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Tudo tem corrido bem nas últimas semanas. Eu, Gabriela e Naum estamos mais próximos, principalmente eu e Naum. Ter um convivência com ele me fez perceber que ele não era bem aquilo que eu imaginava.

— O que está se passando nessa cabecinha diabólica? - sou tirada dos meus devaneios com a voz inconfundível do meu novo melhor amigo

— Uma maneira de quebrar essa carinha fofa. - sorri debochada para ele - Deixe meus pensamentos, eles não são importantes.

— Ok, não está aqui quem perguntou! - levantou as mãos em rendição - Quer fazer o que então? Estamos com o dia livre, e eu prometi ao Charle que não sairia de perto de você até às 19:00!

— Como se eu precisasse de uma babá! - revirei os olhos - Quem sabe, possamos andar ou então passar a tarde lendo livros e...

— Aceito a caminhada. - ele levantou

— Naum! - o repreendi - Ler é muito bom.

— Tenho mil anos, e o celular não tem nem um século. Como acha que eu passava o meu tempo antes dessa pequena maravilha? - perguntou levantando o celular - Eu li durante muito tempo, então por favor. Caminhar!

— Ok, vamos caminhar então! - dei de ombros e me levantei - Que tal irmos até o Stark Bucks?!

— Isso fica do outro lado da cidade. - ele arregalou os olhos

— E daí? Quero um café, e faz muito tempo que eu não tomo essa preciosidade do Stark Bucks.

— Ahhh Bela...

— Nem B, nem C. Vem, vamos!

Ele soltou um murmúrio mas se levantou do sofá e me acompanhou para o lado de fora da casa.

A grande caminhada passou com conversas aleatórias e perguntas do que eu tenho feito nesse tempo todo. Passar um tempo com ele já virou rotina pra mim, e agora que eu mal vejo Finn por causa da mãe dele, Naum está sendo uma ótima companhia e contratempo.

Com ele do meu lado, eu não me importava de rir feito uma louca na rua, oi então das vezes que eu engasguei com o café por causa de um comentário ou outro sobre mim e Finn. Era como se o mundo em volta não existisse, era só eu e o meu melhor amigo rindo das besteiras um do outro.

Assim que chegamos em frente a minha casa, já estava escuro e as luzes acessas. O que indicava meu pai e minha mãe em casa, aposto que Gabriela também já tenha chegado.

Nós subimos os pequenos degraus da varando, enquanto eu me preparava para abrir a porta. Mas antes de eu fazer isso, Finn a abriu com cara azeda, e eu franzi o cenho.

— Oi Finn, não sabia que você...

— Se olhasse o celular saberia que eu vinha. - respondeu ríspido

— Ah desculpa, eu nem ouvi o celular. Eu estava...

— Com o Naum, eu posso ver perfeitamente!

— O que há de errado com você? - perguntei já perdendo a paciência

— Comigo?

— É com você! - levantei um pouco a voz

Ele não respondeu, e nós pudemos ver perfeitamente que todos nos encaravam.

— Ok, DR do casal. Vamos esperar vocês na pizzaria! - minha mãe saiu puxando meu pai pelo braço - Até querida.

Ela se despediu de mim enquanto passava pela porta. Gabriela também foi até Naum e o puxou para fora, fechando a porta atrás de si.

— Agora nós fomos desagradáveis. Meus parabéns Finn Mikaelson! - joguei meus braços para o ar

— Eu digo o mesmo Isabela Swan.

Ele fez uma pausa e eu cruzei os braços na altura do peito.

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