Capítulo-1

JANE

A campainha toca insistentemente, e a pessoa pelo jeito não se importa nenhum pouco, de ser domingo e 08:00 da manhã.

- Já vai!- Grito para a pessoa, espiando pelo olho mágico.- Eu não acredito...- murmuro revoltada, enquanto abro a porta.

- Onde está a sua chave Markus?- exclamo para o meu namorado.

- Bonjour mon amour- exclama todo sorridente, entrando e me dando um beijinho- Perdi.-diz simplesmente.

- Ahh sim, e perdeu o relógio também pelo jeito- digo andando em direção a cozinha. Mas ele me pega pela cintura me puxando pra ele.- Me solte seu chato...

- Não solto, porque o que tenho pra te falar vai te animar rapidinho... - diz beijando meu pescoço, sabendo muito bem que é o meu ponto fraco.

- Huum- murmuro toda derretida em seus braços.- O que é?

- A senhorita...- ele diz fazendo voz de suspense.

- O que tem eu Mark?- Exclamo já impaciente, saindo de seus braços e fazendo o caminho de volta para a cozinha, com ele me seguindo.
Pego um pote de nozes em cima da bancada, e abro a gaveta do armário, pegando um quebra nozes. - Ué,não vai falar nada não é? - exclamo tentando quebrar a noz.

- Jane quer passar o natal comigo em Gramado? - solta tudo de uma vez. - Espetáculos todos os dias, passando os dias em uma pousada...

- Calma! - digo levantando a mão e caminhando até ele.- Amor...está muito em cima da hora, você nem compr...

- Claro que comprei - estende a mão com as passagens, ingressos e todas as outras coisas burocráticas.- Eu já vim preparado, sei muito bem como você é...

Me afasto dele pensativa, Mark sempre foi muito impulsivo, mas sempre bem organizado e ajuizado. Se ele já comprou tudo isso, é porque está decidido e alguma coisa ele está aprontando, e também vai ser difícil tirar essa idéia da cabeça dele. E por outro lado, é até bom, porque iríamos passar o natal só nós dois, aqui... sozinhos, como nos últimos quatros anos ... e também porque eu sempre quis ir para o Rio Grande do Sul mesmo.

- Amor? - Mark chama, me tirando dos meus devaneios. - Jane?.

- Oi...

- Você ficou quieta de repente...se não quiser ir tudo bem...- diz já ficando cabisbaixo- É que eu pensei, já que você sempre quis ir...-ele não termina, pois o interrompo.

- Lógico que eu vou viajar com você! - exclamo já saltitando- Eu seria louca se não fosse. É o meu sonho. Obrigada, obrigada, obrigada meu amor.- pulo abraçando ele pelo pescoço.

- Então Gramado que nós aguarde!- exclama já me beijando.

- Sim.- grito feliz da vida.

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