. Leon acabou surtando e eles não chegaram a fazer nada naquela noite, Franz só o confortou dizendo que estava tudo bem, que eles não precisavam ter pressa. E apesar das palavras reconfortantes, Leon não se sentiu menos lixo por decepcionar o namorado.
Na segunda vez, foi a mesma coisa. Eles começavam a se agarrar, mas sempre que chegava na hora de tirar as roupas, Leon não conseguia. Dessa vez, Franz propôs que só ele tirasse a roupa e que Leon ficasse como ativo, disse que eles poderiam fazer isso até Leon estar mais a vontade com a ideia de tirar a roupa. De se sentir exposto.
E eles continuaram nisso por uns bons 3 meses, até que Leon quis arriscar uma terceira vez para tirar as roupas. Ele disse que deixaria Franz no comando e que avisaria se sentisse algum desconforto. Não sentiu, os toques de Franz fizeram ele esquecer aos poucos o medo que sentia de se expor. Só de lembrar de como foi a sua primeira vez como passivo e sem suas roupas, ele se sentia liberto (e excitado).
Olhando para o rosto do seu marido, Leon se lembrou também porque se sentiu tão a vontade de mostrar seu corpo nu para Franz: porque o olhar que Franz refletia um desejo tão grande pelo seu corpo que era difícil até para ele acreditar em algo que não fosse que seu corpo era maravilhoso, que seu corpo fosse desejável. Porque tudo no rosto de Franz indicava que ele amava a vista que tinha, que o corpo de Leon era uma das melhores visões que ele podia ter. Depois daquela vez, até mesmo Leon começou a enxergar a beleza no lugar onde só havia falhas. As vezes, precisamos que alguém nos mostre que não somos feitos apenas de erros.
Sentiu seu corpo arrepiar quando viu Franz abrindo o zíper da sua calça jeans, se sentiu aliviado com isso, aquela calça estava mesmo o matando. Com a experiência de muitas noites já juntos, Franz começou a provocar Leon abocanhando o membro rígido ainda sem o tirar da cueca, fazendo o ruivo arfar e arquear um pouco as costas.
-Franz...isso ai já é maldade.
-Não sei do que vc está falando.
Leon não ia ficar parado ali enquanto estava sendo torturado daquela maneira. Tentou retirar as calças do namorado com os pés, mas o miserável estava com um cinto, o que dificultava a tarefa. Sem muita opção, Leon usou suas pernas para pressionar a ereção do outro, que ofegou surpreso com a ação.
-Depois eu que sou mau. -Disse quase em um sussurro, sentindo o rapaz continuar a mexer em sua ereção.
-Vc pediu por isso. -Sorriu malandro.
Franz então, segurou os dois pés de Leon, o deixando agora sem sua divertida brincadeira de tortura. Porém, em compensação, Franz desceu a peça íntima de Leon até que o membro do ruivo saísse de lá. Sem esperar uma nova provocação do marido, Franz abocanhou seu membro, se deliciando ao ouvir o gemido satisfeito do outro.
-Puta merda...ah...Franz~
Novamente, Leon olhou para o marido, sentindo seu corpo colapsar só pelo simples fato de estar sendo chupado por um homem daqueles. O olhar intenso de Franz faziam seu corpo se aquecer mais do que um forno e o deixavam perto de derreter nas mãos do garoto, se entregar de vez para Franz sem resistência. Porém, Leon era teimoso e gostava de brincar com o moreno em grande parte do tempo em que estavam juntos, no sexo isso não era diferente.
Com as mãos livres, agora que Franz estava ocupado segurando seus tornozelos, ele segurou os cabelos negros do garoto e começou a ditar seu próprio ritmo.
Seu marido, adorava chama-lo assim, não foi contra o novo ritmo imposto, diferente do que Leon achava que aconteceria. Fez questão de chupar Leon com mais força, fazendo o ruivo estremecer dos pés a cabeça e as vezes revirar os olhos de prazer.
-F-Franz...mais fraco. -Pediu com um fio de voz, sentindo Franz continuar no mesmo ritmo. -Se vc continuar assim....e-eu vou gozar.
E ao olhar para o rapaz, Leon teve certeza que a intenção era justamente essa. E, se Franz queria que Leon gozasse logo no início sem nenhuma penetração, só podia significar que a coisa seria intensa para o seu lado.
Tomare que eu ainda possa andar amanhã.- Leon pensou. -Bom, não que isso realmente seja um problema quando se tem alguém que pode te carregar.
E, com esse pensamento, Leon gozou na boca do marido, gemendo no processo quando Franz retirou lentamente seu membro de sua boca quente, prolongando seu orgasmo.
Ainda com a respiração ofegante, Leon sentiu sua respiração parar quando viu Franz o encarando com desejo, sem camisa e limpando um pouco do seu gozo que estava na lateral de sua boca. Sentia que, só com aquela imagem, ele poderia ter um novo orgasmo.
Antes que pudesse agir, Franz o virou, agora o deixando com a barriga encostada na cama, totalmente com as costas a mostra para Franz.
Leon viu o marido pegar o lubrificante e a camisinha na gaveta da cômoda ao lado direito da cabeceira da cama. Se sentiu ansioso pelo que vinha a seguir. Ouviu o som do pacote ser rasgado e o som do pote de lubrificante ser aberto. Não muito tempo depois, Franz encostou seu peito em suas costas, deu um beijo em seu pescoço e sussurrou em seu ouvido:
-Vou colocar um agora.
-Seria muita ousadia se eu dissesse que já quero algo maior. -Sorriu malandro.
-Não me provoca, Leon.
-Essa é a melhor parte de fazer sexo com vc, gatinho. -Lhe lançou uma piscadela.
Leon gemeu de surpresa e agarrou os lençóis quando sentiu o primeiro dedo de Franz entrar sem muitas cerimônias. Ainda com o dedo dentro de si, resmungou alguns gemidos.
Depois de um tempo só com um, Leon foi preenchido com dois dedos, o que foi o suficiente para ele soltar um gemido mais alto, com dor.
-Porra...- Resmungou.
-Relaxa. -Deu um beijo no pescoço alheio. -Eu cuido de vc.
Leon assentiu, meio alheio as palavras do marido por conta das sensações que estava sentindo. Os dedos de Franz deslizavam para fora e para dentro, parando para fazerem movimentos de tesoura. No início, foi bom, mas é como Leon havia dito antes: ele queria algo maior.
-Franz~~ -Rebolou contra os dedos do outro. -Quando que eu vou ter o meu prêmio?
-Prêmio, é? -Ele riu contra a sua pele. -Prêmio pelo quê?
-Por ter sido... -Parou um momento para segurar o gemido que estava perto de escapar de seus lábios. -C-Corajoso hoje.
Sentiu Franz parar os movimentos, mas quando pensou ter dito algo errado, ele ouviu uma risada doce e um beijo foi dado em sua bochecha.
-Tem razão, vc foi muito corajoso hoje. -Retirou os dedos de dentro do ruivo. -Vou te dar sua recompensa.
Leon não tentou conter o suspiro que escapou seus lábios com as palavras ditas.
Pouco tempo depois, tempo o suficiente para Franz vestir uma nova camisinha e passar lubrificante em seu membro, Leon sentiu ser invadido aos poucos pelo rapaz. A tão companheira ardência naquela sua zona íntima que ele já conhecia bem.
Gemeu de dor, sentindo os olhos arderem.
-Doí. -Resmungou.
-Eu sei, desculpa.
Como um processo para aliviar a dor do outro, Franz começou a beijar as costas de Leon, os ombros e suas bochechas. Juntou sua mão esquerda com a mão esquerda de Leon, dando um sinal de que, caso o ruivo quisesse parar, ele pararia na hora.
Mas Leon não queria parar, não quando sabia que a recompensa era tão boa. E ele também sabia que, quando se machucasse, sempre teria os beijos de Franz a sua disposição.
Um novo suspiro escapou de seus lábios quando sentiu Franz o invadir por completo. A dor já se misturando com prazer fazia seu cérebro derreter.
-Quando vc estiver pronto, me fala.
-Tá...-disse contra os lençóis.
E eles esperaram até estar tudo ok. Leon deu o sinal, rebolando contra o membro de Franz, que entendeu o recado e começou com rasas e fracas estocadas, para Leon se acostumar. Entretanto, pouco tempo depois, Leon se enjoou daquilo e decidiu que seria um bom momento para atiçar a fera que seu marido escondia.
-Franz ~~ -Cantarolou o nome de Franz em um gemido. -Eu quero uma recompensa melhor.
-Melhor?
-Sim. -Sorriu, encarando o namorado de soslaio. -Quero que vc use toda essa sua força e me foda com vontade. E eu não aceito negociação.
-Vc tá ficando atrevido. -Segurou sua mão com mais força. -Vou te mostrar o quão arrependido vc vai ficar quando por me pedir isso.
-Por enquanto, eu estou super insatisfeito pelo meu marido não estar me fodendo como eu quero.
E, no mesmo instante, a voz de Leon se perdeu em meio a gemidos incontroláveis e altos. Franz começou com movimentos mais brutos e fundos, que acertavam com frequência a próstata de Leon.
Ele tentou descontar todo o seu prazer agarrando nos lençóis, mas nem isso era o suficiente para aliviar o prazer que estava sentindo. Ter seu ponto sensível ser tocado com aquela brutalidade o fazia esquecer até seu nome, dado por sua querida mãezinha.
Entretanto, ele não ficou naquela posição por muito tempo, pois logo Franz o trocou, agora o deixando de frente para si. Era uma coisa que ele havia notado quando eles transavam, Franz não permanecia muito na mesma posição e, Leon, no seu auge de curiosidade, quis saber o porque logo depois de ser preenchido novamente pelo garoto.
-P-Por que vc....sempre fica mudando de posição? -Perguntou, a voz saindo com fragilidade.
-Vc não sabe? -Franz o questionou, com um sorriso arrogante no rosto, um que sempre usava quando sabia de algo que Leon não fazia ideia do que fosse. -Nem desconfia? -Se aproximou de seu rosto, fazendo seu membro ir mais fundo em Leon.
-N-N-Não. -Ele respondeu, tampando sua boca para poder se recompor.
-Eu troco de posição porque gosto de saber quais te fazem gemer mais alto, idiota.
Quando ele sussurrou essas palavras em seu ouvido com aquela voz, Leon sentiu suas pernas bambearem e seu corpo se arrepiar, além do sorriso bobo crescer em seus lábios. Era bom saber que Franz fazia isso apenas para o agradar, pois ele fazia a mesma coisa para o marido.
Aquele momento não durou muito, pois ambos queriam mais toques, queriam mais calor. Franz continuou seus movimentos rápidos e brutos contra a entrada de Leon, que revirava os olhos de prazer e gemia alto, sem se importar se seus vizinhos iriam ouvir seus gritos chamando pelo nome do marido, era bom que eles soubessem mesmo que aquele casal se pertenciam mutualmente. Trocaram de posição mais quatro vezes, com Leon gemendo mais e mais alto a cada uma delas, chamando por Franz.
Quando o segundo orgasmo veio, Leon arqueou as costas, sentindo Franz se desfazer na camisinha pouco tempo depois, deixando seu corpo sobre o seu. E isso, isso era muito bom para Leon, pois para ele significava que Franz via seu corpo como um refúgio também, como um gato que sempre vai procurar refúgio com a pessoa que mais confia, as vezes até se deitando próximo de seu corpo, pois sabe que nada de mal irá lhe acontecer. E Leon se sentia exatamente assim por ter a cabeça de Franz encostada em seu peito, com o garoto respirando ofegante enquanto ainda permanecia dentro de si.
Recebeu de bom grado a beijo cansado e carinhoso do moreno em seu pescoço, passando seus braços pelos ombros alheios enquanto sentia sua cintura ser abraçada por aqueles braços fortes.
-Vc realmente foi corajoso lá.
Um sorriso sincero de felicidade brotou em seu rosto. Sim, ele mesmo entendia o tamanho do significado do seu gesto com aquela conversa. Encarar o passado não era fácil, mas Leon sabia que não estaria sozinho para enfrenta-lo.
-Ei. -Segurou o rosto de Franz, bordando um sorriso maroto. -Vc só gozou uma vez.
-Ah, sim. -Franz sorriu. -E o senhor não acha que eu merecia um prêmio também?
-Pelo quê?
-Ah, sei lá, por eu não ter mandado aqueles caras para o quinto dos infernos, quem sabe?
Leon riu, mesmo acabando de transar com seu marido e ainda estar com seu membro dentro de si, ele riu. Porque ele aprendeu que era bom rir nos raros momentos que tinha esse direito.
-Certo, vc merece mesmo um prêmio. -Beijou a testa do rapaz. -Senta, vou te dar um verdadeiro show agora.
Franz, obediente, fez o que seu marido pediu. Saiu de dentro do ruivo e se sentou ao seu lado na cama. Leon, sensualmente, foi ficando por cima do rapaz, dando beijos e mordidas pelo seu peitoral enquanto esfregava sua entrada no membro do marido, esperando que ele ficasse duro novamente.
E isso não demorou a acontecer com aquela provocação. Leon retirou a camisinha, amarrou a ponta e jogou na lixeira, só para pegar uma nova e colocar em seu namorado lentamente, admirando a expressão de desejo que seu namorado tinha. Ele estava louco para montar naquele rapaz, mas como antes o próprio Franz havia tido sua "brincadeira", Leon também se sentia no direito de brincar.
Leon andou até sua gaveta e tirou uma de suas gravatas, uma vermelha. Se virou para encarar Franz com um sorriso perverso nos lábios.
-Mãos para trás, gatinho.
-O que vc vai aprontar? -semicerrou os olhos na direção do ruivo.
-Vc já teve a sua diversão, agora é a minha vez. -Se aproximou do garoto, roçando o seu nariz com o do rapaz. -Vai, Franz. Deixa eu brincar um pouco~~
Um pouco relutante, Franz cedeu, colocando as mãos para trás enquanto sentia Leon sentar em seu colo e amarra-las nas suas costas. Quando terminado, Leon finalmente começou os jogos.
-Agora eu posso fazer o que eu quiser com vc. -sussurrou no ouvido de Franz, sentindo o mesmo se arrepiar.
-Não abusa da sorte, Leon.
-Deita, gatinho. -Empurrou o outro levemente até o garoto encostar suas costas contra o colchão. -E não tire os olhos de mim, por favor.
Com a sensualidade que muitas noites anteriores lhe proporcionaram, Leon colocou o membro de Franz dentro de si novamente, ouvindo com prazer o suspiro prazeroso que o moreno deixou escapar de seus lábios. Começou a se mover com movimentos lentos e sensuais, brincando com o peitoral exposto do marido, passando suas pequenas unhas por toda região, marcando o corpo alheio.
-Leon~~.....
-Franz, eu quero saber de quem era o perfume que vc chegou em casa na segunda.
Na verdade, Leon não queria saber, confiava em Franz de olhos vendados, mas adorava ver Franz se embolar nas respostas enquanto estavam transando, era bom ver uma parte do rapaz que não tinha resposta para tudo.
Com toda a liberdade que ele sabia que tinha, Leon se inclinou e começou a marcar o pescoço de Franz, enquanto sua cintura trabalhava dando reboladas no colo do outro.
-E-Era do namorado de uma colega de trabalho, ela vende perfumes e me pediu uma opinião para.... -Sentiu Leon sentar em seu membro enquanto soltava um gemido perto de seu ouvido. -Porra, Leon.
-Te pediu para quê, Franz? Hm? -Ele segurou os cabelos da nuca do seu namorado, o obrigando a encarar o abismo de seus olhos verdes. -Por acaso ela se ofereceu para vc?
-Não! Ela só me pediu para ver que perfume eu gostava mais, uma opinião masculina, sei lá! -Leon viu, com satisfação, Franz morder o lábio inferior para segurar os gemidos que queriam escapar de sua boca. Sabia que, se cutucasse um pouco mais a fera, palavras muito sujas sairiam daqueles lábios vermelhos por conta dos beijos.
-Hm, confio em vc, só queria ver vc todo confuso mesmo. -Recebeu o olhar indignado do marido. -Até porque, ninguém senta em vc melhor que eu, né Franz? -Deu duas quicadas no colo do marido, como se ressaltando sua frase. -Me diz, alguém senta em vc melhor do que eu?
-Não. -A certeza na voz do rapaz fez as pernas de Leon tremerem um pouco, mas o ruivo não parou os movimentos. -E não penso em ter mais alguém sentado em mim sem ser vc.
Um suspiro prazeroso saiu dos lábios de Leon. De repente, nem ele mais queria aquele ritmo lento. Mandou Franz se sentar de novo, depois desamarrou as mãos do rapaz com pressa, para logo lhe pedir:
-Quero sair dessa cama sendo carregado por vc. -Sussurrou, tão perto de beijar os lábios que já conhecia.
-Seu desejo é uma ordem. -Colocou suas mãos na cintura alheia.
E dali, um novo ritmo, mais rápido, mais afoito, mais bruto começou. Uma dança que Leon nunca se cansaria de repetir a coreografia, uma dança onde a música de fundo eram seus gemidos altos junto com os gemidos roucos de Franz, uma dança só deles.
-Franz! Ahh~ Franz....Mais forte, por favor!
Como resposta, Franz pegou Leon no colo e o chocou contra a cabeceira, o que fez o ruivo sentir uma dor prazerosa, pelo menos foi isso que ele sentiu quando Franz atingiu sua próstata e o fez soltar um grito de prazer. Os movimentos faziam a cabeceira bater na parede repetidas vezes, um novo efeito de fundo naquela música.
Leon estava perdendo a noção das coisas, pois sua mente, geralmente inquieta e cheia de milhões de pensamentos, agora só pensava naquele ato, em como gostaria de permanecer naquele frenesi com aquele garoto.
-M-Mais....Franz....
-Leon, acho bom vc disfarçar bem quando meus pais vierem aqui em casa amanhã.
E como um banho de lucidez, ele se lembrou do combinado que havia feito com seus sogros de os receber na nova casa.
-A-Acho melhor.....ahn....a g-gente par-AH! hngg Franz~~
-Vc provocou. -O encarou. -Me disse que queria que eu te fodesse com vontade. -Deu uma estocada funda, permanecendo parado naquele estado, o que só fez as pernas de Leon tremerem. -Vai arredar?
Assim como Leon gostava de provocar Franz quando eles faziam sexo, Franz também tinha esse mesmo gosto.
Como resposta, Leon puxou o rapaz para um beijo necessitado, um beijo com paixão que foi correspondido da mesma maneira.
-Amanhã eu me resolvo com os meus problemas.
Franz sorriu, para logo continuar com os movimentos fundos e brutos. Leon veio primeiro, gemendo profundamente quando sentiu seu terceiro orgasmo da noite. Mas Franz parou, segurando Leon no colo, começou a andar em direção ao banheiro do casal.
-Vamos para o banheiro.
-Mas vc ainda não gozou.... -Leon disse, com a voz cansada.
-E vc ainda vai me recompensar por isso, solzinho.
Leon sentiu um arrepio em sua nuca, sabia, no momento em que Franz lhe pagou um boquete, que não sairia inteiro daquela noite.
No banheiro, Franz o fez se apoiar na parede e empinar sua bunda para ele, uma tarefa claramente difícil considerando que suas pernas estavam moles como dois macarrões cozidos. Mas quem disse que Franz ligava para isso? O rapaz apenas segurou suas mãos na parede, ressaltando mais a posição de Leon, e lhe sussurrou em seu ouvido:
-Se vc abaixar essa bunda, vai ser pior.
Para logo colocar seu membro por inteiro na entrada de Leon, que logo sentiu a fraqueza nas pernas e desobedeceu a ordem de Franz, recebendo uma mordida, um pouco mais forte que as outras, em troca. Acompanhado por um tapa, não forte o suficiente para marcar sua pele, mas o suficiente para fazer Leon voltar a empinar sua bunda para seu marido.
-O-Odeia quando vc se empolga assim. -Gemeu, os olhos derramando lágrimas de prazer enquanto seu corpo inteiro tremia a cada novo movimento que Franz fazia dentro de si.
-Que bom que quase nunca acontece, né? - O rapaz beijou suas costas, se demorando em sua nuca. -E foi vc quem procurou isso, Leon. Eu podia muito bem ser mais gentil hoje, mas foi vc quem quis que eu te fudesse com gosto.
E Leon se xingou internamente por isso ao mesmo tempo que se agradecia.
E todas as vezes que Leon deixou a fraqueza nas pernas ganharem, Franz o lembrava de que ele deveria manter sua bunda empinada, sem descanso, sem piedade.
Não muitas investidas depois, Leon teve um orgasmo mais fraco, sem conseguir mais manter a firmeza nas pernas. Franz segurou sua cintura, investindo mais algumas vezes contra si até ele próprio acabar gozando dentro da camisinha. De lá, ambos puderam tomar seu banho juntos na banheira, onde Leon simplesmente apagou nos braços de Franz e deixou Morfeu o levar para o mundo dos sonhos.
Só sabia que amanhã sua bunda estaria ardendo como o inferno!
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